O Oposto escrita por Sopinha


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

FELIZ NATAL!!!

Muitas felicidades a todos!



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Agora eu já estava com outras roupas e em outro lugar.

Tinha saído rapidamente do shopping e fui para o apartamento das meninas, o primeiro lugar em que pensei, por mais que tentasse não iria conseguir passar por isso sem ajuda, cheguei ao meu destino atordoada, apertei o interfone, e nada, apertei de novo e nada.

As meninas devem ter saído dizia a mim mesma, não tinha o número do celular de nenhuma, então comecei a andar pela calçada lentamente, o clima estava ameno.

Tentava pensar o porque disso tudo está acontecendo comigo, podia ser que nem o ditado depois da calmaria vem a tempestade, mas que tipo de calmaria duraria tantos anos, faz sentido, pois demorou milhões de anos para o planeta Terra se formar. Queria procurar a polícia e falar tudo o que esta acontecendo, mas será que iriam acreditar em mim uma menina que ainda não tinha passado da maior idade. Eu teria os documentos como prova, mas eles pareciam tão reais, eu sabia que eram falsos por causa de tudo que tinha acontecido, eu tinha passado por tudo não os polícias. Podia pedir ajuda para as meninas, já que o pai de Clarisse, trabalhava em um alto cargo no exército, como ela tinha muito orgulho de falar.

Distraída em pensamentos, atravessei a rua sem pensar e um carro deu uma freada, que me tirou de meus devaneios.

–Você só pode estar louca, por atravessar a rua sem olhar!-disse uma voz um pouco alterada, escutei uma porta batendo, voz era mulher olhei para ela estava muito elegante com um terninho salmão e uma blusa de seda branca por baixo e com uma saia preta. Seu carro era muito bonito e eu não sabia a marca, mas ele era caro.

–Me desculpe, Senhora, estava distraída.

–Você poderia ter causado um acidente e aposto que não conseguiria nem pagar o conserto do carro.-ela disse esnobe, e percebi que minha roupas ainda estavam iguais a quando eu sai do shopping.

–Eu já pedi desculpas, se para senhora não são suficientes não posso fazer nada. -disse ríspida.

–Escute você não pode ir falando assim com uma mulher em uma classe social diferente da sua.

Quando eu iria retrucar a porta do passageiro da mulher bateu, nós olhamos para onde o som vinha ,e vi que era Jason, irmão de Thalia, ele me olhou surpreso:

–Eu te conheço, e amiga da Thalia não é?

–E sou sim, você é o irmão dela né?

–Só podia, ser sua irmã mesmo Jason para, ter amigas desse gênero. -interveio a madrasta, que até então tava olhando pra mim e para Jason, como se tivesse vendo uma mosca voar pelo ar.

–Olhe, como fala de mim! -disse irritada.

–Hera! Lembre-se que o papai está nos esperando. -lembrou Jason.

–Tem razão não posso perde tempo com uma desqualificada.

–Tá se olhando no espelho, querida? Posso te garanti que suas rugas só tendem a piorar. -provoquei, enquanto ela ia andando para o carro.

Me fuzilou com os olhos, entrou o carro, e o Jason também, e quase passou por cima de mim, que desviei a tempo. Olhei em volta e vi que alguns curiosos estavam olhando a "cena".

Em vez de seguir reto desci a rua pelo qual o carro de Hera deixou. Fui pensando em como a Thalia aguentava, nem que fosse por uma hora essa tal de Hera. Acabei esbarrando em alguém que parecia distraído também, que por ser mais pesado caiu em cima de mim, cai de barriga pra cima em uma pilha de sacolas pretas de lixo que não estavam com cheiro agradável.

–Oh! Me desculpe! -disse uma voz masculina me ajudado a levantar.

–Eu também estava distraída, metade da culpa também é minha. -disse enquanto tentava desamasse o vestido, depois olhei pra cima e vi um garoto, não muito alto de cabelos castanhos encaracolados e olhos castanhos, pele morena e feições marcantes, usava uma camisa verde e uma bermuda jeans.

–Eu sinto muito mesmo, não sei nem como me redimi. -Ele parecia bem inseguro.-Já sei, você pode ir no meu apartamento tomar uma banho e se ajeitar, se não for incomodo e claro -e logo acrescentou-Não precisa ir, eu sou um desconhecido, que você não conhece, mas se precisar pode ir, não me incomodo você e bem bonita parece ser de confiança, Aii!

Eu tive que rir disso, fez com que ele ficasse com mais vergonha.

–Meu nome é Annabeth.

–Grover, prazer. -me cumprimentando, olhou no relógio, e sua expressão parecia como de alguém poderia ter um infarto. -Eu tô atrasado, pega a chave do apartamento e naquele prédio ali.-disse apontando e saiu correndo.

–Grover espera! Não precisa dar a chave. -Tentei dizer, mas não deu tempo já tinha ido embora. Olhei para chave que tinha em mãos, olhei para o prédio que Grover havia me indicado, eu não sabia onde ele trabalhava, então não tinha como devolver a chave, pensei na possibilidade de ir até o apartamento, me ajeitar, seria uma boa, já que não tinha lugar para ir.

