A Life escrita por Lana Cullen, Kath Dévior


Capítulo 15
Capítulo 15. Paciência/Finalmente encontrada


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal eu não demorei tanto assim demorei?
Bom acho que sim né, mas para compensar aqui está um longo e lindooo capitulo inteiramente para vocês.

Quero agradecer a todas que comentaram no capitulo anterior e não só isso a aquelas que também voltaram nós outros capitulos para comentar e me ajudar com finalmente mais de 100 comentários eu estou realmente muito feliz por isso...

Capitulo super dedicados a todas vocês que fizeram com que isso fosse possível xD
Vocês são D+!

Mais chega de enrolação não é mesmo... Vamos a Leitura!!!



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(N/A: Eles se encontram na segunda-feira, 15 de Abril, 1949.)


Paciência/Finalmente encontrada - Cap 15

Pelas primeiras três semanas eu borbulhava de alegria toda vez que ia ate o penhasco, desde que tivera minha ultima visão á dois meses atrás. E pela primeira semana de Abril eu estava começando a entrar em pânico de novo. Pela próxima semana a chuva séria menos freqüente e as chances de ver Jasper estavam piorando. Eu simplesmente me recusava a acreditar que teria mais algum ano sem ele. Eu não poderia agüentar isso.

Meus amigos viam pela minha fachada cuidadosa facilmente. Pelo fim de março, os meus maravilhosos amigos começaram a falar pequenas palavras de encorajamento para mim. Eu estava envergonhada pelo quanto eu precisava dessas palavras.

“Não desista, Alice!”

“Ele vai voltar... Ele sempre volta!”

E mesmo assim no começo de abril, eu não estava mais feliz ou saltitante. Eu estava nervosa e frustrada, mas eu estava determinada em não desistir.

Eu estava sentada em um grande tronco distraidamente quando um pequeno milagre ocorreu, eu sabia muito bem que Jasper não viria hoje, pois à noite não havia chovido e nem se quer um pingo havia caído do céu nesta manhã de Sábado, quando vi Natalie e Will vindo em minha direção sorrindo abertamente, mas o que eles estavam fazendo aqui, eu certamente não consegui disfarçar minha cara de espanto em vê-los.

– Hey baixinha! – Falou Will na medida em que eles se aproximavam.

– O que fazem aqui? – Perguntei em verdadeiro espanto.

– Viemos falar com você. – Anunciou Natálie animada.

– E certamente não poderia esperar ate eu ir vê-los hoje mais tarde, então o que é tão importante? – Perguntei ansiosa.

– Vamos sair daqui antes está bem? Este lugar me dá arrepios. – Fala Will chamando minha atenção e me fazendo lembrar de que este lugar certamente não lhe trazia boas lembranças.

– Claro. – Falei me levantando em um pulo já correndo á frente deles enquanto tentava ir o mais longe possível.

Não achei que minha curiosidade poderia agüentar ate tão longe então fui ate o local em que havia deixado meu carro recém ganhado não tão longe dali, mas em um lugar seguro.

– Falem de uma vez antes que eu morra de curiosidade. – Falei já que não conseguia ver nada, certamente eles decidiram que não iria me contar e sim fazer um grande suspense já que eu não conseguia ver o que era.

– Vampiros não morrem de curiosidade Alice. – Will falou sorrindo, então decidi ignorá-lo voltando meu olhar a minha amiga.

– Está bem, está bem... Nós vamos nos casar. – Falou ela sorrindo amplamente.

– Isso é ótimo, quando? – Perguntei feliz por eles logo depois de abraçá-los.

– Daqui alguns meses. Temos que organizar as coisas. – Disse minha amiga sorrindo, mas não da forma que eu imaginava que séria, não tão animada, alguma coisa tinha.

– E... Tem alguma outra coisa o que é? – Perguntei.

– Agora vem a noticia não tão boa. – Comenta Will, mas não me virei para olhá-lo ainda estava esperando a resposta de Natalie.

– Alice... Vamos-nos embora, não pretendemos nos casar aqui e sim em New York, vamos morar lá com nossos velhos amigos. – Falou Natalie.

Eu não sabia o que dizer, eu estava feliz por eles, só em pensar em ficar aqui sem eles sem o apoio deles me deixava triste, mas eles precisavam ser felizes seguir o caminho deles afinal uma hora eu seguiria o meu, e se tudo desse certo, ao lado de Jasper.

