The Story Of Us escrita por Gabriela, Bárbara


Capítulo 37
Nobody ever made me feel this way


Notas iniciais do capítulo

Olá, antes de começarem a ler o próximo capítulo temos um recado: este capítulo é basicamente um capítulo sobre a passagem do tempo, com alguns acontecimentos fofos/importantes.
Esperamos que gostem, e se sentirem a vontade podem deixar um comentário também!



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A despedida, como esperado, não foi fácil, porém entre abraços, beijos e lágrimas haviam promessas. Promessas de que não iriam passar muito tempo sem se verem pessoalmente. Promessas de que iriam mandar mensagens ao menos uma vez ao dia. Promessas de que não iriam se esquecer, e promessas de que acontecesse o que fosse, eles sempre seriam sinceros.

As meninas dividiram um táxi na volta para suas casas. Não queriam que os meninos enfrentassem a multidão que já montava acampamento em frente ao hotel. Med desceu em sua casa primeiro e estranhou a luz da varanda acesa, não se lembrava de tê-la ligado. Ao passar pela porta da frente notou que não estava sozinha.

— Meredith, é você? - Med ouviu Susanna, sua mãe, perguntar da cozinha.

— Oi, mãe - ela foi em sua direção.

— Onde a senhorita se meteu? Estou em casa desde cedo te esperando, só não me preocupei muito porque a Elisa me disse que você estava com a Allice.

— Sim, eu estava com ela, lá no rancho - a garota sorriu.

— Do seu João? Como está a dona Maria?

— Eles estão bem, mandaram lembranças, acabei vendo o Todd lá, por esses dia também.

— Meu Deus, o Todd! Fiquei sabendo que ele se mudou pra costa leste, Boston eu acho.

— Sim, está fazendo faculdade por lá… Mãe… - Med começou, mas parou assim que sua mão a fitou.

— Fala.

— É que eu tenho que te contar uma coisa - Med puxou uma banqueta que estava embaixo da ilha, no meio da cozinha, e se sentou.

— Fala, você sabe que eu não gosto de suspense - Susanna mal se mantinha parada no lugar.

— Eu estava saindo com um rapaz, e ele me pediu em namoro - Med despejou a informação de uma vez, evitando olhar o rosto de sua mãe.

— Você, namorando? - Susanna não sabia se ficava mais feliz ou chocada com a situação.

— E eu acho que você já conhece ele - ela completou.

— Não vai me dizer que você está namorando o Todd?! Meu Deus, eu sabia que isso uma hora ou outra ainda iria acontecer - sua mãe vibrava e Med a olhava sem entender.

— Não, mãe, eu não estou namorando o Todd! Eu estou namorando o Zayn!

Depois de toda a confusão Med teve que preparar um copo de água com açúcar para sua mãe, na falta de um calmante melhor. Susannah viu a filha e seu amigo crescerem juntos e esperava que uma relação iria surgir daquela amizade, no futuro. Digamos que inicialmente a mãe de Med não lidou muito bem com o fato de sua filha estar namorando um famoso, ao invés do amigo, e de seu nome estar na boca de meio mundo.

Não muito longe dali Allice estava lidando com uma situação semelhante, porém ela não teve a oportunidade de contar para seus pais, pois assim que chegou em casa seu pai a esperava sentado no sofá com um tablet em suas mãos, e sua mãe andava de um lado para outro com algo que parecia ser suco de maracujá em um copo na sua mão direita.

— Nova conquista de Harry Styles? Tá podendo em irmãzinha - Dylan tiranizou, aparecendo na sala quando ela fechou a porta às suas costas.

— Tá pronta pra explicar o motivo do nome da minha filha estar em todo tabloid da Califórnia? - Louis questionou e All, sabendo que não tinha para onde correr se sentou ao lado do pai, observando sua mãe caminhando de um lado ao outro da sala, parecendo estar alheia a presença da filha.

— Beleza, estão prontos?

All contou toda a história, poupando seus pais dos detalhes que eles não precisavam saber. Quando terminou afirmando que ela e Harry manteriam um relacionamento a distância, Dylan riu e virou as costas, seguindo em direção ao corredor

— O que, ele não acredita no meu relacionamento, é isso?

— Ele não acredita no amor, você sabe como o seu irmão é, All - sua mãe finalmente se sentou ao seu lado, no sofá, logo quando seu pai se levantou, deixando a sala.

— Você acredita que possa dar certo, mãe? - All se virou para Elisa, cruzando as pernas sobre o sofá.

