Tive um sonho, onde Deuses e semideuses existiam, onde se tinha monstros para se lutar, onde semideuses tinham que ir para um acampamento, e eu era filha de alguma deusa, que eu não descobri qual era, e tinha um garoto, que eu teria conhecido quando criança e que tinha me aventurado muito junto dele, e com o tempo as sentimentos foram mudando até que...

Sonho acabou, por causa que meu celular estava tocando, acordei de mau humor, realmente queria saber como terminava o sonho.

Como não sabia onde meu celular estava levantei rapidamente e fui a sua procura, ele tocou, tocou, mas não o encontrei, procurei por todo o quarto e não achei. Olhei as horas no despertador e vi que eram nove e dezessete, desci para sala, estava tudo silencioso, pretendia pegar o telefone e ligar para o meu celular, quando peguei o telefone vi que estava mudo, olhei para os lados a casa estava vazia, fui até a cozinha verificar e também estava, já que não dava para ligar para meu suposto pai, iria xeretar as coisas da minha mãe.

Subi pra cima (não Annabeth você subiu pra baixo '-'), a luz do corredor estava acesa que eu tinha ligado antes, entrei na primeira porta a direita, no quarto que era deles, estava perfeito como se tivesse acabado de ter sido arrumado, fui até o closet.

Era maior que o meu este era todo branco e bastante iluminado e tinha uma espelho grande preso a parede de fundo, entrei e fui até o armário da esquerda que era da minha mãe, quer dizer da Heloísa, dentro dele tinha muitas roupas formais, parecia não tinha pegado nenhuma, tinha muitas peças, puxei as roupas dos cabides tudo para o mesmo lado para procurar o cofre, dei leves batidinhas no lugar que achava onde estava.

Tirei o fundo oco,e lá tinha um cofre de tamanho médio, daqueles eletrônicos que tem que colocar a senha, pensei qual seria, data de seu nascimento tentei, mas não deu, tentei a minha data de meu nascimento, não deu, sabia que só poderia tentar 3 vezes, e não fazia a mínima ideia, então tentei a senha mais idiota que pensei na hora, um, dois, três, quatro, cinco e seis. E deu certo!

Lá dentro só tinha jóias e algum dinheiro, tirei tudo dele para encontrar algum documento, mas deu em nada, coloquei tudo de volta e arrumei o fundo falso, decidi procurar nas gavetas também, na primeira tinha roupas intimas, tirei tudo da gaveta e encontrei no fundo uma pasta, abri ela e encontrei documentos sobre minha adoção, documentos falsos, certidão de nascimento falsa, passaporte e outros documentos dela e no cantinho da pasta um colar de ouro com o nome Annie.

Peguei a pasta, e corri para meu quarto peguei uma mochila e a coloquei lá, peguei alguma roupa e coloquei dentro da mochila, desci e tentei ligar de novo no meu celular, mas não deu certo, fui até a cozinha com intenção de comer alguma coisa, abri a geladeira e não tinha nada, nada mesmo,abri todos os armários e a mesma coisa,em cima da pia tinha um bilhete, que estava escrito:

Querida Annabeth,

A está hora, você já percebeu que o telefone esta mudo e seu celular em lugar algum, se não percebeu vai conferir o que disse a cima. Você deve estar muito confusa com tudo que esta acontecendo, contudo te peço uma chance para que possa lhe explicar o meu lado da história, se quiser pode me encontrar naquele shopping que você sempre vai, em frente aquele restaurante ao meio-dia em ponto, irei lhe dizer tudo o que quiser, se me escutar antes.

Querendo se redimir.

Fiquei confusa entre ir ou não ir, mas eu estava cansada desse joguinho de detetive queria logo a resposta. Subi e vesti um vestido de cor neutra até um palmo acima do joelho com um cinto no meio, eu usava lentes só para ver de longe era bem pouquinhos graus, eu usei mesmo assim um óculos que tinha como reserva, peguei todo o conteúdo da mochila e coloquei tudo dentro de uma bolsa, já era onze horas e treze minutos quando tinha terminado de arrumar tudo, queria conversar com Thalia antes de ir, tinha decidido ir a casa dela antes, quando estava na porta, meu celular começou a tocar e eu fui atrás dele o som dava até o escritório onde ele estava tocando em cima da mesa.