–Está bem. – Falei tentando ao Maximo transmitir a eles que estava tudo bem.

– Alice... – Natalie começou mais a interrompi.

– Não Natalie verdade está tudo bem, vocês precisam seguir o caminho de vocês eu entendo e garanto que assim que der eu vou visitá-los, prometo. – Falei sorrindo.

Por mais que eu tentasse me acostumar com a idéia de que eles iriam embora não consegui sair de perto deles o resto do dia inteiro.

Eu sabia perfeitamente que eles estariam seguros em New York, disto eu não tinha nenhuma duvida, afinal eles estariam com nossos velhos amigos todo o grande clã de lá, assim que o dia acabou Ntalie e Will, resolveram partir. Como eu imaginara a despedida não foi fácil, consegui me controlar ate que eles finalmente estavam longe, mas então agora eu estava mais triste que antes eles haviam ido. E por algum motivo eu me peguei pensando novamente em New York em tudo que eu passei lá e tudo o que aprendi com tantas pessoas por lá.

...

Nova York provou ser um lugar muito fácil para se viver quando eu finalmente consegui aderir minha “dieta”. Levou-me várias semanas de treinamento, mas eu finalmente peguei o jeito de estar perto dos humanos, ate mesmo podia falar com eles.

Então, eu procurei outros da minha espécie. Eu procurei por um emprego que não iria criar pânico em um homem ou animal.

Eu certamente consegui o emprego e também novos amigos, claro que eles eram humanos, mas eles eram cegos o suficiente para perceberem que eu era perigosa. E então eu me via trabalhando para eles.

Algum tempo mais tarde eu finalmente encontrei outros iguais a mim.

Viajar no estilo vampiro era incrivelmente divertido. Uma vez que voltamos à cidade eles me mostraram o seu modo normal de viajar a noite, o que chamavam de corrida no telhado. Nós corremos tão rápido que quase voamos sobre os topos de prédios, correndo e saltando livremente, certos de que ninguém iria nos ver. Foi emocionante, finalmente correr, pular e escalar com todas as minhas forças. Eu estava rindo da alegria da liberdade quando então chegamos à minha rua.

“Obrigada por tudo”, eu disse com sentimento. Eu estava tão feliz de ter amigos como eu, mesmo que não fossemos muito amigos e eles não eram exatamente como eu.

“Você é a coisa mais estranha que conheci em todos os meus anos, Alice, mas eu estou muito feliz que tenhamos nos conhecido.” Dissera Natan e com isso, todos eles foram embora.

Quando entrei no meu quarto, eu não senti mais a euforia e alegria e sim um grande vazio todos os humanos que eu conhecia em pouco tempo estariam mortos e o clã de Natan estava cheio, eu podia sentir isso, e eu sabia que nunca poderia estar com eles já que viviam de sangue humano. A memória dos três vampiros que caçavam animais na floresta preencheu minha cabeça. Eles com certeza eram o meu clã, minha família. Mas como eu os acharia se minhas visões não colaboravam comigo.

E como sempre acontecia quando eu pensava na família minha mente vagou para Jasper naquela época ate então desconhecido por mim eu nunca poderia ser parte de alguma coisa sem que tivesse ele a meu lado.

...

Eu estava aqui por Jasper, pois precisava dele mais do que tudo e assim que eu o encontrasse novamente não sairia de perto dele nunca mais e também iria ver novamente Natalie e Will nem que fosse por uma ultima vez.

A noite de sábado foi difícil por causa da partida de meus amigos, mas foi pior ainda por que não choveu e então eu sabia perfeitamente que Jasper não viria naquele dia. E então o dia de Domingo se passou comigo o dia inteiro presa a casa de Natalie pensando no que eu diria quando finalmente visse Jasper novamente. Eu o cumprimentaria calmamente e adequadamente.

E então logo a noite chegou, Hoje seria uma noite muito chuvosa, então, como em todas as noites chuvosas, meu carro estava empacotando a minha roupa perfeita, até demais para um lugar como este, enquanto eu segurava meu guarda-chuvas.

