Crazy escrita por Nandah Lautner
Notas iniciais do capítulo
Oiee amores =3
Sei que demorei um pouquinho, mas aqui estou eu com o capitulo. Esse já ta maiorzinho né =*
Aproveitem!!!
03. Se Preparando Para Duas Longas Semanas
– Rosalie, só me explica uma coisa antes de voltarmos a essa arrumação toda – eu falei parando de mexer no meu closet.
– Fala Bella – ela disse suspirando e me encarando.
– Porque essa semana teve que passar tão rápido?
– Porque o tempo quis acelerar só pra ver você se fuder logo naquela cidade de doidos! – ela disse jogando um travesseiro em mim.
– Credo Rose! – eu falei jogando o travesseiro nela de volta.
– “Credo Rose” – falou imitando minha voz – Se você não me perguntasse isso de minuto em minuto talvez eu não te respondesse assim. Agora fica quietinha e acaba logo de arrumar suas roupas que eu estou com fome – ela reclamou me jogando alguns sapatos – Escolhe ai qual você vai levar, vou ao banheiro – eu bufei e acabei de arrumar minhas coisas.
Infelizmente a minha viajem a malucolândia já é amanhã. Essa semana passou tão rápido! Parece mesmo que o tempo quer ver eu me fuder legal. Mas junto a isso vieram os breves sermões da minha mãe como “Se comporte com sua tia Esme”, “Não xingue seu primo, ele é tão fofo”, “Não arranje confusões lá. Aquela é uma cidade pequena e de respeito!”, e mais milhões de outros sermões. Mas tenho certeza que ela sabe que não irei seguir nada do que disse, afinal eu sou filha dela.
– Acabou aí Jujuba? – Rosalie falou entrando no quarto.
– Finalmente – eu disse me jogando na cama – Espero que valha pelo menos um pouco eu ir para lá. Quem sabe eles não melhoraram só um pouco?
– Que Deus te ouça, Bells – Rose disse se jogando do meu lado.
– Amorinhas, o lanche está pronto!!! – minha mãe gritou segundos depois. Revirei os olhos.
Nos levantamos da cama e fomos em direção a cozinha.
– Bells, sua mãe não melhorou com o tempo, certo? – Rose perguntou enquanto descíamos os últimos degraus da escada.
– Não... Por quê?
– E você ainda tem esperanças que os outros estejam melhores – ela murmurou suspirando enquanto entravamos na cozinha.
– Então, animadas para a viagem? – minha mãe perguntou sorrindo largamente para nós duas.
– Não! – dissemos juntas depois de nos encararmos.
– Vamos lá garotas, vai ser divertido – minha mãe disse nos balançando levemente e sentando na nossa frente em seguida.
– Mãe, o que essa viagem menos vai ser é divertida. E nem venha com esse papo de que a nossa família é engraçada, ela é de dar vergonha isso sim.
– Vou fingir que não escutei o que disse Isabella Swan – ela falou me mandando aquele olhar que se ela soltasse laser pelos olhos, eu estaria torradinha.
– Fodeo – Rosalie sussurrou enfiando o lanche com geléia na boca.
– Mãe, você não tem direito de brigar comigo, afinal você sempre me disse para falar a verdade e nossa família é tão louca quanto um rato numa queijaria.
– Você sabe que sua frase não fez o mínimo sentido, certo? – ela disse e me encarou junto a Rose.
– Tanto faz, o importante é que você sabe do que eu tô falando – eu disse sorrindo, revirando os olhos e comendo meu lanche.
– Abusada – minha mãe murmurou e começou a comer seu lanche também.
Ficamos as três em silencio, por mais incrível que possa parecer, e depois eu voltei com Rose para o meu quarto. As malas dela já estavam no meu quarto em um canto junto as minhas. Vamos sair daqui pela manhã e chegar lá no começo da tarde. Vamos ter que pegar um avião aqui de New York para Seattle – o que demora cinco horas – e então pegamos um outro avião até Port Angeles e mais uma maldita hora dentro de um carro junto a minha tia e Emmett até finalmente chegarmos em Forks. Sério, minha tia não mora, ela se esconde!
