O Oposto escrita por Sopinha


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Oi!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/241199/chapter/9

Sabe quando você fica fazendo uma coisa que gosta e acaba se esquecendo que o tempo passa, foi isso o que aconteceu, fiquei conversado com as meninas, por muito tempo, contei tudo a elas, que se disporão a me ajudar no que puderem.

Olhei no relógio da cozinha onde estávamos lanchando e vi que logo daria dez horas e decidi ir embora.

–Nossa! Meninas já está tarde acho melhor eu ir embora-eu disse.

–Não, Annabeth você não pode voltar para aquela casa depois que tudo isso aconteceu, pode dormir aqui se quiser. -disse Silena.

–Ou se você que quiser podemos ir lá e espancar sua mãe. -disse Clarisse estralando os dedos.

–Ou então a gente poderia ir lá na casa da Rachel e colocar veneno em tudo o que ela tem. -disse Thalia com uma cara maligna.

Bem na hora que eu ia responder alguém a toca campainha, nos trocamos olhares, pois quando têm alguém subindo primeiro tem que falar no interfone, cada uma pegou um utensílio de cozinha e fomos em direção da porta. Parecia que essa pessoa tinha a chave ou encontrou a de reserva das meninas, colocou a chave na fechadura e nos ficamos todas em volta da porta, com a Clarisse no meio claro, destrancou a porta, seguramos mais forte os utensílios, girou a maçaneta...

–Surpresa- disse um garoto alto e forte, ao lado dele tinha um garoto um pouco mais novo, e mais baixo, eles ficaram assustados com a gente ficaram lá na soleira da porta.

A primeira a ter reação foi a de Silena.

–Charles, não sabia que você viria hoje! -disse ela pulando em cima do mais alto e o abraçando, jogando a colher que estava segurando no chão.

–Eu queria fazer uma surpresa, encontrei o Jason lá em baixo o portão e com a chave que você me deu entramos, só que esse idiota tocou a campainha e estragou a surpresa.-disse Charles olhando para o garoto mais baixo que deveria ser o Jason.

–Nós só não sabíamos que seríamos, recebidos pelo esquadrão culinário.-disse Jason,e Thalia deu língua pra ele.

–E o que você está fazendo aqui maninho?-Perguntou Thalia largando a frigideira que estava segurando em cima da bancada e indo sentar do sofá.

–Se você não se lembra maninha, você que me chamou há algumas horas atrás, só que a Hera só me deixou sair agora. -percebi que a Thalia se lembrou e ficou meio tensa.

–Ah! É verdade precisamos conversar.-disse com a voz baixa, como eu estava perto dela pude escutar.

Olhei para os lados para ver o que os outros estavam fazendo, vi que Silena e Charles estavam de beijando e Clarisse estava olhando o seu reflexo na faca que tinha pegado, deixei meu garfo encima da mesa e fui até ela.

–Clarisse fala pra galera que eu fui embora, ok?-Disse, peguei minha bolsa que eu tinha largado pro ai e fui andando pra porta.

–Annabeth espera, eu te levo lá. -disse Clarisse pegando uma chave, fiquei surpresa, porque ela parecia a pessoa que foi menos com a minha cara. Eu esperei ela quando ela encostou a porta comecei a descer as escadas. Quando chegamos lá embaixo esperei ela andar até um carro preto eu entrei na porta do passageiro e ela do motorista.

–Annabeth, bem...eu não sei como e passar por uma barra dessa, mas se precisar de ajuda e só chamar a gente.-ela disse solidaria, o a gente, deveria se ela e as meninas.

–Valeu, Clarisse vocês me ajudaram mais do que imaginam. -respondi sorrindo.

Falei pra ela o endereço e ficamos a viagem inteira quietas. Quando chegou agradeci e entrei em casa fiquei com um pouco de receio em relação a seguir em frente, mas mesmo assim eu fui, passei pela sala estava arrumada igual a mais cedo, fui para cozinha e lá tinha a Maria, lendo uma revista sentada em cima da bancada.

–Maria você não vai acreditar, minha mãe...-eu tentei dizer,no entanto fui interrompida.

–Ahh! Eu vou acreditar sim, Annabeth eu acredito em você querida.-ela disse maternalmente parando de ler a revista e olhando pra mim.

–Minha mãe me roubou da minha verdadeira família, mas meu pai é inocente ele não sabia de nada, não sei como ele descobriu a verdade você sabe onde ele está?

–Meu deus! Não acredito que a Heloísa seria capaz de fazer isso. -disse ela espantada, levantando de onde estava sentada.

–Maria, nunca pensei que a minha vida seria uma mentira tão grande.- disse indo abraça-lá- Eu odeio aquela mulher, odeio o fato que ela não me deixou conhecer minha verdadeira família, você vai me ajudar a encontra-los? Mas primeiro onde está me pai?

–Claro que vou de ajudar Annie, mas seu pai...ele foi embora...ele abandonou você e pobre da dona Heloísa. -ela disse com a voz seria, se soltando do nosso abraço.

–O que? Pra onde ele foi? Pobre de dona Heloísa nada, o que ela fez com ele foi, como se fosse uma traição.

–Você acha o que, que a mulherzinha rica, iria fazer tudo isso sozinha, você acha que ela teria inteligência suficiente sozinha? Annie, Annie, Annie tenho certeza que seu pai tem alguma coisa a ver com isso.


Refleti sobre isso, ele contou a história como se soubesse, o que tinha acontecido exatamente naquele dia, mas eu nunca tinha visto meu pai tão descontrolado.

–Não acho que ele tenha feito alguma coisa, ele até a ameaçou me ligar.-eu disse com uma pontinha de dúvida.

–Ele sabe demais para alguém que, não tem nada a ver com isso.-ela contradisse.

–É talvez a senhora tenha razão, mas vou tentar tirar o máximo de informações que tiver dele.-concordei -Você sabe onde tá meu celular?

–Deve estar em seu quarto, mas a senhorita deve descansar agora.-disse ela me puxando para ir escada a cima.

–Mas se a minha mãe aparecer? - disse parando no pé na escada.


–Eu vou tá aqui pra te proteger Annie.

–Ahh! Mas se alguma coisa acontecer me chame.-disse subindo.

–Só descanse muito que irei ficar feliz.

Sorri com este comentário, ela sempre falava frases que aumentavam minha auto estima, subi as escadas e fui até meu quarto, entrei no banheiro tomei banho e me vesti deitei na minha cama e dormi.

...

Acordei no meio da noite com uma sede descomunal, desci até a cozinha e bebia quatro copos d'água, quando ia voltando para o quarto, alguns cômodos antes, no escritório, escutei vozes que falavam aos sussurros, estava meio zumbi e só escutei "têm muita gente envolvida para dar pra trás", não liguei pra isso e fui voltar a dormi.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Oposto" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.