Que estranho, a ultima vez em que entrei lá faz dias, não liguei para isso. Vi as ligações perdidas a ultima pessoa a ligar foi a Thalia, liguei para ela:

–Alô.

–Thalia,preciso falar com você e que...

–Annabeth,toma cuidado recebi uma mensagem de ameaça, mas era pra você não pra mim cuidado.

–Eu preciso falar com você pessoalmente Thalia, preciso te contar uma coisa.

–Tá, vem pra casa da Silena, o mais rápido que puder.

–Tá bom, tô indo.

Fiquei preocupada, com esse papo de ameaça. Sai de casa e fiquei um tempinho procuram um táxi, e falei o endereço e cheguei lá em vinte minutos, apertei a campainha do apartamento das meninas, mal falei nada e abriram a porta , entrei e subi, bati na porta a Thalia foi abrir, para mim ela estava com uma cara divertida.

–Já descobrimos de onde veio a ameaça ,e ela não foi para você ,me desculpe por te preocupar.

–Como assim descobriram? -ela me deixou passar e logo no tapete da sala tinha uma Clarisse com cara brava e uma Silena rindo que nem uma hiena e no chão tinha uma Rachel com os pés e as mãos amarrados para cima, com uma maçã na boca.

–O que é isso? -disse começando a rir.

Thalia chegou ao meu lado e me mostrou a mensagem que dizia:

Luke e meu namorado,então fique longe dele,ele nunca te amou nem nunca vai te amar.

Fique longe dele ou meu pai vai mandar uns caras atrás de você.

Quando terminei de ler ri mais ainda, Rachel era uma típica filhinha de papai, ela é rica, tinha tudo que queria, mas não acho que o pai dela, mandar alguém matar uma garota, ele é muito honesto.

–Como que vocês acharam ela?

–Sabe como é né Annabeth, a Thalia ligou pro Luke e falou que quera encontrar ele antes da aula a Rachel viu ficou com raiva, aparece que ela não sabia sobre a Thalia, parece que ela pegou o celular do Luke e mandou essa mensagem pra Thalia, quando ela saiu correndo Clarisse foi atrás e pegou ela e trouxe pra cá, -explicou Silena.

–Thalia, e porque você foi falar com o Luke?

–Sabe, e que, ontem você sumiu, e só pediu para a Clarisse dizer tchau, pensei que ele tinha alguma coisa a ver com isso.

–Eu tô inteira, num tô, ele não tem nada a vê, com isso Thalia. -eu disse-E o que nós vamos fazer com ela. -falei apontando pra Rachel.

–Vamos pedir resgate. -disse Clarisse animada.

–Vamos colocar roupas dos anos 80 nela. -disse Silena.

–Vamos colocar ela naquelas assadeira de frango que fica rodando, já que ela e uma galinha. -Disse Thalia.

–Ou então,vamos levar ela e colocar em frente a casa de Luke como um encomenda-eu disse.

Depois de discutir um pouco principalmente com a Thalia decidimos levar ela para casa de Luke como uma encomenda pedir $50,00, mas antes vestir ela com roupas do anos 80.

Silena foi a um brechó, e comprou as roupas é uma fantasia de entregador que e Clarisse vai usar, paramos na esquina da rua de Luke e Clarisse foi lá puxando  uma caixa enorme-onde tinha a Rachel com uma maçã na boca, não se preocupe tinha furinhos na caixa-tocou a campainha e deu sorte quem abriu foi o Luke, pediu do vez do combinado $200,00 ele pagou, parecia que estava esperado algo antes, Clarisse chegou no carro e saímos de lá rapidamente.

Clarisse disse que ele pensava que era, um hidratante para os músculos e maquiagem definitiva, rimos muito, quando vimos já era meio-dia e meia. Falei que estava atrasada, elas perguntaram pra que eu, respondi que falava depois, e sai do carro antes de mais perguntas, e fui para o shopping.