– Bells qual foi a ultima vez que você visitou sua tia? – Rose perguntou enquanto mexia no notebook em cima da cama.
– Sei lá, eu devia ter uns 10 anos, 12 no máximo. Por que Loira? – perguntei virando a cabeça e esticando o pescoço enquanto deixava minha perna uma por cima da outra tentando pintar minhas unhas do pé. Estava me sentindo uma contorcionista – e minhas costelas doerem.
– Sei lá, você não tem saudade da sua tia?
– Não muito, como eu disse, ela e Emmett são doidos demais. É mais loucura do que eu posso agüentar, mas mesmo assim eu amo eles porque sei que não sou nada normal também – falei.
– Hum... – ela murmurou voltando para o note.
Eu conheço Rose e ela está tramando alguma. Ou será que eu só estou paranóica? Quer dizer, eu sou uma pessoa normalmente paranóica, mas e se dessa vez minha paranoicice estiver com razão? Ou então eu só estou pensando estar paranóica quando não estou. E porque eu continuo a conversar comigo mesma?! Affz...
(...)
Já era de noite quando meu pai chegou e nós quatro fomos jantar. Rose e eu passamos a tarde inteira no quarto, eu pintando minhas unhas e comendo jujubas enquanto ela fuçava no notebook e roubava minhas jujubas.
Quando nos sentamos à mesa ninguém tinha o que falar – não que a gente quisesse dizer algo –, mas ficou um olhando pra cara do outro até a hora da sobremesa quando eu subi junto a Rose para o quarto e meus pais ficaram fazendo sei lá o que na cozinha.
– Bells, vamos jogar alguma coisa? – Rose disse com a colher cheia de fondue na boca.
– Jogar o que amore? E com quem?! – perguntei erguendo as sobrancelhas e comendo meu fondue também.
– Ué, vamos jogar com seus pais. E eu tô com o meu UNO na bolsa – falou dando de ombros. Comecei a rir dela.
Aiai, que piada! Meus pais jogando UNO? Meus pais?! Rosalie só pode estar tirando uma comigo! Por favor, né.
– Vish, o que foi doida?
– Você quer jogar UNO com os meus pais, Renée e Charlie malucos-Swan, e eu sou a doida?! Hu! – falei indignada. Realmente eu devo ter feito algo muito ruim para ter a família que tenho e de brinde ainda ganhar Rosalie.
– E o que tem? Eles podem ser malucos, mas ainda assim sabem jogar um jogo de cartas – falou como se fosse a coisa mais lógica do mundo.
– Você que acha... – falei. Rosalie revirou os olhos e se levantou da cama indo até sua mala.
– Eu que não quero continuar no tédio – então ela se virou e saiu do quarto.
Vou atrás dela ou finjo que nada aconteceu? Vou ou fico? ... Maldita Rosalie!
Suspirando, eu saí do quarto e desci a escada vendo Rosalie conversando com meus pais na sala.
– Então, vocês aceitam jogar?
– Se for assim, claro! – meu pai falou sorrindo e se ajeitando no sofá.
– Vocês vão realmente jogar? – perguntei assim que entrei na sala.
– Que pergunta besta Isabella! É claro que vamos – minha mãe disse ofendida. Ôô Senhor, dai-me paciência.
– Ok, então eu jogo com vocês – suspirei me sentando em uma das poltronas.
– Que bom, e depois já aproveita pra ir lavar sua louça – meu pai disse enquanto Rosalie embaralhava as cartas.
– Como?!
– Bells, eu tive que convencer eles de algum jeito – Rose disse já distribuindo as cartas.
– Vendendo meu corpo?! – falei indignada.
– Para de ser dramática. É só uma louçinha de nada, e eu ainda vou secar então shut up! – ela disse revirando os olhos e acabando de distribuir – Que o jogo comece!
– Só uma pequena pergunta – minha mãe falou antes que Rose jogasse a primeira carta.
