Os Pevensie esperaram horas e horas entediados no quarto de hóspedes, tentavam conversar, mas não dava certo suas mentes estavam em outros lugares.

Lúcia roía as unhas impaciente, toda a viajem que fizeram até ali seria em vão? Os quatro estomagos revirando de ansiedade, quando ouviram uma batida na porta. "Dugan?" pensou Edmundo. "Lorde Solaris?" pensou Pedro. "Mimí?" pensou Lúcia. Os três ficaram parados abobados olhando para porta, e na mesma hora todos correram para abri-la, mas não conseguiram então deixaram Trumpkin abrir. Era Mimí, ela parecia triste, pela primeira vez na vida sentiram pena dela. Ela se sentou em uma das camas.

– O que deseja princesa? – perguntou Pedro.

– Quando eu era pequena meu pai achou que seria bom me deixar crescer na escola com as outras crianças, só que eu era muito mimada, prepotente... ninguém gostava de mim, eles se afastavam, então um dia cheguei chorando e disse pro meu Papi que eu queria ter aulas em casa e que queria antecipar o meu treinamento para competição da coroação, ele aceitou, então minha vida foi só essa estudar de manhã e treinar a tarde e a noite, eu não brincava mais, estava obcecada por treinar, nunca tive amigos, aí chegaram vocês, eu pensei que as coisas iam mudar, já que eu ia me casar com Pedro, vocês ficariam aqui, tudo que eu desejaria... Mais do que todo esse reino inteiro... Era ter amigos... – Lúcia se emocionou ao ouvir aquelas palavras.

– Vocês tem um coração muito nobre, sinti isso, sei disso, não sabiam que eu leio pensamentos? O que vocês pensavam de mim não é novidade, todo mundo pensa isso, sei que você me acha uma tirana Edmundo, sei que você não gosta de mim Pedro, mas uma pessoa me surpreendeu, no fundo no fundo ela não me achava como os outros... Lúcia! – disse Mimí com os olhos cheios de lágrimas.

– Eu estava certa, você é tem um coração enorme, sério, só precisa controlar o seu ego, mas nada, aí você teria todos como amigos, na verdade você acaba de ganhar uma – disse Lúcia abraçando Mimí. As duas se emocionaram.

– Uma não dois! – disse Edmundo indo abraçar as duas, Mimí ficou com os olhos cheios de lágrimas.

– Três – disse Pedro abraçando também. Ele sentiu que o mesmo problema dele ter se fastado de Edmundo era o problema de Mimí, o ego.

– Quatro, mas prefiro ficar no meu lugar. – disse Trumpkin que provocou risadas dos outros quatro.

– Papi perdeu o trono, agora está tudo em minhas mãos, parece que aquele rôbô é mesmo meu tio, para conseguir o trono terei de lutar com ele, mas vai ser daqui a um tempo – disse Mimí.

– Er... – disse Edmundo. – Ah claro!, lhes entregarei a flor de fogo, mas recebemos a algumas horas uma mensagem do seu reino

Os Pevensie esperaram horas e horas entediados no quarto de hóspedes, tentavam conversar, mas não dava certo suas mentes estavam em outros lugares.

Lúcia roía as unhas impaciente, toda a viajem que fizeram até ali seria em vão? Os quatro estomagos revirando de ansiedade, quando ouviram uma batida na porta. "Dugan?" pensou Edmundo. "Lorde Solaris?" pensou Pedro. "Mimí?" pensou Lúcia. Os três ficaram parados abobados olhando para porta, e na mesma hora todos correram para abri-la, mas não conseguiram então deixaram Trumpkin abrir. Era Mimí, ela parecia triste, pela primeira vez na vida sentiram pena dela. Ela se sentou em uma das camas.

– O que deseja princesa? – perguntou Pedro.

– Quando eu era pequena meu pai achou que seria bom me deixar crescer na escola com as outras crianças, só que eu era muito mimada, prepotente... ninguém gostava de mim, eles se afastavam, então um dia cheguei chorando e disse pro meu Papi que eu queria ter aulas em casa e que queria antecipar o meu treinamento para competição da coroação, ele aceitou, então minha vida foi só essa estudar de manhã e treinar a tarde e a noite, eu não brincava mais, estava obcecada por treinar, nunca tive amigos, aí chegaram vocês, eu pensei que as coisas iam mudar, já que eu ia me casar com Pedro, vocês ficariam aqui, tudo que eu desejaria... Mais do que todo esse reino inteiro... Era ter amigos... – Lúcia se emocionou ao ouvir aquelas palavras.

– Vocês tem um coração muito nobre, sinti isso, sei disso, não sabiam que eu leio pensamentos? O que vocês pensavam de mim não é novidade, todo mundo pensa isso, sei que você me acha uma tirana Edmundo, sei que você não gosta de mim Pedro, mas uma pessoa me surpreendeu, no fundo no fundo ela não me achava como os outros... Lúcia! – disse Mimí com os olhos cheios de lágrimas.

