Depois do desfile finalmente chegamos ao nosso apartamento. Lá, vou direto para o chuveiro e aperto vários botões que até as vezes tomo um susto pela água ficar gelada do nada. Visto uma blusa simples e uma calça e vou até o quarto de Cato.

Oi. Está tudo bem? – Digo enquanto sento ao seu lado.

Sim. Só estou pensando. – Diz ele.

Ok.. – diga chateada , mas ele não percebe.

Olha Clove, eu não queria que fosse assim. É uma grande honra estar ali naquela arena, e lutar para representar nosso distrito matando a todos que vem pela frente sem pena, mas... – Ele hesita – Porque tínhamos que ser eu e você? Porque logo nós dois juntos? Não quero te ver morrendo. Não quero que você morra Clove. Mas quero que você saiba, e que guarde isso pra sempre... Eu te amo.

Olho fixamente para ele, meus olhos estão brilhando e lágrimas estão prestes a cair quando ele levanta e se vira. – Eu... Eu também te amo. – digo com voz de choro. Levanto, o viro e subo em seus pés para alcançar seus lábios e beija-lo. Aquilo era bom. Nunca havia beijado antes, nunca liguei para esse tipo de coisa mas ali eu percebi que era aquilo que eu sempre quis. O beijo mágico, que me fazia querer mais.

DETERMINAÇÃO. FORÇA. FOCO. Três coisas que amo em Cato além de outras. Ele é lindo, tem o sorriso mais belo, é atraente, carinhoso e atencioso mais ainda é violento, raivoso e matar é uma coisa que ele faz sem olhar par trás. Atrai qualquer garota, mais ele escolheu a mim. A Clove que sempre esteve no seu pé porque ele era o único amiga que ela tinha. A menina calada da sala de aula, mas por dentro seu mal gritava. Ele me puxa para cama e ficamos agarradinhos um no outro até de manhã. Ele nunca foi meloso, mas dizem que o amor transforma a pessoa inteiramente. E eu acredito no amor que eu sinto por ele, e no amor que ele sente por mim.

Logo cedo, nós nos levantamos e eu fui ao meu quarto para tomar uma ducha e me aprontar para eu e Cato irmos ao nosso primeiro dia de treinamento. Os tributos tem 4 dias para treinar suas habilidades e aprender vários tipos de coisa que ajudem-nos a sobreviver na arena. Depois de tudo, fui até ao apartamento dos tributos do Distrito 1, e lá conheci Marvel. Nós conversamos durante o tempo que tínhamos, falando sobre como é o distrito de cada um, sobre sua vida e entre outros.

Está ficando tarde, tenho que ir. – Digo.

Tudo bem. Te vejo amanhã. – Diz ele sorrindo.

Quando saio do quarto de Marvel, encontro Cato e Glimmer, o tributo feminino do 1 sentados no sofá. Olho para os dois, quando Glimmer me avista.

O que você está fazendo aqui? – Falo em um tom de irritação impossível de ser percebida.

Eu vim até aqui para conhecer os tributos. – Diz ele enquanto se levanta

E porque só conheceu ela? – Digo irritada.

Ele só quer fazer uma aliança fofinha. – Fala Glimmer com um tom de provocação.

É isso. – Afirma Cato.

Dou um sorriso falso e vou até o elevador calada, e Cato me acompanha. Ele olha pra mim rindo, e olho pra ele sem entender e me viro para porta do elevador. Ele se abre e vou indo em direção ao corredor quando Cato fala uma coisa que me incomoda bastante.

Você tava com ciúmes? – Diz ele rindo.

Não. Porque estaria com ciúmes? – Digo irritada.

Porque eu estava com uma menina que não é você? E você achou que eu e ela estávamos tipo, em um clima? – fala ele ainda rindo.

Não Cato. Não fiquei com ciúmes e nem achei que vocês estavam em um “clima”, agora me deixa. – Falo explodindo e vou ao meu quarto.