O Herdeiro De Nárnia escrita por Jazper Targaryen


Capítulo 11
Capitulo 11 – Mimí versus Lúcia.


Notas iniciais do capítulo

O capitulo que vcs tanto esperavam, aviso que muita coisa e surpresas vão acontecer desse capitulo em diante, mal vejo a hora dos Pevensie voltar a Nárnia!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/240257/chapter/11

– PORQUE VOCÊ NÃO CAI? – berrava Mimí. Sua voz soava como um intenso e lento eco nos ouvidos de Lúcia, assim como os movimentos dela. Lúcia sentia seu coração bater a mil por hora, sentia a sua respiração intensamente, sentia os batimentos de Mimí que eram mais fortes que os seus, sentia a bruta respiração dela, a alça da blusa estava rasgada, as roupas sujas, pois a arena era de areia, um rosto com queimaduras feitas por descargas elétricas.

– Porque tenho algo pelo qual não consigo cair – bradou Lúcia. Perder não importava para Lúcia, se ela perdesse Pedro ficaria lá e eles levavam a flor de fogo, e não tinha nenhum risco de Mimí ficar revoltada por perder, uma parte de Lúcia queria perder, mas outra parte dez mil vezes maior queria lutar, queria ganhar.

Lúcia já estava com a mão esquerda rasgada e perfurada, a dor era anuviada pela a adrenalina, Mimí soltava fortes descargas elétricas contra Lúcia, e quando estava fraca jogou uma flecha que atingiu sua mão esquerda bem no meio , e atravessou. Lúcia esava muito cansada de levar aquelas descartadas, era como se dez daqueles coelhinhos de pelúcia a atingisse, a canalização das descargas elétricas eram feitas pelas mãos, Lúcia dobrou o punhal e ele foi como um bulmerangue, atravessou as duas mãos de Mimí.

– TEMPO! – pediu ela berrando. Dois grupos de enfermeiros foram cuidar dos ferimentos das duas, elas aproveitaram para descansar e beber água.

Lúcia comeu açaí que trouxe na carruagem de Nárnia. Lúcia não sabia o estava dando nela, os conselhos de Pedro não adiantavam. Pela primeira vez no sol Lúcia sentia seu sangue ferver, mas não de calor, de adrenalina, estava estigada, pronta pra tudo, até ver a morte cara a cara, naquele momento setiu que podia pular mil vezes de um precipicio, sua mão estava enfaixada, desdobrou o punhal, (ele era mágico). Lúcia estava pronta para dez descargas elétricas de Mimí.

Mimí parecia também estar estigada, pegou um arco e várias flechas. Lúcia tinha recibido um escudo, e Mimí também. Era a vez de Mimí, ela atirou uma flecha a oitenta graus de mira e a duzentos e quarenta quilômetros p/h, num piscar de olhos Lúcia ficou agachada com o escudo em sua frente protegendo-a por completo. Mimí ficou furiosa. Agora era a vez de Lúcia, tinha só o punhal, ela tinha uma ótima mira, jogou o punhal a vinte e um graus de mira, e cento e cinquenta quilõmetros por hora, atingiu o calcanhar de Mimí, ela sentiu uma dor intensa, mas não peiu um resseço. Algo dizia aos espectadores que a luta ia ficar no mata mata, Mimí ficou a um metro e meio de Lúcia, mudou de arma, pegou uma espada, Lúcia também quis mudar de arma, um punhal contra uma espada? Não era apropriado uma mulher usar uma espada, mas Lúcia concordou. Mimí deu seus primeiros golpe de espadas, a espa transmitiu relampagos visiveis ao atrito com o escudo, quanto a espada de Lúcia só produziu um simples efeito no escudo, elas cruzaram as lâminas muitas vezes, e uma vez atingiu Lúcia no ombro, só que de raspão. Lúcia tinha que nocautear Mimí, então pensou e pensou... Nunca treinou espadas, mas observando os irmãos em lutas viu que eles também usavam golpes defensivos sem armas, chegou perto de Mimí, meteu várias vezes a espada no escudo, experimentou chuta-la mas não houve muito efeito.

