Sekai escrita por Yumi, Yui Lawliet Uchiha


Capítulo 4
IV - Uma Surpresa Ou Duas


Notas iniciais do capítulo

Yooo!
Hoje teremos o capítulo um dia antes do dia oficial!!
Espero que gostem e... Só.



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Sekai

Anteriormente, em Sekai...

- Você é o Misaki? – perguntou ela.

- É, sim. – respondeu.

- Estão te chamando no pátio.

Eles foram até o pátio da escola, onde viram algo realmente assustador. Um garoto da escola, brutalmente assassinado. Havia sangue no chão, partes do corpo do garoto espalhadas por todo o local e o cenário era familiar para o Senju.

- De novo não.... – falou ele.

Do outro lado da escola, uma certa garota ria. Estava ferida, seu orgulho foi atacado, mas não se importava com isso no momento. Tinha coisas mais importantes para fazer como matar um certo Senju.

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Justo quando as coisas pareciam ficar melhores tudo piora. Justo agora ainda se recuperando dos ferimentos um corpo, ou melhor, um ex-corpo aparece e justamente dentro do Sekai da mesma forma que o outro, sem vestígios de sangue ou da alma da vitima.

- De novo - Disse Misaki examinado os restos mortais da vitima - Sem sangue e a alma foi arrancada do corpo. Não há duvidas, foi a Okumura.

  De repente o celular de Misaki começou a tocar, era Tsunade, com certeza ela queria pedir informações sobre a morte, ou ela tava reclamando sobre a morte, em todas as opções ela seria muito chata.

- Moshi Moshi - disse Misaki atendendo ao telefone.

- SEU PIRRALHO RUIVO IRREPONSÁVEL COMO VOCÊ DEIXOU ISSO ACONTECER!!!!! - disse, ou melhor, gritou Tsunade do outro lado da linha.

- Eu não tenho culpa! Estava ocupado. – se justificou ele. – Aparentemente perdi um braço.

- VOCÊ PERDEU UM BRAÇO? QUEM ARRANCOU? – gritava Tsunade.

- Okumura Yumi. – respondeu.

- Ah... A filha de Satã?

- Existe outra? De qualquer forma, acho que foi ela que matou a menina antes e matou esse agora.

- Pra que ela faria isso?

- Deve estar seguindo as ordens do pai. Vou avisar a todos que ela é perigosa...

- MAS NEM PENSAR! Isso causaria um tumulto na escola, sem contar nos processos que teria e os pais tirando seus filhos daí.

- Mas o que eu faço?

- Aproxime-se dela. Ouvi dizer que tem meio que uma “fama” entre as garotas. – ela riu ao dizer isso.

- Ah claro, vou conquistar a filha de Satã. UM PLANO BEM LÓGICO. ANDOU BEBENDO BAA-CHAN?

- NÃO ME CHAME DE BAA-CHAN, SEU MOLEQUE! E não bebi nada muito forte.

- Sei...

- Ok, vamos logo ao que interessa: Siga a Okumura e tente ser legal com ela. Pode ser que ela fique do nosso lado.

- Vou tentar, bêbada. – e desligou.

O corpo foi removido do local e as pessoas foram saindo. A justificativa era que o tal garoto havia se matado e não chegou a levantar suspeita dos alunos.  No dia seguinte, as pessoas só falavam do ocorrido, mas uma pessoa parecia intrigada.

- Sabe Masami, não acho que ele tenha se matado não. – falava Yui.

- Por que não? – perguntou Masami.

- Porque não é exato. Tipo, pra que alguém se mataria desse jeito? Como ela poderia ter tirado o próprio sangue sem ter nenhuma evidência que ela mesma fez isso? – argumentava a Yui.

- É, falando desse jeito... – concordava Masami.

- Para mim, mataram ele. Só que ninguém quer falar nisso.

- E pra que não falariam? – perguntava Masami.

- Vou te contar uma coisa, mas você não pode contar pra ninguém. – sussurrava Yui. – Minha mãe disse que parece que Satã escapou do Selo.

