Life Hates Me. escrita por dreamr


Capítulo 28
from happiness to depression


Notas iniciais do capítulo

tive que postar hoje, e sei que tinha que ter sido ontem.... mas minha vida tá muito tumultuada, hahahaha enfim aí vai LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!!!!!!!!!!!!!!!! MUITO IMPORTANTE! LEIAM!



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– Do nosso acordo... – abaixou o tom.
– Acordo? Mas q-que acordo?!
Um ódio, arrependimento e uma mistura de sentimentos invadiram meu sangue. Eu preferia ficar sem entender, aquela merda de ‘acordo’. Eu sentia minhas veias pulsando de raiva, meus olhos ardendo. Eu sabia no que ia dar. EU SÓ FUI CRIANÇA, OTÁRIO DEMAIS PARA PENSAR NA ÉPOCA. Posso estar agindo feito um viado, um idiota, mas sinceramente, eu só não quero perder a única pessoa que me faz bem mesmo, a única pessoa com quem me importo de verdade e talvez a primeira que amei! CARALHO ISSO É MUITO PRA MIM.
E depois que a vaca da Brooke descobriu, correu pra contar pra Lisa. Óbvio.
~ LISA POV ON.
Sentei no canto da biblioteca e debulhei. Senti que ali ninguém ia me achar e desmoronei. Abracei minhas pernas porque não parava de tremer. As lágrimas viraram rios e rios que não paravam de escorrer dos meus olhos. Involuntariamente, eu soluçava. Segurando de tudo um pouco para que nenhum som saísse alto demais e eu fosse interrompida.
Como eu fui tão estúpida? É óbvio que era isso, tinha que ser um lixo deste. O que mais eu esperaria daquele grupo de imbecis? O que mais o Bieber poderia querer comigo de um dia para o outro? O que o popular e gostosão do colégio ia querer com a esquisita e esquecida?
Depois de 5 anos no colégio e ele veio falar comigo só agora, bem oportuno.
Permaneci ali e esqueci o mundo, é NUNCA que eu iria voltar para a sala de aula. Se possível eu me transferiria amanhã mesmo. Até parece, ter que olhar para a cara do Bieber todos os dias e engolir tudo isso? Há. Deu o sinal d0 final de intervalo para todos entrarem. Depois de um tempo, bateu o da penúltima aula. Pensei que não encontraria ninguém então fui para o estacionamento.
Sentei e liguei para a Rachel.
– Tem como vir me buscar? – falei entre soluços.
...
– Te explico em casa. Por favor.
...
– Te espero no estacionamento, brigada.
Parecia que a Rachel era a única pessoa que se importava comigo, por incrível que pareça. Era a única em que eu confiava. Já que justo essa semana eu não tinha minha melhor amiga comigo. Depois de um tempo a Rachel chegou e fomos embora, deitei na janela e me privei de dizer qualquer coisa. Só quando entramos no apartamento eu resolvi abrir a boca.
– Obrigada – sorri de lado.
– Tudo bem! – retribuiu o sorriso.
Me larguei no sofá e abracei uma almofada. Ela se juntou ao meu lado e acariciou meu ombro.
– O que houve? Seu pai não vai gostar nada nada...
Aquilo era um pesadelo e dos piores. Tudo isso acontecendo, as melhores épocas da minha vida baseadas numa mentira e só a Rachel para me consolar, porque ela? Mesmo ela sendo a arrogância em pessoa e não termos a melhor relação do mundo, sinto que o que eu mais precisava neste momento era desabafar. Comecei a contar, a cada palavra um nó maior se formava em minha garganta e as lagrimas voltavam. Depois de contar e ouvir suas palavras tentando me reconfortar, fui para o quarto e deitei. E fiquei lá, fitando o teto.
– Para que eu existo? Sinceramente... A vida só me arrasta, só me fere... Alguém se importa de verdade comigo? Além da Nicole, que está em outro estado... Provavelmente beijando algum garoto...
Admitir isto doía tanto quanto pensar e de fato, tudo aquilo era verdade. Eu me sentia inútil, sem vontade de ser ou fazer algo da vida. E que vida? Sou jogada de canto a canto, não sei como não fui parar num orfanato. O que talvez resolvesse minha vida, porque nesta casa, não faço a mínima diferença. Só nas contas. E como se não fosse a minha infância ‘maravilhosa’, tive que conhecer o vagabundo do Bieber.
Voltei meus olhos para a cômoda onde estava a caixinha de vidro que o Justin me deu. Olhei para a minha mão e vi o anel, que merda! Como não tinha me lembrado de jogar isto fora?
–- flashback on –-
“Só seja minha para sempre!”. 
Sussurrou no meu ouvido aquela noite, o que só me fez querer cada vez mais passar o resto da vida ao seu lado. 
–- flashback off–-
Ser sua, é, provavelmente o meu maior erro. Retirei o anel, sem delicadeza, meu dedo estava quase ficando sem a pele. Fui até a janela e o lancei, usando a maior força possível. Então, peguei a caixinha e ao observá-la, só uma jorrada de lembranças vinham e me perturbavam. Um ódio me culminava no momento. Joguei a caixinha contra a parede e ao vê-la se partir em mil pedaços... Era como ver o meu coração. Eu me sentia assim. Toda quebrada internamente.
