O Herdeiro De Nárnia escrita por Jazper Targaryen


Capítulo 16
Capitulo 16 – Fim da Jornada e O Pedido.


Notas iniciais do capítulo

A musica tirei do livro Jogos Vorazes.
Espero que gostem do capitulo.



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– A sua jornada acabou, eis aqui o ponto final do problema. É hora de comemorar! – falou Aslam. Os Pevensie, Caspian e até Alêx sorriram, um radiante sol renasceu, todos os Nárninos que estavam escondidos se levantaram das sombras.

Todos os problemas da jornada acabaram, os ossos de Susana estavam consertados, conseguiram a flor de fogo e a tempo evitaram o fim de Nárnia.

Olhando para aquela situação agora tinham uma ótima sensação de orgulho, orgulho do seu trabalho.

– Peguem a uva, peguem o pão, para a nossa feliz comemoração, façam seu melhor vinho Nárnianos para o batizado da princesa Alêx – ordenou Aslam aos empregados, eles seguiram para Cair Paravel, onde o salão principal estava decorado como no dia da coroação dos Pevensie. Tecido rosa e lilás decorava os pilares, Alêx vestiu um vestidinho branco com florzinhas lilás, e uma tiarinha branca, seria dificiu achar um sapato para Alêx, então Lúcia pegou o de sua antiga boneca, e serviu perfeitamente.

Susana e Caspian desfrutavam o máximo possivel com sua filha, que havia crescido uns cinco centímetros, seus cabelos estavam tão grandes que ficavam na cintura. O médico a mediu, nesse passo em sete anos ela estaria com dezessete anos.

Na ponta do salão havia um larga mesa com os tronos. Susana sentou na ponta de esquerda e num carrinho de bebê feito de vidro e ouro maciços, com uma aste deitada e dríades bem pequenas cantando suavemente, tentando fazer Alêx dormir, mas ela estava muito agitada.

Uma festa como ninguém jamais viu em Nárnia em tempos. Muita música e dança, a ceia incluía: Pato assado, um frango defumado, salmão ao vapor, batata recheada, batata doce, doce de batata, suco de laranja, maracujá, goiaba e manga. Um banquete de primeira. O dia estava ensolarado e quente, festas como essa em Nárnia duravam três dias.

Aslam ficou a frente de todos os Nárnianos, iria agora fazer um discurso e/ou batizar Alêx. Ele ficou em pé sobre as duas patas trazeiras, fez um sinal para Susana levar Alêx as suas patas dianteiras, os Pevensie e Caspian ficaram ao lado de Aslam. Edmundo, Lúcia e Pedro do lado direito e Susana e Caspian do lado esquerdo de Aslam.

– Agora, os nossos reis e rainhas tem presentes para a nossa princesa – disse Aslam.

A fila dos presentes começa por Edmundo. Ela pega uma caixa lilás com um laço rosa pastel. Abre o laço e destampa a caixa, dentro a um espelho de bolso. Um pouco grande, as bordas cor de rosa pastel, e dentro do espelho podia-se ver as suas pessoas mais queridas, o espelho foi posto a frente de Alêx, e foram vistos Lúcia com ela na cadeira de balanço na biblioteca, Susana na primeira vez que segurou Alêx e Caspian também na primeira vez que a segurou. Atrás do espelho estava gravado:

Para as saldades se esvaírem

Tio Ed lhe dá esse espelho

Os próximos são Pedro e Lúcia, eles trazem uma enorme caixa. Dentro há uma linda e moderna boneca de porcelana. Ao apertar na mãozinha da boneca ela canta a canção da flor de fogo, que agora pertence a Alêx. Atrás da boneca há uma coisa gravada.

Desejando que seus dias sejam sempre doces,

Como também a sua noite

Presente de Tia Luh e Tio Pedro

Agora é a vez de Susana e Caspian. Eles pegam uma caixa, um pouco maior do que a de Edmundo. Dentro da caixa havia um lindo porta-joias. Os porta-aneis eram de veludo macio, o porta-joias tinha o formato de um piano, ele era todo preta até a borda dos quatro pés, as pontas dos pés eram de ouro puro. Num canto do porta joia havia uma roda do tamanho de um salame, seu fundo era pintado de um xadrez em diagonal. Dentro havia uma bonequinha de porcelana, uma bailarina, dando corda ela começava a dançar uma melodia suave e delicada, que fez a pequena Alêx sorrir.