— Já está dando minha filha. Pelo que você me contou vocês estão bem dispostos a fazer acontecer, e agora eu só posso te dar um conselho - Elisa segurou as mãos da filha dentro das suas - viva um dia de cada vez, aproveita bastante e não se preocupe muito, você é muito jovem e eu sei que é clichê, mas você tem uma vida inteira pela frente, não deixe que a opinião dos outros interfira na sua felicidade.

— Você sabe que eu amo um bom e velho clichê não é, dona Elisa?! - All abraçou sua mãe, se sentindo mais aliviada por não manter mais aquele relacionamento em segredo e por se sentir apoiada.

O tempo passou sem grandes acontecimentos para as duas amigas, levando em conta que nada superaria os novos relacionamentos das duas. Sobre isso, Zayn e Harry estavam empenhados em fazer tudo aquilo dar certo, assim com Meredith e Allice. Zayn encaminhava para Med um cartão postal acompanhado de uma carta em cada país que eles chegavam e a garota que vivia dizendo que muitas demonstrações de afeto  eram bregas, estava cada vez mais apaixonada. Já Harry conseguiu um dia de folga quando estavam passando por Nova Jersey e pegou o primeiro avião para Albany.

— Eu nem estou acreditando que você está aqui - All se aconchegava no peito do rapaz, que a abraçava, apoiando levemente o queixo na sua cabeça. 

— Eu não estou acreditando que estou aqui, no seu quarto - Harry sussurrou, passando a mão em seus cabelos.

— Eu não pensei que dois meses longe de você fosse doer tanto - All baixou o tom de voz.

— Nem eu, mas pelo visto eu estou mais apaixonado do que pensei que estaria - Harry deu de ombros, fazendo a garota rir.

— Você vai dormir aqui, não vai?

— Eu reservei um quarto no hotel. Vou ter que sair às quatro da manhã se quiser chegar a tempo da entrevista que temos em Nova Jersey amanhã. Enfim, não quero te incomodar tendo que sair de madrugada.

— Mas você chegou já eram duas da tarde - All lamentou, abraçando forte o rapaz, enquanto os dois ainda estavam deitados na cama. O que ela mais queria era nunca soltar.

— Eu sei, eu vim correndo assim que soube que teria o resto da tarde livre. Zayn ficou possesso quando soube que teria que fazer uns ensaios sozinho, ele queria ver a Med também.

— Eu imagino… A Med também está morrendo de saudades - All completou.

— Não mais do que eu estava de você - Harry lhe deu um selinho.

— Dorme aqui. Eu não me importo de acordar de madrugada pra te colocar pra fora - All sorriu e em seguida colou seus lábios no do rapaz, que mantinha um leve sorriso.

— O que eu não faço por você? - Harry respondeu entre o beijo, o intensificando em seguida.

No fim das contas nenhum dos dois dormiu aquela noite, e às três da manhã All estava tirando o carro da garagem para levar Harry de volta ao aeroporto.

Por volta de agosto, cinco meses depois do fatídico dia em que os garotos seguiram turnê, eles apareceram de surpresa em Albany. Eles tinham uma semana de folga e surpreenderam as garotas, enquanto eles estavam distraídas, organizando o estoque do antiquário. 

— Elas não estão aqui, eu te disse que deveríamos ter ido direto pra casa de cada uma - Harry reclamou, e dentro do cômodo usado como estoque Med e All se entreolharam, surpresas.

— Calma, a gente não procurou por todo o lugar, lembra que tinha uma porta nos fundos - Zayn seguiu para os fundos da loja, enquanto as garotas iam na ponta dos pés em direção à porta.

— Me espera, tem uma estátua gigante ali que me deu medo - Harry seguiu o amigo.

Ao passo que eles se aproximavam dos fundo da loja, e consequentemente do estoque, All e Med caminhavam ao encontro dos garotos, mas sem que eles percebessem. Quando estavam a poucos passos as duas pularam  e gritaram na frente dos garotos, que deram um pulo para trás e gritaram junto.

— Puta que pariu! - Zayn estava ofegante e com a mão sobre o peito - eu sou cardíaco, sabiam?.

— Não é não - Med o abraçou, colando os lábios nos dele.

— Olha, não era a recepção que eu estava esperando - Harry estava com as mãos na cintura e um olhar de reprovação.

— Te amo, te amo, te amo, me desculpa, to morrendo de saudades, te amo - All se jogava nos braços de Harry, enquanto ele a abraçava, rindo.

— Melhor surpresa da vida toda - Med beijava Zayn a cada palavra.