Assim que parei meu carro, não muito longe do penhasco, coloquei uma música qualquer sem prestar muita atenção a ela já que me peguei encarando além da grossa camada de chuva que caia em volta do carro, eu estava feliz disso eu não tinha a menor duvida, os dias eram longos, mas todas as vezes que a noite chuvosa aparecia eu me via anciosa, fazendo com que todos meus pensamentos se voltassem a Jasper e a todas as escolhas que eu tinha feito ate agora.

Eu não tinha escolha além de amar Jasper. E as escolhas que eu fiz para encontrá-lo não me ajudaram muito. As escolhas que tinham me trazido aqui eram as que eu tinha feito para mim, para me fazer alguem melhor. Isso foi através da amizade de Natalie, que eu vim aqui. Estranho. E pensar que fora por minha amiga que agora eu estava aqui.

A noite se passou longa enquanto eu me mexia desconfortável no banco do motorista por tanta demora definitivamente a noite mais longa de todas.

E quando o dia finalmente chegou com apenas seus chuviscos ainda grossos eu saltei rapidamente para fora do carro abrindo imediatamente meu guarda-chuva enquanto seguia a passos largos ate o penhasco.

Fiquei parada ali por algum tempo enquanto olhava o horizonte, vendo o sol nascer aos poucos, então resolvi que deveria ir ate a ponto do penhasco e me pus a andar ate lá dessa vez devagar.

Mas, eu não consegui chegar ate lá. Eu não podia me mexer. Eu não podia fazer absolutamente nada porque naquele momento pude escutar o pequeno barulho do esmagar de uma folha seca, e o universo saiu de seu lugar.

O universo simplesmente se elevou, eu estava alerta que ele tinha sido consertado de alguma forma. Eu não tinha percebido antes como ele tinha estado tão quebrado, mas agora estava se ajeitando.

Então, tão de repente como o universo tinha sido completado, eu percebi que eu não estava mais em dor. Era surpreendente o quanta dor eu tinha aguentado, mas eu estava finalmente livre de toda e qualquer dor. Era como se uma pressão horrivel fosse tirada com toda facilidade do mundo e eu podia respirar sem que doesse. Eu estava bem agora, por que Jasper estava aqui.

Se meu coração batesse ele teria parado neste exato momento. Toda a espera e dor estavam acabando e eu estava para encontrar meu destino.

E quando acabou eu congelei, Eu era Alice, um alguém que fez tudo errado para que tudo desse certo, que não podia lembrar suas infância e ainda via o mundo por olhos infantis e perdida eternamente no milagre do amor e congelada nesse momento feliz.

Eu agora o estava olhando, mas ele não olhava para nada além do chão enquanto andava a favor do vento, que vinha em minha direção... Ele vinha em minha direção. Seu cheiro me atingiu como a pancada de um golpe e eu respirei fundo para memorizá-lo.

Eu vi o belo cabelo loiro molhado contra sua pele perfeita, cristalina. As gotas descendo por seu rosto perfeito até seu pescoço onde se encontrava as suas cicatrizes crescentes.

Enquanto eu focava em sua pele, uma vontade imensa de toca-lo me inundou. Eu queria tocar sua pele, correr meus dedos por seu cabelo dourado e por baixo de seu pescoço e traçar cada cicatriz de seu longo corpo. Meus dedos queimaram com a necessidade de tocá-lo.

Sua cabeça finalmente começou a se mover lentamente enquanto ele levantava seu olhar em minha direção e eu sabia que em poucos segundos eu veria seu rosto. Eu senti seu cheiro de novo enquanto vi seus olhos deslizarem até mim.

Neste momento eu tentava relembrar todo o que tinha pensado a apenas um dia atrás para fala para ele enquanto eu tentava me controlar e parecer um pouco normal. Eu desisti de sufocar meu sorriso, mas eu estava determinada de me aproximar dele calmamente.

E então finalmente seus olhos encontraram com os meus.

Eu tinha subestimado minha reação, eu planejava caminhar devagar até ele, falar calmamente com ele, mas eu me encontrei sorrindo largamente e caminhando um pouco rápido demais, quase que pulando enquanto me dirigia ate ele.

Por seu rosto passavam varias emoções silenciosas tão rápido que eu não conseguia decifra-las. Eu vi admiração e curiosidade se juntarem ao medo e dor de seus olhos. E então tudo o que eu tinha para falar a ele se apagou.

– Você me deixou esperando por muito tempo. - eu me ouvi dizer, enquanto o observava minunciosamente.

