James E Lily: Como Tudo Aconteceu escrita por Mari Casares


Capítulo 38
Capítulo 38


Notas iniciais do capítulo

Este capitulo é dedicado à Uzumaki May que assim como a
Lely Demi Black Potter, MarianaSantos e FunnyBelle, recomendou lindamente a minha fic, serio! Muuuuuuito obrigada meeesmo! Sempre fico boba com as recomendações de vocês e até mesmo com os reviews de todos!! Serio, muuito obrigada e é por isso que eu tenho um noticia boa que vocês saberão se lerem as notas finais!!
Boa leitura!



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POV JAMES

Acordei no dia seguinte com um Sirius batendo com força na minha porta, dizendo que estávamos atrasados, que o senhor e a senhora Lupin chegariam em 10 minutos.

Arrumei-me correndo e pus as últimas coisas na minha mala. Amarrei a carta pra Lily na coruja e a despachei. Quase na mesma hora que um casal com o filho chegam na lareira da minha casa.

- Bom dia Sr. e Sra. Lupin.

- Oi James! Olá Sirius! Venham, cadê as coisas de vocês? Vamos logo que está quase na hora do almoço e eu deixei a panela no fogo!

Após alguns minutos passando as malas e pessoas pelo pó de flu, todos estavam na moradia dos Lupin. Colocamos nossas malas no quarto do Aluado e fomos almoçar.

Fora um dia bem legal. Ficamos conversando sobre diversos assuntos. Sobre as namoradas deles, sobre o meu amor secreto pela Lily...

- Você precisa desistir dessa ideia maluca! Você acha que está protegendo-a, mas está se matando por dentro de saudades. E sei que ela também está assim. Isso não é saudável pra nenhum dos dois!

- Chega Aluado! Você já me disse isso milhares de vezes! Eu sei, mas daqui a pouco ela arranja outro e me esquece, vou ajudar indiretamente pra isso acontecer. E quanto a mim, cara, sério, prefiro morrer a deixar meu Lírio correndo riscos.

- É, mas fica aparatando até a casa dela dia sim dia não – disse Sirius – Você sabe não é, que se algum comensal vir isso ferrou de vez. Seus planos irão por água baixo.

- É verdade? – perguntou Aluado – James! Você não pode visitá-la! Ela pode continuar te amando, mas o seu plano será em vão se eles perceberam que você ainda sente algo por ela!

- Eu sei gente! Eu sei! – disse eu perdendo a paciência – Eu sei que não devo fazer isso, mas eu não posso evitar! Eu a amo, uso sempre a capa da invisibilidade, e dura um pouco. Na escola, toda vez que tem Sonserinos por perto eu dou encima de uma qualquer. E, aliás, Sirius, como você sabe que eu à casa dela?

- Ah, poupe-me James, a gente dividiu o mesmo teto, só nós dois por um mês! Mesmo estando em quartos separados mais de uma vez me levantei da cama no meio da noite e reparei que você não estava lá, no inicio fiquei até preocupado cara, mas me toquei que você só podia tá visitando a Lily.

- James – protestou Remo – Esquece logo essa história doida! Volta pra ela! E aí, vocês...

- Não! Esquece! – disse eu – Eu não quero saber, se vocês quiserem, me amarrem aqui pra terem certeza, não vou mais visitá-la ok?

Nessa hora a Sra. Lupin entrou no quarto anunciando o jantar. A comida estava deliciosa e antes de irmos dormir fiquei apreciando a casa. Era uma das coisas que eu mais gostava aqui. Como a mãe do remo era trouxa a casa não era completamente mágica, tinha apenas algumas exceções, era bem estranho ver fotos que não se moviam, a casa não se arrumando sozinha. Era esquisito.

Fui dormir, mas não consegui pregar os olhos, Lily não respondera a minha última carta. A coruja era inteligente, sempre me achava, e eu lhe disse que iria à casa dos Lupin! Ok, era apenas uma coruja, não podia pensar, mas essa sabia! Nunca se enganara, queria visitá-la, mas não podia, os garotos veriam a minha cama vazia.

POV LILY

Havia recebido mais uma carta de meu admirador e estava aérea, imaginando como ele deveria ser, quem ele seria? Já havia escrito a resposta e estava esperando a noite chegar pra responder.

Querido admirador,

Por favor, me conte qualquer detalhe seu! Qual a cor de seus olhos? Seu cabelo? Joga quadribol? É monitor? Diga-me alguma coisa! Imagino você de diferentes meios, um mais estranho do que outro. Tem quantos anos? É da mesma serie que eu?

Você diz me conhecer tanto... Será que eu conheço você tanto assim? Você é tão romântico! Acho que estou me apaixonando por você sem te conhecer! Será possível?  Não quero me apaixonar assim, quero te ver, ver que é real! Por que não pode se apresentar a mim? Por que ninguém pode ver que me manda cartas?

Desesperadamente,

Lily Evans

Guardei a carta em baixo do travesseiro junto com todas as que ele mandara e desci as escadas para a cozinha comer alguma coisa. Estava me sentindo muito bem com esse admirador, estava quase esquecendo o Potter, mas quase, a ideia de esquecê-lo parecia impossível, mas pelo menos agora eu não choro mais por ai e me sinto renovada!

