Annabelle Jean Granger escrita por Fabiih


Capítulo 83
Capítulo 84 - Visgo do Diabo


Notas iniciais do capítulo

Mais um, olha só que milagre!!!!



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POV. Belle Granger

A parte boa de toda aquela confusão era que iríamos quebrar várias regras da escola, a pare ruim era que íamos a uma busca cega. Não fazíamos ideia do que nos aguardava depois do Fofo, e Fofo já era muito para nós quatro. Hermione era, sem dúvida, a mais esperta de todos nós e isso nos ajudava um pouco, mesmo não sabendo o que nos aguardaria.

 Anoiteceu e estávamos nos preparando para descer no alçapão. Quando todos já haviam ido dormir, descemos para o salão comunal, Harry levava sua capa da invisibilidade. Quando descemos vimos Trevo, o sapo de Neville, no braço da poltrona.

_Ei, Trevo saí! Você não devia estar aqui. – sussurrou Rony

De repente o próprio Neville apareceu e disse:

_Vocês também não. – levantou e nos encarou – Vão sair não é? Não vou deixar criar problemas para a Grifinória. Eu... Eu vou lutar com vocês.

Não pensei duas vezes, peguei minha varinha e disse:

_Desculpe Neville, eu realmente lamento muito fazer isso. – apontei a varinha e murmurei – “Petrificus Totalus”

Ele virou uma estátua e caiu no chão fazendo um baque surdo. Guardei, assim, a minha varinha.

_Você me dá medo as vezes. Sabia disso? – perguntou Rony me olhando espantado. – É brilhante, mas que dá medo dá.

Limitei-me a dar de ombros e saímos da Torre da Grifinória e fomos para o terceiro andar, encobertos pela capa de invisibilidade. Era muito difícil andar os quatro em baixo da capa por isso levamos mais tempo do que o necessário para chegar lá.

Quando chegamos a porta que dava a sala onde o Fofo, paramos e tomamos uma boa dose de coragem.

_Alohomora!- disse Hermione

Entramos com muito medo, porém, Fofo dormia. Na sala havia uma grande arpa tocando sozinha uma linda música.

_Snape deve ter passado por aqui e enfeitiçado a arpa. – presumiu Rony.

_Vamos empurrar a pata dele. – decidiu Harry, a pata do Fofo estava em cima da porta que levava ao alçapão.

Empurramos com toda a nossa força, pois, as patas do cão era muito pesada, assim que conseguimos tirá-la de cima da porta Harry disse:

_Eu vou descer, se alguma coisa der errado, vocês deem o fora daqui... - ele parou de repente e disse- Não está um pouco quieto demais aqui?

_A arpa. Ela parou de tocar. – Hermione disse.

Quando olhamos para cima o Fofo estava a centímetros de nós. Abrimos a porta e pulamos para dentro do alçapão, Hermione, Harry, Rony e por último eu.

Caímos em cima de uma planta, bom Hermione, Harry e Rony. Eu caí em cima do Rony.

_Me desculpe. – disse a ele, e sentei ao lado dele.

_Ainda bem que tinha essa planta aqui. – disse ele

De repente a planta começou a se mexer e enrolar os troncos a nossa volta.

_Isso é Visgo do Diabo, se se mexerem só vão morrer mais rápido. – nos informou Hermione. – Tem que relaxar.

_Morrer mais rápido?- repetiu Rony incrédulo – Ah! Agora é que eu vou relaxar.

Hermione fez uma careta para ele e logo sumiu

_HERMIONE! – gritamos por ela.

_Façam o que eu disse confiem em mim. É só relaxar. – dizia ela lá em baixo.

Harry foi o próximo a sumir, mas, Rony, que estava ao meu lado, só se contorcia e gritava. Eu deitei em cima dos troncos que estavam enrolados nele e segurei-o, mantendo-o parado. Não demorou muito e logo caímos também.

Assim que ele caiu Harry deu a mão para ajuda-lo a levantar, ele se arrumou e disse:

_Que bom que não houve pânico.

_Seu pateta! Da próxima vez eu te deixo morrer. – disse empurrando ele e fazendo-o cair novamente.

_Vamos. – disse Hermione

Estávamos em uma sala escura e que tinha apenas uma porta. Fomos até a porta e abrimos.

Havia vários pássaros voando naquela outra sala, que também era muito escura e tinha outra porta, essa, porém estava fechada.

_Que pássaros estranhos. – comentei

_Não são pássaros, são chaves. – observou Harry.

