O Herdeiro De Nárnia escrita por Jazper Targaryen


Capítulo 14
Capitulo 14 – Canção De Ninar.


Notas iniciais do capítulo

Pode não estar tão grande, pode não estar tão agradável a vocês. Mas esse é o meu xodó de capitulo, até agora!.
A aparência da Alex e a decisão da Susana, tudo está aqui. Mas a história continua, esse é só mais um caro capitulo, um dos mais emocionantes, digo. Mas a história continua, continua sim!
Me avisem se estiver com erro de partes, ou parágrafos.



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Lúcia estava na biblioteca, sentada perto da lareira com sua sobrinha no colo com um sorriso de orelha a orelha, colocando a mão esquerda embaixo da cabeça de Alêx e segurando seu corpo com o outro braço, Tukin estava do outro lado em seu carrinho dormindo pesadamente, tinha limpado e dado banho em Alêx, estava com um conjuntinho de roupas brancas.A pequena era cabeluda, tinha cabelos extremamente dourados, Lúcia pensou que ela puxou a Caspian nesse aspecto (No livro Caspian tem cabelos dourados). Mas os seus olhos verdes eram inconfundiveis até no fim do mundo, tinha os emaranhados e liquidos olhos verdes de Susana, e seu rosto lembrava muito o da mãe. Lúcia percebeu que Alêx era maior do que um bebê da sua idade, tinha a aparencia de alguns dias. Lúcia tirou a mão dos cabelinhos de Alêx, já estavam caídos, tinham crescido um centímetro, e estavam cacheando na ponta, Lúcia a levantou e os lençóis que a enrolavam cairam em seu colo, parecia que ela tinha engordado um pouco, seu rostinho mudou levemente em alguma coisa, Lucia jurava que ela não tinha nascido assim, ela tinha nascido um tantinho grande para seu tamanho, mas ultrapassando um pouquinho o normal, mas a cada momento crescia mais e ia diminuindo o crescimento, ela começou a chorar, Lúcia a balançou no colo, "Ela precisa de uma cansão de ninar" pensou Lúcia, "Caramba!" adimirou-se Lúcia, ela não lembrava de nenhuma "Como era aquela boi, boi,boi?"

– Já sei! Boi, boi, boi boi da cara azul? pega essa cuca que tem medo... – Alêx só chorou mais, e Lúcia percebeu que estava cantando errado.

– Desculpa Alêx, titia Luh não sabe nenhuma cansão de ninar! – disse Lúcia triste.Lúcia pensou na cansão que aquela velha encapusada cantou para a flor, aquela cansão sim era bonita. Mas Lúcia não se lembrava muito bem, fechou os olhos por alguns minutos, tentando recordar a letra e a melodia e ainda de olhos fechados começou a cantar.

Brilha linda flor

Teu poder me deu

Trás de volta já...

Lúcia tomou um baita susto quando abriu os olhos, os cabelos de Alêx estavam brilhando como ouro reluzindo em dia de sol, ela tirou a mão que sustentava a cabeça dela, o ferimento na mão, não estava mais lá, Lúcia tirou o bandeide, estava totalmente curada e nem ao menos cicatrizada. Alêx parou de chorar, seu cabelo cresceu uns dois centímetros.

