Entrando nos baixos e polidos portões de entrada dos jardins havia varias fileiras de cadeiras brancas e bem desenhadas, no minimo ciquenta cadeiras em horizontal e setenta cadeiras em vertical. A grama onde seria o tapete vermelho estava coberta de petalas de rosa. No altar havia flores cor de rosa-pastel, descendo em cascatas juntos com camas de grama. Um coral de anões e dríades, um conjunto de faunos iria tocar os instrumentos e a marcha nupcial. Estava tudo pronto para amanhã, o reino todo estaria presente na cerimônia, até pessoas importantes de reinos vizinhos. Saindo do inicio do jardim seguindo para as cebes depois do altar

Para alegria de Lúcia e Edmundo, Eustáquio e Jill foram retornaram a Nárnia. E Lúcia ficou feliz em não ser a dama de honra mais alta.

Pedro era o padrinho do casamento e iria entrar com Susana. Jill e Lúcia são as únicas damas de honra e vão usar um vestido rosa e outro branco. Os ultimos ajustes estão sendo feitos nos trajes dos Pevensie, Caspian, Jill e Eustáquio.

Tudo está perfeito para amanhã. Mas o que não quer sair são os embrulhos de estomago causados pela ancia.

A curiosidade de como será o amanhã. Um mês de preparativos, e se não desse certo?. Essa ideia atormentava a todos mesmo que ela seja tão vaga e vazia como a névoa.

Enquanto canta a canção da Campina para Alêx, Susana pensa em como será daqui pra frente, ambos ela e Caspian são demasiados jovens, e fora que têm de governar Nárnia. Fora que é dificiu cuidar de Alêx, ela cresce muito rápido, um mês foi como três meses, fora que é dificiu decorar na mente seu rosto ela possue o dom de mostrar as pessoas o que elas perderam dela a um especial olhar. Susana está preocupada porque vai passar um mês de Lua de mel na paradisíaca Ilha de Brena, é incerto se vai ser um mês ou não, mas é mais ou menos isso, Lúcia, Jill, e todas as camareiras e babás certamente cuidariam muito bem de Alêx, mas ela não sabia se ia aguentar a saldade.

Caspian olha pela janela, tentando dormir, mas seus olhos se recusam a fechar-sem. Ele decide tomar um ar na janela, uma, duas, três horas da noite. Não consegue dormir, então decide ir ver Susana, pula para o galho mais próximo da árvore mais próxima, fica meio tonto porque passou um pouco da conta na despedida de solteiro, ver os rostos de Susana e Alêx o acalmava. Não iria perder nada se fosse lá, ao menos que estevesse cheio de olheras no casamento.

Pelas bordas das janelas ele conseguiu chegar ao quarto de Susana, por sorte ela também não estava dormindo, Alêx dormia pesadamente em seu berço, com poucas cobertas pois os enormes cabelos dava para ela se cobrir.

– Se virem você aqui o que vão pensar? – repreendeu Susana.

– A esta hora? – indagou Caspian e se dirigiu pra perto de Alêx.

– Ela acorda muito no meio da noite? – perguntou Caspian querendo saber mais sobre sua filha, seus dons e a personalidade ele conhecia, mas isso er apouco comparado ao conhecimento de Susana sobre Alêx.

– Não, ela dorme perfeitamente, uma noite toda desde recém-nascida, ela acorda uma ou duas vezes no meio da noite na semana por causa do calor, o cabelo dela é tão bonito, tenho pena de cortar! E está dando dores de cabeça também – disse Susana.

– Tranças não resolveriam? – perguntou Caspian.

– Ela não gosta de tranças – disse Susana.

– Devia cortar – sugeriu Caspian.

– Eu vou – disse Susana. Pegou a tesoura na gaveta de seu criado-mudo. Caspian acordou Alêx cantando a canção da flor de fogo para ela, ela acordou lentamente e quando viu a tesoura caiu no choro, Caspian continuou cantando e ela se acalmou mais, Susana conseguiu encostar a tesoura em um punhado dos finos cabelos loiros e... "clenk" A mecha que Susana cortou ficou castanha junto com o resto da mexa que ficou no cabelo, cantaram a canção da flor várias vezes e a mecha castanha não funcionava.

