O Oposto escrita por Sopinha


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que demorei,mas esse capitulo e grande,o maior que já escrevi eu acho?!



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Chegado ao shopping, subi até a praça de alimentação, estava tenebrosa, pois estava atrasada e se a pessoa que estava esperando fosse embora por causa de seu atraso, também estava com medo como aquela pessoa entrou em minha casa colocou o bilhete lá e ainda por cima sabia que o telefone estava mudo, estava com pressentimento que essa pessoa saiba muito da minha vida. Eu estava muitas coisas nesse momento.

O restaurante que eu mais frequentava era um italiano onde quase sempre ia com amigos e família, a comida era ótima um bom lugar para frequentar com uma pessoa da qual se gosta. Não sabia quem era que tinha mandado o bilhete, agradeci que fosse em um lugar publico, se fosse um tarado não poderia fazer nada comigo.

Fui até a recepcionista:

–Olá, tem uma pessoa me esperando.

–Olá, qual é seu nome? -perguntou simpática.

–Annabeth Chase. -disse sorrindo só por educação.

–Srta. Chase queria me acompanhar. -ela disse andando entre as mesas e eu a seguindo, ela parou em uma mesa, onde de costas para mim tinha um homem sentado, seu terno estava sujo e seu cabelo bagunçado.

–Aqui está, qualquer coisa que queira pedir chame um garçom. -ela disse saindo.

Me sentei na cadeira em frente ao homem, que era meu pai nunca o vi em estado tão deplorável, parecia que não tomara banho a dias, e seu terno estava igualmente sujo, seus olhos pareciam atentos a tudo a seu redor e muito preocupados.

–Ainda bem que veio Annabeth, estava me questionado se iria me deixar esperando. -disse ele meio rápido.

–Eu me atrasei, estava com umas amigas. -para não alongar o assunto complementei- Bem, agora estou aqui pode me explicar tudo o que está acontecendo. -parecia mais uma pergunta que uma frase imperativa.

Ele respirou fundo e começou:

–Eu e sua mãe estávamos querendo iniciar uma família,j á que os dois tinham ótimos empregos e uma boa condição social, tentamos durante dois anos e nada. Um dia estávamos conversando sobre isso e eu disse que talvez um de nos tivéssemos algum problema, logo no principio ela falou que só podia ser comigo, já que ela era uma mulher saudável, quando ela disse isso realmente pensei no caso, alguns dias depois fiz um exame, e o resultado só sairia dali um mês, neste meio tempo tentei convence-lá que era bom ela também fazer algum exame, não sei se convenci, só sei que nunca vi seu exame, quando saiu o resultado indicou que eu estava normal, no mesmo dia cheguei em casa e Heloísa toda feliz veio me abraçar dizendo que estava grávida, foi um dia de festa. Na primeira vez que ela foi fazer ultrassom fui junto, quando a médica colocou a maquininha eu não vi nada, pensei que era normal no inicio da gravidez.

Ele deu um longo suspiro como se não quisesse lembrar do passado.

–A médica pediu pra mim sair da sala, para conversar com Heloísa, eu sai e fiquei esperando-a na sala de espera. Heloísa saiu chorando da sala e me abraçou quando ela terminou de me abraçar, falou que tinha perdido o bebê e esse poderia ter sido o motivo pelo qual não conseguimos ter filhos depois de tanto tempo, conversei com ela e ela disse que tinha ocorrido um aborto instantâneo. Nós ficamos muito abatidos com isso, algum tempo depois, ela falou que iria ao shopping com nossa empregada Maria, ela trabalha em nossa casa desde que eu e Heloísa casamos, e eu fui trabalhar,quando cheguei não tinha ninguém em casa,uma hora depois, Heloísa entra em casa com um bebê de poucos meses nos braços, a princípio eu fiquei surpreso, ai o bebê começou a chorar, eu ainda estava petrificado no sofá, Heloísa tentou nina-lá, para acalmar só que mesmo assim continuou chorando, ela disse pra mim ir lá em cima pega a sua chupeta, como se eu soubesse onde, eu subi e entrei, no primeiro quarto de hóspedes, e fiquei surpreso, tinha um quarto de bebê com direito a tudo, eu sabia que Heloísa não tinha montado um enxoval, pelo menos ela não me contou, parecia tudo muito inusitado, tinha fotos sobre a cômoda, da Heloísa na maternidade com a barriga inchada, fotos de um bebê recém-nascido, tinha até uma foto em que estava com um bebê nos braços ,não sei como ela fez isso em tão pouco tempo, era assustador, eu fiquei com medo, sem reação, nos primeiros momentos fingi que estava tudo certo, que era normal tudo naquela situação, quando o bebê dormiu, Heloísa voltou para a sala, onde eu estava e comentou algo como criança da trabalho.

Ele suspirou e prosseguiu:

–Eu perguntei para ela casualmente, qual era o nome da criança, e ela respondeu, depois perguntei o de foi que ela a tinha arranjado, e ela disse que adotou, eu disse e o processo de adoção e longo e ela disse que um amigo de longa data a tinha ajudado,e continuo dizendo que esta cansada e que ia dormir, deixei-a ir sem lhe perguntar mais nada, pensei pouco e deduzi que a mulher que amava nunca mentiria para mim, fui até seu quarto e achei os documentos, na primeira gaveta da cômoda estava tudo certo, mas percebi uma coisa que parecia significante na época, na certidão de nascimento tinha meu nome, para ter meu nome significa que eu fui no cartório, coisa que não aconteceu.

