O Herdeiro De Nárnia escrita por Jazper Targaryen


Capítulo 4
Capitulo 4 – Quebrando Costelas.


Notas iniciais do capítulo

Olá por favor, dessa vez escutem e comentem a musica, deem play nela quando eu der o sinal, caso sua net por lenta entra logo e deixa carregando, só da play quando ler o sinal.
Aqui o link:
Essa musica toca em amanhecer pessoal.
http://www.kboing.com.br/aqualung-e-lucy-schwartz/1-1098099/



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Naquela noite em que dormiu ao saber da noticia do casamento de Caspian, ao amanhecer daquela noite desceu para tomar café e encontrou a noiva de Caspian, Lúcia e Edmundo a conheciam, era Lilliandill a filha de Ramandu, Caspian prometeu ao seu pai que daria amor e atenção pelo resto de sua vida, Susana preferiu tomar café em seu quarto, mas tudo que comia volmitava, não estava conseguindo comer mais nada, estava com aparencia de cansaço, estava fraca, tudo isso havia se passado em uma semana, tinha terror notuno todas as noites, Lúcia achou melhor economizar o quanto podia o suco da flor de fogo.

Eles explicaram melhor a Caspian a profecia, e ele pareceu interessado no que Aslam disse que tudo isso poderia ser evitado se tirassem a vida do ser que Susana esperava antes que nascesse. Aslam chamou todos para decidirem se continuariam ou não.

Para Susana foi dificil ver Caspian, mas ela aguentou, sentou-se numa cadeira perto de Lúcia, Susana estava horrível a pele muito mais pálida que o normal, a barriga havia crescido muito para uma semana, ela estava de três meses mas pareciam mais quatro meses, e não uma barriga de quatro meses qualquer, olheras em seu rosto, o cabelo parecia que foi puxado por um pesadelo de terror noturno, mas estava penteado. – Aqulo seria só o começo dos problemas que Susana enfrentaria –.

– O quarto mês se aproxima – disse Aslam. – Temos que decidir se continuaremos com a gestação - disse ele calmamente.

– Podemos votar? - sugeriu Caspian.

– Sim, mas não cabe a vocês a decisão - disse Aslam olhando para Susana.

– Quem quer que isto não continue levante a mão - disse Aslam, Edmundo, Caspian e Pedro levantaram a o braço, Lúcia ficou aterrorizada, mas Susana parecia não poder mudar de expressão, mas lágrimas silenciosas correram do seu rosto.

– Como podem? - exclamou Lúcia de cara feia.

– Olhe o estado da Susana - disse Pedro – É pelo bem dela Lúcia –.

– Estamos falando de uma criança - disse Lúcia levando as mãos ao rosto.

– Supostamente - disse Edmundo – Praticamente Improvavel.

– Nunca! - disse Susana raivosa. – Nunca vão tirar meu filho de mim - disse ela cerrando os punhos de raiva.

– Isso é um monstro, está destruindo você - disse Caspian.

– É O SEU FILHO! - gritou Susana com lágrimas silenciosas no rosto.

– Você não sobreviverá, isso só para salvar uma coisa que nem sabemos a aparencia - disse Caspian com rispidez.

– Ele é só um bebê! - disse Susana chorando e mesmo fraca se levantou e saiu da sala.

Milhares de pensamentos em sua mente, "Nunca vou deixar que o matem" "Posso morrer mas nunca vou deixar que matem ele" dizia ela, seja a aparencia que tivesse, ele vinha dela, pensou na noite que teve com Caspian na mesa de pedra "Porque teve que ser na mesa de pedra?".

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– Como vamos ao sol? – perguntou Lúcia.