Caí sobre meus joelhos, parece que desperdicei todas as minhas forças ao lançar a caixa. Apoiei minha cabeça nas mãos e comecei a chorar, de novo. Isso é exaustivo, é doído e infernal! Eu não paro de chorar, nem um minuto sequer e não aguento mais. Isto está me destruindo. Deitei – lê-se me larguei no chão-, de olhos ainda fechados. Assim que os abri e me deparei com os cacos de vidro, rastejei-me até eles. Não sabia o que estava fazendo, eu preferia não saber. Já faz um tempo que não sinto mais nada do que faço.
Selecionei uma das lascas de vidro e a firmei em minha mão. Senti dores agudas nas duas pontas da minha mão, porém não larguei o vidro. Aquilo para mim significava... Alívio.
Uns minutos depois de o apertar, relaxei a mão e ela, consequentemente, abriu, deixando o vidro cair.. Vi marcas de sangue e cortes nos locais onde estavam as pontas do caco.
Não sei especificar que tipo de sensação me bateu, mas ninguém no mundo importava mais agora, era só eu e a minha vida que eu mesma tenho que tocar.
Peguei o mesmo pedaço de vidro e o posicionei sobre meu antebraço. O pressionei contra minha pele flácida e, facilmente, tracei uma linha imensa. A cada passo que o vidro cortava, era como mil problemas se libertassem de mim. Como se junto com sangue, eu derramasse a culpa e o sofrimento de dentro de mim. Eu estava pagando a pena por existir, por isso era tão bom. Eu merecia me ferir, no caso, me cortar.
Em seguida, dirigi a lasca para um lugar que ninguém pudesse ver (a coxa) para me encher o saco. A Nicole, no caso. O sangue formava um ‘tapete’ em meu quarto, fui até o banheiro para poder limpar um pouco o sangue que escorria excessivamente, antes que alguém entrasse.
Entrei no banheiro e deixei a água bater nos ferimentos, era uma dor estridente e que dava um leve arrepiamento. Mas no final das contas, valia a pena.
[...]
1 mensagem desconhecida. Antes que eu percebesse, meu dedo havia apertado o botão e a mensagem abriu. Uma foto na verdade. Da minha briga com a Brooke. Sinceramente, foi sem cabimento a briga. A vaca foi na verdade mais sincera do que a pessoa que eu chamava de amigo e depois até de namorado. Foi só o estresse que subiu a minha cabeça e voei para cima do cabelo falsificado dela. Em seguida, recebi uma chamada da... Nicole. Acho que depois de dias senti o indício de um sorriso se abrir em meus lábios, não hesitei e atendi.
– Nic! – falei com uma voz fraca, quase doente.
– Meu amor! Eu estou voltando, ok?
– Quando?
– Amanhã! Vou direto para aí cuidar de você!
– Recebeu a foto?
– Sim e não sei o que aquela vadia fez, mas sei que você arrasou.
– Talvez. –
minha voz falhou.
– Amiga você está bem? Que voz é essa?
Droga. Lá vem o choro. Minha voz se afetou.
– Eu n-não... N-na verdade é só q-que... – me interrompeu.
– Lisa? O que aconteceu?!
– Só volta logo!
Desliguei.
~ NICOLE POV ON.
Meu cérebro foi a mil. Aquela merda de colégio é sempre um saco, parado e é só eu sair por umas semaninhas que a minha melhor amiga parte pra cima da vadia líder. E eu se quer sei o motivo, mas foi algo bem importante. A Lisa não é valentona ou bruta e já aguentou altas coisas do grupinho da Brooke, porque ela resolveria bater nela só agora?
Eu estava no avião, chegaria em alguns minutos. Resolvi tentar esquecer o assunto para ver se eu chegava mais rápido em LA. E funcionou.
Nem lembro se avisei minha mãe, mas larguei a mala em cima da cama, peguei o carro e corri para a casa da Lisa.
[...]
– Nic! – me abraçou apertado.
– O que aconteceu com você? Que olheiras são essas? E essas pantufas e pijama até as 5 da tarde? Lisa! Conta tudo!
– Nem eu sei direito... – lágrimas brotaram. – Estou confusa! Demais! Faz isso parar!
Não sei se nessa hora meu coração parou de bater ou meu peito que apertou imensamente. Nunca a vi neste estado, em anos de amizade, ela nunca ficou tão depressiva. Nem quando o pai a batia ou a Rachel a deixava sem comida por horas e ela corria para minha casa para comer algo que minha mãe preparasse, isso com 10 anos. Ela nunca foi a pessoa mais forte desse mundo, mas foi muito e muito forte comparada às outras crianças daquela idade. Passou coisas que muitos nem imaginam o que é, e eu esperava que isso a deixasse inquebrável, mas parece que é ao contrário. Ela é muito assustada, desconfiada e é facilmente enganada.
– Calma minha linda! Me conta o que aconteceu! O motivo da briga...
Ergueu o rosto com a finalidade de parar as lágrimas. Recuperou o fôlego e começou a explicar.


' leiam as notas finai, é meio que beeem importante ok galerinha?'


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Notas finais do capítulo

ENTÃO, A RAZÃO DESSE VUCO VUCO AI, E DA REVOLTA DA LISA CONTRA O BIEBER VAI SER EXPLICADO NOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS OK?



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