O Herdeiro De Nárnia escrita por Jazper Targaryen


Capítulo 13
Capitulo 13 – Sem Palavras Para Isso.


Notas iniciais do capítulo

Olá gente. Boa leitura. Finalmente o nascimento da... "coisa".
Nesse capitulo todas as suas duvidas serão esclarecidas.
Da forma do herdeiro, da morte de Susana, todas essa duvidas param por aqui.



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PVO: CASPIAN.


Fazia força para não olhar pra Susana, enquanto Pedro, Edmundo e Lúcia tiravam o extrato da flor de fogo, eu sempre a amei, e por isso fiquei atormentado. Nós mal nos conheciamos, mas desde a primeira vez que a vi fiquei ardendo de paixão, eu estava sentado na quebrada mesa de pedra, meu maior desejo era dar todo meu amor a ela, estava olhando para o rosto de Aslam, e ela veio em trajes de dormir, e se foi antes do amanhecer.



Lúcia colocou numa pequena bacia de prata a cabeça da flor de fogo, ela começou a brilhar e a água ficou amarela, ela deu para Susana da bacia mesmo. Susana tomou alguns goles, percebi que a... "coisa" em sua barriga extremeceu, mas fiquei muito feliz pela melhora de Susana, ainda estava magra e ossuda mas seu corpo estava meio cheio de carne, ela conseguia se mexer melhor, percebi que as bochechas em seu rosto tinham enchido um pouco novamente, seus ombros não ficaram tão ossudos. Ela tinha quebrado a mão quando foi pegar num livro para se distrair, a mão não ficou curada mas ajudou bastante como o tornozelo, as costelas não melhoraram pois a "coisa" as machucou novamente, senti a costela dela se partir ao meio, devia ter doído muito, mas ela fazia força para ignorar. Ela precisava de bastante suco, principalmente na hora do nascimento, Susana conseguiu levantar, com dificuldade, mas não aguentou o peso da "coisa", ela estava enorme, duvidei que aquilo fosse uma barriga de nove meses, estava muito maior.


Susana pediu que todos nós durmissemos em seu quarto, ela disse que assim tinha menos pesadelos. Era verdade, ela tinha uns dez por noite, agora só tinha uns cinco. Aslam tinha desparecido um dia depois que os Pevensie foram para o sol.

Acordamos com tantas olheras quanto Susana, as camareiras trouxeram o café da manhã, o estomago de Susana continuou a rejeitar tudo, gostei de Tukin mas do que do meu filho, um consolo seria se ele nascesse pelo menos um coelho. Os Pevensie me falaram muito sobre suas aventuras no sol. Mas eles estavam na parte dos perigos, isso fez Susana se sentir muito culpada.

– Me desculpem, não queria que sofressem isso! – disse ela chorando.

– Graças a você tivemos nossa maior aventura! – consolou Edmundo. Pedro contou da briga que tiveram, mas conhecendo aqueles dois, nem precisavam pedir desculpas para voltarem a se falar.

Majestade! as tropas dos outros exercitos se uniram! e estão há poucos metros do castelo! – disse Trumpkin sem folego.

Lúcia ficou com Susana, Eu Edmundo e Pedro fomos resolver o problema. Chegamos até a torre centro, onde há a melhor vista para o vale de Beruna. Todo os exércitos de países viznhos tinham se juntado em um só, recibi uma mensagem em pergaminho de rolo que Trumpkin me entregou.


Rei Caspian



Atacaremos depois de amanhã seu castelo para destruir o seu herdeiro


Soubemos da profecia, e acreditamos que não só Nárnia será afetada

Poderá se render até o por do sol de amanhã

Palavra dos Imperadores da Calormania, Arquelandia, Galma e Terebintia


Na mesma hora escrevi o seguinte recado




O seu ataque está fora de cogitação




Pois meu herdeiro ainda está na gestação


E a gestante é a rainha Susana

Já temos o problema sob controle

E lhes garanto com toda certeza,

Que se ele não fosse resolvido

Eu mesmo o resolveria


– Edmundo! Mande trancar todo castelo, deixe só uma passagem secreta, Pedro vamos preparar as tropas – eu disse e corri com Pedro. Edmundo teve de mandar os empregados irem embora, para poder fechar as portas dos fundos, não precisavamos muito, afinal Susana estava melhorando.