- Onde ela ouviu isso?

- Uma amiga da prima da irmã da sobrinha da mãe da mulher que ajuda a minha mãe em casa me contou. Ela trabalha na K.C.S.A. e contou pra minha mãe. – se explicava Yui. – Então tudo indica que não querem causar uma confusão aqui.

Então as duas chegaram na sala. Parece que depois do ocorrido, resolveram juntar todos em uma mesma turma, ou seja, o teste não valeu de nada. Assim que chegaram, viram o Misaki junto com o Rin, conversando.

- Yoo minna! – falou Yui.

- Yo. – respondeu Rin. – Como vão?

- Ah, bem. – falou Masami – A Yui está achando uma teoria da conspiração sobre o suicídio.

- E o que seria? – perguntou Misaki. Ele tinha medo de ela saber demais.

- Bom ela... – falava Yui e observou o braço do Misaki. – UM AUTOMAIL!

- É... Colocaram em mim ontem. – respondeu.

- Quero ver como a Yumi vai fazer sem a mão direita dela. – ria Rin.

- Eu também. – começou a rir a Yui.

Misaki pensou em seu plano pra tentar descobrir o que ela fazia em Sekai e por que ela tentou matá-lo. Ficou concentrado em seus pensamentos até que Masami percebeu.

- EI, NII-SAN! PARA DE PENSAR NA MORTE DA BEZERRA! – comentava ela – Ou seria na Yumi, hein?

- URUSAI! Garota irritante. – falou ele.

- Ok, né? – falou Yui, que ria diante da situação.

Então Yumi chegou à sala. Ela parecia pior que no dia anterior e por mais estranho que pareça, os olhos dela não pareciam pretos, como sempre foram. Pareciam vermelhos, mas não muito forte. Suas mãos estavam com luvas e não dava pra saber o que ela havia feito com a mão perdida.

- No mínimo ela fez um contrato com Satã. – sussurrou Misaki para Rin.

- Ouvi dizer que geralmente as pessoas que fazem contratos com ele, morrem. – respondeu Rin.

- Mas ela não é uma pessoa. – lembrou Misaki.

- Então ela não vai morrer. Pelo menos, não tão cedo. – falou Rin.

- Ok, vamos começar a aula. – falou Kakashi, um dos professores.

- O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI? – gritou Misaki.

- Sr. Senju, devo informá-lo que estou tentando dar uma aula. – respondeu Kakashi. 

“Deve ser o disfarce dele” – pensou Misaki.

Do outro lado da sala, Yumi olhava o caderno e evitava olhar para os outros. Ainda sentia seu orgulho ferido, mesmo começando a se vingar do que havia passado.

- Ok, meu nome é Kakashi e eu serei o professor de Teoria de combate a Yokais. – falava ele.

- Mas só Yokais? – perguntou uma menina de cabelos curtos e loiros.

- Bom, mocinha, Yokais nesse caso representa todas as criaturas sombrias que aterrorizam o mundo dos Humanos, que devemos evitar que nos descubram. – continuava ele.

- E o que veremos hoje? – perguntou um menino com cabelo de tigela.

- Como combater Akumas. – respondeu ele.

Rin simplesmente travou na carteira. Se descobrissem que ele era meio Akuma, ele estava perdido. Yumi nem se mexia e olhava fixamente para o caderno.

- Então... Por onde devemos começar? – raciocinava Kakashi – Já sei. O que são Akumas?

 - São demônios vindos do inferno - respondeu Masami com um ar superior.

- Muito bem - Kakashi disse parabenizando-a - Akumas são seres que se alimentam da alma e do Sangue das pessoas, o Rei ou Imperador dos Akumas é Satã, cujo qual domina Gehenna e foi selado há algum tempo por um jovem...

- Um jovem - Misaki disse olhando para Rin - mais mesmo assim "Sensei" você definiu sobre Akumas e disse onde eles vivem e quem é o lider deles, porém como nos defendemos contra eles?

