Vitória escrita por Ephemeron


Capítulo 4
EXÍLIO




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O sol nascia.

O próprio vento apertou as últimas fitas do vestido. No cabelo, optei por uma jóia que era herança da última vez que auxiliei Afrodite. Pequenos ramos de ouro que prendiam os cabelos negros e revelava ainda mais meu rosto, meus olhos, minha alma.

Olhava-me no espelho pela primeira vez em tantos anos. Se fosse uma mortal, possivelmente estaria me atendo às pequenas rugas ao lado de meus lábios ou no canto dos olhos amendoados.

Mas eu não era.

E, em minha perfeição imaculadamente artificial eu toquei uma vez mais o medalhão que pendia em meu peito. Senti a dor de usar aquela máscara ilusória durante tantas eras.

E senti o sabor sutil e amargo do medo de perder tudo novamente.

Mas eu não poderia me dar ao luxo de faltar com a coragem. Não agora que eu poderia provar a mim mesma que tinha capacidade para amar novamente.

Ramos de louro fresco envolviam meu braço direito, o mesmo em que eu carregava a lança de minha irmã Diké.

Era a primeira vez que eu iria ao Olimpo após a queda do vilarejo.

E talvez fosse a última.

III

EXÍLIO

Noite anterior.

A pequena festividade naquela noite me deixara completamente fascinado com tudo o que havia naquele espaço. Jamais teria qualquer idéia de que eu não era o único ser encantado sobrevivente naquela Terra.

Centauros batiam seus cascos no ritmo das violas dos ciganos e as pequeninas fadas de cabelos azuis dançavam espalhando sua magia por todos os presentes. Idosos passeavam satisfeitos, com muito mais anos do que Dohko jamais pensou em sua vã noção de tempo e espaço.

Quis que todos estivessem ali comigo.

Subitamente lembrei do pavor de seus gritos quando me viram ser levado por Niké. Será que a Srta. Saori explicara a eles o ocorrido? Será que meu mestre sabia de tudo o que acontecia ali? Difícil dizer...minha única opção naquele instante era me deixar levar pelas tendas simples e tentar entender tantas linguagens diferentes num só lugar.

Aquela que se chamava Ângelus me inquiriu com tantas perguntas quanto o pequeno Kiki em seus primeiros anos comigo. Agradeci aos deuses pelas lições de paciência aprendidas nos tempos como cavaleiros da 1ª casa.

Minha casa... Meus amigos... Minha vida. Eu havia deixado tudo para trás.

- Mas isso não quer dizer que não possa retornar a eles um dia.

Eu me impressionava cada vez mais. Cada vez que eu a via, cada vez que ouvia sua voz... A maneira como ela conseguia mexer com meus mais íntimos desejos e anseios. Quando eu acreditava estar quase tocando alguma solução para a situação, seu olhar fazia eu me perder novamente.

- Eu não me sinto preso a esse lugar. Mas ao mesmo tempo é como se eu soubesse que jamais irei voltar ao Coliseu.

- Entendo o que quer dizer, Mu. Em um momento, numa época não tão distante para mim, eu tive que abdicar de tudo e viver o que acreditava certo.

Niké falava daquilo com o mesmo ar gélido com que conversara comigo a primeira vez que nos encontramos.

- Porém, é chegada a hora de retornar.

No seu silêncio fiquei observando-a. Olhei atentamente para o medalhão em seu pescoço. Era certo que o motivo da volta dela à vila e também do que quer que fosse fazer, era justamente por causa daquele artefato.

Nos anos em que o objeto ficou comigo, pude estudá-lo com profundidade. E ela sabia disso. Sabia que eu entendia o significado de cada uma daquelas jóias. De cada uma daquelas cores. De cada curva, cada forma.

- Por isso lhe digo, caríssimo, que você irá voltar ao seu lugar de origem também. Seu momento chegará.

- Mas não é agora.

Dou um meio sorriso.

- Agora o que mais quero é poder aprender a conviver com cada habitante deste lugar. E com você também.