Depois que ele disse isso fiquei pensando,no que ele disse até que faz sentido, mas essa historia estava muito parecida com filmes, parecia que alguma peça no quebra-cabeça não encaixava.

–Então o senhor quer dizer que não tem nada a ver com essa história.

–Eu fui a mesma coisa que você nessa historia vítima.

–Um homem inteligente como o senhor nunca percebeu esse detalhe da certidão, nem quando nós viajávamos?

–Sua mãe que sempre cuidou dessas coisas. -ele disse com uma resposta curta e direita.

Pensei, será que realmente ele estava me contando a verdade?

–E como o senhor descobriu a verdade? -perguntei.

Ele se mexeu desconfortavelmente na cadeira, parecia um assusto bem delicado.

–Bem, Annabeth esse assunto, não convém com a situação.

–Como assim?! Tem tudo a ver, você não me contou essa história toda para parar da parte crucial.

–Eu até te contaria se não tivesse tanta coisa em jogo, não tem a ver só comigo e sim também com uma serie de pessoas, eu não descobri essa história de um jeito fácil, e nem propositalmente.

–Você tem de me contar faz parte na minha vida!

– Eu não posso Annie...

–Por favor não me chame assim.-disse abalada.

–Você tem que ter cuidado, saia daquela casa, nem volte lá, se eu sei o número de seu celular e do telefone significa que outra pessoa poderia saber.-em sua voz percebi o som de aviso, e que ele sabia exatamente quem também me procurara.

–Me diga de quem eu corro perigo. -disse num sussurro.

–Não posso, apenas tome cuidado. -ele disse pegando minha mão em cima da mesa e apertando-a.

–Quando vai poder me contar a verdade por completo.

–Na hora certa saberá, e outra coisa não confie em ninguém de sua vida passada, depositei a pouco uma quantia em sua conta irá sobreviver. -olhou em sua volta, e chegou mais perto de mim- Tenho que ir agora, logo depois que eu levantar e sair você saia pela outra saída.

Não sei porque, mas fiz exatamente o que ele disse, quando estava em um corredor qualquer do shopping, vi a placa que indicava o banheiro, entrei lá e tinha uma mulher retocando a maquiagem, outra escovando os dentes e uma lavando as mãos, parecia que metades dos boxs estavam vazios entrei no ultimo no mais longe da porta, sentei sobre o vaso com a tapa fechada, claro e comecei a pensar no episodio que tinha acabado de acontecer, será que tudo o que ele me dissera era verdade, instinto me dissera que a maior parte era, mas e a outra parte era mentira? Talvez. Quem estaria me procurando, minha mãe e até que poderia ser, mas pelo tom de voz dele parecia algo muito pior.

Queria refletir o que tinha acabado de acontecer, mas no banheiro de um shopping não daria muito certo, pensei em ir para casa, mas meu pai tinha dito que não era seguro, e eu concordava, pois as últimas horas que passei foram mais temíveis do que todos os anos anteriores juntos. Decidi ir para a casa das meninas devia uma explicação a elas.

Quando levantei e ajeitava minha roupa,quando escutei uma voz:

–Procurem ela não pode ter ido muito longe.-uma voz grossa e firme que parecia mandar em outros. Eu subi encima da privada e fiquei agachada,eu não sabia porque,mas alguma coisa me dizia que eles estavam me procurando.

Escutei passos pesados, com sola de borracha colidindo com o piso, abrindo as portas com tanta força que fazia com que voltassem a fechar. E assim foi seguindo com todas as cabines, me perguntei onde estariam as outras mulheres, mas não tive tempo para pensar, logo alguém chegou na minha porta, tentou abri-lá, as não deu certo estava trancada, a pancada fez com que a porta tremesse.

Não sabia o que fazer, eles conseguiriam arrombar a porta, então agi por impulso, entre as cabines tinha, uma espaço próximo ao chão, me escolhi para passar no buraco estreito, até que foi bem rápido, mas não impedia que a força que eles estavam fazendo afetasse as estruturas. Na cabine fiquei parada mesma posição que estava na outra.

–Ela não está aqui vamos logo, ver se os outros a acharam.-disse a mesma voz de antes e saíram em passos rápidos e barulhentos.

Esperei algum tempo e percebi que não tinha mais ninguém, por lá, desencostei a porta e logo de cara me vi no espelho meu vestido já estava todo sujo. Eu precisava de ajuda e quem eram esses caras e será que estavam me procuram?
 


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Notas finais do capítulo

De acordo com nyah eu tenho 11 leitores e nem a metade deixa reviews,quando tem muitos me incentiva a escrever mais rapido.Podem pergunta qualquer coisa sobre a historia pra min,Ok.Falar o que gostou,ou que eu tenho que toma vergonha na cara e parar de escrever,qualquer coisa ,eu provavelmente só irei postar o proximo semana que vem,mas com comentarios talvez poste antes.



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