Radio Rebel escrita por Snapelicious
Notas iniciais do capítulo
GENTE, GENTE, DESCULPAAA!
Sei que demorei MUITO, mas minha criatividade nao ajudava e eu não fazia ideia de como continuar essa fic. Eu demorei a tarde toda pra fazer esse capítulo de merda, para vocês verem como a situação está crítica.
Espero que não tenham me abandonado.
E não, eu não pretendo abandonar essa fic.
E sim, eu gosto de mostarda.
E sim, eu necessito de comentários, para ver o que acham.
-Hey! Lily!
Me virei.
-Oi, James.
OH MEU DEUS PORQUE ELE TEM QUE SER TÃO LINDO? Respira, Lily, respira. Você deu oi. Conseguiu pronunciar duas palavras, o que é um progresso. Mas mesmo assim: porque o cabelo dele tem que ser tão sexy...
-Oi – ele disse novamente, ao parar na minha frente, no corredor deserto. Parecia nervoso – Ontem, bem, eu te dei um CD e... Eu acho que me confundi, porque o demo estava na minha mochila...
-Está tudo bem – sorri, tirando o CD dele da mochila – Eu consegui segurar antes que parasse nas mãos da Rebelde da Rádio.
-Obrigado – ele suspirou aliviado, pegando o CD – Sério mesmo. Imagino o que aconteceria se ele sem querer passasse na rádio... - ele olhou para mim, como se esperasse que eu disesse alguma coisa – Acho que eu vou indo então...
James pareceu hesitar, mas se virou e se afastou. Eu ia começar a bater em minha própria cabeça pela idiotice, mas ele se virou na hora.
-Ah! Você quer o demo? -perguntou – Dessa vez o real.
Ele me entregou o CD e se afastou.
-Parabéns, Lily Evans – murmurei, ao ver o garoto virar o corredor – Ganhou o prêmio de estupidez do ano. Não consigo nem falar com um garoto, de que planeta eu vim?
-Isso é o que todos se perguntam – revirei os olhos ao ouvir sua voz. O mundo está conspirando para me detonar, fala sério...
-O que você quer, McKinnon? - me virei, e observei ela saindo de uma sala.
-Isso é jeito de tratar quem sabe do seu segredo? - ela deu uma risada ao ver minha cara. Nesse exato momento, eu fiquei com uma imensa vontade de soca-la.
-O que você sabe? - perguntei, tremendo levemente.
-O suficiente para acabar com sua vida.
-Fala logo, o que você quer?
-E porque acha que eu quero alguma coisa? - ela riu, e eu ergui as sobrancelhas – Eu quero que você faça Ely falar sobre o baile, e peça para seus ouvintes votarem em Marlene McKinnon.
Minha vontade foi de agarrar o pescoço dela e apertar até virar pudim.
-Porque acha que eu vou fazer isso? - tentei desafia-la, minha voz saindo trêmula demais.
-Porque se não... - Marlene chegou bem perto e sussurrou – Todos vão saber de seu segredo. Principalmente James Potter. Pense no assunto. O que você prefere, ele ou a coroa?
Dito isso, ela se afastou, robolando de um jeito que deveria ser sexy, mas no momento parecia um penguim com diarréia.
Ok. Eu tinha três opções:
Primeira: Fazia o que essa Barbie de camelô queria, e transformava meu programa em um daqueles com anúncios e propagandas, comprometendo assim a qualidade da Radio Rebel. E ainda dava de bandeja a coroa da rainha do baile para Marlene.
Segunda: Ignorava a ordem dessa idiota, e meu segredo seria revelado. Minha popularidade subiria, e minha vida se tornaria um inferno. Enfim, todos saberiam que eu sou Ely.
Terceira: Mudava meu nome para Humberta e me mudava para o México, ganhando a vida como vendedora de peixe.
Decidido! Vou fazer as malas.
-Como eu queria ter um fuzil nesse exato momento... - resmunguei, me virando e indo para a saída.
-/-
-Você não devia estar na escola? - perguntou minha mãe.
-Não.
-E porque não?
-Porque as pessoas de lá perceberam que eu sou estranha demais para conviver com seres humanos normais – respondi, distraída – Você gostou?
Ela olhou para a fatia de pão não minha mão.
-Você escreveu "Oi, eu sou 1 pão" com mostarda? - ela perguntou, e eu assenti – E você não é estranha.
Olhei para ela e ri.
-Mãe, eu falto aula para desenhar em um pão.
-É, talvez isso não seja muito comum para pessoas de sua idade, mas pense pelo lado bom: Você tem um programa na maior rádio de Londres.
-E ninguém pode saber que eu apresento ele, se não eu viro popular e minha vida social entra em colapso com o espaço-tempo, me tornando um ser humano descerebrado e fazendo com que todos inexplicavelmente me amem.
Ela ficou em silêncio. Por um boooom tempo.
-Ás vezes eu não entendo nenhuma palavra do que você diz.
Suspirei e me levantei.
-Vou indo, mãe.
E saí da cozinha.
-Espera! O que vai fazer com o Sr. Pão? - ela gritou.
-Devora ele! - gritei de volta. Antes de fechar a porta, pude ouvir ela reclamando "Mas que absurdo!".
Dei uma risadinha e fui caminhando pela calçada. Logo ouvi barulhos de passos, e dois segundos depois Sirius e Remus estavam ao meu lado. Notei que eles usavam o mesmo penteado.
-E aí? - perguntei, roubando a Coca-Cola de Sirius.
-Estamos ótimos – responderam os dois ao mesmo tempo – Como não poderíamos?
-Vocês ensaiaram isso? - perguntei. Os dois pareceram desconcertados.
-Não, é que...
-Na verdade a gente... Hã...
-Tudo bem – falei, e eles sorriram – Eu já sei que vocês são idiotas.
O que houve a seguir foi um tipo de pega-pega de adolescentes excluídos. Tá certo que a Coca voou no meio do caminho e caiu em cima de um gari que estava por perto. Pobre gari. Só estava fazendo seu trabalho.
Começamos a diminuir o ritmo, e eu percebi onde estávamos: Na frente da SLAM.
-Galera – chamou Sirius – Será que a Ely tá aí?
-Quer descobrir? - perguntou Remus, e eles começaram a armar um esquema para entrar no prédio - ...e aí a gente sobe a Lily pro telhado e...
-Ei, ei ei! - exclamei – A Lily não vai fazer nada!
-Você não quer saber quem é Ely? - perguntou Remus.
-Não!
Eles me encararam por alguns segundos, e voltaram a armar o plano. Que incluia me colocar em um telhado a vinte metros de altura, invadir uma propriedade privada no meio da noite, E ME COLOCAR EM UM TELHADO A VINTE METROS DE ALTURA!
-Gente – falei – Isso não é possível.
-Lily – suspirou Sirius – Não importa o que aconteça, nós vamos descobrir quem é a Rebelde da Rádio.
De acordo com meus cálculos: Isso vai dar merda.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Hey, sabe essa caixinha de texto aqui em baixo? Você pode escrever tudo que quiser nela. Críticas, elogios, o segredo da sua melhor amiga, a lista de seus inimigos, a receita da sua família, o que você almoçou ontem, MAS SÓ NÃO VALE DEIXAR AQUELA CAIXINHA DE TEXTO VAZIA!