Life Hates Me. escrita por dreamr


Capítulo 27
are you kidding me, right?


Notas iniciais do capítulo

capítulo tenso, e os próximos serão mais ainda. OK, GALERA CHEGAMOS NO COMEÇO DO FIM ;)



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– Ei, Lisa, se quiser eu olho eles!
– Ah, Jeremy... Pode deixar!
– Lisa! – ouvi o Justin gritar da sala.
– É melhor você ir... – sorriu. – Pode deixar, você já fez demais por eles!
– Tá bom então, mas se quiser que eu os olhe é só chamar! – sorri.
– Ok.
Joguei um vestidinho por cima e fui para a sala. Ele estava todo largado com o pescoço apoiado para trás no sofá e gritando meu nome de olhos fechados.
– Que foi?
– Vem aqui comigo? – abriu os olhos ao me ouvir.
– Ai Deus... – sorri.
Deitei do seu lado e estávamos vendo... Uma luta? Porra, eu vou te contar. Se não é meu pai para me fazer ver as lutas, é meu namorado.
Eu estava apoiada em seu peito, enquanto ele acariciava meu cabelo. Eu podia ouvir claramente seus batimentos compassados. Tum tum, tum tum, tum tum. E seu pulmão puxando ar. Praticamente, estava prestando mais atenção nisso do que na televisão.
– A gente nunca fica assim...
– Mentira! Somos muito grudentos! – rebati.
– Que nada! – mostrou a língua. – É só beijo rápido aqui e outro ali... Ou saímos o dia todo.
– Tá bom, eu não vou discutir.
– Que bom! Aprende rápido!
Sorri.
– Ah! Tenho uma coisa para você! – levantou-se.
– Justin... Eu não quero que me dê nada, nem que gaste seu dinheiro comigo.
– Lisa! Shiu!
Ele voltou com uma espécie de caixinha de vidro, mas aqueles vidros espelho. Que não se vê o que tem dentro. Meu coração foi para a boca e não voltou mais quando ele abriu a caixinha. Um anel simples, de prata, com o meu nome gravado no dele e o nome dele gravado no meu. Eu não ia chorar, eu não vou chorar. Me segurei. Vou perder toda água existente em mim desse jeito, eu choro por tudo.
O abracei muito forte. Aquilo era surreal para mim, o jeito que ele tornava tudo na minha vida melhor.
[...]
Anoiteceu e fomos comprar o presente da Jazzy. Voltamos, cansados já e fui tomar banho. Desta vez com a roupa, a toalha e tudo direito lá no banheiro. Eu não ia passar a mesma coisa que passei aquela vez na casa da Pattie.
Sai e passei rapidamente no quarto do Justin.
– Boa noite Justin...
– Boa noite pequena!
– Te amo! – mandei beijo da porta mesmo.
– Também te amo um tantão assim! – abriu os braços. Ri e sai.
O dia foi tão cansativo que só o tempo de deitar naquela cama quentinha me fez dormir. Meus olhos se fecharam num toque de mágica e eu me desliguei completamente do mundo.
[...]
No dia seguinte, acordei cedo e ajudei a Erin com os preparativos da festa. Ficou uma gracinha. O tema era Minnie. Ela era fissurada por essa ratinha da Disney. Até o bolo era, as duas orelhinhas e com um laço de bolinhas. Coisa mais perfeita.
Com tudo pronto, deu um tempo e alguns parentes começaram a chegar. Minhas bochechas queimavam e batia um frio na barriga. Gente como os pais do Jeremy e da Erin, primos, tios, tias do Justin e mais um bando todo aparecia. Eu era a estranha ali! Alguns me elogiavam e apesar de ser bom, me sentia mais embaraçada ainda.
O dia foi muito bom, eu dava muita atenção para a Jazzy que estava toda feliz com suas priminhas. Mas eu tinha que equilibrar a atenção com o senhor-super-ciumento-Jaxon, parece até o irmão. Credo, que genética!
~ JUSTIN POV ON.
[...]
– Lisa você vai vir sempre me ver né? – disse Jazzy sorrindo.
Sorri automaticamente.
– Sempre que puder! – apertou suas bochechas.
– E eu? – Jaxon completou.
– Também, claro! Não vou aguentar de saudades dos meus dois pitchucos!
Eles deram umas risadinhas.
– Te adoro Lisa! – Jazzy a apertou.
– Eu também! – Jaxon levantou os bracinhos e a abraçou.
