Annabelle Jean Granger escrita por Fabiih
Notas iniciais do capítulo
Mais um aqui
_Lembram quando eu disse a vocês que era irmã da Hermione só por parte de pai? – perguntei e eles concordaram – Então, eu não sou irmã dela só por parte de pai.
_É por parte de mãe? – perguntou Ron.
_Também não.
_Não é irmã dela? – perguntou Harry
_Não, eu sou...
_Lógico que é, você é minha irmã sim. – me corrigiu, Hermione.
_É, na verdade sou irmã dela, mas sou adotiva. Os pais dela me adotaram. – expliquei
_Mas, porque não nos disse? – perguntou Fred e Jorge juntos.
_Porque eu tenho outra coisa pra contar, e tinha medo de que vocês zombassem de mim. Por isso, fiz a Hermione me prometer que não iria contar nada pra ninguém. Eu queria contar, e de preferencia a quem eu tivesse plena confiança. E descobri que em vocês eu posso confiar. Então eu vou contar. – disse e tomei folego pra começar a contar.
Todos se acomodaram, Fred e Jorge sentaram no pé da cama, Hermione na cadeira, Harry e Ron sentaram do meu lado do outro lado da cama, de modo que eu pudesse ver todos.
_Meu pai me deixou na porta da casa dela, quando eu tinha quase um ano de vida. Os pais dela me adotaram e me criaram como se eu fosse filha deles, e é assim que eu os vejo, como meus pais. Nunca soube do meu pai, quem ele era, o que ele fazia, porque ele me deixou. Nada. E eu vivia tendo sonhos com ele, até que uma noite eu sonhei com o dia que ele me deixou na casa da Mione, e no dia seguinte minha mãe me deu duas cartas que ele havia deixado para mim. Descobri, então, que o nosso mundo, ele se referiu, era perigoso para nós e que era mais seguro para mim eu estando longe dele. Ele disse também que os amigos dele haviam sido assassinados tentando salvar o filhinho deles que, por pura sorte, havia sobrevivido.
_Uau! Que história! – disseram os gêmeos
_Muito triste. – disse Ron
_Acho que sei como se sente. – disse Harry.
_E tive outro sonho, enquanto Harry foi busca-los. Ele estava aqui no quarto e eu perguntei a ele porque ele não havia vindo me visitar, ou vindo me buscar. Ele me respondeu que achavam que ele era do mal e que ele estava preso. E me chamou de bruxinha, ele sempre me chama assim, até nas cartas.
_Isso é muito estranho. – dissemos todos juntos.
Todos depois agradeceram por ter confiado neles e não ficaram chateados como eu acharia que iriam ficar.
Quando anoiteceu, eles voltaram para o salão principal para jantar e só voltaram depois para me desejar melhoras e uma boa noite. Disseram também que iriam voltar para me tirar dali na manhã seguinte.
Aquela noite foi um pouco dolorida, não podia me mexer e aquela posição já estava me deixando inquieta. Quando eu finalmente peguei no sono, sonhei com o Malfoy vomitando as cores da grifinória. Se tudo desse certo aquele seria um sonho realizado.
Quando acordei, madame Ponfrey disse que eu já podia ir para a aula que o meu pé já estava novinho. Tomei o café da manhã na enfermaria mesmo. Fred e Jorge vieram como prometido, e repassamos o plano novamente, se seguíssemos o plano tudo daria certo e ninguém desconfiaria. Depois que Malfoy estivesse vomitando e me acusando eu apenas deveria falar que ele havia estava me obrigando a comer aquela bomba, a com granulados. E disse que se eu comesse iria me lançar um feitiço.
Saímos da enfermaria e fomos direto para a sala de Trasnfiguração, colocar nosso plano em prática.
_Ali está o Malfoy. – disse Jorge olhando para o seu lado esquerdo.
_Belle, coma essa bomba de chocolate antes da aula e ela te deixará mais inteligente do que a professora, é assim que eu e Jorge passamos de ano. – Fred chegava um pouco mais próximo do Malfoy e falava um pouco mais alto. – Mas, não se esqueça de come-lo cinco minutos antes da aula começar, para fazer o efeito.
_Tudo bem, pode deixar. E obrigada Fred. – disse a ele.
Ele e Jorge foram pra a sala de aula deles, mas antes, me desejaram boa sorte.
_Ora, ora Granger. Esse docinho fica comigo. –disse ele tomando da minha mão justo a bomba sem granulados.
_Malfoy, me devolve isso agora. –encenava
_Não, você vai comer esse ai. – disse ele.
_Malfoy e Granger, queiram entrar, por favor. – disse a professora Minerva.
Que maravilha, a professoram escutou ele falando para que eu comece a bomba, não seria difícil convence-la de que ele me obrigou a comer. Só me restava rezar para que ele comece e desse tudo certo.
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haha!!