The Last Tear escrita por Emis


Capítulo 2
Capítulo 1 - A floresta


Notas iniciais do capítulo

Comentários são Bem-Vindos..^^



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Na Tarde de segunda-feira fui ao Starbucks, na 2nd avenue,encontrar a Laura para conversarmos sobre a nova escola dela,Riverdale Country School,aqui em Nova Iorque.

Enquanto esperávamos os frappuccinos de caramelo irresistíveis que sempre me davam água na boca, fomos sentar em uma mesa. A Laura estava linda como sempre,com aqueles cabelos loiros na altura da cintura, olhos azuis e com um vestido lilás da Calvin Klein que a mãe comprou semana passada.Por que? Ela estava emburrada por mudar de casa e escola, então a mãe achou que se comprasse algo ela ficaria mais animada.E isso deu certo. A mudança a deixou muito triste, pois desde a infância ela morava naquela casa amarela, toda decorada com móveis chiques, em West End Avenue, com a mãe, o pai e seu irmão mais novo, Allan. Por causa do novo emprego de seu pai,como gerente de uma empresa exportadora, ela teve que se mudar.

–Kate,você está me ouvindo? - Disse ela, me olhando com um sorriso delicado e tirando um fio de cabelo que estava em seus lábios.

–Sim,estou. - Na verdade não estava, nem havia escutado o que ela tinha falado depois de pedirmos os frappuccinos. Estava concentrada na expressão de felicidade dela enquanto falava e não o quê ela falava. Porque, essa era a primeira vez que ela ficava tão feliz depois de ter se mudado. - Você estava falando em como a nova escola é grande e que você fez amizade com um menino muito bonito e blá,blá,blá... - A Laura conheceu um menino no primeiro dia de aula na Riverdale Country School. Ele estava sentado ao lado dela, na aula de matemática, quando sua borracha caiu e ele a pegou, depois disso eles começaram a conversar e a trocar o número do telefone e o e-mail.

–É, você não estava ouvindo. Eu disse que esse sábado vai ter uma festa na casa de praia do Nate e ele me convidou, mas como eu não conheço ninguém lá e como você é minha melhor amiga, pensei em te chamar. - Nate é o menino que ela conheceu, e pelo que eu ouvi ele deve ser bonito e rico. - Então, você vai ir? - Ela me olhou com aqueles olhos azuis, implorando para que eu fosse.

–Pode ser. - Disse, sem me importar. Não tinha marcado nada para fazer no sábado à noite e eu realmente queria ver o tal do Nate. Meu pressentimento me dizia que algo não estava certo. - Os seus pais deixaram você ir? - Perguntei por saber que os pais da Laura se preocupam muito com ela, por uma vez, quando criança, ela ter sido sequestrada no shopping. Enquanto eles estavam na loja da Burberry, ela tinha ido comprar um sorvete no McDonald's e depois de uma hora ela não voltou. Só no dia seguinte o sequestrador ligou pedindo uma boa quantia em dinheiro para devolvê-la. O bom é que ela não estava com nenhum sinal de agressão, só não se lembrava de nada depois de ter comprado o sorvete. Disseram que eles usaram algo para fazer ela dormir o dia todo, mas ainda não descobriram o que era.

–Eles deixaram, por incrível que pareça! - Ela falava toda animada, quando os frappuccinos chegaram. - Nossa, faz tempo que não tomo um desses! - Disse, encarando o frappuccino de caramelo com um sorriso exuberante, enquanto o garçom me olhava de canto,entregando o meu. Ele até que era bonitinho, com um jeito meio despreocupado e os cabelos loiros caindo nos olhos verdes .

Eu não me acho feia, sou uma morena com 1,70m de altura, magra, com curvas, cabelos castanhos escuros,compridos e meio ondulados,olhos cor de mel, as sobrancelhas perfeitas compridas,no qual me orgulho tanto e os lábios avermelhados.Enfim, dei uma piscada para ele e bebi o frappuccino, sem me importar do cara estar ali ou não.

