James E Lily: Como Tudo Aconteceu escrita por Mari Casares


Capítulo 39
Capítulo 39


Notas iniciais do capítulo

Não pude postar ontem gente desculpem, e acho que amanhã também não vou poder, porque vou visitar um colégio que é tipo, colégio dos sonhos, e vai demorar, além disso, também tenho que estudar pra caramba e tal...
Bem esse é o penúltimo capitulo e bem, leiam as notas finais pra eu falar um pouco da continuação.
Boa leitura



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Acordei em uma cama de hospital, James estava ao meu lado segurando minha mão e me olhando com um ar sofredor.

- Lily, Lily, graças a Deus está tudo bem! Que susto você me deu! Desculpa-me, por tudo! Por ter te xingado, por ter te deixado, por ter te posto em perigo... Eu te amo, de verdade, eu fiz aquilo pelo seu próprio bem, eu te amo e vou sempre amar!

- James – falei um pouco atordoada, mas ainda assim, decidida –  me escuta, por mais que eu te ame, eu não entendo, por quê? Por que fez aquilo comigo? – Eu já estava com lágrimas nos olhos só de lembrar tudo o que me ocorreu.

- Ah meu Lírio – Não consegui evitar o sorriso ao ouvir aquelas palavras – Eu te amo, mas, bem, não sei como te dizer isso. Você-sabe-quem havia me convocado pra ser um comensal dele se lembra? – Assenti – Então, eu recusei e Mulciber, Avery, Snape e Dolohov ameaçaram matar a todos os que eu amo, incluindo você, já que é nascida trouxa era o alvo principal. Achei que tivessem blefando, mas após meus pais morrerem eu descobri que não era um blefe, temi, temi muito pelos marotos e por você, principalmente você, tão frágil! Então eu me decidi me separar daqueles tão importantes pra mim, só que cometi o erro de contar aos marotos o verdadeiro motivo, então não consegui me livrar deles. Mas como a você não falei o real motivo, eu consegui. Acredite, doeu tanto em você quanto em mim, ter te dito aquelas coisas...  Mas eu nunca deixei de te amar, e de vez em quando, a noite, aparatava até a sua casa escondido sob a capa da invisibilidade. Era arriscado, mas eu precisava ter certeza que você estava bem. Eu te amo, sempre vou amar e jamais vou te deixar. Não, vou ficar ao seu lado sempre, te protegendo, mais nenhum comensal vai tocar um dedo em você. Veja só! Está toda ferida, mas está melhor, claro! Me perdoa?

Hesitei, ele me fizera sofrer, e isso era uma coisa que eu não podia deixar de levar em consideração, mas fora pelo meu bem. Eu tinha que perdoá-lo, era o meu amor, eu precisava dele. Sorri e o beijei, como era bom essa sensação, já havia quase me esquecido de como era beijá-lo. Após o beijo, sorri novamente e disse:

- É claro que te perdoo, e obrigada por tentar me proteger, por tudo, por me salvar. Eu te amo – após mais um beijo apaixonado perguntei – Afinal, onde estamos?

- Estamos no hospital St.Mungus para acidentes e doenças mágicas, você ficou muito ferida pelas maldições e perdeu muito sangue, mas já está se recuperando, muito bem por sinal. Não te deixei uma noite sequer, está aqui há uns três dias!

- O que? Tudo isso? E meus pais? Onde estão? Está tudo bem com eles?

Ele hesitara por um instante e fiquei apreensiva.

- Lily... – disse ele finalmente – Sua mãe ainda está desacordada no quarto ao lado, contudo seu pai... Ele faleceu, maldição da morte. Eu lamento muito.

Não, não e não. Meu pai é tipo, um super herói, invencível! Como poderia morrer? Não queria acreditar. Desejava internamente que James começasse a rir e dissesse que fora apenas uma piada de mal gosto, mas sabia que não era. Ou então eu poderia acordar novamente com meu pai bem, tinha que ser um sonho, mas não. As lágrimas caiam insistentemente pelo meu rosto e eu não consegui pará-las, não queria pará-las. James me abraçou com força e ficou falando “Eu sei como é, vai ficar tudo bem” Então me lembrei de que há poucos meses atrás ele passara pela mesma situação, só que pior. O abracei com força, não queria acreditar, não podia estar acontecendo, não o meu pai...