– Só vai crescer mais e mais, o calor e as dores de cabeça aumentarão mais – disse Caspian.

– Ela é bem forte, ninguém diz que Alêx quebrou várias costelas minhas, afinal um dom como esse a gente precisa proteger – disse Susana.

O sol já estava nascendo, Caspian foi embora para tentar dormir um pouco antes do casamento. Ninguém desceu para tomar café, pediram o café da manhã em seus quartos, e quando Lúcia e Jill terminaram foram para o quarto de Susana para ajuda-la.

Caspian, Pedro, Edmundo e Eustáquio desceram para receber os convidados no jardim. As pessoas estavam aliviando a barra, do fato do rei e da rainha estarem se casando e já tinham uma filha. Aslam selebraria o casamento. Estava tudo parecendo perfeito.

Jill trouxera Alêx para ficar no altar. Ela vestia um lindo vestido branco com uma tiara rosa, apesar de não gostar, seu cabelo estava trançado, sua cara parecia meio mau-humorada, quando o sol batia em seus olhos só aumentava os intensos verdes olhos, e um poder que Alêx tinha era que ela não era sensível a luz do sol. Ela ficou em um carrinho de bebê sem rodas que mais parecia um berço.

Aslam se posicionou atrás do altar.

PVO CASPIAN.

Numa lenta e bela música Lúcia e Jill entraram graciosamente de braços dados, jogando pétalas de flores. Alguns sengundos mais tarde vi Susana. Ela estava radiante, com um vestido branco aparentemente simples, mas completamente digno de sua realeza e sua beleza, Pedro a acompanhava, imaginei que e respiração e a emoção dela parou quando nos dois nos vimos. Ela apertava cada vez mais o braço de Pedro, as pessoas estranharam porque nem eu nem ela estavamos sorrindo, naquela hora senti que ela também sentiu muito ansiedade e nervosismo, a situação de nós dois estarmos completamente perdidos. Parece que foi num relãmpago que eu a vi chegar perto de mim, só nessa hora que voltei a mim e sorri para ela.

– Estamos aqui hoje para celebrar o matrimônio dos nossos reis e rainhas, Caspian X e Susana Pevensie. Caspian repita comigo. – disse Aslam.

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– Eu Rei Caspian, te recebo rainha Susana, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, como minha eposa...

– Para amar, e respeitar, enquanto nós vivermos – repetiu Susana.

– Eu te amo – disse eu.

– Eu te amo! – disse Susana. Nem se quer esperamos o sinal de Aslam. Duas correntes de flores nos cobriu formando escadas espirais e andando lentamente, nos envolvendo romanticamente nos apaixonando mais ainda..

Senti os doces lábios de Susana nos meus, um beijo dela é como o mais doce e puro mel, é como o mais doce leito de rosas. Seu cheiro de alfazema me emaranha.

Só queria estar ali, com Susana, e mais ninguém por perto, senti como o nosso primeiro beijo, parece que não havia mais ninguém lá, nos entregamos a nossos poderosos sentimentos capazes do nos deixar inconcientes, a cada segundo desse beijo só quero mais e mais e mais, olho de relance ao redor, não vejo ninguém apenas a decoração da festa, olho de novo vejo todos os convidados. Não consigo aguentar mais ficar sem o beijo, nos afastamos lentamente, não vejo ninguém, Susana e eu nos beijamos novamente, um intenso beijo, não consigo ficar mais um segundo sem um, parece que não há ninguém mais presente, impregno-me com o gosto de mel em minha lingua, a cada segundo apaixono-me mais, não consigo pensar em mais nada, parece que estou inconciente, não sinto nenhum respiração a não ser a minha e a de Susana, me encurvo para poder aproveitar mais, ouço vorazes aplausos, olho de relance todos aplaudem e parecem um pouco intediados.

Após a sermônia nos dirigimos ao salão principal, um banda de anões e dríades cantam as melhores músicas existentes.

Esperamos o almoço ser servido dançando alegres músicas, Susana veste um vestido amarelo deslumbrante para dançarmos a valsa.

Sinto que vou ser o rei mais feliz na minha vida, ter Susana em minha vida até o fim dos meus dias, ter Alêx, os Pevensie... agradecerei por muito tempo, sinto que minha vida está completada, não me falta absolutamente nada.