A expressão dela amolece um pouco com essas palavras. Mal sabia ela o quanto de força de vontade eu tive que possuir nesse momento para não abraçá-la.

Sua fragilidade era quase palpável por debaixo daquela casca fria e impassível.

- Senhora Niké, ele tem o direito de saber.

A menina a olha por debaixo da franja desgrenhada. Seus olhos eram lilases.

- Já que ele vai morar conosco por um tempo, não, Ângelus? Você é uma menina muito esperta. Mas tudo deve ter um tempo certo.

E talvez ela não soubesse o quanto seu interior era visível para mim. Acredito que ela tinha a certeza de quanto eu estudei sobre o objeto, mas jamais iria saber o quanto eu conhecia a respeito de seu verdadeiro eu.

A dor daquela situação que ela vivera estava estampada em seu rosto. Será que ninguém nunca percebeu?

A pequena fada era notável e insistente! Niké não pretendia dar outra resposta e eu acabei por falar:

- Estamos no meio de uma festa, pequenina. E sua senhora fez uma longa viagem...

Quando Ângelus perguntou-lhe sobre luto naquela manhã, eu consegui finalmente entender o que acontecera com Niké. Ou pelo menos o que eram aqueles sentimentos. Pois a verdade do que aconteceu só ela poderia me dizer.

- Vamos, me mostre onde consigo mais dessa comida tão agradável!

A menina me pegou pela mão sorrindo e nos afastamos. Niké me lançou um olhar de agradecimento pelo que consegui evitar naquele instante. Ela sabia que se fosse começar sua história ali, não demoraria muito até se abrir completamente a esse conhecido estranho que lhe curara algumas feridas.

Porque aquele medalhão era o próprio coração de Niké. E ela o havia dado a mim. Dado a mim para consertá-lo. Metáfora ou não... Quando seus olhos cruzavam os meus, eu sabia que era exatamente nisto que pensava.

(...)

Meu sono foi sem sonhos, mas foi um dos melhores de minha vida. A cabeça pesou sobre o travesseiro fofo e o frio intenso foi quase um aconchego depois de alguns anos no Coliseu, tão longe de Jamiel. Eu me sentia em casa.

No entanto, essa não foi exatamente a mesma sensação que eu tive quando acordei. Ou melhor, quando fui acordado.

- Senhor Mu... Senhor...

Minha primeira reação foi levantar rapidamente. Pensei que havia perdido a hora e que Kiki estava me acordando para o próximo treinamento - o que eu me arrependeria pelo resto dos meus dias. Mas qual não foi minha surpresa ao observar a serva Brielle com seus olhos multicores tão espantados quanto os meus?

- Desculpe incomodá-lo tão cedo. – ela diz baixando o olhar envergonhada por me ver com o peito nu. – Mas a Senhora Niké solicitou que a acompanhasse em uma visita.

- Sim, claro.

Ainda atordoado, coloco a mão na cabeça tentando raciocinar. Vejo-a arrumar uma bandeja de café da manhã ao lado da cama e abrir uma gaveta retirando jóias e roupas que continham um perfume cítrico e suave.

- Vista isso quando sair.

Abriu as pesadas cortinas de forma sutil, revelando um amanhecer esplendoroso nas montanhas e se retirou sem me explicar mais nada.

Eu estava tão absorto ainda no sono que nem me dei conta do que acabara de fazer. Ou do que aquilo podia significar. Aceitei uma decisão... Uma ordem. A postura da deusa era estranha, uma vez que ela prometera me deixar livre para ir e vir.

Mas quando me levantei e vi a qualidade dos ornamentos e das vestes, alguma parte de mim compreendeu exatamente o que estava acontecendo.

Uma parte que eu deixara adormecida por tempo demais.

Minha mente ia e voltava para o fatídico dia em que tive de procurá-lo. Ferida, sofrendo, morrendo... Como poderia uma deusa ter sua derradeira hora? Eu deixara de acreditar no meu próprio poder e isso minara todas as minhas forças.