Um presente de mamãe e papai

Para que suas noites se tornem mais quentes.

Aslam deu um assobio e um lindo colar apareceu flutuando encima de Alêx. Ela era de diamante rosa escupido num formato de coração.

Antes que Aslam pudesse colocar o cordão em Alêx o céu se fechou novamente, ouviram um trovão. Uma luz verde apareceu no meio do salão.

O herdeiro de Nárnia

Que será persiguido pelo perigo

E na mesa de pedra consebeu-se

Aos sete anos se casará

Ou um banho de sangue,

em Nárnia haverá

Nem o melhor dos remédios,

Essa situação resolverá

Aslam rugiu fortemente, o tempo voltou ao normal. Com algumas palavras tranquilizadoras todos se acalmaram, e a festa voltou ao normal. Na profecia também ficou claro que Alêx correria muito perigo, Aslam criou aquele medalhão para que a protegesse de todo o perigo.

Levantou Alêx pelas patas da frente, mostrando-a a todos os Nárnianos.

– Nomeu-a "Princesa Alêx a Guerreira do Sol".

– VIVA A PRINCESA ALÊX! – vibraram todos os Nárnianos.

Dessa vez, o problema seria resolvido facilmente. E não seria nenhum problema Alêx se casar aos sete anos, pois fisicamente e até mentalmente segundo o médico ela teria dezessete.

Mas o que mais os súditos comentavam era o rei Caspian e a rainha Susana terem uma filha e nem ao menos se casaram.

No finalzinho da tarde, hora do chá. Caspian fez um pedido a todos os Nárnianos. Para se dirijirem ao jardim. Todos trajados com roupas claras, principalmente Alêx que bebia chá de erva-doce em sua chquinha. Caspian chamou Susana para uma dança, os Nárnianos vibraram, mesmo os dois tendo dois pés esquerdos. Após a dança ele chamou todos os presentes para se dirigirem a margem do coreto em dez minutos. Certamente diria algum aviso importante.

Lúcia e Ângela, uma amiga de Susana e Lúcia. As duas estavam com um sorriso maroto de orelha a orelha. Elas estavam trajadas igualmente, porém de cores diferentes.

– Que sorriso é esse? – perguntou Susana com Alêx nos braços.

– Não diremos! – brincou Lúcia.

– Porque? – perguntou Susana.

– É segredo! – disse Angela levando o indicador aos lábios.

– Contamos ou não? – perguntou Angela.

– Não se contarmos deixará de ser segredo? – disse Lúcia.

– Mas não mandaram deixa-la curiosa? – perguntou Angela.

– Isso não quer dizer que contaremos! – disse Lúcia.

– Contar o que? – perguntou Susana, mas foi ignorada.

– Mas temos que deixar ela curiosa! – disse Angela.

– Está bem daremos uma dica! – disse Lúcia e finalmente as duas pararam de discutir e olharam para Susana.

– Naipsac iav et Otnemasac – disseram as duas em coro.

– O que? – indagou Susana.

– Não vamos dizer mais nada! – disse Lúcia e as duas foram embora.

"Como é que é? Sacnap ev masac?" pensou Susana. Se sentou numa mesa com Alêx para poder pensar na charada de Lúcia e Angela, quem poderia simplificar para ela seria Angelina, a irmã mais nova de Angela que trabalha como camareira em Cair Paravel.

– Sim!, poucas pessoas sabem, mas fui proíbida de contar, desculpe majestade, se posso simplificar? Bem, só posso dizer que estou noiva! – disse Angelina. Susana desejou parabéns, Angelina era da idade de Susana, 16 anos "Ela não está muito nova para casar?" pensou Susana, mas depois se tocou que tinha 16 anos e já tinha uma filha. Mais sedo ou mais tarde Caspian teria que casar com ela? As pessoas já estavam falando. Mas o mais importante da sua vida era Alex. Segundo Susana a pessoa mais bonita do mundo, não podia mamar pois Susana não havia comido nada durante um mês. Graças ao suco da flor de fogo, ela nem teve as dores do resguardo e seu corpo estava como sempre foi.