Por fim, acabei indo até o apartamento, que ficava em uma prédio de uns 10 andares, antigo de uma cor indecifrável, não tinha porteiro só interfone, eu nem ao menos sabia em que andar era o apartamento, olhei para o chaveiro,havia duas chaves o que parecia uma da porta do prédio e a outra da porta do apartamento, também tinha tipo uma etiqueta plástica onde havia escrito:

Essa chave pertence ao Grover, se encontrar faça o favor de devolver nesse endereço...e no apartamento 703.

A cara do garoto, que eu acabara de conhecer, abri a porta, entrei e a empurrei. Estava escuro lá dentro com um cheiro de mofo a única luz vinha dos vidro sujos da porta, procurei o interruptor ao lado da porta e o encontrei, pressionei o botão, a luz piscou antes de iluminar o local, não era um lugar muito grande tinha escada pela direita, e um elevador a seu lado, do lado da porta tinha as caixas de correio.

Andei até parar em frente ao elevador, que era antigo como o prédio, nessa hora pensei ir pela escada, mas era tão longe. Chamei o elevador ele parou no térreo fazendo muito barulho, entrei e apertei o número do sétimo andar, quando a porta já estava fechando alguém gritou:

–Segura o elevador!!

Fiquei assustada e sem reação, não sabia que tinha entrado alguém não tinha escutado nada, mas parece que deu tempo para ele entrar, colocou a mão e o elevador abriu novamente, ele bufou irritado, achei que era por eu não ter segurado o elevador pra ele. Não conseguia ver seu rosto, pois estava usando um capuz, sabia que era homem pela voz quando gritou, ele estava usando uma casaco de capuz preto, com uma calça jeans e tênis, com uma mochila nas costas, era no mínimo um palmo mais alto que eu.

Ele ficou de um lado do elevador e eu do outro,ambos olhando para frente,o elevador começou a subir, e o silêncio ficou alojado. Quando o elevador estava entre o sexto e sétimo andar, as luzes piscaram, e ficou escuro totalmente, e o elevador parou.

–A energia deve ter acabado. -ele falou e seguindo de suspiro.

–Será que vai demorar para voltar?

–Talvez sim, talvez não .-respondeu entediamente.

Peguei meu celular, com a intenção de ligar para os bombeiros, mas estava fora de área.

–Só era o que me faltava. -eu disse,me sentando no chão.

Escutei ele se sentando a minha frente.

–Enquanto esperamos a energia voltar melhor nos conhecermos melhor, já que nunca a vi. -ele disse parecendo que estava se alegrando com a situação.

Eu cruzei os braços me recusando a conversar com um desconhecido em uma situação dessa.

–Eu começo então.-ele começou- Meu nome é Percy, não moro aqui, não quis ir para casa porque não queria ver, ouvir e cheirar meu padrasto. -ele disse a ultima parte com repulsa-Vim aqui para dar um tempo no apartamento do meu amigo Grover...

–Peraí, o seu Grover têm pele morena com cabelos encaracolados?

–Sim, e como e que você sabe? -nem me esperou responder e disse:

–Não acredito! É você que é a nova namorada dele, mas ele disse que você era um doce de pessoa, a pessoa mais educada que ele já conheceu, não foi isso que eu vi. -Ele disse se referindo ao episódio do elevador.

–Eu não sou mal educada...

Eu ia esclarecer as coisas nesse momento em que a energia voltou e o elevador recomeçou a subir. Depois de um tempo abriu as portas no sétimo andar.

Percy saiu e colocou o braço na porta esperando eu sair. Pelo menos era isso que parecia.

–O que foi tá esperando um convite oficial? Tenho certeza você já foi muitas vezes pelo mesmo caminho.-Percy disse,com um sorriso maroto nos lábios.

Eu sai do elevador, e ele o deixou fechar eu parei em frente à ele e disse:

–Eu já ia falar que não tenho nada com Grover!

–Eu sei que você não tem nada, tem tudo!-disse rindo.

–Oh! Meu Deus é cada um que me aparece .-eu disse colocando a mão na testa e negando com a cabeça.

–Você como uma boa namorada, devia saber que ele está trabalhado agora, ou então ia fazer uma surpresa para ele.

–Eu já disse que não estou namorado ele!!!!!-E ele começou a rir-Que saber eu vou embora.-disse jogando o chaveiro em cima dele, e apertando o botão do elevador, que abriu as portas rapidamente.

Quando eu ia dar o primeiro passo alguém segurou minha cintura, e eu vi que não tinha nada lá, só um buraco escuro, eu ia cair no poço do elevador. Meu coração bateu muito rápido.

–Tá,tudo bem! Pense que o pior não aconteceu.-sussurrou no meu ouvido.

Hoje definitivamente não é o meu dia.

 


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Notas finais do capítulo

Eu nem conferi o capitulo,queria ter postado ontem,mass não deu.

Só vó postar o proximo se tiver 5 comentarios.



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