Peguei um pacote de biscoito e me sentei no sofá em frente à TV, meus pais saíram e Petúnia estava com o noivo em algum lugar, acabei adormecendo no sofá e acordei de noite com a minha mãe me chamando pra jantar.

Comi rapidamente pensando se já poderia mandar a carta, pensando no meu admirador, não contei nada ainda à minha mãe, não sei por quê. Mas temo que ele não seja real, preciso de uma prova de que ele existe e realmente se preocupa comigo.

Meus pais foram se arrumar pra dormir, Túnia ainda estava fora e eu fui enviar a carta. Estava relendo ela mais uma vez quando ouvi um estampido estranho no andar de baixo, corri com a varinha na mão. Várias pessoas de capas pretas e máscaras invadiam a minha casa, vi minha mãe enrolada no Rob saindo do quarto também, corri até eles e lhes implorei que ficassem escondidos enquanto chamava ajuda. Fui correndo silenciosamente para o meu quarto enquanto ouvia explosões do andar de baixo e uma voz aguda e irritante de mulher gritava:

- Sangue-ruim! Sabemos que está aqui! Vamos apareça antes que tenhamos que explodir esse lugar que chama de casa.

Ela dizia isso e ria, peguei a carta já estendida sobre minha mesa e acrescentei correndo uma última frase.

Por favor, prove que me ama e existe, apareça em minha casa! Está sendo invadida por comensais! Ajude-me, ajude meus pais!

Minha letra saira torta e manchada mas eu não ligava, queria escrever o mais depressa possível, amarrei na coruja e a despachei enquanto corria escada a baixo com varinha em punho, pronta pra lutar.

Havia uma mulher dando gargalhadas enquanto explodia minha casa aos poucos. Tinha meia dúzia de comensais, o que eles queriam comigo? Mas como uma verdadeira Grifinória não temi, estava disposta a lutar.

Lançava maldições e contra maldições, estava quase perdendo, mas descobri que era melhor em duelos que pensava. Sempre fui contra brigas, por isso jamais treinei muito, mas não era tão ruim assim. Esperava ajuda, não estava mais resistindo muito, será que alguém apareceria? Será que meu admirador era real?

E de repente a ideia de um admirador me pareceu estúpida. Era óbvio que não tinha ninguém, que era apenas uma brincadeira de mau gosto. Com esses pensamentos tive um momento de fraqueza em que uma maldição me atingiu em cheio, a maldição cruciatus. Era horrível, eu me contorcia de dor, era insuportável, quis morrer naquele instante. Quando a dor passou pareciam ter se passado horas! Olhei para o lado e meus pais haviam sido pegos, estavam flutuando e gritando de medo. E não pude evitar a culpa, se eu não fosse bruxa nada disse estaria acontecendo. Comecei a chorar quando mais uma vez a maldição me atingira, mais uma, e mais uma, mas quando uma quinta vinha em minha direção consegui me desviar a tempo e recomecei a duelar. Minhas vestes estavam cheias de sangue, mas isso não me fez desistir, era pelos meus pais.

Desacordei dois comensais, agora haviam quatro, estavam tão surpresos com meu desempenho quanto eu. De repente alguém entrara pela porta e temi que fossem mais seguidores de você-sabe-quem, mas não. Eram os marotos acompanhados de um grupo de pessoas que não pude ver muito bem, James chegara, e aquilo me deu forças pra continuar bravamente. Vi que ele fora diretamente ao meu encontro lutando e me ajudando. Outros bruxos ajudavam meus pais, Sirius e Remo estavam junto a mim e James, quando desacordamos mais um só sobrara três, e dois deles estavam com meus pais. Sirius gritou:

- Vá Pontas, leve ela, Lily está muito ferida, não vai aguentar mais!

Nessa hora outra maldição cruciatus me acertara e dessa vez tive que fazer força para não desmaiar. James me pegou em seus braços enquanto Remo e Sirius terminavam com aquele comensal e corriam pra ajudar meus pais.

Estava quase fechando os olhos, me dando por vencida quando James me pôs em minha cama. Ele me abraçou, lágrimas jorravam pelo seu rosto.

- Não Lily, não, fica comigo, por favor – dissera ele em meio as lágrimas – Eu te amo, por favor, não me abandone, é tudo minha culpa, me desculpa, eu te amo, eu te amo.

Desmaiei, por mais que quisesse apreciar aqueles lindos olhos castanhos esverdeados, não consegui, não tinha forças pra tanto. 


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Notas finais do capítulo

Tenho uma noticia ruim e uma boa, a ruim é que, como vocês sabem a fic está acabando e se eu continuar a postar todos os dias acaba quinta-feira, e como essa semana vai ser cheia pra mim eu não vou postar todos os dias até porque eu quero ter completado no minimo 7 capítulos da continuação dela quando terminar essa. Sim, está quase certo, vai ter continuação, e acho que o nome podia ser algo assim " James, Lily e Harry, como tudo continuou, sei lá, algo desse genero... Mas primeiro eu quero, como já disse, ter escrito os primeiros 7 capitulos e ter criatividade o suficiente em minha cabeça pra escrever o resto da história, enfim, antes de acabar essa eu anuncio definitivamente se vai ou não ter continuação, porque ela não pode ficar forçada, e eu acho que vai, então, bem, é isso!