Naquele tempo, subi as montanhas olímpicas por três dias, pois minha passagem tinha sido fechada. Minhas mãos há muito já não sentiam calor ou frio. Meus olhos mal enxergavam diante da névoa quente e apenas o cheiro me incomodava. O cheiro de enxofre.

No cume de um vulcão eu podia ouvir o estalar das pancadas do ferreiro. Um desavisado estaria amedrontado com o local e com quem encontraria ali. Mas Hefesto sempre foi um bom deus. Ele sempre acompanhou meus passos e de meus irmãos. E ele sempre soube que eu terminaria meus dias como ele. Exilada. Fora. Excluída de tudo. De todos.

E foi por saber tanto, que ele já estava a minha espera. Quando enfim consegui adentrar meu isolado destino, percebi que o martelo ressoava por mim.

Ele acabara de forjar meu medalhão.

O farfalhar das cortinas no fundo do templo me faz retornar ao presente. O rapaz viera. E pela força de seu cosmo, já havia entendido meus objetivos. Pelo menos parte deles.

- Bastaria me pedir que eu viesse. Estou livre para ajudá-la e é isso o que quero fazer, não preciso de imposições.

Seu tom de voz havia sido tranqüilo, porém firme. O que denotou que ele realmente não gostara da forma como tudo tinha sido colocado. Mas é assim que o Olimpo age, ou até pior. E eu não gostaria que o choque fosse grande demais a ele, um respeitável cavaleiro.

- Caso isso não fosse feito, você jamais estaria falando comigo a esta hora e... Muito menos desta maneira, descendente de Hefesto.

Ah, mas eu estava apenas enganando a mim mesma. Desde o momento que o encontrei, o que fiz foi apenas burlar aquele diferente encantamento. Retraindo-me na expressão congelada por tanta prática, consigo até mesmo demonstrar meu desinteresse pelo que via agora.

Nem os deuses podiam ser tão belos. O único que me recordo com tamanha beleza... Era Apolo.

Seu cabelo cor de lavanda estava impecavelmente envolto pelo metal dourado, prendendo-o na altura de seu ombro e caindo suavemente por suas costas nuas. A pele dele era tão alva quanto o mármore do salão e o sol batendo atrás de si até daria um toque angelical à sua face, se não fosse pelo restante dos ornamentos que utilizava.

Afinal ele era um ferreiro. E estes grandes artistas da Terra não costumam ser chamados etéreos mas sim, fortes. Firmes. Másculos.

Seus pés descalços mal faziam barulho no solo sagrado do templo. Escutávamos apenas o suave balançar daquela indumentária em seu peito. Feita dos metais mais nobres, tinha em seu significado a história de todo o povo de Mu. História a qual eu também não sabia detalhes, mas que se estampava com ainda mais fervor em seu olhar característico.

Um saiote egípcio cobria suas pernas com puro algodão branco e vinho. Ornamentos de um deus para um descendente direto. Calcular o impacto que aquele ser humano causaria nos templos Olímpicos me fazia vibrar de expectativa.

Mas talvez não tanto quanto o furor que meu retorno representava.

Os braços, tão trabalhados por sua função, estavam recobertos por braceletes de ouro em formato de arabescos. Olhando-o recordei-me dos antigos guerreiros, em tempos onde eram comuns os grandes homens mágicos andarem por sua cidade ostentando seu poder.

- Devo admitir que fiquei espantado ao ver tais artefatos, Niké. Porém, não acredito que isso irá me proteger para a batalha que teremos.

E apesar de ter de manter algum tipo de compostura naquele momento, minha vontade foi sorrir-lhe. Ele não conceberia tal idéia. A de que nenhuma armadura o protegeria daquilo que iríamos fazer agora.

- Fará melhor se aquietar seu coração e acalmar sua mente, Mú. Seus dons telecinéticos lhe ajudarão muito mais do que qualquer cosmo energia.