Já fazia dois dias que não suportavam cuidar de Susana, os pesadelos de terror noturno acordavam todo castelo, eles sacudiam Susana e ela gritava, se mexia como se estivessem sufocando-a, ela gritava, seus gritos davam arrepios, isso estava virando incomodo, eles revesavam para ir acordala, a barriga cresceu muito, estava muito grande para a idade, Susana sentia dificuldade de se levantar, segundo ela, o bebê pesava muito, ao tentar se levantar torceu o tornozelo, e também ela não comia a uma semana, ela tentava por seu filho, mas botava tudo para fora, em sua boca havia um gosto enjoativo, sua cabeça doía muito, estava muito pálida, ela precisava de uma gota do suco da flor de fogo a cada uma hora, a dor de cabeça melhorava, o tornozelo também, mas o estomago embrulhado e a fraquesa não melhoravam muito, ela conseguia aguentar aquilo tudo por umas duas horas, Lúcia tentava economizar o possivel, em apenas dois dias estava quase na metade, o organismo dela não estava reagindo ao remédio por causa do bebê.







Lúcia, Edmundo e Pedro estavam na biblioteca, suas olheras estavam tão altas quanto as de Susana, Aslam olhava o sol pela janela, pensando no que iriam enfrentar.





– O único modo de chegarem ao sol de Nárnia é voando, Trumpkin está preparando quatro pégasos para conduzirem uma carruagem.


– Mais não vamos nos queimar ao tocar no sol, ou até chegar perto dele? - disse Edmundo com a cabeça deitada num livro e com os olhos fechados.

– Daremos um jeito - disse Aslam.

– AHHHHHHHHHARRRAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHH - Os três se levantaram e exclamaram: – Susana! – disseram em coro. Os três Pevensie correram para o quarto de Susana, ela estava caída no chão. Era uma sena horrível, o bêbê estava se movendo para cima, e depois para as costas de Susana, a metade do bebê ficou acima do umbigo, e a outra metadeficou tomando o espaço das costelas, os gritos de Susana davam arrepios, até Caspian e Lilliandill foram ver o que estava. Pedro e Edmundo a colocaram na cama, o bebê abaixou um pouco, mas ainda não estava na posição certa. Lilliandill olhava preocupada para Susana.

– Temos que chamar um médico - disse Lilliandill.

– Caspian, sabe de algum? - perguntou Pedro.

– Há um mago que é médico, ele é quem cuida dos ferimentos dos soldados, vou chama-lo agora mesmo! - disse Caspian e saiu correndo.

Susana disse que sentia altas dores na cintura. Depois de uns dez minutos, o médico entrou, ele era de cabelos brancos e bem penteados, vestes longas de bruxo, branca, usava óculos redondos, trazia um maleta. Eles explicaram tudo o que Susana sofrera até ali, e o que sofrera a pouco.

– O que você sentiu? agora - disse Médicin.

– Senti como se alguém estivesse chutando e socando minhas costelas - disse tristimente, Susana estava mais horrível do que nunca, seus lindos cabelos negros, sua pele de pessego... Era de dar dó ver Susana.

Ele pegou as luvas, examinou a cintura dela.

– Quebrou três costelas, e deslocou pelo menos duas, creio o que você está esperando não é humano - disse o médico.

– E pelos sintomas, está te destruindo, terror noturno, alto enjoo... está crescendo rápido e é muito forte - disse ele, seu rosto parecia triste.

Aslam entrou devagar no quarto, ele parecia muito triste também, uma lágrima saiu de seu rosto.

– Acho melhor tirar... em quanto há tempo - disse o médico. – Não posso receitar nenhum antidoto, pelo que me falaram, o suco da flor de fogo resolve o problema, boa sorte em sua jornada - disse ele e foi embora.

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– Caspian deve querer conversar com Susana a sós - disse Aslam e saiu do quarto, andando devagar, os Pevensie e Lilliandill sairam em seguida.

– Me desculpe, pelo jeito que falei com você na biblioteca - disse Caspian. Susana estava debilitada, muito cansada, com muita dor de cabeça, o efeito da flor de fogo já havia passado.

– Tudo bem... Mas... Me prometa que vai cuidar dele, prometa! - disse Susana.

– Você ouviu o mago, ele não é humano - disse Caspian.

– Eu terei morrido, e isso não vai adiantar de nada, em nome da noite na mesa de pedra, porfavor... - disse Susana.

– Você não irá morrer! - disse Caspian.

– A profecia é clara, olhe o meu estado...

– Você tem chance de desistir enquanto há tempo - disse Caspian.