–Então, que horas você quer que eu te pegue? - Peguntei, sabendo que ela iria querer que eu a levasse com o meu Camaro novinho que ganhei ano passado da minha mãe, quando tirei a carteira de motorista.

–Pode ser às 20hrs, depois eu te passo o endereço.Vamos? - Ela terminou o frappuccino e eu já tinha terminado o meu fazia dez minutos Peguei as chaves do Camaro e saímos do Starbucks.

A semana passou rápido e já era sábado. Eu estava exausta com os treinos que tive hoje. As líderes de torcida precisavam treinar todos os sábados e como EU sou a líder, precisava chegar mais cedo e planejar a coreografia, fora a aula ontem à tarde que tive com o mestre Chang, meu mestre de Kung fu. Ele é um chinês lá da china mesmo e fala até enrolado, ás vezes, por parte na maioria das vezes não fala nada com nada e eu acabo quebrando a cabeça com as baboseiras que ele diz, fora o chute que levei e ainda não entendi o que ele disse.

"Sua fraqueza é perceber o que fazer,mas não fazer por não saber e por isso acabar errando".

Foi isso o que ele disse, depois de ter me dado um belo de um chute bem na panturrilha quando tentei me defender, só que agora elas estão roxas e não posso mais usar o vestido da Michael Kors decotado em V e rendado nas costas,com a cor toda em bronze e feita de seda pura que comprei na quarta-feira, justo para esta festa.

Com o corpo todo dolorido e a perna roxa, resolvi usar um jeans da Colcci e uma blusa prata estampada " It's your problem not mine" da Gucci, com uma sandália prata da Burberry e a bolsa de couro preto da Prada que eu adoro. Depois de me arrumar, saí para pegar o Camaro prata na garagem e ir direto para a casa da Laura.

No caminho para a nova casa da Laura fiquei pensando no que o mestre Chang disse e cheguei a uma conclusão de que precisava treinar mais e dar umas porradas naquele baixinho chinês, que não falava nada coerente, a não ser as estúpidas frases sem sentido e ainda se achar "o cara". Bom, ele não disse que se achava "o cara", mas dava a impressão de que sim, ele se achava, fora a barbinha ridícula que devia ter uns 15cm quando ele a esticava para ficar passando a mão, enquanto pensava na frase estúpida que não tinha sentido algum com relação a minha pessoa. Ainda acho que o velho precisava se aposentar. Ele parecia ter em torno dos 50 a 60 anos e ainda dava aula de kung fu, e o pior é que sou eu quem levo a surra e não ele.

Cheguei na casa da Laura eram 20:10 hrs e ela ainda não estava pronta. Liguei para ela e ela disse que descia em 10 minutos, então saí do carro para tomar um ar fresco enquanto esperava, e reparei que a casa dela era bem maior que a anterior por fora, com um balanço pendurado em uma árvore na frente da varanda,para o seu irmão mais novo de 8 anos a usar e a pintura branca,com detalhes dourados que davam a impressão de ser um lugar tranquilo e relaxante, mas tinha algo que me incomodava, como se alguém estivesse me observando e aquela árvore me dava calafrios. Foi quando eu tive um flashback de um lugar escuro, cheio de árvores e plantas, mas eu nunca estive naquele lugar antes e quando voltei a mim mesma nem me dei conta de que a Laura estava na minha frente com uma expressão confusa no rosto, não entendendo nada do porquê de eu estar parada e encarando o nada.

–Então, vamos? - Abri a porta do Camaro e sentei no banco de couro preto,colocando o sinto de segurança enquanto a Laura fazia o mesmo e fechava a porta, depois me dando um papel. - O que é isso?

–O convite da festa, o endereço está aí,você não precisa dele? - Ela disse, enquanto eu dava ré e ia direto para a estrada, pegando o papel da mão dela e dando uma olhada, depois o colocando na porta. Droga, esse lugar era longe. Manhattan

–Então,está se acostumando com a nova casa? - Perguntei, porque achei estranho o que vi na frente da casa dela e o tal do calafrio que aquela árvore me deu quando a olhei. Era algo que eu nunca tinha sentido antes, um pouco de solidão e um vazio no coração,mas eu ainda não sabia o que aquele flashback significava.