Depois dos devidos cumprimentos Zayn seguiu com Med para sua casa e Harry com All para a sua.

— Boa tarde, Susanna - Zayn cumprimentou a sogra, assim que o casal entrou em casa.

— Zayn, que surpresa boa - Susanna abraçou o rapaz que retribuiu o gesto.

— A gente tem uma semana de folga, então resolvemos vir ver as meninas - Zayn explicou.

— Ah, Harry está aqui também?

— Sim, mãe, está na casa da All - Med respondeu.

— Ah, que bom, fico muito feliz que vocês estão levando as minhas meninas a sério, porque você já deve saber, Allice é como outra filha para mim, assim como Med é como uma filha para os Parkson também. Pensem bem antes de tentar fazer alguma besteira, e passe o recado para o Harry, a família é grande e estamos todos de olho - Susanna ameaçou, e Med ficava vermelha a cada palavra de sua mãe.

— Mãe, não acredito que você está me fazendo passar essa vergonha a essa altura do campeonato! Estamos a quase seis meses juntos - Med declarou, enquanto Zayn sorria.

— Sua mãe tá certa, amor - Zayn abraçou a garota por trás - pode ficar tranquila, sogrinha, que a última coisa que passa pela minha cabeça é deixar a sua filha - concluiu apertando o abraço, o que fez Med rir.

— Tudo bem, me convenceu - Susanna sorriu para o casal.

A semana passou de forma tranquila, com os casais preferindo fazer programas mais tranquilos, para evitar, principalmente a exposição. Quando menos esperavam já era domingo, o último dia, e não podia faltar o tradicional almoço no rancho do seu João e dona Maria.

Desde março, quando conheceram e começaram a namorar os garotos, Med e All haviam voltado a visitar o casal de senhores, no rancho, com uma maior frequência. Med sentia falta daquela casa, do clima familiar e acolhedor, das redes na varanda, com vista para a mata e do lanche da tarde que dona Maria preparava no jardim durante o verão, ou em frente a lareira, durante o inverno. Já All sentia falta dos seus paraísos, como costumava dizer. Sentia falta do barulho da cachoeira, de se embrenhar na mata que conhecia como a palma de sua mão, sentia falta de com Hades ir em busca de lugares cada vez mais paradisíacos para ver o Sol se pôr.

Med dirigia pela estrada que conhecia tão bem, com Zayn ao seu lado e Harry com All atrás. O rádio estava sintonizado em uma estação que tocava antigas músicas country e Med adorava aquele clima.

— O que vocês acham de um banho de cachoeira depois do almoço? - All sugeriu.

— Eu topo! - Harry se mostrou animado, no banco de trás.

— Eu acho que prefiro ficar mais perto da casa hoje, quem sabe curtir o tempo em uma rede? - Med perguntou, olhando de lado para Zayn.

— Meu nome é pronto - o rapaz respondeu, depositando a mão esquerda na coxa da garota que sorriu.

All sorriu ao ver o casal de amigos sorrindo no banco da frente e olhou para Harry, que distraído fitava a paisagem à sua direita. All analisou o perfil do rapaz. O cabelo rebelde que insistia em cair sobre a testa, mesmo quando ele passava as mãos os levando para trás, a fina barba que estava despontando nas suas bochechas e queixo, quando ele ficava mais que dois dias sem fazê-la. A linha do seu maxilar que se destacava quando ele estava sério. Ela queria gravar tudo aquilo, não queria se esquecer nenhum detalhe, ela não saberia quando o veria novamente, e a pisciana que habitava em seu corpo já estava sofrendo.

Em menos de cinco minutos Med estava estacionando o carro na entrada no rancho e os quatro caminhavam em direção a porta de entrada da casa, mas as garotas já haviam reparado que algo não estava normal. O inconfundível cheiro da comida de dona Maria já deveria estar tomando conta do ambiente, mas elas não sentiam nada.

— Seu João? - All se adiantou.

— Dona Maria? - Meredith completou.

— Garotas? - A voz de João veio de dentro da casa, e ele logo foi de encontro ao pequeno grupo, que se encontrava na varanda.

— Oi, seu João! Olha só quem trouxemos hoje! - Med apontava para Zayn e Harry animada.

— Se não são meus cantores preferidos! - Seu João fez o grupo rir e cumprimentou todos com um abraço caloroso, como costumava ser.

— E a dona Maria, não estou sentindo o cheiro da comida dela hoje… - Allice comentou.

