#Creio eu que a minha contagem de dias está certa, mas caso eu tenha me confundido não hesitem em me corrigir!

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Depois da minha pequena e desconfortável conversa com Alice, ela saiu do quarto e eu fui tomar banho. Ok, agora falando sério, o que deu em mim, tipo, como assim eu chego e penso “Eu acho”?! Eu só posso estar ficando doida! Depois de tanto brigar comigo mesma, eu finalmente saí do banho e decidi descer para jantar – se é que a comida estará viável para um estômago humano, na verdade para qualquer tipo de estômago. Falando em comida, esses dias que eu estou aqui eu mal comi, bem diferente do que acontece lá em casa, eu não paro de comer! Até porque a comida da minha mãe é... CARALHO! MINHA MÃE!

Ok, eu estou muito, muito fudida mesmo! Eu estou aqui faz três dias e nem pensei em ligar pra minha mãe – o que era uma das coisas que eu fui imposta a fazer senão teria minha cabeça arrancada quando chegasse em casa. Mas tudo bem, minha tia muito provavelmente ligou, não que isso me ajude muito, mas pelo menos minha mãe não vai achar que alguém seqüestrou Rosalie e eu no avião e que agora somos escravas sexuais e funcionamos como aviãozinho de algum traficante procurado pela federal. E sim, dona Renée Swan é muito capaz de pensar isso, e vocês nem imaginam o quanto!

Cheguei na cozinha vendo todo mundo sentado à mesa com um cheiro de pizza no ar. Menos mal.

– Hum, pizza! – falei puxando uma cadeira. – Tem de que?

– Calabresa, mussarela, frango e aipo – Edward respondeu com a boca cheia de queijo.

– Aipo?!

– Jasper – ele respondeu revirando os olhos.

– Ok Jasper, é melhor você parar com as suas esquisitices ou eu obrigo minha tia a te enxotar da casa, até porque uma hora dessas, você devia estar era na sua casa – falei metendo a mão na caixa da pizza de calabresa.

– Bella! – Alice falou com a pizza de aipo na boca.

Revirei os olhos me concentrando em comer minha pizza. Esses dois começaram a conversar nessa semana e eu já sei que vão é acabar se casando. Tenho dó das crianças...

Alguns minutos se passaram com todos gemendo de felicidade, afinal a pizza estava deliciosa, tanto que acabamos rapidinho com as três caixas – Jasper e Alice foram obrigados a se entupirem com a pizza de aipo. HAHA’  Depois disso nós fomos para a sala procurar alguma coisa pra fazer ou então não fazer nada mesmo.

No final, nós acabamos cedendo ao pedido de tia Esme e começamos a jogar STOP. Sabe, não que eu não goste, mas jogar qualquer tipo de jogo com Alice, Emmett, Rose e Edward, e agora com acréscimo da doida Esme, só pode dar merda! E também não duvido nada que Jasper só piore toda a situação.

– ÔÔ STOP! – falamos todos juntos e Esme contou as letras nos dedos. Deu uma volta inteira no alfabeto e acabou parando no “F”. Igual um bando de desesperados, nós começamos a escrever.

Ok, “F”, “F”...

– STOP! – Esme e Alice gritaram juntas.

– Já?! – Emmett perguntou desesperado tentando escrever enquanto elas estavam ocupadas.

– Hey Emmett! Pode ir parando de escrever!

– É, vamos logo cada um falar... o que tem que falar. Vai! – eu disse começando.

Cada um disse o seu, mas como eu já esperava, lá veio um gato no meio da brincadeira até porque eu não poderia esperar menos, afinal nós temos Emmett na família.

– “Fanana”, Emmett? – Rose perguntou e ele se fingiu de desentendido. – Pode apagar isso daí que “fanana” não existe!

– Não é só porque você não conhece a fruta que ela não existe! – ele disse empinando o nariz.

– Emmett, “fanana” é banana, mas com o “f” na frente – eu disse revirando os olhos.

– Vai apaga – Rose disse se aproximando dele.

– Eu já disse: não vou apagar. Pronto!

– Ah... Mas você vai sim! – ela disse pulando nele e tentando alcançar a folha.