– É, ela até que é boa, bem maior que a antiga,mas eu ainda gostava da outra. Era mais aconchegante. - Ela dizia, ainda com aquele sorriso alegre, quando descrevia algo no qual gostava . Ela parecia um anjo com os cabelos loiros e os olhos azuis ,mas hoje ela estava diferente. Tinha posto uma maquiagem pesada, estava com o cabelo amarrado, uma bota preta com shorts jeans e uma blusinha preta caída no ombro com a frase "Be free always" estampada bem grande em branco.

–Ah é? E que cor está o seu quarto agora, preto? - Não consegui me controlar e comecei a rir, porque depois de tê-la visto desse jeito eu tive que fazer um comentário. Era engraçado ver um anjo com roupas de demônio.

– Ha.Ha.Ha. Muito engraçado, mas eu só estou assim porque o pessoal que o Nate convidou são todos mais velhos e eu não quero me passar por uma menininha de 10 anos por causa do meu tamanho e do meu rosto. - Ela estava brava quando falou, mas eu não consegui segurar e ri ainda mais.

– Desculpa. - disse, Ainda enxugando a lágrima de tanto rir ,quando estávamos fazendo uma curva na colina de Manhattan.

Nós chegamos e o lugar estava lotado.Tinha gente por toda parte, e como foi difícil encontrar uma vaga pro carro quando vários ao redor bloqueavam a passagem, o pior é que era final de semana.Depois de um tempo, nós conseguimos achar uma vaga, ao lado de uma lanchonete que tinha ali perto e fomos andando até a casa do Nate, que ficava a algumas casas ao lado .

Quando conseguimos entrar na casa, que estava um inferno de calor, com várias pessoas bebendo, gritando e dançando com a música bem alta, a Laura encontrou o Nate conversando com um grupo de meninos bebendo uma garrafa de Vodka, perto das escadas, que provavelmente davam para os quartos no segundo andar.Depois que o viu,ela pegou minha mão e saiu esbarrando em todo mundo para conseguir chegar até ele.

A alguns metros de distância, ele nos viu e deu um sorriso largo.

–Hey, Laura! - Ele disse, levantando a mão esquerda, que não estava segurando a garrafa de Vodka.

–Oi, Nate! - ela falou, quase gritando por causa da música. - Eu trouxe minha amiga, sabe, a Kate. - ela me apresentou e ele me observou, da cabeça aos pés, com seus olhos azuis escuros e seus cílios compridos.

–A famosa Kate, finalmente te conheci. - ele disse estendendo a mão. - Sua amiga fala bastante de você, disse que é líder de torcida na Horace Mann School e ainda uma das primeiras na sala com notas mais altas e que era muito bonita.E isso eu posso te dizer, você é linda. - Só o que me faltava, o amigo da minha melhor amiga dando em cima de mim e ainda não largando minha mão. Ele até que era bonito com aqueles olhos azuis,os cabelos castanhos claros e o seu corpo musculoso, usando uma camiseta azul da Colcci e uma bermuda branca. Ele era atraente, mas nada tão exagerado como um Deus Grego. Era só bonito, só isso.

–Ah...obrigada, mas você já pode largar minha mão. - Disse, com um sorriso no rosto.Minha mão já estava começando a suar e ele não parava de me encarar.

–Opa, desculpa. - Falou como se fosse algo normal e ainda olhando firmemente nos meus olhos. Eu desviei os olhos dele e olhei para a Laura, querendo uma explicação de como que ela foi achar um menino tão bonito e estranho.

–Então, Nate, você não vai nos apresentar os seus amigos? - Laura perguntou, e ele tirou os olhos ,finalmente, de mim e encontrou os dela.

–Claro, mas eles são todos mais velhos. - Respondeu, direcionando sua resposta mais para mim do que para ela.

–E quem perguntou a idade? - Retruquei, nem me importando e dando um sorriso de lado.

