Os Pevensie acordaram ás oito da manhã. Lúcia adorou acordar em uma terra que ela considerava ser sua natalidade, o ar frio e livre da manhã era mais gostoso sabendo que eles viveriam ali pelo resto de suas vidas, eles desceram ao salão principal para tomar café da manhã, quando chegaram viram Caspian e Aslam, Susana percebeu que Caspian estava um pouco diferente, a barba feita o cabelo mais arrumado, mas ainda tinha seus tímidos musculos, Lúcia e Edmundo não notaram muita difereça pois viram Caspian assim a pouco tempo, Caspian ficou muito animado em velos, ele olhou diferente para Susana que retribuiu seu olhar tímida.

– Então quanto tempo se passou aqui desde que eu e Lúcia fomos embora? - perguntou Edmundo.

– Pouco menos de quatro meses - disse Caspian.

– Tudo certo por aqui? - perguntou Pedro.

– Tudo mais do que certo, mas porque vieram? - disse Caspian.

Os Pevensie olharam para Susana e os olhares contagiou Caspian a olhar para ela também.

– Algum problema com a Susana? - perguntou Caspian.

Os Pevensie abriram a boca para falar, mas Aslam os interrompeu.

– Acho melhor só Susana e Caspian conversarem, está um lindo dia, porque não fazem um passeio pela praia? - disse Aslam.

Susana só tocou numa torrada e bebeu alguns goles de suco de maracujá, Pedro conversava animadamente com Caspian, que também mau tocou na comida, Aslam mandou os empregados fazerem uma cesta de piquinique para Caspian e Susana, os dois foram pra um estabulo pegar um cavalo.

Caspian insistiu que eles fossem em seu cavalo, ao ajudar Susana a subir em seu cavalo os dois se entreolharam apaixonadamente, Susana deu um sorriso e subiu no cavalo, ao segurar sua cintura para ajudala a subir Caspian não reparou que ela estava ligeiramente maior do que o normal, nem os Pevensie saberiam que Susana estava grávida se ela não os contasse.

Eles caminharam um pouco pela praia, forraram uma toalhe de xadrez vermelho e branco, na cesta havia frutas como; pedaços de jaca, maçã picada e banana com doce de leite de comida havia: biscoitos de chocolate, torradinhas com patê e suco de laranja

Caspian puxou Susana pela mão para passaerem pela beira mar, um onde forte derrubou os dois na area seca, Susana caiu na gargalhada e Caspian também. Os dois se beijaram lentamente, não foi nem um beijo direito durou poucos segundos, mas Susana se sentiu bem outra vez, se sentiu confortável na presença de Caspian, sentiu que ela estava voltando pra casa, os dois ficaram deitados um tempo se entreolhando, depois abriram a cesta de piquinique, depois de comerem uns petiscos Caspian perguntou:

– E então o que é que está acontecendo?

– Sabe aquela noite que tivemos na mesa de pedra? - disse Susana.

– Sim - disse Caspian.

– Bom... eu estou esperando um filho seu - disse Susana.

Caspian pareceu preocupado, Susana não esparava que ele desse pulos de alegria, Caspian olhou um pouco para o mar, e Susana continuou:

– Há uma profecia, que diz que ele destruírá Nárnia, mas... - dizia Susana mas foi interrompida.

– Destruirá Nárnia? - indagou Caspian.

– Mas Aslam disse que o suco da flor de fogo resolveria o problema - disse Susana.

http://~sinal--agora--►--play

Para Caspian foi uma sensação extremamente nova, ele não sabia o que dizer.

– Susana porfavor me perdoe - disse ele respirando fundo, parecia desesperado.

– O que foi?

– Eu achei que você nunca mais voltaria - disse Caspian, ele com as lágrimas presas aos seus olhos.

– O que foi Caspian? - perguntou de novo Susana agora ela parecia preocupada.

– Eu estou noivo - disse Caspian com uma lágrima escorrendo.

– O que? - disse Susana com milhares de lágrimas presas nos olhos.

– Me perdoe porfavor - disse ele com as lágrimas caindo dos olhos.

Susana correu para o castelo, deichando Caspian caído na areia. "Ele estava noivo!" "Não havia jeito" pensava ela. Susana estava sofrendo muito, ficou no seu quarto sozinha, chorando.

~ lê Susana sentada no chão apoiando os braços em sua cama e chorando ~ A dor que sentia em seu peito era muito intensa, não suportava, pediria mil vezes que cortassem sua garganta, pediria mil vezes, pediria mil vezes que quebrassem seu braço e ainda agradeceria, preferia e pediria mil vezes que cortassem seus pulso e ainda agradeceria, a dor era muito grande ~ lê Susana deitada em sua cama apertando uma almofada ~ , a dor era maior que seus dois mundos juntos, tentou pensar no seu filho, a razão para ela continuar viva naquele momento, pediria que quebrassem seu pescoço, pediria mil vezes, preferia mil vezes cruzar laminas com um gigante, preferia mil vezes se atirar num precipicio a sentir aquela dor, pensou que no enterro de todas as pessoas mais queridas dela ela não sentiria tanta dor quanto agora, "Socorro!" pensava ela, se libertar daquela dor era tudo que ela mais queria. Pediria mil vezes que a espancassem, pediria, e agradeceria, pediria para tomar um banho com água saída da chaleira, ela sentiria frescor aquele banho, sufoco... sufoco... Susana sentiu sua respiração diminuir ligeiramente, as lágrimas que caíam do seu rosto estavam quentes, "Meu Deus o que irá me libertar agora?" pensou ela, tenou pensar em seu filho, não poderia fracassar agora "Vamos... Vamos..." pensou ela, pensou em seu filho, pensando que ia gerar uma vida, os pensamentos de se torturar ainda suburbiavam na cabeça, pediria mil vezes que quebrassem sua perna, pediria que a batessem até ela perder a conciencia, pediria... Sua respiração baixou mais um pouco uma lágrima que saiu do seu rosto estava vermelha... sangue, "Vamos lá..." pensou ela tentando respirar mais fundo, pensando em todos os momentos bons que teve em Nárnia, todos os momentos bons que teve com os irmãos, todos o momentos bons que teve com Caspian, só isso... só momentos bons, momentos bons na escola, momentos bons que teria com seu filho, apenas isso... "Vamos lá..." Susana respirou fundo, "Momentos bons... Momentos bons..." pensou no momento em que subiu no trono de Cair Paravel com seus irmãos, "Vamos lá..." respiração voltando ao normal, a dor ainda era a mesma mas naverdade tinha diminuido um pouco, as lágrimas voltaram ao normal, "Vamos lá..." pensou em toda alegria que sentiu quando era criança... Era dificil se lembrar dos seus momentos alegres pois Susana era pessimista, "Vamos lá... Pensamentos felizes" A respiração a dor no peito estava diminuindo, Susana estava conseguindo, mais pensamentos... A dor diminuia a cada minuto, agora... Susana se deitou e dormiu pesadamente.