Sério, eu percebi que nessa casa todo mundo briga por cada coisa besta, mas que ao mesmo tempo parece ser importante, mesmo sendo besta... Vai entender! Resumindo: acabou o “STOP” e cada um foi fazer o que deu na telha. Como eu estava mais gorda que um elefante, subi pra deitar um pouquinho e aproveitar para ligar pra Renée que nesse momento deve estar com o celular na mão se recusando a me ligar e pensando o quanto eu sou irresponsável, dissimulada e blá-blá-blá.

Assim que abri a porta do quarto, corri e me joguei na cama, pegando meu celular que estava no chão. Disquei o numero e fiquei esperando que ela me atendesse.

– ISABELLA MARIE SWAN ASSIM QUE VOCÊ CHEGAR EM CASA EU VOU TE ESFOLAR!!!

– Também te amo muito mãe – murmurei passando a mão nas orelhas.

– EU SINCERAMENTE NÃO ACREDITO QUE VOCÊ NÃO ME LIGOU DESDE QUE CHEGOU AI HÁ TRÊS DIAS. NEM UMA MENSAGEM VOCÊ FOI CAPAZ DE ME MANDAR! ESTOU DECEPCIONADA COM VOCÊ ISABELLA E SAIBA QUE QUANDO CHEGARMOS EM CASA TEREMOS UMA CONVERSINHA...

– Mãe, eu realmente sinto muito, muito mesmo... É que aqui na casa da tia Esme é uma bagunça que só vendo pra acreditar! Emmett está mais retardado do que nunca e uns amigos dele estão passando o final de semana aqui, então já viu né. E por mais que a cidade seja um tédio que só, é incrível como sempre aparece alguma coisa pra gente fazer, e você sabe que eu me distraio fácil, então não me culpe! – eu falei suplicando e tentando convencê-la do melhor jeito possível.

– Sei... Mas do mesmo jeito isso não te salva de levar uns bons xingos assim que voltar para NY. E nada de aprontar por aí, me entendeu moçinha?!

– Sim mãe, eu entendi. Os dois recados – eu disse revirando os olhos.

– Mas como vão as coisas por aí? – ela perguntou mais feliz e bem menos irritada.

– Esme e Emmett continuam os mesmos loucos de sempre.

– E esses tais amigos do Emm? – ela perguntou curiosa.

– Ah, a Alice é meio estranha, mas é uma baixinha legal – eu falei rindo. – E o Edward, irmão dela, também é meio estranho, mas logo você acostuma, sabe mãe. E por mais que a gente viva pegando um no pé do outro, é só por diversão. A gente até saiu hoje de tarde! E isso me lembra de que assim que nós duas voltarmos para NY você tem que me levar para algum parque de diversão.

Minha mãe ficou em silencio por poucos segundos e depois um risinho baixo foi escapando.

– Mãe?

– Ah meu amor... Tão ingênua e tão pequena essa rosa que desabrocha – ela disse começando a me assustar, afinal quando minha mãe começa com essas suas metáforas malucas é porque alguma verdade vem por aí.

– Mãe, o que você tá falando? – perguntei me virando de lado na cama.

– Filha, eu sei que além de tudo eu sempre te aconselhei o contrario, mas comece a reparar mais nesse Edward. Repare no jeito que ele olha pra você, como ele fala com você, e também como você age com ele.

– Mas o que...?

– Apenas faça o que sua mãe lhe diz. Você vai perceber sobre o que eu estou dizendo, e depois que perceber me ligue que eu quero conversar com ele. Fiquei curiosa a respeito. Agora me deixe ir que seu pai está quase jogando o telefone no chão e me arrastando pelos cabelos até piscina. Beijos, te amo.

– Beijos mãe... – respondi ainda totalmente confusa. – Eu também te amo.

Nós duas desligamos e eu fiquei olhando para o celular. Sinceramente, dessa vez eu não entendi se minha mãe estava sendo muito séria ou muito louca.

– Aham – ouvi um pigarro e Edward deu uma pequena batida na porta.

– Hey, entra aí... – eu falei baixo, deixando o celular de lado e me sentando na cama.