Amo ver as duas coisinhas mais importantes na minha vida amarem tanto a Lisa. Para mim, eles a adorarem é tão importante quanto a minha mãe aceitar a Lisa. Se é que dá pra entender.
Eu não gostava de me despedir dos meus irmãozinhos. Isso significava mais uns meses sem vê-los.
– Um braço no irmão mais velho agora!
Os dois correram em minha direção e segurei forte. Dei um beijo nas bochechas gordas dos dois e disse que voltaria cedo. Partimos.
[...]
O voo foi rápido. Mal vi passar. Desembarcamos e o pai da Lisa a levou embora. Fui de táxi mesmo. Não chamei minha mãe para me buscar e meu carro não estava aqui no aeroporto, óbvio. O melhor é que são só 3 da tarde. Vou dormir o resto do dia, afinal, amanhã tem colégio.
~ LISA POV ON.
– E a viagem?
A clássica pergunta. Eu até entendo, mas avião é muito destruidor. Eu estava exausta, detonada, sem vontade de falar ou de andar, morta, poderia cair em qualquer lugar e dormir.
– Depois eu conto.
Fui curta e grossa, sinto que abusei do meu pai. Afinal sendo assim com ele, daqui a pouco ele estoura comigo. Mas não estou nem um pouco a fim de pensar nisso. Tenho colégio amanhã cedinho e os problemas da minha mãe para ocupar minha mente novamente.
Tomei um banho e coloquei o pijama mesmo. Deitei no sofá e morri por umas horas. Acordei quando eram umas 9 da noite, jantei sozinha e fui dormir novamente.
~ JUSTIN POV ON.
Acordei sozinho pela primeira vez e fui para a escola. Tudo bem que quando eu digo que acordei sozinho, se pensa que acordei direitinho e tudo mais. Mas não. Acordei atrasado e minha mãe não foi me chamar ou dar sermão. Ela simplesmente disse que estava na hora de eu criar responsabilidades e não precisar dela pra tudo. Cheguei ao colégio por volta do intervalo. Estava tudo uma bagunça. No pátio tinha muita gente, grande parte do colegial. E a minha sala principalmente. No meio do bando todo, estavam a Lisa e a Brooke. Me aproximei.
– Ryan, o que está acontecendo?
– Vish, nem chega perto Justin!
Olhei tentando entender alguma coisa, mas tava um empurra-empurra e um bando de gente gritando e rindo. Passei por todo mundo com raiva, não sei o motivo. Era mais o nervoso. Cheguei até o meio e ouvi uns sussurros “ele é o cara”, “nunca pensei que ele valesse tão pouco!”, “cara estúpido!”, “Ele pegou ela de jeito, sempre o pegador!”, “Muito galinha!”, “Ele não é um gato? Deus, quem me dera!” uma garota disse, “Né? Essa Lisa baranga não merece nada dele!” a outra respondeu. A Lisa me olhou com lágrimas, ela estava meio desarrumada, parecia ter levado uma surra igual a puta da Brooke. Devem ter brigado. Já a Brooke me olhou com um sorriso malicioso e piscou.
– Lisa, o q-que a-aconteceu? – tentei me aproximar e segurar ela.
– Me larga, s-seu o-otário! – gritou e saiu.
– Cara esquece! Vem! – senti Chaz me puxar.
Me puxaram para um canto vazio do colégio, eu só queria correr atrás da Lisa, mas eles me convenceram que era melhor deixar ela em paz. Eu não entendia o que estava acontecendo.
– CARALHO! O QUE ACONTECEU AQUI? Preciso ver minha namorada. – eu era o problema e simplesmente não sabia o que estava acontecendo. O Bryan suava de nervoso.
– Justin foi mal, não foi minha culpa...
– Foi sim Bryan! – Ryan o socou.
– O que você fez, filho da mãe?
Bryan recuava, arrependido. Com medo nos olhos, feito um covarde. Talvez com medo de eu bater nele, mas eu nem sabia que merda tinha acontecido aqui.
– A Brooke dopou ele (capítulo 16, POV do Bryan) e você sabe aonde levou, e o otário aí falou demais!
– PORRA EU ESTAVA DOPADO, O QUE VOCÊ ESPERAVA?
– CALEM A BOCA! O QUE VOCÊ FALOU?


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Notas finais do capítulo

só para avisar que já estou com um projeto da próxima fic.... mas ela é do one direction, ok ?



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