“É uma longa história. Minha alma não tem a idade que aparenta.”

— Gabito Nunes.

Futura jornalista, escritora, apaixonada por música, literatura, moda, teatro, fotografia e festivais.

Eu costumo dizer que eu sou uma velha, digamos que um pouco mais velha do que todas as pessoas que consideram-se velhas. Não na idade, até porque a prática não me deixa proceder isso, mas na teoria, eu consigo ser uma idosa completa até nas dores de coluna. Tenho filosofias próprias e aproximadas as gregas, não acredito em impossível, na forma literal da palavra e evito usa-la no meu cotidiano. Sou um misto de negatividade com positividade súbita. Tenho métodos próprios de resolução e um olhar aguçado para achar facilidade onde é humanamente impossível. Costumo ser prática, direta, determinada e talvez até um pouco mandona demais.
Estou à frente do tempo e tenho crises emocionais com frequência ao embarcar na minha neurose de está com os pés amarrados ao chão. São inesperadas, intensas e também rápidas.
Tenho sede de locomoção, não consigo ficar por muito tempo em um lugar só e fazendo apenas uma coisa, eu preciso está me movimentando, fazendo coisas novas, descobrindo.
Desconheço o perigo e sou apaixonada pelo desconhecido, pelo escuro, pelo intocado, pelo que ninguém teve coragem de fazer. Fato dado a minha ilimitação, isso é literal, eu não tenho limite algum. Me jogo de cabeça em toda e qualquer coisa que eu esteja fazendo, seja entrar na rua mais escura a cidade, até pular de uma ponte no meio do nada.
Nem um pouco sentimentalista, consideravelmente fria, porém, caçadora e matadora. Dotada em sedução, persuasão e maliciosidade.
Quase que calculista 24 horas, a maioria das minhas atitudes são premeditadas e suas repercussões também previstas.
E por ultimo, mas não menos importante, fã e devota da atriz Tainá Müller e da cantora Lana Del Rey. (Não acredito em boas ou más influências, mas diria que ambas são minhas boas-más influências. Minhas.)