Depois do que me pareceram horas agarrada aos braços dele, as curandeiras entraram pra me dar comida. Eu não queria comer, não queria nada, só o meu pai. James insistiu e depois de uns 15 minutos eu cedi e comi um pouco. Queria ir embora, não pra casa, pra Hogwarts talvez, não importa, pra algum lugar sem dor nem sofrimento.

No fim do dia recebi alta e fui visitar minha mãe. Ela não estava muito bem, estava em coma. Perguntei às curandeiras quando ela poderia ir embora e elas disseram que não podiam dizer por ora, e após insistirem muito me convenceram a deixá-la só, que seria melhor. Petúnia iria morar na casa do noivo dela já que a nossa estava destruída, fui embora abraçada a James, falei com todos os meus amigos que me esperavam na sala de espera do Hospital. Contei que estava tudo bem e que precisava de um tempo a sós com James apenas.

Aparatamos direto pra minha casa aos pedaços. Comecei a chorar novamente e agarrei James, um tanto apreensiva, temia que ele me abandonasse de novo. Mas ele me abraçou com força também me dando apoio para ver minha casa em ruínas, no andar de baixo era impossível salvar alguma coisa, então fui esperançosa para o andar de cima. O quarto de meus pais também fora destruído, o de Petúnia, tirando algumas coisas e sujeira da batalha, estava impecável, já o meu não. O meu tinha uma parte destruída e outra inteira, fui para a minha cama e salvei as cartas. Peguei as roupas que estavam inteiras e as guardei no malão de Hogwarts que estava em baixo de minha cama. Salvei alguns poucos livros, enfeites, fotos, e a minha caixinha de joias que estava em minha penteadeira, a qual não foi atingida, quando abri a caixa me deparei com a pulseira que James me dera. Havia quase me esquecido dela, peguei-a em minhas mãos e a coloquei, continuava tão linda. Salvei também o cordão que meus pais me deram, com uma pedrinha verde-esmeralda, cor dos meus olhos, os quais havia puxado de meu pai. Meu falecido pai, as lágrimas caíram novamente. Não queria me fazer de fraca, mas não conseguia resistir, James me sentou na cama e ficou ao meu lado me abraçando e disse:

- Calma Lily, calma, eu te amo e sei como se sente. Vamos sair daqui, ok? Pegue suas últimas coisas e vamos sair, isso não está te fazendo bem.

Concordei, peguei as últimas coisas e dei minha mão a ele, não sabia aonde iríamos, nós aparatamos e eu me vi em frente a uma casa enorme, uma mansão basicamente, entrei olhando admirada.

- Que lugar é esse? – Perguntei

- Minha casa, oras! – Disse ele rindo – Pensei que, já que temos 17 anos e nos amamos, poderíamos morar juntos. Eu sei que essa casa é muito grande, e bem, ela me traz muitas lembranças dos meus pais, mas estou superando, e aliais, ficaremos em Hogwarts a maior parte do tempo e quando acabarmos poderemos nos mudar para uma casa só nossa. É claro, se você aceitar, se não quiser eu vou entender e tal...

- Tá maluco? – Disse o interrompendo com um sorriso no rosto, já havia esquecido as lágrimas quase secas. James  estava nervoso e vermelho e falava olhando pro chão. James Potter constrangido, não acreditei que viveria para ver isso – É claro que eu quero! Eu te amo James!

Nos beijamos e pela primeira vez naquele dia eu me senti quase feliz. Inteira.


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Notas finais do capítulo

Gente, como já disse, essa fic está acabando e receio que não tem como eu escrever essa continuação, seria uma coisa mais complexa e tal, tenho tido boas ideias, mas não sei como por elas em prática, não tenho tempo e ia dar muuuuuito trabalho, estou passando por um momento difícil, com escola, amigos, familia e tô quase pirando! Então ela não vai mais existir, por ora, se por acaso eu resolver criá-la depois prometo mandar uma mensagem para os meus leitores que sempre me mandam ask, se vocês não mandam, podem mandar hoje, nem que seja só pra dizer "quero ser avisada se a fic continuar" ok? É só, beeijos!