– Falando com quem? – ele perguntou e tentei fazer o que minha mãe pediu.

Edward me olhava de um jeito diferente. Não sei se era porque eu estava procurando alguma coisa ou se aquele olhar parecendo ser carinhoso sempre esteve ali e eu que nunca percebi, mas de um jeito bem diferente eu estava me sentindo bem com isso.

– Minha mãe – respondi revirando os olhos e me jogando de volta na cama. – Ela e suas crises, mas dessa vez ela até que teve motivo.

– Que foi...?

– Desde que cheguei não liguei para ela.

– Ela devia estar querendo arrancar sua cabeça. Rose me contou um pouquinho como sua mãe é – ele disse sorrindo.

– E por que ela foi te contar isso? – perguntei arqueando uma das sobrancelhas.

– Eu só estava curioso a quem você puxou – ele respondeu dando de ombros.

– Hum... – respondi começando talvez a perceber sobre o que minha mãe falava.

De um jeito bem diferente, Edward e eu temos muito em comum mesmo que isso nos irrite. Como o fato de que nós dois não gostamos muito de ser contrariados, e mesmo depois de uma grande discussão, não importa sobre o que seja nós sempre gostamos de ter a ultima palavra e isso nele me irrita tanto quanto em mim isso o irrita. Mas mesmo assim ele ainda tem coisas boas do mesmo jeito que eu. Ok, esse pensamento reflexivo foi bem esquisito e acabou de me lembrar sobre o meu outro pensamento esquisito em relação a Edward.

Pisquei algumas vezes e voltei a focar minha visão percebendo o rosto de Edward bem próximo ao meu. Pisquei freneticamente e soltei o ar rapidamente. Edward apenas ficou olhando o meu rosto, passando dos olhos para o nariz, descendo pela minha boca, queixo e subindo pelas minhas bochechas até chegar a minha testa. Permaneci quieta sem saber o que dizer ou fazer.

Será sobre isso que minha mãe estava falando? O modo como nos olhamos e agimos um com outro me lembra... bem, eu não sei se quero muito admitir o que acaba me lembrando.

Me pegando de surpresa, Edward se aproximou ainda mais de mim e vagarosamente deixou um beijo em minha testa. Vinquei a testa como se perguntando o porquê e ele simplesmente balançou a cabeça, voltando para onde estava, mas sem deixar de me observar. Então segundos depois eu me peguei observando Edward. Seus olhos claros e cabelo de cor ferrugem sempre me pareceram bonitos, não que eu pense muito sobre isso ou vá admitir para alguém. Pensando bem, Edward é bem bonito. Como eu nunca reparei realmente nisso?

– Bella? – ele sussurrou.

– Oi? – sussurrei de volta.

– Como é estar apaixonado?

Pisquei surpresa pela pergunta.

– Bem... Eu nem sei se me lembro direito como me sentia da única vez que eu me apaixonei Edward.

Ele me mandou um olhar explicando que não desistiria de me fazer a pergunta e ter sua resposta.

– Estar apaixonada para mim foi como sentir outra parte de mim na outra pessoa. Era como se aquela pessoa fosse eu, como se eu fosse capaz de gostar dela independente do quanto ela pudesse ser irritante, como se eu fosse capaz de gostar dela independente de como ela fosse... porque... Ela gostava de mim independente de como eu seja – eu terminei de falar e então percebi que na verdade eu nunca havia sentido isso antes. Apenas o que eu senti por James, há quase nove anos atrás, foi uma afobação de criança; uma típica paixonite, e não poderia nunca ser comparado ao o que eu acabei de explicar. E o que mais me preocupa é que cada palavra foi verdadeira, tanto que minha respiração agora está mais incontrolável do que nunca esteve. Percebi Edward do mesmo jeito e em um piscar de olhos, sua boca estava sobre a minha.

Meus olhos estavam abertos e os seus também, mas era como se eu estivesse com eles bem fechados e pensando no mais verde e intenso mar. Era como se eu estivesse pensando em algo que me acalma, mesmo sendo poucas as coisas que se encaixam nessa categoria.