Mimí só estava pegando leve, vencer rápidamente não teria graça, desde os seis anos começou a treinar, treinou a vida toda para isso, estava sendo apenas justa, não podia deixar Lúcia em desvantagem, então estava jogando no mesmo nível de Lúcia, perder a oportunidade de descartar descargas elétricas não foi muito revoltante, ela não usaria todo seu poder mesmo, não queria ser chamada de apeladora. Mas aquele chute revoltou Mimí, ela era muito mais forte do quê Lúcia, esticou sua perna de coelho que bateu no escudo de Lúcia e a fez cambalhotar se arrastando no chão da arena e caindo de braços no chão, a arena era de barro liso, Lúcia ficou mais suja do que antes, braços, joelhos e cotovelos ralados, a torcida de Mimí vibrou, mesmo com a carne dos cotovelos a mostra Lúcia se levantou com eles, fazendo careta mas se levantou, estava forte, pronta para cem outras arremessadas daquelas, Mimí ficou espantada, decidiu engrossar mais o modo de luta. Ela e Lúcia partiram para o mata-mata outra vez.

Mimí era forte como um urso e rápida como um coelho, tinha facilidade em dar mortais e se pendurar nos alabastros da arena, em um aro que estava com a bandeira de Solaris, Mimí deu uma volta segurando em sua extremidade, sendo atirada rápidamente em direção a Lúcia, as duas se arrastaram por uns quinze metros, Lúcia estava com os pulsos ralados, havia um corte cerrando a testa e outro atravessado no queixo. A cada pancada que levava só dava mais vontade de lutar.

Um intenso brilho apareceu no meio da arena, um coelhão de metal apareceu, ela dava uns dez do Lorde Solaris, sua voz soava a um vozeirão.

– SOLARIS! – disse o coelhão. A tal voz ecoando de maneira fantasmagórica. Todos pararam e ficaram olhando boquiabertos.

– VOCÊ ROUBOU O MEU TRONO! – gritou o coelhão. Da arquibancada real, Lúcia viu o Lorde Solaris tremer de medo.

– N-n-n-n-não roubei eu sou o mais velho – gaguejou o lorde Solaris.

– USURPADOR – disse ele diminuindo de tamanho parecendo um Solariano normal só que feito de metal. Todos ficaram olhando atentamente e chocados, o robô foi até a arquibancada real, e foram embora, mas antes de irem o Lorde Solaris murmurou alguma coisa para Dugan.

– A luta foi cancelada! O rei está com um problema... – disse Dugan. Todos explodiram em vaias.

– Mas a profecia! Cancelada a luta nunca mais poderá ser realizada! – berrou Mimí em choque.

_______________________________________________________


Todos andavam de um lado para o outro na sala principal do castelo, Mimí, Lúcia, Pedro, Edmundo, Trumpkin e Dugan, o rei e o robô conversavam lá dentro. Mimí era a mais atormentada."Papi você me paga" ´pensava Mimí.




– Aquilo era um homem de metal? – disse Edmundo espantado.




– Meu tio! ele quer tomar o trono do meu papi, ele jura que é o mais velho – explicou Mimí.


– E como nós ficamos nessa história? Levamos a flor? – perguntou Edmundo.

– Não há mias jeito... anos de treinamento, quase a minha vida toda... jogados fora... – dizia Mimí ela parecia estar bem longe das palavras de Edmundo.

– Preincesa...? – começou Edmundo.

– Silêncio! – berrou Mimí. – Voltem aos seu quarto, preciso pensar – ordenou Mimí. Os Pevensie e Trumpkin não tiveram corajem de não obedecer Mimí.

O que seria dali pra frente? Mimí cumpriria o trato? Pedro se casaria com ela e esta mandaria a flor de fogo? Afinal o trato era esse!



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Próximo Capitulo:
O Brilho de Um Pulsar



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Herdeiro De Nárnia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.