Percebi que o ofendi com aquele tom de voz inexpressivo e também com as palavras que proferi. Eu não poderia fazer diferente, mas desta feita senti que houve uma predominância repentina do tom cinza em meu medalhão.

Tão distante de tudo o que já vivi, eu não conseguia me divertir ou alegrar enquanto fazia o mortal a minha frente irritar-se com minha postura.

A energia dele aumentou subitamente, talvez se esquecendo por um instante que estava à frente de uma deusa. E não de uma amazona qualquer. Menos de um segundo depois, a Irlanda inteira poderia sentir minha energia se espalhar pelo horizonte.

- Não se iluda.

Meus olhos pousam friamente naqueles de um plácido verde, como um lago pacato que guardava submerso um ser infinito. Antes de dar o primeiro passo ainda pude contemplar pequenas gotas de suor escorrendo-lhe o rosto.

E tudo o que eu não desejava parecia concretizado. Pela primeira vez ele sentira medo de mim.

Uma gaita de fole pode ser ouvida ao longe vindo da vila. O orvalho começava a se condensar e pequenas gotas caiam por todo o saguão. O cosmo que partia de mim enquanto caminhava em direção à saída faz com que ele perceba que existe algo diferente ali e que não havia antes.

Uma porta.

- Estamos indo.

Ele, logo atrás de mim e ainda hostil me pergunta.

- Para onde?

Toco a porta com minhas mãos e desta feita não consigo evitar que ele veja o tremor em que me encontrava. Uma luz dourada se expande para todo o ambiente. Minha voz não passa de um parco sussurro:

- Para casa.

Nada teria me preparado para o que vi diante de meus olhos. E no minuto que a porta e as asas de Niké se abriram, eu entendi porque ela dissera aquilo sobre meu cosmo. Obviamente ele de nada adiantaria.

Eu acabava de pisar no reino dos deuses. Eu estava no Olimpo.

Era o mesmo lugar. Era o mesmo templo, só mais antigo, só mais abandonado e mais triste. Mas era o mesmo.

Era a mesma vila. Porém inóspita, fantasma, morta.

Apenas os montes. As verdes colinas que víamos acima da paisagem. E quando digo acima, é porque havia uma escadaria imensa que beirava a montanha e que ia naquela direção. Aqueles montes não existiam na realidade dos meros mortais.

Senti a tensão assim que chegamos. Uma pressão de energias que fez eu ter que usar toda a minha força para me manter em pé e respirando. Andar seria difícil, mas quando entendi que iríamos subir aquelas escadarias sofri ainda mais.

- Não sou bem-vinda aqui. E trazer você não é o que posso chamar de cartão de boas-vindas, caríssimo.

Ela soou divertida, mas a tonalidade de seu medalhão entregou sua alma: Niké temia. Temia de uma forma tão intensa, que seu cosmo chegava a oscilar.

- Mas é bom, de alguma forma, retornar a este lugar.

Sinto que ela dá um longo suspiro. A cor negra predominante da jóia volta a sua original variedade. Ela se concentrava. Se preparava para algo que, eu tinha idéia, mudaria para sempre o rumo da história Olímpica.

Os primeiros passos são dados dentro daquela terra bela, irresistível, irreal. Com bastante dificuldade, sigo-a entre os pequenos seres que teimam em nos rodear. Olham-nos com curiosidade, irreverência... Eu estava achando tudo completamente maravilhoso. Até o momento que alcançamos o primeiro degrau.

Como ela havia orientado, concentrei-me em minha telecinésia assim que chegamos ao local. E eu não imaginava que utilizaria essa força tão brevemente.

A pedra fica a flutuar em nossas costas. Como crianças, víamos os seres mágicos atirarem objetos em nossa direção. A atenção deles se volta a mim quando percebem que é o meu poder que pára seus ataques no ar. E fico atônito ao ver seres tão magníficos sendo tão agressivos com um igual. Contudo, minha surpresa foi maior quando ouvi o que diziam:

- Vadia! Você não é desse lugar! Vá embora e leve seu gigolô para outro lugar! Mortal de merda! Nós vamos acabar com você!