– Me desculpe Senhora. - Jasper inclinou sua cabeça e disse em sua maravilhosa voz profunda, o sotaque do sul fez sua voz ressoar musicalmente. Eu quase me perdi no som dela.

Então eu estendi minha mão ainda olhando somente para seus olhos. Sua mão fresca, molhada e de pedra agarrou a minha. Um calor que não tinha nada a ver com a temperatura deslizou por minha mão e subiu por meu braço. Eu senti o calor se espalhar para meu peito e finalmente se acalmar.

Eu finalmente tinha sido encontrada.

E como se fosse possivel meu sorriso cresceu ainda mais e então lhe entreguei meu guarda-chuva que ate então eu segurava, como se já tivesse feito isso varias vezes antes.

Eu podia ter ficado assim para sempre, segurando minha vida perto de mim, mas nós precisávamos sair daqui, deixar de vez este lugar e viver uma vida feliz e juntos, se minha imaginação não estivesse indo muito além.

Enquanto eu caminhava com ele bem á meu lado, sua mão nunca deixou a minha e eu estava muito feliz com isso.

Meu sorriso e olhos nunca saíram dele enquanto eu o encaminhava para meu carro. Ele pareceu estar um pouco sem ar e muito confuso.

– Onde estamos indo, se é que eu posso perguntar? – Ele disse, o pequeno sorriso e curiosidade fizeram seus olhos cintilarem.

– Eu não sei, exatamente - eu disse rápido - mas eu acho que seria melhor entrar no meu carro.- Eu apontei para a chuva. - Vai nos ajudar a ficarmos secos.- Falei por fim.

– Você tem um carro? – Ele perguntou parecendo muito mais confuso.

– Sim, é mais devagar que correr, mas minhas roupas não ficam arruinadas. - Eu estava usando um sweater muito fofo, e não daria certo molhá-lo.

Eu mostrei o carro para ele, e ele ergueu uma sobrancelha para mim.

– É novo. - eu me encolhi.

Não era assim que eu tinha imaginado nossa conversa.

Nós caminhamos ate o lado do motorista e ficamos ali parados por algum tempo ate Jasper abrir a porta para eu entrar. Eu entrei em pânico quando ele tirou sua mão da minha e caminhou, mas ele foi para o outro lado do carro, e logo entrou. Eu liguei o carro e estendi minha mão incertamente. Ele olhou para minha mão e sorriu de novo. Ele entrelaçou seus dedos ao redor dos meus e eu senti o calor intenso passar por mim novamente.

Oh, céus! Eu não tinha certeza se eu conseguia dirigir tocando nele.

– Alice? – Ele chamou.

– Sim? – Eu respondi fracamente.

– A onde estamos indo? - Perguntou ele e claro com certeza ele deveria querer saber sobre isso.

– Hmm… talvez para meu apartamento em Nova York, ou a cabana minha e de Natalie. - Falei sem ter muita certeza para onde deveria ir.

– Duas casas? - Era mais uma expressão de surpresa do que uma questão.

– Sim. Uma foi um presente.

– Deram-te uma casa? - Ele esteva evidentemente surpreso.

– É uma longa história. - eu suspirei, isso poderia ser mais complicado do que eu pensei, e ainda nem era a parte mais dificel.

– Podemos ir falar com Jon antes? – Ele perguntou sorrindo torto, algo que me deixou sem respira por um tempo.

– Claro. – Foi só o que pude dizer.

E então logo estávamos indo em direção ao campo. Eu olhei para a estrada e acelerei para longe, mas meus olhos voltaram para ele, e eu não conseguia tirá-los dele. Dirigir iria ser muito difícil. Na verdade dirigir seria impossível.


 


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAH EU TAMBÉM TO PIRANDO AQUI..
Mas e então o que acharam?? Não deixem de comentar oks.
Vamos lá leitoras fantasmas eu mereço um Comentizinho não mereço???
MAS E ENTÃO ASSIM, SE QUISEREM RECOMENDAR EU TAMBÉM VOU FICAR MEGA FELIZ VAI... EU NÃO MEREÇO?/

Pois é então não deixem de comentar e recomendar então oks?
E ate o próximo capitulo!! xD

Só depende de vocês eu posta ló ou não em tempo recorde.
Bejuuuus :*