E ele estava certo, eram chaves aladas e de todos os tamanhos e formas e logicamente alguma delas abriria a porta. Mas, Rony não quis esperar pela chave foi até a porta com a varinha em punho.

_Alohomora! –tentou, mas não deu certo.

­_Argh! Deve haver umas mil chaves aí como vamos saber qual é a certa? – reclamou Hermione

_Procuramos uma grande, velha e enferrujada. Assim, como a maçaneta. – disse Rony

_Alí! – apontou Harry para uma.  – Aquela com uma asa quebrada.

Ele ficou olhando a vassoura que havia ali.

_Qual é o problema Harry? – perguntei

_Está um pouco fácil demais.

_Ah! Vai logo, se Snape conseguiu com aquela vassoura velha você também conseguirá. É o mais novo apanhador do século. – incentivou-o Rony

Harry, assim que colocou a mão na vassoura, foi atacado pelas chaves que vinha de todos os lados. Porém, ele não desistiu montou na vassoura e começou a espantá-las com a mão e voar atrás da outra.

Não demorou muito e ele já havia conseguido, voou para baixo e a atirou para Hermione que abriu a porta.

_Anda Harry, rápido. – apressei-o

Ele entrou voando, literalmente, na sala e fechamos a porta para que as chaves não entrassem.

Outra sala, essa era mais escuras do que as demais e muito maior. Andamos um pouco e observei:

_É um cemitério?

_Não. – disse Rony indo mais adiante, até que fogos surgiram iluminando a sala. – É um tabuleiro de xadrez.

As peças eram quatro vezes maiores do que nós e todas estavam posicionadas para que jogássemos uma partida. Não pensamos duas vezes, avançamos para o outro lado que havia uma porta de carvalho, porém fomos impedidos pelos peões brancos que bloquearam a passagem nos dando um belo susto.

_E agora? – perguntou Harry

_É obvio não acha? – perguntei. – Jogamos para chegarmos ao outro lado.

_Muito bem. – disse Rony. –Hermione, você fica é a Torre da Rainha, Harry o Bispo, Belle a outra Torre. E eu, vou ser o cavalo.

Assim que ele disse isso, as peças saíram do lugar nos deixando a casa livre e então nos posicionamos. As brancas iniciaram.

_Rony, você não acha que isso vai ser igual a um xadrez de bruxo não é? – pergunto Hermione, com medo.

_Vai pra lá! Peão. – o peão que ele apontou se moveu para onde ele queria. E o peão branco que havia se movido destruiu o nosso. – Sim, Hermione, vai ser igualzinho.

Hermione que já tinha uma cara de quem viu um fantasma, ficou branca como uma.

Começamos a jogar, Rony como era o melhor em xadrez de nós quatro é que comandava a partida, nós só obedecíamos.

Várias peças foram destruídas e pedaços delas voavam em nossa direção, nos causando arranhões. Eu estava com lábio e a sobrancelha cortada.

De repente, quando já estávamos quase acabando a partida, Harry falou:

_Espere aí... – disse observando o tabuleiro.

_Você entendeu não é? Quando eu der o meu lance a rainha vai me capturar e então, você dá o xeque-mate.

_Não deve haver algum outro jeito. – disse desesperada.

_O que foi? – perguntou Hermione, que não sabia nada sobre xadrez.

_Rony vai se sacrificar. – disse Harry.

_Não! Você não pode. – disse ela.

_Vocês querem impedir o Snape ou não? – gritou ele.

Apenas assentimos, e ele deu o seu lance.

_Xeque! – informou.

A rainha se movimentou e o golpeou, ele voou longe e caiu desacordado. Hermione ai ao seu encontrou, para ajuda-lo.

_NÃO! – gritou Harry.- Não se enqueça: ainda estamos jogando.

Ele foi à direção do rei e disse:

_Xeque-mate!

Havíamos ganhado o jogo, porém, Rony estava ferido. Corremos para ajuda-lo.

_Vai até o corujal e manda uma coruja para Dumbledore e cuide dele. – instruiu Harry a Hermione.

_Você vai se sair bem Harry. É um grande bruxo, realmente é. – disse ela para ele.

_Você é melhor.

_Eu? Livros e inteligência. Há coisas mais importantes, amizade e coragem.

Dizendo isso Harry e eu fomos para a outra sala. Assim que entramos, havistamos um espelho que Harry disse que se chamava Espelho de Ojesed. Havia um professor lá que para a nossa enorme surpresa não era o professor Snape. 


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