Tentei dormir rápido mas não consegui, mil pensamentos vinham na minha cabeça, "me render entregando a coisa?" pensei, "Aí tudo que os Pevensie fizeram seria em vão" acoisa teria de nascer. Com a chegada de Susana eu me apaixonei por ela de novo, fiquei noivo de Lilliandill só pra poder esquece-la, mas com a volta dela foi inútil, Lilliandill não merecia ser usada, então acabei meu noivado. Dormi pesadamente depois de pensar muito.


Quando acordei o primeiro pensamento que tive foi "A coisa vai nascer amanhã", não conseguia achar outro nome para descrever o que estava na barriga de Susana, eu iv os desenhos na mesa de pedra, e pelos sintomas era mais que provável que ela nascesse daquele jeito. Lúcia destraíu Susana o dia inteiro lendo um livro. Pedro , Edmundo e eu fomos treinar os soldados, eles deviam ser uns cem ou cento e cinquenta, contra uns seiscentos.

Ao por do sol uma nova mensagem do ataque chegou.


Rei Caspian



Não temos a sua palavra


Não podemos saber que essa monstruosidade,

Não destruirá nossos reinos

O praso da rendição acabou

Amanhã a meia noite iremos atacar

Palavra dos imperadores da Calormania, Arquelandia, Galma e Terebintia.


Fui dormir muito preocupado, mal consegui dormir, passamos a manhã e tarde inteira eninando golpes para atingir cinco soldados de uma vez. Susana não conseguia nem beber o suco da flor de fogo de tanto enjoo, então o médico injetava em sua veia. A noite Edmundo Pedro e eu entramos no quarto para vê-la, poderia ser a ultima chance de vê-la. Ela estava bem melhor, estava como estava na priemeira semana em Nárnia suas roupas já cabiam nela, a aparencia dela não estava tão esquelética, Lúcia injeotou uma ceringa no pulso dela e ela conseguiu se levantar, com dificuldade mas consegiu.



– Eu pensei nos nomes! – disse ela devagar.


– Se for menino, o que eu acho que é...

– Ela tem certeza! – brincou Lúcia.

– Bom, se for menino poderia ser Cormáco, eu soube que era o nome de um tio avô seu – disse Susana para mim.

– Lúcia lembra da história da nossa avô materna Alexandra? Que quando estava grávida descobriu que tinha uma doença e ao final da gestação morreria? ela tinha que abortar, mas continuou para dar vida a nossa mãe, eu queria homenagea-la!

– Alexandra é um nome muito forte para uma criança! – disse eu calmamente.

– Podiamos chamar de, Alêx – sugeriu Edmundo.

– É perfeito! Ninguém em Nárnia tem um nome assim, vai ser origianal... Alêx! – disse eu sorrindo pela primeira vez.

Susana inclinou seu tronco para frente, todos nós se moevemos para o caso de ser alguma cois aquebrada ou um vômito.

– Eu estou bem, sério! – disse ela forçando um sorriso.

– Não quer se deitar de novo? – sugeriu Lúcia.

– Não, estou be-m...– disse Susana, começou a ficar mais esquelética do que nunca, pegou o copo com o suco da flor de fogo, mas antes que ela levasse o copo aos lábios ele caiu e se partiu no meio, suas pernas não estavam mais aguentando o peso da coisa, então elas ficaram inclinadas uma pra cada lado, a placeta desceu alguns centímetros rápidamente, senti um horrível barulho da bacia dela se partindo ao meio, Lúcia a pegou nos braços e ela começou a ter convulções, começou a tremer.

– Preciso de você! – berrou ela para mim.

– Pedro, Edmundo vão, eu fico com Susana! – disse eu. Edmundo e Pedro foram.

– Lúcia vá chamar o médico – berrei eu para Lúcia e ela foi na mesma hora. Eu peguei um pano com água quente e coloquei no abdomem dela, não estava funcionando, eu ouvia ossos quebrando e se partindo no meio. Senti Lúcia chegar sem o médico, e me esqueci que ele se voluntariou para ajudar o exército.

– Lúcia pega o suco! – berrei eu. Lúcia pegou a siringa e ficou ajoelhada ao meu lado.

– Lúcia! – berrei eu.

– Não posso ele vai sufocar! Temos que tiralo e depois colocar – disse Lúcia.

– Assim Susana não vai resistir! – berrei.