Então Edward se distanciou me dando espaço para soltar o suspiro que estava preso na minha garganta, e sem dizer nada, ele saiu porta a fora me deixando ali na cama, confusa, mas totalmente surpresa por descobrir o que minha mãe estava querendo dizer com “Tão ingênua e tão pequena essa rosa que desabrocha”.

*POV Edward Cullen

Estar dentro daquele quarto junto com ela foi totalmente diferente de tudo o que eu já experimentei. Eu posso ser um pouco popular e ter a atenção de varias garotos, mas eu não faço o tipo que sai com uma e com outra, mas durante o começo da minha adolescência eu tive algumas experiências com algumas garotas e nenhuma me fez sentir em meses o que eu senti em apenas alguns minutos com Bella.

Assim que eu saí do quarto fui em direção ao quarto do Emmett onde fechei a porta e me encostei na mesma. Tudo bem, eu não preciso pirar. Eu não posso. Talvez agora eu tenha acabado de viver a minha primeira experiência amorosa de verdade. Pensando assim tudo parece tão louco. Bella e eu? Mas nós nos conhecemos faz o que? Três dias? Tudo bem que além de tudo, aconteceram muitas coisas nesses apenas três dias, mas...

... E eu fosse capaz de gostar dela independente do quanto ela pudesse ser irritante...

Pisquei depois que as palavras de Bella apareceram na minha mente.

... Como se eu fosse capaz de gostar dela independente de como ela fosse... porque... Ela gostava de mim independente de como eu seja.

– Ok... Eu definitivamente preciso me sentar – falei sozinho indo em direção a cama.

Como alguém pode se apaixonar em tão pouco tempo? Como pode surgir tão rápido assim o amor entre duas pessoas? Ok, ok, amor eu acho que já é algo mais elevado, mas um carinho tão grande assim...

Oh meu Deus, eu estou parecendo a Alice!

POV Bella Swan

Eu passei o resto da noite dentro no quarto, não que eu precisasse sair, mas eu estava querendo, e eu parecia ficar mais tentada a cada minuto, mas eu me segurei. De manhã quando eu acordei – não que eu tenha dormido muito durante a madrugada –, levantei igual a um zumbi e fui tomar um banho para me livrar do suor e talvez da insegurança e medo que tinham se apossado de mim.

Ok, eu, Isabella Swan, sendo insegura é a pior coisa que pode acontecer – e é uma das coisas que eu mais odeio! Mas enfim, assim que eu saí do banheiro me troquei rápido e saí logo do quarto já que a folgada da Rose ainda estava dormindo e eu não queria acordar ela. Desci a escada e fiquei na sala assistindo TV pelo resto da manhã.

Quando foi lá pro meio dia todo mundo começou a acordar. Com as caras inchadas e o mau-humor reinando dentro da casa, eu decidi ir para o jardim do fundo ficar isolada antes que eu falasse um “A” e levasse um soco na cara e depois o circo ia estar pegando fogo.

Sinceramente eu não sei o que me deu ontem à noite! Eu realmente não deveria estar no meu juízo perfeito – não que eu tenha meu juízo perfeito, mas ontem já foi um caso a parte.

... Ela gostava de mim independente de como eu seja. Ela gostava de mim independente de como eu seja... Ela gostava de mim independente de como eu seja. Ela gostava de mim independente de como eu seja. Ela gostava de mim independente de como eu seja...

Em um ato muito besta e típico das bobocas apaixonadas, eu levei meus dedos aos meus lábios lembrando-me do beijo. Ele deve ter se levado pelo momento, até porque para ele me perguntar algo desse tipo, ele deve estar apaixonado por alguém; eu pensei tentando me convencer de que o termo “Edward e eu” como um casal não existe.

Respirei fundo me jogando na grama. O orvalho estava me molhando e eu estava ficando desconfortável, mas voltar para dentro de casa e agüentar aquelas criaturas não é uma ideia a se pensar. Não mesmo!

Então alguns minutos se passaram e eu ouvi alguém andando até onde eu estava deitada.

– Hey Bella! – Jasper falou acenando e tirando um cigarro do bolso da calça.