— Ah, queridas, a Maria teve um contratempo dos grandes - seu João começou - a irmã mais velha dela está adoentada, lá em Nova York, a coitada está sozinha e no hospital, a Maria foi passar um tempo lá para ajudar a organizar a vida da irmã e fazer companhia.

— É aquela irmã que trabalhava com imobiliária? - Med quis saber.

— Não, aquela está bem, mora em Houston, essa é a que tem uma livraria, ou um café, ou os dois, nunca sei dizer - seu João explicou.

— Espero que ela melhore logo - All completou.

O tempo passou devagar, assim como os casais estavam pedindo encarecidamente. Durante o almoço fizeram uma chamada de vídeo para dona Maria e ela ficou feliz ao ver os meninos no rancho mais uma vez.

Pela tarde All e Harry, como combinado foram para a cachoeira mais perto da casa e Zayn ficou com Med, os dois deitados em uma espécie de tenda que seu João havia construído próximo a piscina, conversando.

— Onde você pensa que vai estar daqui cinco anos? - Med perguntou, se apoiando no cotovelo e olhando Zayn, que deitado de barriga para cima, fitava o céu.

— Em algum lugar do mundo, cantando pra uma multidão e vivendo com horários loucos - ele deu de ombros - não sei, não consigo imaginar a vida muito diferente de agora… E você, onde se imagina daqui cinco anos?

— Eu não sei, é estranho pensar no futuro. Quando entrei pra faculdade eu tinha certeza do que queria fazer. Eu tinha certeza que queria seguir a carreira da moda, e trabalhar em grandes revistas, mas não sei, nada disso está fazendo sentido agora, entende? - Med voltou a se deitar, e dessa vez Zayn é quem se apoiou no cotovelo para olhar a namorada.

— Sabe, você não é obrigada a seguir estudando moda se não está gostando mais. Você é jovem e tem muito tempo pra encontrar algo que realmente goste.

— Credo, pareceu minha mãe falando - Meredith riu, empurrando o rapaz.

— Ei, doeu! - Zayn se sentou, fazendo bico e massageando o braço - Mas é sério, além do que acho toda essa história de faculdade supervalorizada - ele deu de ombros.

— Vem cá - Med o puxou e ele deitou em seu peito, a abraçando pela cintura.

Com a respiração de Zayn sincronizada com a sua Med fitava o céu, pensativa. Ela que sempre teve tudo planejado agora não sabia qual caminho seguir.

— Sabe, tem mais uma coisa que eu me vejo fazendo daqui cinco anos - Zayn disse, sem se levantar de onde estava.

— Fala - Med o incentivou.

— Eu me vejo ao seu lado, casados, talvez, ou talvez não, a gente pode discutir isso no futuro. Morando juntos, quem sabe? Independente, eu me vejo ao seu lado, e é isso que importa.

Med sorriu com a declaração despretensiosa do namorado e passou a mão de leve em seus cabelos escuros.

— Eu também me vejo ao seu lado - ela sussurrou.

O restante do mês passou voando, assim como os próximos quatro meses. Os meninos, sempre que podiam iam para Albany, visitar as namoradas, e quando não podiam as meninas também iam até onde eles estavam. 

Os encontros não duravam mais do que quatro dias, o que era absurdamente pouco, para dois jovens casais que se viam praticamente uma vez por mês, mas eles tinham que se contentar com o que tinham e aproveitavam esse tempo ao máximo.

O Natal estava próximo e All estava arrumando as malas, muitas roupas de frio, agasalhos, cachecóis e o embrulho com o laço perfeitamente amarrado ia por cima, para correr menos risco de se amassar.

— All, tem certeza que não está esquecendo nada? - Elisa, sua mãe apareceu na porta do quarto.

— Acho que sim - a jovem disse pensativa.

— Com uma mala desse tamanho, me admira se estiver faltando algo, você está levando seu quarto todo, praticamente.

— Eu vou conhecer a mãe do Harry! Estou super nervosa e ansiosa e achando que nada que eu usar será bom o suficiente - Allice declarou.

— Vai dar tudo certo, não tem como ela não gostar de você - Elisa tentou tranquilizar a filha.

— Assim espero, assim espero - All fechou a mala e a desceu da cama - onde está o papai? Quero me despedir… De novo.

— Está na sala com o Dylan, vamos, eu te ajudo a descer.

Seria o primeiro fim de ano que All não passaria em casa, e seu pai estava fazendo uma comoção geral disso tudo, mas depois dela prometer que no próximo ano traria Harry para passar as festas de final de ano com sua família Louis pareceu aceitar melhor a ideia.