– Eu estava certa, você é tem um coração enorme, sério, só precisa controlar o seu ego, mas nada, aí você teria todos como amigos, na verdade você acaba de ganhar uma – disse Lúcia abraçando Mimí. As duas se emocionaram.

– Uma não dois! – disse Edmundo indo abraçar as duas, Mimí ficou com os olhos cheios de lágrimas.

– Três – disse Pedro abraçando também. Ele sentiu que o mesmo problema dele ter se fastado de Edmundo era o problema de Mimí, o ego.

– Quatro, mas prefiro ficar no meu lugar. – disse Trumpkin que provocou risadas dos outros quatro.

– Papi perdeu o trono, agora está tudo em minhas mãos, parece que aquele rôbô é mesmo meu tio, para conseguir o trono terei de lutar com ele, mas vai ser daqui a um tempo – disse Mimí.

– Er... – disse Edmundo. – Ah claro!, lhes entregarei a flor de fogo, mas recebemos a algumas horas uma mensagem do seu reino – disse Mimí entregando uma carta para Lúcia.

– Lê em voz alta Lúcia – disse Edmundo.

Lúcia começou a ler.

Os problemas vão aumentando a cada momento

A notícia que a "coisa" vai destruir Nárnia

Isso já se espalhou pelo reino todo

A Arquelandia, A Galma, e outros países vizinhos

Acham que serão afetados também

Seus exercitos atacarão daqui a três ou quatro dias

Grande parte dos nossos soldados foram numa convenção

Até as Ilhas Solitárias, há dois meses

Vai demorar muito pra eles voltarem

A "coisa" vai nascer daqui a poucos dias

Precisamos de vocês urgentemente

O mais rápido que puderem

Susana só piora a cada momento

Espero que vocês tenham consiguido

Scinceramente

Caspian

– Faltam quatro dias pra gestação de Susana se completar, damos dois dias de viajem, chegariamos em muito encima do ataque – disse Pedro.

– Já sei! Chegariam lá em duas horas – disse Mimí com um sorriso de orelha a orelha.

– Porfavor! – arquejou Edmundo.

– Mas primeiro tenho dois presentes! – disse Mimí, dando um assobio para Dugan abrir a porta do lado de fora. Ele trazia um carrinho de bebê e um jarro de vidro com solo preto e uma flor de petalas compridas e amarelas, um miolo vermelho ardente, era a flor de fogo.

– A flor de fogo! Mas pra que o carrinho de bebê? – hesitou Lúcia.

Mimí pegou o carrinho e mostrou a Lúcia o que havia dentro, era um bebê coelho, Lúcia já vira um desses na praça do reino, achou muito fofo, seu pelo era azul clarinho, seus olhos bem verdinhos, suas orelhinhas massias como veludo, suas roupinhas branquinhas com bordados azuis... Lúcia achou muito fofo.

– Ele é pra que sempre se lembrem de nós, foi abandonado pela mãe – disse Mimí.

– Ele é tão fofinho – disse Lúcia pegando ele no braço. Todos tiveram um tempinho para desfrutalo, até Trumpkin gostou do bebê.

– Então não estão apressados? – sugeriu Mimí.

– Sim, mas como vai nos deixar lá em duas horas? – perguntou Trumpkin.

– "Trempkin" ajude Dugan a pegar as bagagens na carruagem, os encontro em dez minutos na garagem – disse Mimí, os dois foram correndo pegar as coisas.

– Sigam-me! – disse Mimí e os Pevensie a seguiram. Desceram um extrema rampa dentro do castelo, entraram a direita depois a esquerda passaram pela cozinha desceram uma escadinha de cinco degraus, e chegaram a garagem. Lá havia muitas naves, de pintura muito lustrosa, e tinham formatos estranhos, Mimí entrou numa nave em formato de uma esfera, era cor de diamante branco gelo, Todos entraram, mas Lúcia teve dificuldade de levantar o carrinho do bebê.

– Não se preucupe Lúcia aperte o botão a esquerda – disse Mimí. Lúcia apertou e o carrinho se transformou numa caminha voadora, Lúcia percebeu que no carrinho havia a pintura do sistema solar e de várias outras galáxias, asteroides, estrelas, que se mexiam.

– Que legal! – disse Lúcia. Logo avistaram Trumpkin e Dugan trazendo as bagagens.