– Tirem ele logo! – berrou Susana.

Cortava meu coração, mas eu tinha que tirar aquela coisa de Susana.


PVO SUSANA




Sentia minha bacia se partindo, meu femo esquerdo havia quebrado, estava doendo muito, o bebê se desçocava para cima, e para baixo, parecia que tinha que pegar impulso pra sair duma vez, ele se moveu rápidamente para minhas caixas toráxicas, e saiu rápidamente, eu me lasquei, não tinha uma costela minha que não tinha pelo menos se deslocado. ao sair das minhas caixas toráxicas ele pegou impulso para sair da minha barriga, ele saiu por se sozinho, e quando estavana metade do caminho ainda andado, eu senti que Caspian o puxou, isso foi tudo muito rápido, ouvi um choro de repente, e Caspian levantando uma criança suja do parto, meu caração bateu mais forte, era, uma criança, era humana, eu senti naquela hora que era um menino.




– É Alêx – disse Caspian.


– Jura? – perguntei fazendo um gesto pra ele me dar a criança.

Ela era bem menos pesada fora da barriga, não se assustou com meu rosto esquelético, nem com os ossos com eu qual a segurava. Ela era tão pura, tão isenta, como alguém poderia pensar em perde-la? Caso fosse a ultima vez que eu a visse, dei um beijo em sua testa, não pude capitar nada em sua aparencia, pois ela estava toda suja, mas percebi seus olhos verdes, isso ela tinha puxado de mim.

Senti o impulso da morte, minha respiração estava diminuindoa cada segundo, meus olhos ficaram vidrados, ainda podia escutar tudo, mas não conseguia nenhum movimento no corpo nem na boca.

– Lúcia leve-a! – disse Caspian.

Lúcia pegou Alêx com um pequeno sorriso, que pude sentir que era verdadeiro, mas estava mascarado pelo meu estado. Caspian pegou a siringa e colocou em meu pulso, mas o suco vazou, minhas veias estavam desnutridas demais e o sangue parou de correr nelas, ele pegou na minha mão, estavam frias. Desesperado e com os olhos cheios de lágrimas, tentou injetar várias siringas pelo meu corpo, mas não adiantava, não fazia efeito, sentia minhas veias queimarem toda vez que Lúcia injetava em mim, e dessa vez queimou tão pouco, queimou só uma gota, imaginei que faria efeito pois agora eu estava sem Alêx, mas percebi que era tarde, minha vizão ficou escura e não vi mais nada.

Passado um minuto em uma atmosfera paralela que parecia que eu nem existia, nem dentro de mim mesma, abri os olhos em uma sala escura, muito escura, quase um breu, uma pessoa que tinha sumido há alguns dias apareceu, Aslam. Eu tinha voltado ao normal, como quando estava em meu mundo ainda na gestação de Alêx.

– Aslam? Onde eu estou? – perguntei nervosa.

– Você deixou os dois mundos do qual pertencia – disse calmamente Aslam, pude perceber que seu rosto parecia triste.

– O quê? Não posso, queria desfrutar alguns momentos com Alêx... – dizia eu ansiosamente.

– Você fez sua escolha valer a pena, agora terá de fazer outra, há dois caminhos a seguir, um caminho torturante e praticamente incerto para voltar, e outro mais fácil e tranquilizador para o meu país – disse Aslam. Logo ele me mostrou como era seu país, maravilhoso, um verdadeiro paraíso, mas eu queria voltar, a proposta de Aslam era sem duvida tentadora, minha mente mudou, meu maior desejo era ir ao país de Aslam, sem duvida, mas percebi que ela mudou ao eu escolher aquilo, estava errado, tinha que pensar em todos que sentiriam eternamente a minha falta. Lúcia, Pedro, Edmundo, Caspian, Alêx...


E agora qual será a decisão de Susana, será que ela vai mesmo conseguir voltar?




Caspian olhou pela janela, Edmundo e Pedro estavam levando uma surra na batalha, ajudar Susana seria inútil. Agora teria de lutar por sua filha, por Alêx. Ele correu e foi lutar com os outros.




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Notas finais do capítulo

Não alimentem esperanças de que a Susana vai voltar. A ultima coisa que quero é plagiar amanhecer. Mas perder a nossa rainha seria trágico né? Só mesmo acompanhando pra saber.
Prox. Capitulo:
Cansão De Ninar (acho).



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