Lúcia havioa ganhado um presente de Aslam. O pó dos sonhos, com esse pó Lúcia sonharia o que quizesse, isso mataria as saldades dos familiares que ficaram em casa. Edmundo recebeu um novo escudo, que servia como um campo de força há dez metros acima. Pedro recebeu um polinizador mágico para sua espada, fazendo a lamina ficar brilhante e dourada, mágicamente inquebrável. Estes receberam presentes por sua incrivel jornada.

Susana passeava descalça a beira mar com Alêx nos braços. Ela parecia um pouquinho cansada, mas olhava direto para o por do sol, seus olhos eram imunis aos raios ultravioletas que cegam as pessoas. A flor de fogo havia renascido em Alêx. O cabelo havia crescido mais, ela estava com calor, dava pra perceber.

– Calma, mamãe corta mais tarde tá? – desculpou-se Susana. "Mamãe" admirou-se ela, era mãe, Susana nunca parou pra pensar nisso. Claro, no futuro quando ela se casa-se planejou ter filhos, mas nunca pensou nisso seriamente. Estar com Alex nos braços era a melhor das sensações.

Ela se dirigia para o coreto, como toda Nárnia também fazia. Calçou os sapatos. Ao ficar em primeiro nas filas das pessoas curiosa Caspian a chamou. Ela entrou no coreto, do lado do coreto havia um desenhista, Caspian pegou as mãos de Susana, ajouelhou-se diante dela.

– Desde o primeiro momento em que te vi, eu soube que te amaria, nossa noite na mesa de pedra... Valeu apena! – disse ele e olhou para Alex que mirava o quadro do desenhista, este estava bastante adiantado em seu desenho.

– Então eu te peço... – disse ele largando a mão direita da de Susana e pegando uma caixinha no bolso.

– Susana Pevensie! Quer casar comigo? – perguntou Caspian. Susana não paoru um segundo pra pensar.

– Sim! – sussurrou Susana. Nem mais um segundo e ela e Caspian estavam se beijando intensamente. Todos sorriram, depois de trinta segundos as pessoas já estavam começando a ficar meio entediadas, depois mais trinta segundos! 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9... Depois de dois minutos as pessoas começaram a bater palmas. O beijo só durou mais uns cinco segundos. Os dois se abraçaram. Rapidamente a noite caiu debaixo de muita dança e alegria, sem contar que uma forte chuva não parou ninguém.

Susana subiu para seu quarto com Alêx que chorava muito, por causa da chuva. Susana a colocou no berço, e ela chorou ainda mais. Os trovões estavam tortuosos.

"O quê que se faz quando um bebê chora mesmo...? Cantar!" pensou Susana. Ela sabia várias cansões que sua mãe lhe ensinara, e que as driades também cantavam, que cantava para seus primos, que cantava para Lúcia. Sua professora de música também lhe ensinara essa música, diz ela que as mães cantavam para seus bebês esfomeados no inicio da guerra quando os maridos iam lutar e não tinha ninguém que botasse comida na mesa.

Um leito de grama e um massio travisseiro Deite a cabeça e feche seus olhos cansados E quando se abrirem o sol estará nos prados Aqui é seguro aqui é um abrigo Aqui as margaridas te protegem do perigo Aqui seus sonhos são doces e amanhã serão lei Aqui é o local onde sempre te amarei. Bem no fundo das campinas, bem distante Num maço de folhas, brilha o luar aconchegante Logo Alêx fica tonta e as ultimas estrofes são quase inaudíveis. Aqui seus sonhos são doces e amanhã serão lei Aqui é onde sempre te amarei

Bem no alto da Campina e no meio do salgueiro

Um leito de grama e um massio travisseiro


Deite a cabeça e feche seus olhos cansados


E quando se abrirem o sol estará nos prados


Aqui é seguro aqui é um abrigo


Aqui as margaridas te protegem do perigo


Aqui seus sonhos são doces e amanhã serão lei


Aqui é o local onde sempre te amarei.


Bem no fundo das campinas, bem distante


Num maço de folhas, brilha o luar aconchegante


Logo Alêx fica tonta e as ultimas estrofes são quase inaudíveis.


Aqui seus sonhos são doces e amanhã serão lei


Aqui é onde sempre te amarei


Boa noite Alêx! – disse Susana e deu um beijo na testa de Alêx. Colocou-a no berço e dormiu.





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Notas finais do capítulo

A fic terá mais dois capítulos. O prox. será:
Casamento.
E o outro será:
Como cuidar de um bebê!



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