Nos bancos da frente ficaram Mimí que estava dirigindo, Pedro e Edmundo, Lúcia, Trumpkin e o bebê ficaram nos bancos de trás. Ao entrar na nave tiveram a impressão de que entraram na limosine mais luxuosa que existia, os bancos de couro branco, porta copos, e outras coisas. o volante era incompleto só havia dois pedaços de lado. Os controles eram dificicimos de entender. ao olhar Edmundo já ficou com preguiça. Todos puseram os cintos, e arrearam os bancos que viravam quase uma cama.

– Essa é minha melhor nave, a mais rápida de todas, Papi quem me deu, ele chamou ela de Harley e me mandou usar só de 73 em 73 anos, mas não tem graça nenhuma, principalmente por esse nome horrível, ela brilha ao pulsar intensamente, dizem que ela andando de fora parece um cometa, a resolvi chamar de "Brilhante Dum Pulsar"! – disse Mimí, encaixou a chave e a nave disparou a... 1000 km p/h, 1500... 2000... 3000... Sintiram o peso aumentar a cabeça doer intensamente, mas isso parou depois de trinta segundos, depois de trinta segundos era como se não estivessem nem voando, e nem no espaço.

– Podem tirar os cintos! – disse Mimí. Andar por aquela nave era como andar no chão, pela janela ela estava a mil, por dentro estava maravilhosa. Mimí pôs a nave em piloto automático, e todos foram brincar como bebê.

– Ele precisa de um nome – disse Edmundo.

– Vamos tentar pela mitologia grega? Algum nome... Hécules, Jasão, Aquiles... – sugeria Pedro.

– Já sei! Vou juntar os nomes de dois grandes amigos meus, Trumpkin e Tumnus, deixa ver... Trumpnus? Não... Trukin! não está muito bom mas é uma mistura de letras, – disse Lúcia.

– Não é o melhor dos nomes, pode ser até criativo, mas não combina com ele, que tal chamarmos de Tukin? – sugeiru Pedro.

– Pode ser, gostei do apelido! – disse Lúcia. O restante da viajem foi muito bom, principalmente depois de uma hora com entraram no híper espaço, onde a gravidade foi massacrada.

Mimí aterrisou a nave enfrente ao castelo de Cair Paravel.

– Adeus meus amigos! Espero velos de novo, se não aparecerem por lá eu apareço por aqui! – disse Mimí e abraçou todos, depois que desceram, ascenaram até ela decolar, estava de noite, pois se estivesse de manhã seus olhos cegariam, a nave decolou como uma estrela cadente, brilhava intensamente, e desapareceu em segundos.

Tinham tido a maior aventura de todos os tempos, quase nada se comparava a isso. Devia ser madrugada, Caspian saiu correndo de pijama, chamou os Pevensie para ver Susana. Trumpkin pegou as malas.

Lúcia cortou o coração, assim que entrou no quarto, Susana estava gritando e gemendo de olhos fechados. Era mais um pesadelo de terror noturno, seu rosto estava mais magro e ossudo do que nunca, seus lábios ressacados, o cabelo de aparencia rala. Os ossos todos a mostra, não havia mais carne ali, os ossos do ombro, sem nenhuma carne. Estava de dar dó, todos choraram até Edmundo. "O que Susana havia feito?" pensou Edmundo. Ossos doendo, sentindo frio por dentro, sem comer a quase um mês, garganta ardendo, um sabor enjoativo de vômito na lingua, o osso do tornozelo quebrado inchado, pele e osso por todo corpo, como aquele bebê estava conseguindo crescer? Susana estava com quatro meses de gravidez, mas no tempo em Nárnia ela ia dar a luz daqui a quatro dias, estava praticamente no nono mês de gestação. Tinha fraturado mais duas costelas, e deslocou mais uma, o que é a dor de um osso quebrado? imagine a costela? não dava pra enfaixar por causa da barriga, ela não se levantava mais, não conseguia, a cada gota do suco da flor de fogo seu corpo regia menos, o suco da flor de fogo só estava a mantendo viva, nada mais.

Lúcia pegou a flor de fogo colocou num balde de água quente e a água ficou amarela brilhosa, a cor do suco da flor de fogo mesmo. Tinham bastante extrato Susana poderia tomar vários goles.

– Onde está Lilliandill? – perguntou Edmundo descascando as raízes para obter mais extrato. Pedro também tirava as bolinhas do miolo da flor, enquanto Lúcia botava a flor da água.

– Ela foi embora, é uma longa história, os Nárnianos não aceitaram eu estar esperando um herdeiro e me casar com outra pessoa – disse Caspian.

Eles conversaram sobre os ataques, pareciam que as coisas estavam começando a melhorar. Tinham bastante extrato para evitar a morte de Susana, isso se ela resistisse antes do nascimento, da observação do médico eles aprenderam que o suco da flor de fogo sufocava a... "coisa" e ao mesmo tempo a alimentava, então o corpo não reagia, a muitas gotas do suco o corpo reagia a favor, só não podiam exagerar.