– E me restaria o que? Não posso mais voltar a meu mundo, você vai casar... - disse Susana, até sua voz estava fraca.

– Por você... Por mim, porfavor faça isso - disse Caspian chorando.

– Quando ele nascer – disse ela com um leve sorriso – Vai lembrar de mim.

~lê Caspian saindo do quarto com raiva e triste~

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A carruagem que levaria os Pevensie a Nárnia estaria pronta em três dias. Foi decidido que só Edmundo, Lúcia e Pedro iriam ao sol, eles estavam muito ansioso para a viajem.





Nesses ultimos cinco dias os sintomas de Susana tem piorado, faz quase duas semanas que não come, o terror noturno tem se repetido umas quatro vezes por noite, está começando a parecer esquelética, nas juntas é o lugar mais magro seu osso fica a mostra, olhou seus braços, estava mais osso do quê carne, não conseguia mais se levantar sozinha, suas pernas estavam muito mais magras, como os braços elas estavam mais osso do que carne, seus joelhos pareciam altos e grossos, Lúcia e algumas camareiras cuidavam do banho e da higiene pessoal, deslocou a perna quando foi se levantar sozinha, não aguentou o peso da barriga, o tornozelo que havia quebrado estava verde e inchado, o seu corpo reagia ao suco da flor de fogo a cada minuto eles decidiram chamar o médico, era como nunca sentir pena de Susana, horrível, para Capian ver sua antiga amada, naquele estado era horrível, para os Pevensie ver sua irmã á beira da morte era pior ainda o quarto mês seria amanhã e Susana estava decidida que continuaria, mas as chances dela sobreviver estavam diminuindo, a barriga estava enorme, com uns seis ou sete meses, mas naverdade estava de quatro meses.







~Lê o médico pedindo para Lúcia passar um geo na barriga de Susana~ Ao passar essa substancia gelatinosa em Susana, Lúcia os três Pevensie, Caspian e Lilliandill que estavam no quarto viram que a barriga de Susana começou a fica invisivel, o médico viu que seu estomago estava perfurado, viu as três costelas quebradas e as duas deslocadas, mas o geo não conseguia atravessar a placeta, ele disse que havia duas camadas em volta da placeta, não conseguiram ver o bebê.





Ainda tinham uma pontinha de esperança que Susana sobrevivessem, mas agora era praticamente certo, Lilliandill prometeu a Lúcia que cuidaria de Susana como se fosse sua irmã.


A carruagem ficou pronta, era linda, em formato retangular e bem grande, forrada de camuça azul celeste, com detalhes dourados nas pontas, rodas de ouro que pareciam ser esculpidas por anjos, mas os anjos eram os anões.

Susana pediu que eles arrumassem a mala no quarto dela. ~lê os Pevensie arrumando a mala~

– Será que faz calor no sol? - brincou Lúcia.

– Ah, deve estar uns dois graus abaixo de zero - brincou Edmundo.

– Melhor levar cachecois - disse Pedro.

Eles estavam levando as roupas de verão, um rei sem camisa de manga parecia estranho, Lúcia levou o vestido mais leve que tinha, Edmundo preferiu levar só camisetas e bermudas.

– Adeus - disse Lúcia dando um abraço em Susana. ~lê os Pevensie fazendo o mesmo ~

– Cuide bem dela - disse Pedro a Caspian.

Os Pevensie partiram junto com Trumpkin (convidado especial),. A carruagem era enorme por dentro havia suportes tipo os do metrô de Londres, havia também quatro camas, mas estas foram construídas coladas ao chão da carruagem.

Lúcia já tinha voado em um pegasu, achou que não seria diferente, mas errou, as cordas douradas que ligavam os pegasus a carruagem não ficavam esticadas, a carruagem balançava para todos os lados, agora eles entenderam o porque dos suportes. ~lê os Narnianos dando tchau a carruagem até ela desparecer de vista ~

Ficaram observando da janela do fundo o castelo de Cair Paravel e os Nárnianos dando tchau, até eles desparecerem de vista.



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Notas finais do capítulo

Prox. Cap.:
O Reino de Solaris.



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