Harry P.O.V.:

                -Sua voz de gay não me intimida Styles – Frederick disse.

                -Sou tão gay que quase fiquei com sua ‘namorada’ – eu disse e depois só senti um soco no meu maxilar. – Seu idiota – eu disse retribuindo aquilo.

                -Parem de brigar – disse Louis me segurando – Lindsay está indo embora. – ele disse.

                -Niall a chave – eu disse.

                -Eu não vou dar a chave, você está nervoso, vai acabar causando um acidente.

                -NIALL, A CHAVE – eu disse já gritando. Ele me deu a chave e eu corri pro carro. Consegui alcançar Lindsay e fomos pra uns chalés conversar.

                -Agora você pode me dizer o que é esse roxo no seu rosto. – Lindsay disse.

                -Hum... bom, foi Frederick.

                -Mas porque? Não acredito que vocês continuaram a brigar. Vocês não veem que isso me machuca? Vocês não veem que eu queria que vocês se dessem bem? Isso dói Harry, machuca, eu odeio isso. Em casa vocês mal se falam, isso está me irritando. Eu sei que ele veio pra cá e vocês queriam aproveitar as férias de vocês comigo e ele apareceu do nada, mas poxa, eu achei que vocês pudessem virar amigos, se conhecerem, eu realmente achei que você iria baixar a guarda e tentar por mim. – ela disse se levantando do sofá que estávamos. Eu pude ver algumas lágrimas brotando nos seus olhos.

                -Lindsay, me desculpe – eu disse me levantando e tentando abraça-la.

                -Harry, não adianta me pedir desculpas e as coisas continuarem as mesmas. E afinal, o que vocês tinham pra me contar antes?

                -Isso não vem ao caso.

                -Claro que vem.

                -Bom, Paul disse que precisaríamos voltar pra Londres por causa desses rumores.

                -Bom, acho que seria a coisa certa a fazer.

                -Mas Lindsay...

                -Harry me escuta, eu não quero causar problemas pra vocês, eu realmente gosto de vocês e não quero que vocês se prejudiquem por minha causa, acho que essa historia já deu pra mim, suas fãs devem me odiar agora. Paul também, todo mundo, quem sabe Frederick também. – ela disse se sentando no sofá e abaixando a cabeça.

                -Ei Lindsay – eu disse me agachando na frente dela – Olhe pra mim – levantei a cabeça dela – Ninguém te odeia, e mesmo que todos te odiassem, eu ia te amar Lindsay. Você sabe que eu te amo e que pode contar comigo pra tudo, não fica assim, você sabe que não é verdade o que você está dizendo.E mesmo que eu estivesse mal, você sabe que eu largaria tudo pra cuidar de você. – eu disse olhando nos olhos dela e vi que lágrimas escorriam deles.

                -Obrigado Curly. Obrigado por ser o melhor amigo que eu poderia ter. – ela disse me abraçando. – Eu te amo. – ela disse sussurrando no meu ouvido.

                -Não se preocupe, eu vou falar com Frederick e pedir desculpas. Só espero que ele aceite.

                -Ele vai aceitar, por mim pelo menos, eu acho. – ela disse se levantando do sofá.

                -Você quer que eu faça alguma coisa pra você comer?

                -Não abusando da sua boa vontade, mas já abusando... Pode ser.

                -Vou ver o que encontramos nessa geladeira. – eu disse.

                -Vou te ajudar – ela disse.

                -Posso fazer um bolo?

                -Você sabe a receita de cor?

                -Não, mas alguém esqueceu um livro aqui – eu disse pegando um livro de receitas que estava dentro da gaveta.

                -Espertinho.

                -Você quer de que? Chocolate, banana, laranja?

                -Acho que de chocolate.

                -Eu também prefiro – eu disse.

                Lindsay me ajudou a procurar os ingredientes e logo começamos a fazer o bolo.

                -Passa o trigo?

                -Claro – ela disse. – Mas a onde você quer que eu passe?

                -Nos meus cachos, claro. – eu disse brincando.

                -Ok, você que pediu – então ela pegou trigo com a mão e jogou em cima do meu cabelo, diabinha.

                -E você vai querer ovo a onde?

                -No rosto, pode ser bom pra pele – ela disse rindo.

                Peguei o ovo e joguei no cabelo mesmo, então ela pegou o que eu já tinha misturado e jogou em mim. Peguei o chocolate e passei no rosto dela. Nós dois riamos como crianças. Nem parecia que tínhamos ‘brigado’ antes. Parecia que Frederick não tinha aparecido do nada e atrapalhado. Continuamos a jogar o que tinha lá. No fim a cozinha estava imunda e nós também. Achei chantilly na geladeira e comecei a correr atrás dela, ela foi pra sala e depois pra cozinha, e quando tava correndo escorregou e caiu no chão, e eu cai em cima dela.

                Ela me olhava assustada, achava que eu iria fazer alguma coisa, a vontade era, mas eu não queria que ela se sentisse culpada, e nós estávamos tão bem, não iria estragar isso, nem que fosse por 1 beijo dela, e ela ainda poderia recusar. Era tão engraçado o jeito que estávamos, minha pele estava toda colando, meu cabelo tinha farinha, ovo, trigo, chocolate, chantilly, leite, tudo o que podia ter na geladeira, tinha. O rosto dela tava cheio de chocolate e chantilly. Cheguei mais perto dela e ela ficou assustada, mais do que tava.