Amuleto Da Sorte escrita por Luísa Rios


Capítulo 25
Feitiço Contra Feiticeiro


Notas iniciais do capítulo

So babys, i need a help d vcs, psé... Ainda não, mas por enquanto sim, sei lá... Enfim, eu demoreip postar, eu sei, e já tenho ideia pro proximo ,entao nao vai demorar. Só peço a vcsa, q se eu postar um aviso amanha, nao me denunciem kkkkkkk eu ia postar só amanha por causa dessa "divulgação" q vo ter q fazer, mas enfim... Fiquem de olho, talvez eu precise da ajuda de vcs p ganhar os jogos ;)



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Acordei tão confusa. Tudo à minha volta estava tão embaçado, minha visão falhava.

–Cato? – chamei. A última voz que eu ouvira, eu tinha esperança de ouvi-la novamente – Cato. – falei mais forte. Foi aí que me dei conta das dores em minha cabeça e pelo resto do corpo.

–Clove? – olho para trás de onde vem a voz e a luz toma conta de mim. A luz do dia. Cato apareceu na abertura da caverna onde eu estava. Ele estava sujo e não parecia bem.

–Me conta o que... – eu queria perguntar, eu queria saber, mas ele me deu um abraço tão forte e tão cuidadoso. Nada da natureza de Cato.

–Eu não acredito que você acordou. Esperei dois dias inteiros, com esperança de não ouvir seu canhão.

–Alguém morreu? – a primeira coisa que veio à minha cabeça.

–Morreu. A garota “esperta”.

–Ruiva? – quanto mais eu falava mais caretas de dor eu fazia. Isso não podia tomar conta de mim, por mais que eu estivesse mal, ainda dava para voltar para casa.

–Sim.

–Isso só nos deixa com... – fazer força para pensar. Por essa eu não esperava.

–Onze e Doze. Três tributos.

–Você a matou?

–Não.

Senti minha barriga roncar.

–O que tem para comer?

–Ham... – ele parecia constrangido – Eu tentei caçar, mas não deu muito certo. Não sei o que houve, pensei que tivessem tirados os animais de perto de nós, e até tentei explorar mais longe, mas eu não sabia quando nem se você acordaria. – devíamos ter patrocinadores.

–Os patrocinadores?

–Gastam tudo enviando remédios para você, baixinha.

–COMO? – minha cabeça doeu, mas eu fiquei com tanta raiva que não liguei.

–Fala baixo. Nós estamos numa péssima localização, fracos, com fome. As armaduras não adiantarão se estivermos lutando mal. – uma notícia boa, temos armaduras.

–Eu te vesti com a sua.

–Hã? – eu estava com as mesmas roupas de sempre, eu hein.

–É por baixo da roupa, baixinha, fica tranquila que eu não fiz nada demais não.

–Debaixo da roupa? Armadura? Hã? – ok, parece mais idiota desse jeito, mas eu realmente não conseguia entender.

–É uma roupa, tipo, com a mesma aparência de tecido. – ele chegou perto de mim e levantou um pouco da minha blusa, as mangas do meu casaco e as barras da calça, era um macacão comum, só não parecia fazer tanto calor – Mas pelo que eu entendi, ele resiste à água, temperatura e as armas. Eu testei.

–Você não testou em mim né?

–Claro que não, ta doida? Eu tentei fazer um corte no meu braço primeiro, mas nada, depois tentei realmente me dar uma espadada, e bom, não deu certo.

–Não precisamos nos preocupar então.

–É, mas temos cabeças, e mãos, e pés. E temos fome. – só dele falar isso minha barriga roncou.

–Vou ver se consigo algo.

–Eu já tentei.

–Sei, mas você é você, eu sou eu.

–Eu não to machucado, e digamos que você quase morreu.

–Dane-se. To indo. Vê se acha umas frutas, não come antes que eu volte.

–CLOVE! Eu fiz tudo que eu pude pra você acordar durante dois dias. Escondi à você e suas armas. Você não vai fugir assim tão fácil. – eu tinha muito a agradecer a ele, mas passar fome não é bem uma forma de agradecimento. Fui até ele e dei-lhe um beijo.

–Eu vou voltar.

–E se não voltar? – ele falava enquanto me beijava.

–Eu prometo.

–Se você não voltar baixinha?

–Olha, eu te privei de comer, de caçar, de matar, te privei de viver durante dois dias. Me deixa compensar isso?

–Eu vou com você.

–Não. Por favor, só pegue minhas outras facas e tente conseguir comida.

–Você está achando que eu não tentei, só pode.

–Sei que tentou.

–Me deixa ir com você.

–Você tem que vigiar as coisas, tente pegar comida o mais perto daqui possível. Se algo der errado, prometo que eu vou gritar.

–Da última vez você gritou e eu não cheguei a tempo.

–Claro que chegou, não vê que estou aqui viva e pronta para caçar?

–Sua cabeça não dói?

–Um pouco, mas minha barriga dói ainda mais. – brinque – Fica tranquilo, eu consigo.

Ele saiu de perto de mim, entrou na caverna e depois voltou com um estojo novinho de facas e mais algumas outras na mão.

–Essas estavam nas suas roupas. – ele me entregou o estojo e as outras facas, fui colocando cada grupo de duas ou três em cada lugar do meu corpo. Aquilo já fazia parte de mim.

–Obrigada. Não faça nada errado.

–Grite o mais alto possível.

–Te vejo logo.

Saí andando rápido para mais adentro da floresta, minha dor ficando menor a cada segundo. Logo a única coisa que me incomodava era a fome. Cato tinha razão, nenhum sinal de animais por pelo menos uns 3km, não sei se ele ouviria se eu gritasse. Andei mais um pouco, e mais um pouco e mais um pouco. Acho que os gamemakers tiveram pena – ou não já que fiquei tanto tempo procurando – porque apareceu um coelho branquinho, fresquinho, todo grandinho, deu água na boca só de ver aquele negocio pulando. No primeiro tiro acertei.

–OREMOS! – gritei – Ai droga. – resmunguei quando lembrei que eu não estava sozinha na arena. Até dei umas risadinhas disso, mas não foi por muito tempo, porque assim que peguei o coelho voltei para a caverna com o dobro de velocidade com a qual eu tinha saído. Demorei um pouco, mas quando cheguei, Cato não estava lá.

Ou vi um barulho de tossidas, e de dentro da caverno saiu um garoto negro, alto, forte segurando meu namorado a alguns centímetros do chão. Pelo pescoço. Thresh, aquele grande idiota do 11.

–MAS O QUE... O QUE VOCÊ ACHA QUE TA FAZENDO. – gritei. Cato tentou dizer algo, mas só saíram mais tossidas. Peguei uma faca no bolso do casaco.

–Eu posso mata-lo tão rápido quanto o tempo que a sua faquinha vai me acertar. Se é que realmente vai me acertar.

–LARGA ELE AGORA. – eu estava muito nervosa. Nessa hora, ele colocou as mãos ao redor da cabeça de Cato. Do mesmo jeito que Cato fizera com Ian.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham curtido, mandem reviews dizendo qual titulo vcs querem nesse cap, pq eu sei q ta um cu esse aí kkkkkkkk e dizendo oq achaaram q oq acham q vai acontecer u.u besos do Valdez :3 /ah, ninguem qr mje perguntar nada no ask nao? Sou tão alonizada u.u kkkkkkkk EU ACEITO DE TUDO http://ask.fm/LuisaRios898 KKKKK ~le sendo ignorada bjs