- Bom, isso é irrelevante existem varias maneiras de matar Akumas... A mais utilizada é o exorcismo, mas também tem a destruição da alma do Akuma.

- E qual é a mais recomendável?

- A destruição da alma é mais recomendável, porque assim o Akuma não causaria mais problemas - Disse Kakashi fechando o seu livro familiarmente hentai.

- Eu acho que o exorcismo é a melhor prática. Akumas ou não eles ainda tem vida e não somos Kami pra julgar, eu só mataria como último recurso - disse Misaki ganhando a atenção de Yumi.

- É um ponto de vista muito bom Sr.Senju, mas lembre-se que os Akumas não pensam a mesma coisa na hora da luta, eles matam e devoram sua alma sem pensar duas vezes.

- Haha... Um Senju querendo ser bom com Akumas? Não é a toa que perdeu um braço pra uma garota, Fracassado - riu um garoto que tinha umas marcas vermelhas no rosto.

- O que eu penso não é da sua conta. E eu não perdi um braço, ganhei um melhor. – ironizava o Senju.

- Vai ficar se gabando de uma derrota, é? – continuou o garoto. – E ainda é um Senju. Senjus não perdem pra garotas.

- EU NÃO PERDI! – se manifestou o Senju.

- JÁ CHEGA. – falou Kakashi, fechando o seu livro. – Se vão brigar, briguem lá fora.

Yumi olhava a discussão, querendo saber aonde ia dar. Então a aula acabou e ela foi a primeira a sair da sala. Masami, Rin e Yui foram tentar acalmar o Misaki.

- Nii-san, dá pra parar de arranjar briga? – falou Masami.

- Ele que começou falando que eu perdi pra Okumura. – argumentava ele, enquanto saiam da sala.

- Tecnicamente... – começou Rin.

- TECNICAMENTE O QUE, RIN? – falou Misaki.

- Bom, ela poderia ter ganhado, mas ela escolheu empatar com você não sei por quê. – começou a pensar sobre isso.

- Por falar na garota, cadê ela? – perguntou Misaki.

- Por que ficou tão interessado nela, nii-san? – perguntou Masami.

- Vai ver ele gostou da surra que levou. – respondeu Yui, que começou a rir.

- Nii-san, você gosta dela? – perguntou Masami, maliciosamente.

- NÃO! É QUE EU TENHO QUE FALAR UMA COISA PRA ELA! – gritou ele, no meio do corredor.

As pessoas olharam, mas logo ignoraram.

- Só me digam onde ela está! – falou ele calmamente.

- No quarto dela. – respondeu Yui, como se fosse óbvio.

- E onde é? – perguntou Misaki.

- Quarto 402 no 3º andar. – respondeu Rin.

Então Misaki seguiu para o quarto da Yumi. Não era muito longe do dele, mas era muito estranho o corredor. Era vazio, como se o andar fosse só para ela e isso o deixou confuso. O Senju achou a porta do quarto e bateu. Como ninguém atendeu a porta, ele foi tentar abrir e viu que estava destrancada e então entrou.

O quarto era, por mais incrível que pareça, com paredes brancas e lilases, era organizado demais e tinha uma cômoda com umas fotos. Misaki então seguiu para olhar as fotos. Tinha uma menininha feliz lá, abraçando o que parecia ser sua mãe e seu pai. A menininha tinha cabelos pretos e os olhos um vermelho escuro e um sorriso enorme no rosto. Ele estava olhando calma e profundamente até que...

- O que está fazendo aqui? – gritou uma voz de garota.

- AHHHHHHHH! – gritou Misaki. – Não devia assustar os outros, é um hábito horrível.

- Falou o garoto que invade o quarto dos outros. – respondeu ela.

- Você tem razão, Akuma. – disse ele.

Misaki reparou no que Yumi vestia. Era uma roupa comum, diferente do que ela sempre usou, uma camiseta amarela e um short jeans. Ela não deixou de usar as luvas.  Misaki tentou evitar olhar para o que ela vestia, mas Yumi percebeu.