– Você tem um dom! – disse Lúcia emocionada. Ela cantou várias vezes a canção, encostando o cabelo de Alêx nos ferimentos, todas sararam. Lúcia pensou em Susana, "Será que ela está bem?" pensou Lúcia. Ela não aguentou de curiosidade, botou Alêx no carrinho de Tukin e colocou Tukin na cadeira de balanço, os dois dormiam pesadamente. Pegou o carrinho com Alêx e correu para o quarto de Susana. Lúcia entrou em estado de choque, pegou na mão de Susana, estava fria, ela estava estatelada na cama, sem nenhum sinal de carne pelo corpo, sem nenhum sinal de vida, os olhos vidrados, Lúcia colocou a cabeça no peito dela e não escutou nada, Lúcia tentou de todos os primeiros socorros, mas não deu em nada, percebeu que havia vários furos vazados com sangue e suco da flor de fogo, mas mesmo assim Lúcia deu várias seringas a Susana, o sangue dela não circulava mais. Lúcia encostou sua cabeça na borda da cama de Susana e começou a chorar torturosamente, uma dor enorme no peito, lembrava de todos os momentos bons e felizes ao lado de Susana. Não conseguia bloquear sua mente daqueles pensamentos, dos pensamentos que nunca mais teria Susana ao seu lado, nunca mais, nunca mais... Até do péssimos de Susana Lúcia sentiu falta. Sem saber de nada Alêx dormia tranquilamente, "O que eu daria pra ser você!" pensou Lúcia em relação a Alêx, Lúcia queria ser ou Alêx ou Tukin, queria não se preocupar com nada e dormir, dormir pesadamente, com os pensamentos tão longes quanto o país de Aslam. Por pensar em Aslam mil pensamentos vinheram em um só segundo na cabeça de Lúcia. "Porque Aslam não nos ajudou?" "Será que ele a traria de volta?" chorando e com uma dor sufocante no peito. Lúcia pegou o corpo de Susana, limpou-o todo do sangue do parto, e até o banhou, colocou o melhor vestido de Susana em seu corpo, e penteou seus cabelos. Lúcia sempre gostou de pentear os cabelos de Susana, era sua brincadeira preferida, e mesmo que ela não precisasse Lúcia fez questão. Colcou novamente a cabeça sobre a borda da camada, ajustou o cortinado e chorou, chorou até cair em sono pesado.


ReviveR < PVO SUSANA.





Uma parte de mim queria ficar no país de Aslam, essa parte era tentadora, mas outra parte queria voltar, por Alêx. Mas naquele momento não conseguia pensar em muita coisa. Essas duas vontades lutavam incansavelmente. A maioria dos meus pensamentos se resumiam no país de Aslam. Então tentei pensar em Nárnia, pensei no quão meus irmãos e Caspian sofreriam, pensei que poderia ser uma ótima mãe para Alêx, já que fui para Edmundo e Lúcia, esses pensamentos vinheram me preenchendo por completo, e não conseguia pensar em mais nada se não voltar, meu maior desejo era estar com Alêx, sempre, não sei como pude pensar em ser tão egoísta, talvez fosse efeito desse Limbo.







– Quero voltar! Não posso deixar que eles sofram por mim, não mais! – disse eu decidida.





– Está bem filha! – disse calmamente Aslam. – Saiba que o caminho da volta não é fácil! – disse Aslam, deu um assobio e o Limbo clareou, atrás de mim tinha um gigantesca barreira de bronze puro e polido, era uma porta só que sem maçaneta, daquelas que a gente empurra, o chão era chadrez, havia uma janela também de bronze polido, onde Aslam me mostrou seu país.


– Poucos conseguem voltar! Tem que ser muito forte, e isso eu sei que você é, há dez portas como essa, se consegui atravessalas você voltará ao seu corpo, isso é o que eu lhe garanto – disse Aslam.

– Não pode desistir, ou então ficará presa aqui para sempre, nem meu país poderá abrigala, esta mesmo certa que vai continuar? – perguntou Aslam.

– Sim – disse eu de olhos fechados. Quando abri, Aslam não estava mais lá, mas antes dele ir eu o ouvi murmurar"Abra o seu coração". Agora era eu por eu. tentei empurrar aquela porta de bronze, mas ela nem se mexeu. Tentei arrombala com os cotovelos, só deu que meu cotovelo se partiu e doía muito, mas pra quem passou praticamente um mês com as caixas toráxicas partidas isso não era quase nada. Tentei chutar e destorci o tornezlo que antes estava quebrado. Depois de poucas tentativas vi que era inútil usar força fisica. Me consentrei no que Aslam disse "Abrir meu coração!". Mas meu coração só batia por causa de cinco pessoas, por duas batia mais forte: Caspian e Alêx. Pensei em todos os momentos que eu podia ter com eles. Pensei em eu e Caspian dando papinha a um anjinho de cabelos pretos. Naquela hora me senti como um gigante, bastou eu fazer um pouco de força e a porta se abriu. 10 - 1 = 9, eu ainda teria nove portas para abrir. Mas eu abriria sem o minimo desanimo. Depois de uns três portões de bronze polido, vinheram portões de Prata polida. quando cheguei no 8º portão ele era de ouro polido, abri o nono também era. Agora eu estava no 10º portão, a cada portão ficava mais dificiu de abrir, então esse deveria ser o mais dificiu, pensei em toda a alegria que já senti em minha vida inteira, na noite que tive com Caspian e no momento em que segurei Alex. Com um pequeno esforço, abri, e uma luz incandescente feito o sol invadiu meus olhos, sentia a sensação de estar caindo de dentro para fora de um buraco, lentamente.