Eram diversos seres, gritando, maltratando, jogando objetos com toda a força. Niké ao menos se virou para olhar. Eu estava espantado demais para conseguir perceber as nuances de humor da deusa a minha frente.

Quando me dou conta, todas as pequenas e grandes criaturas que nos importunavam caem diante do golpe de energia que Niké liberara. Nenhum deles ferido, mas todos assustados o suficiente para não nos importunar mais.

Então ela diz, em alto e bom som, mas não gritando:

- Tenham modos, hipócritas. Vocês mal têm capacidade para ficar em pé. Sejam inteligentes e retirem-se antes que a ira de Vitória recaia sobre sua raça.

Ela poderia tê-los matado se quisesse. Se quisesse. Mas Niké jamais iria ferir um semelhante, ou humano, sem que houvesse a real necessidade. Naquele momento cheguei a acreditar que ela só faria algo assim em legítima defesa. O tom cruel de sua voz era apenas uma forma de amedrontar que funcionava bem com pequenos encantados, mas o que seria ela capaz de fazer ante aos outros deuses?

As juntas dos dedos de Niké estavam brancas, de tanto apertar a lança em sua mão. A raiva nela transparecia em pequenos atos. Atos esses que não passavam despercebidos a olhos atentos. Aos meus olhos.

Quando começamos a sentir a brisa fria das montanhas, avançando mais do que eu previa, ela diminuiu o ritmo das passadas. Até aquele instante eu respeitara a situação que nos encontrávamos, em especial ela, porém já não tinha mais porque esconder.

E a afinidade era tanta que não precisei sequer perguntar.

- Sou uma exilada. Sou alguém que não poderia estar pisando neste lugar novamente.

E eu não sabia se ela falava aquilo para mim ou para ela mesma. Me limitei a olhá-la longamente, tentando entender como ela fazia para controlar toda a dor que sentia dentro de si.

- Senhora, não acredito que se eles realmente não quisessem sua presença, você estaria aqui novamente. E ainda me trazendo.

Ela pára. Eu acreditei que ela iria novamente utilizar-se de seu olhar gélido para falar comigo. Todavia, não foi exatamente isso que vi instalar-se em sua expressão. Seus olhos amendoados estavam repletos de uma tristeza profunda e eu me senti a mais ingênua das criaturas.

- Mú, saiba que os deuses podem ser muito mais cruéis do que o ser humano imagina. E quando se trata de sua própria espécie, ainda usam de um requinte sádico.

Longe dali, consegui distinguir o que na Terra diríamos ser o oceano. Niké tinha o corpo tenso. Subitamente lembrei do que havia acontecido nos últimos anos de minha vida.

- Às vezes sinto que o meu próprio nascimento foi um joguete dos deuses, Niké. Mas não me arrependo disso. Estamos aqui para mudar nossos destinos.

O que eu acabara de falar? Minha nossa, ariano estúpido! Ela era uma deusa, o que eu teria para ensinar?

- Meu desejo era não ter nascido. Pelo menos não dessa forma. Não com tanto amor dentro de mim. Não me sinto nem deusa nem humana. E esta é a maior dificuldade que enfrento.

E qualquer expectativa de represália por parte dela se esvai com aquelas palavras. Confiando em mim, Niké finalmente me contaria o que ela passara para ter que encerrar sua alma em um artefato mágico.

- Como nos disse Ângelus, você tem o direito de saber.

Niké, Deusa da Vitória, falaria a respeito de sua maior derrota.

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

Vai sair em um mês. Pelo menos uns 5 capitulos, senão mais. Mas vai sair em um mês. Estou numa inspiração que não tem como segurar. Acho que a gincana do PanBox liberou meus neurônios! Rs

Obrigada às meninas do Pervas-clan pelo apoio total e irrestrito (cada uma com um chicote na mão...XD)

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