Sério?! Tudo bem que já passa do meio dia, mas ele está descalço, com o cabelo bagunçado e roupas de dormir.

– Já dormindo aqui hein. Não perde tempo! – eu falei fechando meus olhos e rindo. – Logo Esme te expulsa.

Jasper riu. Então logo o ar começou a ficar impregnado com o cheiro de tabaco. Sinceramente, sai da casa onde os mau-humorados selvagens estavam para parar aqui fora com o fumante. Eu mereço hein!

Levantei e saí, acenando para Jasper e entrando em casa já recebendo um olhar mortal de Alice.

– Hey, relaxa – eu falei erguendo as mãos.

Eita povinho estressado! Estão parecendo a Rosalie.

– Pensei que fosse o Jasper – ela murmurou voltando a comer um pedaço de panqueca.

– Hum... vocês brigaram?

– Sim...

– Ah... – eu falei sem saber direito o que fazer, afinal eu não sou conselheira romântica. Na verdade, sou a ultima pessoa a quem deve pedir conselhos amorosos. Sério.

Olhando para Alice, eu resolvi sair da cozinha.

– Bella, como você sabe que alguém realmente gosta de você? – Alice me perguntou faltando quatros passos para eu sair da cozinha.

– Esse papo de novo... – murmurei.

– Como assim...?

– Deixa pra lá – respondi coçando a nuca. – Olha Alice, eu sou a ultima pessoa a quem alguém deve pedir conselhos amorosos, mas na boa, conversa com o Jasper e explica como você se sente. Se ele estiver apenas passando o tempo com você, você vai sacar – eu disse e saí da cozinha.

Ok, primeiro Edward e agora Alice, quem vai ser o próximo a me tachar de conselheira romântica? Não é que eu estou sendo chata – ok, estou sendo um pouco –, mas o posso de ternura e candura dessa casa são Alice e Esme, Rose é a estressada, Emmett é o idiota, Jasper é o inconveniente e Edward e eu somos os irritantes.

Ah... lá vem eu de novo pensando em “Edward e eu”. Eu tenho que parar com isso, mas já estou quase assumindo para mim mesma a verdade, afinal querendo ou não eu estou me apaixonando por Edward, ou talvez eu já esteja totalmente apaixonada mesmo.

– Como é Bella? – Rose perguntou parando na minha frente. Quando ela apareceu? E de onde ela veio? – Você está apaixonada?! E pelo Edward?

Fodeu!

– Bella, me responde – Rose falou alguns segundos depois.

Como eu odeio quando eu digo meus pensamentos em voz alta. Arrgh! SE MATA ISABELLA!

– O que foi Rose? – me fingi de desentendida.

– Isabella Swan, pode parar de gracinha e me explica logo que história é essa de estar apaixonada pelo Edward!

– Isso Rosalie, fala mais alto, talvez o pessoal do outro lado da rua ainda não tenha te escutado – eu disse revirando os olhos e indo na direção dela, a arrastando para o quarto.

– Hey Bella, para!

– Cala a boca e senta ai que eu vou te explicar – eu falei suspirando.não tenho escolha mesmo né. Pelo menos é Rose quem vai ter que me escutar em primeira mão. Ao menos isso...

– Hum... entendi agora – Rose falou me olhando depois que eu contei tudo para ela. – Você tá fudida – falou rindo e se jogando na cama.

– Ah, muito obrigada pela ajuda – eu disse sarcástica, chutando a perna dela.

– Só estou sendo sincera – ela disse deixando a voz mais fina, claro, me imitando.

– Hahaha Rosalie.

– Mas Bella, você acha mesmo que consegue? Amiga, você é tão... Você.

– Obrigada mais uma vez Rosalie, sua ajuda está sendo tanta...

– Bells, você sabe o que eu quis dizer – ela disse revirando os olhos.

– Sim, eu sei, mas não torna a situação mais fácil, ok.

– Então vai conversar com ele e explica tudo isso e como você sente. Você vai perceber se ele sente o mesmo.

Ironicamente, Rosalie acabou de dar o mesmo conselho que eu dei à Alice mais cedo.