As pequenas dríades cantam para Alêx dormir. ela veste um vestido branco com uma tiara de laço, considerada por mim a bebê mais linda do mundo.

PVO: OFF

Play ► Musica 2

Após a festa de três dias em que todos beberam, comeram e dançar muito, chega a hora de Susana e Caspian viajaram para as Ilhas Paradisíacas de Carapibús.

Todos os Narnianos estão no porto prontos para se despedir, Alêx está nos ultimos momentos nos braços de sua mãe, ela só voltará daqui a três meses, Alêx crescerá um pouco.

– Cuida bem dela, não deixa ela tirar o colar que Aslam deu, ouviu a profecia ela sofrerá grandes perigos até se casar Sentirei muita falta dela na lua de mel. – disse Susana e deu um beijo na bochecha de Alêx e um abraço apertado em ambas, Caspian fez o mesmo, todos se abraçaram e se despediram.

O Viagem da Rainha partiu com Susana Caspian e mais trinta soldados, para que não haja infestação de piratas.

Susana e Caspian deram tchau a Alêx, Lúcia, Pedro e Edmundo do convés, até o navio sumir nas águas.

Relíquias Perdidas.

Há dez meses que Alêx nasceu, e durante esses dez meses ela trouxe sorte para o reino, até agora, os Pevensie estão destinados a passar o resto da vida no lugar que eles mais adoram.

Mas quando se pensa que os problemas acabaram, pelo contrário, Nárnia está mais do que nunca num caos de fenômenos climáticos.

O sol se escondeu em algum lugar, há duas semanas que o sol literalmente não aparece nas manhãs Nárnianas, o céu chega a ficar quase azul celeste de manhã, mas não há sol, e quando achavam que viram de tudo uma chuva de sangue caiu ontem á noite, era áspera, ácida, e cortante, os Nárnianos estão querendo uma solução dos reis e rainhas, a verdade é que eles estão mais perdidos do que os súditos.

Só se passaram dez meses desde o nascimento de Alêx, e como se não bastasse profecias de ameaça a Nárnia, do nada vem essa praga.

E neste momento, ás oito da manhã o céu está escuro, e Pedro, Edmundo, Caspian, Susana e Lúcia estão reúnidos na biblioteca, discutindo as hipóteses dessa praga.

– Feiticeira Branca com certeza! – bradou Lúcia.

– Mesmo que fosse, não seria gelo? – indagou Edmundo.

– Não tem como saber, afinal ela está morta – disse Susana.

– Acham que pode ser o nevoeiro? – perguntou Caspian.

– Pode ser mas, não tem nenhum ponto de onde ele possa escapar – disse Edmundo.

– Só Aslam pode nos dizer o que é – disse Lúcia.

– Claro, e como vamos fazer isso? você ouviu ele da ultima vez Lúcia, nunca mais iria voltar – disse Edmundo.

– Então temos que ir até o país de Aslam – disse Pedro.

– Não acho seguro, arriscar comida numa empreitada tão insegura, e se Aslam não se mostrar quando chegarmos no portal? Está faltando sol, as colheitas estão muito pequenas, e nem sabemos se vamos encontrar Aslam – disse Caspian.

– Então o que vamos fazer? – perguntou Pedro.

– Esperar – disse Susana. – É a única maneira, Aslam pode nos mandar um sinal, ou essa praga pode ir embora.

Todos decidiram que o que Susana disse deveria ser seguido, se as coisas piorassem eles iriam ao país de Aslam, buscar uma solução.

Lúcia, Edmundo e Pedro tem passado o tempo livre fazendo atividades. Lúcia têm se dedicado ás artes marciais, e ao seu treinamento com facas, Edmundo tem se dedicado a literatura mais e mais, e Pedro têm passado bom tempo desenvolvendo a nova aéronautica de Nárnia. Mas enquanto isso, eles procuram o que lhes falta, o verdadeiro amor, pretendes falsos e bonitos é o que não faltam, mas até agora eles não se interessaram por ninguém, e não estão muito apressados, Lúcia tem 16 anos, Edmundo 17 e Pedro 19, em silêncio eles esperam alguém, e esperam sorte, pois todos os Pevensies nunca tiveram sorte no amor.

(Continua)