Eu estava de volta a meu corpo, não conseguia mexer meus olhos, ainda estavam vidrados, minha respiração estava quase zero e me sufocava, mas pude sentir a acustica do ambiente do quarto, e pela janela era madrugada, umas duas ou três horas da manhã, vi Lúcia dormindo na borda cama, minha visão sempre foi muito boa mas estava péssima, minha vizão se limitava pois meus olhos estavam vidrados, eu não conseguia me mexer, nem um dedo mindinho, meu corpo doía mais do que nunca, com os ossos quebrados, mas o enjoo havia passado na lingua e no estomago havia passado, mas não a dor, tinha a fome de comer dez leões, um mês que eu não comia nada, meu estomago roncava ferozmente, e ao mesmo tempo doía por causa da perfuração nele. Vi o sangue misturado como o suco da flor de fogo de fora do meu corpo, senti uma queimação nos pontos onde tinham me furado, essa queimação percorria meu corpo todo, percorreu meu corpo em exatos vinte minutos e o envolveu, mas ardia mais em certas partes, senti meu corpo todo ardendo, não senti mais dor no tornozelo, achei muito estranho, senti a temperatura do meu pé, estava com carne! e estava quente! meu pé estava como estava antes, senti ele arder como se tivesse fogo nele, mas logo passou e pude mexer lentamente os dedos dos meus pés, a fervura percorreu para a minha perna deixando quente e cheia de carne, logo meu joelho se consertou, pois tinha quebrado na hora do parto, senti meu femo voltando ao lugar, queimou e doeu muito, mas valeu a pena, logo passou para a minha bacia estourada, senti que ali havia cacos de ossos, ardeu intensamente mas pude senti-la novamente, a queimação passou pelo meu intestino grosso e depois para o meu estomago perfurado, naquela hora percebi o que era. O suco da flor de fogo estava começando a fazer um efeito completamente normal no meu corpo, quem já provou o suco sabe que ele arde, mas também arde quando é injetado. Sentia ossos, carne e pele fortes por todo lugar que o fervor passava . Logo depois a queimação atingiu minhas costelas, a parte mais danificada do meu corpo, senti as costelas que estavam deslocadas voltarem ao lugar debaixo de um intenso fogo, senti a que estavam partidas e estouradas, mas elas estavam se aproximando entre elas feito um imã, e também seus fragmentos, ao se chocarem criavam linhas de ligações e se colavam, depois voltavam pra o lugar de sempre, era uma sensação muito boa não ter aquela dor, e também senti meu busto e minha postura se avantajarem. Senti a queimação nos meus braços, devolvendo carne e juntando a minha mão quebrada do mesmo jeito da costela, pude recuperar os movimentos dos dedos da mão, e um pouquinho da perna, logo o fervor subiu para os meus olhos vidrados, senti como se fogo estivesse sobre meus olhos, foi quase insuportável, se não fosse pela recuperação eu tinha gritado, depois recuperei os movimentos da boca, não queria assustar Lúcia gritando. Depois da queimação nos olhos, pude recuperar os moviementos deles, e vi que atrás de Lúcia, havia um anjinho de cabelos dourados e pele corada no carrinho de bebê de Tukin, ele não era, mas aquele bebê era muito grande pra ser Alêx. A fervura percorreu todo meu corpo até os pontos onde eu estava furada. Lá ela cicatrizou os furos me deixando intacta e nova em folha novamente.

Eu podia mover os olhos, os dedos e um pouquinho dos braços, mas meu maxilar e minhas juntas de todos os ossos estavam travadas. Só depois de alguns minutos recuperei o movimento do maxilar, mas ele ainda estava travado.



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Notas finais do capítulo

Até o próximo. Vou demorar um pouco a postar ok? Talvez um capítulo por semana, ou dois por semana, não sei, só sei qu eo prox. está escrito só falta ser editado.