Eles insistiram mais uma vez para levar a filha e Med para o aeroporto, mas ela recusou. Já tinha combinado tudo com Med e não queria atrapalhar o horário de seus pais no trabalho.

Poucos minutos depois já estava no táxi, ao lado de Med e a caminho do aeroporto internacional de Oakland.

— Nem consigo imaginar que estamos indo passar o final de ano com os meninos! - Med estava quase pulando no banco do táxi.

— Ai amiga, eu tô tão nervosa que não consigo nem ficar na mesma vibe que você - All suspirou.

— Porque vai conhecer a mãe do Harry? - All concordou - nossa, eu imagino, estava uma pilha de nervos quando conheci a Tricia e as meninas, mas no final foi todo mundo um amor comigo, relaxa, que com você não vai ser diferente.

— Deus é mais, amiga, última coisa que quero no mundo e ser odiada pela mãe do boy - All respondeu, fazendo a amiga rir.

Nos próximos dias em que se seguiram Med ficou em Bradford, e All em Holmes Chapel, nas respectivas casas das famílias de seus namorados. O temor de Allice em conhecer Anne, mãe de Harry, desapareceu logo nos primeiros segundos depois que elas se encontraram, e no final das contas elas ficaram bem mais próximas do que All pensava.

Med ajudava as cunhadas a arrumar a mesa enquanto Zayn trazia as comidas com sua mãe. A ceia foi bem divertida e por um segundo Med se viu fazendo parte daquela família. Quando o relógio marcou meia noite a troca de presentes começou. 

Med ganhou um lindo casaco de Cashmere de Tricia e de Zayn um quadro feito em grafite, retratando uma foto que havia tirado com ele na semana em que se conheceram. Ele mesmo havia feito o quadro, e Med se emocionou com a delicadeza e pelo sentimentalismo do presente. Se All estivesse ali estaria rindo da cara da amiga, com certeza. Med, por sua vez deu para Zayn uma fina correntinha dourada com um pequeno e delicado pingente em formato de floco de neve. Apenas os dois entendiam a ligação do pingente no relacionamento deles, e era certeza que nenhum esqueceria as noites  que passaram em Aspen, no último mês.

A aproximadamente uma hora e meia dali. All, Harry, e toda sua família já haviam trocado seus presentes.

— Você é realmente uma das melhores coisas que me aconteceu - Harry entrava no seu antigo quarto, com Allice o seguindo de perto.

— Você não é de se jogar fora - All brincou, enquanto o garoto se sentava na cama.

All havia dado para Harry um pendrive que continha um único arquivo de vídeo. Neste arquivo ela fez um compilado de várias fotos e pequenos pedaços de outros vídeos, todos registrando momentos que marcaram estes meses de relacionamento e no final um vídeo dela, no local em que os dois mais gostavam de ir, no rancho de seu João, com o Sol se pondo atrás dela e ela fazendo um pequeno relato, sobre o quando o rapaz havia mudado sua vida para melhor. Harry, por sua vez deu para All uma pulseira prateada com alguns berloques especiais, entre eles um cavalo, um microfone e um coração, cravejado de pedras vermelhas. All havia amado e não se cansava de agradecer.

— Eu queria ficar para sempre aqui - All declarou, se sentando ao lado de Harry - queria não ter que me separar de você daqui alguns dias.

— Nem amanhã, para nos encontrarmos com os garotos e a Med?

— Tudo bem, só amanhã para nos encontramos com eles - All fez um bico e puxou o namorado para se deitar ao seu lado - mas só se você compensar bastante hoje, e não parar de me beijar.

— O combinado mais fácil que eu poderia fazer - Harry sorriu, lascivamente e se aproximou, dando início a um beijo lento.

Os próximos dias, até o começo do ano os amigos haviam combinado de passar juntos, em uma casa que Liam havia alugado para a temporada, em Londres. Eles levaram as garotas para conhecer a cidade e todos aproveitaram bastante, no limite do possível, pois sempre que ficavam pelo menos meio hora em locais com bastante movimento, logo se formava uma aglomeração, e eles tinham que arrumar alguma rota de fuga.

Na segunda semana do ano as garotas já estavam de volta a Albany e junto com seus pais se dirigiam ao rancho da dona Maria e do seu João, mal sabendo que os próximos acontecimentos mudariam para sempre as suas vidas.


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Notas finais do capítulo

Tem alguém lendo por ai? Então, o que acham que vai acontecer na vida das meninas?!



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