Nate nos apresentou primeiro o Mark, um homem alto com seus vinte e quatro anos, cabelos castanhos escuros, olhos castanhos negros, magro e bem simpático. O segundo foi o Jack, ele era ruivo,com olhos verdes,tinha a minha altura e a mesma idade que Mark ,era uma pessoa fácil de se conversar,bem alegre e aberto. Ao lado de Jack, Nate nos apresentou Andrew, ele era um ano mais novo que Mark e Jack, mas era bonito, tinha os olhos azuis, os cabelos loiros encaracolados e parecia ser forte,mas era um pouco entediante, falava demais.

–Então, vai me passar a garrafa ou só vai ficar olhando? - Perguntei, indicando ao Nate a garrafa de Vodka que estava segurando, e ele ainda me encarava, enquanto a Laura conversava com o Jack e os outros dois falavam sobre Futebol.

–Aqui, pega. - Ele me passou a garrafa , mas só tinha para mais um copo e isso me decepcionou. - Não sabia que você bebia. - Sorriu meio bobo.

–É, por isso devia que ter oferecido, mas você não tem outra não? - Perguntei depois de ter terminando o copo.

–Tenho, mas está na cozinha,quer ir comigo? - Ele perguntou.

–Tudo bem, só vou avisar a Laura. - Respondi. Nem percebi quando ela tinha saído do meu lado, então fui procurá-la.

Ela estava a alguns metros de mim, de mãos dadas com o Jack, indo em direção ao monte de gente que se balançava,dançava e bebia ao som da música,no meio da sala enorme.

–Desculpa. - Disse, depois de ter pisado no pé de alguém.

Finalmente, depois de ter passado por várias pessoas e pisado nos pés de algumas, cheguei até ela e peguei sua mão. Ela se virou.

–Laura, vou estar na cozinha com o Nate. - Falei.

–Tudo bem, mas não se divirta muito com ele. - Ela disse, me dando um sorriso de divertimento.

–Como se eu não conseguisse. - Disse brincando, depois olhei sua mão junta a de Jack. - Você também, não se divirta tanto com ele. - Falei, inclinando-me até sua orelha e ela corou.

Saí de lá rindo e fui direto onde o Nate estava,perto da escada.

Ele estava me olhando da cabeça aos pés, novamente quando caminhava em sua direção.

–Vamos? - peguei sua mão, mas não sabia onde a cozinha ficava. - Mas,você vai ter que me levar porque não sei o caminho. - Disse sorrindo, tentando ser meiga. Eu tinha que me divertir nessa festa, e com alguém.

–É claro que eu te levo.- Ele me deu um sorriso, um tanto atraente e me puxou para o seu lado, segurando minha cintura. Nem me importei, queria dar uma chance a ele e faziam duas semanas que tinha terminado com o meu ex-namorado, Daniel.

O Daniel era muito possessivo. Ficava toda hora com ciúmes quando eu saía com a Laura e não o chamava. Mas, eu precisava ter conversas particulares com ela, só entre garotas, e não fazia tanto tempo que o namorava, só dois meses. Então, terminei.

A cozinha ficava do outro lado, de frente para a escada, então tivemos que atravessar a sala, onde as pessoas estavam uma colada na outra e foi difícil passar, mas o Nate não largou de mim. Ele era alguns centímetros mais alto que eu e conseguia me proteger, afastando as pessoas que me empurravam e tentavam entrar no meio da gente.

Quando chegamos na cozinha, onde não haviam muitas pessoas, provavelmente umas dez, eu finalmente consegui me mover livremente. O Nate saiu do meu lado e foi para um armário, onde tirou uma garrafa. Mas, não era Vodka, era Tequila.

–Só encontrei essa. - Ele me deu duas taças, abriu a garraffa e despejou o líquido que estava dentro, depois dei a taça dele. Nós bebemos a primeira dose e fomos sentar na mesa retangular, desocupada. Ele sentou ao meu lado e colocou a garrafa em cima da mesa. Eu a peguei e enchi minha taça, depois enchi a dele e bebi a minha.