- Para de olhar pra mim e vai embora. – falou ela.

- Que fotos são essas? – perguntou ele.

- NÃO TE INTERESSA! – gritou ela e Misaki ficou espantado com a reação dela. – Não tem o que fazer aqui...

- Na verdade eu tenho sim. – falou ele. – Preciso falar com você.

- Você até pode ter o que falar comigo, mas eu não tenho nada pra falar com você. - Yumi disse vindo em direção a Misaki - Fora daqui Senju!

- Mais nem ferrando Okumura... Você arrancou o meu braço quero saber o por quê.

- O motivo pelo qual eu arranquei o deu braço é irrelevante, fiz isso por que quis no momento. - ela disse encarando Misaki que só olhava em seus olhos um pouco hipnotizado.

- M-mas - ele tentou discutir mais logo foi empurrado do quarto - Ah não, não vou ser expulso! Se eu for você vem comigo - disse agarrando o seu pulso fazendo os dois caírem no chão.

E os dois ficaram se encarando bem próximos a respiração pesada e quente de ambos em seus rostos, o rosto vermelho que parecia tão delicado na frente de Misaki era tão lindo... Os lábios vermelhos e tão atraentes e os olhos igualmente vermelhos e profundos que traziam dor e tristeza o aproximavam mais e mais só que então ela de repente levantou.

- S-SENJU ERO, HENTAI SOME DAQUI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! – gritou ela.

Misaki saiu do quarto completamente confuso.

- “Eu ia mesmo beijar ela?” – se perguntou enquanto saía do dormitório.

Ele se perguntava por que havia tristeza e dor em seus olhos, já que ela estava ajudando seu pai a tomar o mundo para ele. Pensava nos motivos de ela estar assim e achou que a menina na foto era ela. Ela parecia tão feliz nas fotos, porque estaria assim agora? De tão confuso que estava, acabou esbarrando em Yui.

- Misaki! – disse ela.

- Ah, yo Yui. – respondeu ele, meio desconcentrado.

- Ué, o que foi? Não achou a Yumi?

- Na verdade eu achei – falou ele. “E quase fiz o que não devia...”, pensou.

- Então por que está assim?

- Eu ainda não sei por que eu estou sem o meu braço. Não entendo por que ela o tirou.

- Ah... Então era isso que ia perguntar para ela?

- É. Só que aconteceram algumas coisas e...

- QUE COISAS? – gritou ela.

- N-nada não. Er... Vou ver se o Rin precisa de mim, tá?

E ele saiu correndo. Como ele teria uma aula vaga, foi para o seu quarto e resolveu tentar pensar um pouco. “Será que eu conto pro Rin?”, pensava.

- Se eu contar, ele me mata. – concluiu ele.

Não conseguia parar de pensar na Akuma. Por que ela mexia tanto com ele? Toda vez que ele tentava pensar em alguma coisa, via a imagem da garota em sua cabeça, dos seus olhos que pareciam tristes, do beijo que involuntariamente quase deu nela.

- SAI DA MINHA CABEÇA, DROGA! – gritou ele.

- Com quem está falando? – perguntou Rin, espantado.

- N-ninguém. É só... Um dever que eu estou tentando fazer e que não consigo tirar da minha cabeça. – respondeu ele, meio nervoso.

- Tá, né? – falou Rin. – Bom, estou indo pra aula de biologia, nos vemos depois.

- Ok então. – falou Misaki. 

Assim que Rin saiu, Misaki resolveu tomar um banho para ver se melhorava e tirava ela de sua cabeça. Enquanto isso, Yumi evitava pensar no Senju olhando para as fotos em sua cômoda. Sentia falta do tempo em que era feliz. Do tempo em que era só uma garota feliz. Yui continuava investigando o que se passava em Sekai, será que ela conseguiria?


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Notas finais do capítulo

E então?
Gostaram?
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Mandem Rewiews!!



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