–Você é boa. - Ele disse, pegando a garrafa e colocando mais.

–Isso é só o começo. - Respondi - Você ainda não viu nada. - Dei um sorriso atrevido e bebi a terceira dose. Quando estávamos na décima dose, o Nate pegou minha cintura e me puxou para perto dele.

–Você é muito linda. - Sussurou no meu ouvido. - Parece uma Deusa. - Eu ri, muito. O cara estava mal. Muito mal.

–E você parece bêbado. - Respondi, me afastando um pouco.

–Eu não estou bêbado. - Ele levantou a cabeça e olhou nos meus olhos, sério. Nenhum sinal de cansaço. Ele estava ótimo, melhor que eu.

O Nate estava bem. Ele tomou uma garrafa de Vodka, mais dez doses de Tequila e estava bem. O pior é que não estava mal e falando coisas bizarras, mas estava bem. Muito bem. Ele colocou sua mão no meu maxilar e me puxou mais para perto, me beijando. Era um beijo doce que foi ficando mais intenso, e foi quando eu vi, atrás dele estava pendurado um relógio de perede, que marcava 01:00 hora.

– Droga. - Disse, afastando dele.

–O que foi? - Ele perguntou frenético.

–Tenho que ir ou a mãe da Laura chama a polícia. - Disse, levantando e pegando a bolsa, indo em direção á porta da cozinha. Ele estava me seguindo.

–Por que a polícia? - Perguntou, rindo.

–A mãe dela tem um trauma de deixar a filha comprar sorvete sozinha e ela nunca ter voltado. - Falei, quando tínhamos saído da cozinha. - E ela falou para a Laura voltar lá pela meia noite e meia, mas agora já é 01:00 hora e a mãe dela vai me matar, fora a longa viagem daqui até lá. - Expliquei, entrando na multidão que ainda restava na sala, e o Nate ao meu lado, segurando minha cintura, da mesma forma que passamos quando fomos para a cozinha.

Nós chegamos do outro lado, onde havíamos nos encontrado, perto da escada. Ela já não estava lá. Droga. Olhei ao redor, mas nada. Então a vi descendo as escadas com o Jack. Os dois se beijando e eu olhando a cena, totalmente sem noção de interromper o casal. Merda, a gente não tinha mais tempo.

–Hey, Laura! - Gritei e ela parou, me olhando. - Vamos! Sua mãe vai me matar se você demorar mais dez minutos, e ela me mata mesmo, então anda logo! - Falei. Ela deu um último beijo e eu me despedi do Nate, pegando seu número de celular.

Saímos da casa do Nate e fomos pegar o carro, perto da lanchonete.

Ela estava feliz enquanto andávamos até o carro. Ficava falando várias coisas sobre o Jack, como ele era romântico, aventureiro, que queria ir estudar na França, entre outras coisas que nem prestei muita atenção.

–Então, como foi? - Ela perguntou, quando entramos no carro.

–Como foi o quê? - Respondi, fechando a porta e colocando o cinto de segurança.

–Você e o Nate. - Ela respondeu me dando um sorriso.

–Ele é bom. Pelo menos é melhor que o Daniel, não fica me enchendo o saco e discutindo sobre como eu passo mais tempo com você e não com ele, e blá,blá,blá... - Disse, fazendo uma cara de nojo quando mencionei meu ex.

–Só isso? Que ele é bom?- Ela perguntou, incrédula.

–É, o beijo foi bom e ele até que é bonito, mas eu acho o cara um pouco doido.- Falei, me lembrando quando ele me chamou de Deusa. Quem, com dezesseis anos, chama alguém de Deusa,com um rosto sério? E, que nem conhece a pessoa direito.

–Kate, ele estava totalmente... - Ela disse, mas não conseguiu terminar porque alguma coisa bateu, ou caiu no carro. E nós estávamos na mesma colina de Manhattan, que dava para uma floresta , se saíssemos da estrada.

O carro perdeu o controle e saiu da estrada.




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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, mas o 2°capítulo vai ser melhor^^. Bemmmm melhoor...



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