– O que foi?
– Como se joga isso? – minha mãe perguntou e eu olhei para Rosalie.
– Eu sei, eu sei. “Eu te avisei Rosalie Hale” – ela disse suspirando e começando a explicar as regras do jogo para a minha mãe e depois meu pai.
Depois de muitos suspiros e alguns gritinhos da minha parte, meus pais até que entenderam a dinâmica do jogo, e então quando íamos finalmente começar a jogar, o jornal começou e como de costume meus pais foram assistir deixando eu e Rose com cara de tacho. E de quebra ainda tivemos de ir lavar a merda da louça. Rosalie ainda me paga por isso!
Minutos depois, a louça estava limpinha e dentro dos armários. Eu e Rose subimos e fomos escovar nossos dentes, fizemos guerrinha de água – o que me custou vários espirros – e infelizmente fomos para o quarto dormir. Era como se os minutos estivessem correndo para amanhã chegar logo.
– Boa noite Jujuba – Rose falou se cobrindo e puxando um pouco do meu edredom.
– Boa noite Loira – falei bocejando e me arrumando na cama.
Que eu tenha uma ótima noite com belos sonhos antes que comece o meu pesadelo.
– Isabella!!! – alguém gritou no meu ouvido. Pulei de susto na cama e rolei para o lado.
– Ouch! – gemi do dor assim que bati no chão. Minha bunda...
– Vamos querida, temos tempo não! – Rosalie gritou comigo de novo.
– O que aconteceu? – resmunguei voltando para a cama e me cobrindo.
– O que aconteceu foi que o seu celular morreu durante a madrugada e a louca da sua mãe só veio acordar agora!
– Agora que horas porra?! – gritei sem paciência. Quer me acordar berrando e ainda ficar com gracinha de enigma. Mas que caralho, viu!
– Nove e meia! – ela falou me descobrindo.
– Puta que pariu – falei dando um salto da cama.
Temos menos de uma hora para nos arrumar, comer alguma coisa e enfiar as malas no carro. Depois dirigir até o aeroporto e pegar o avião a tempo. Estamos fudidas.
Comecei a correr junto a Rose para arrumar as coisas. Enquanto ela se arrumava, eu fui arrumando a cama e descendo as malas, e depois quando eu fui me arrumar, ela foi colocando as malas no carro e começando com o café. E assim que acabei de me arrumar, o que não demorou tanto, desci e fui comer alguma coisa, afinal pé vazio não para em saco – ou algo desse tipo.
– Vai, vai, vai!
– Para de me apressar Isabella Swan! – Rose falou me jogando uma torrada.
– Então seja mais rápida Rosalie Hale. Estamos muito atrasadas! – gritei enfiando a torrada na boca e um pouco de suco em seguida. Pronto, café da manhã tomado.
– Pronto, podemos ir agora – ela disse depois de fazer o mesmo que eu.
– Manhê!!! – gritei na ponta da escada.
– Estou indo!!! – ela gritou depois que eu ouvi um baque.
– Você disse isso a cinco minutos atrás!
– Cala a boca e vai pro carro! Já estou descendo – ela disse nervosa aparecendo no topo da escada com o cabelo todo embolado na escova. Segurei a risada e fui para o carro onde Rose já estava junto ao meu pai.
Alguns minutos depois, minha mãe apareceu no carro acelerando meu pai e em meio a gritos – meus e da minha mãe – e risadas – de Rose –, nós finalmente chegamos ao aeroporto.
– Quinze minutos, quinze minutos – eu murmurava enquanto andava com minhas malas pelo saguão até o guichê para mostrar meu passaporte.
Rose vinha correndo atrás de mim igual aos meus pais.
“Ultima chamada para o vôo 169 com destino a Seattle”
– Tenha uma boa viagem – a moça do guichê disse sorridente. Tomei o passaporte da mão dela e corri para passar pelo detector de metais. Depois que passei, acenei rápido para os meus pais enquanto ouvia minha mãe gritar:
– Tenha uma boa viajem e me ligue assim que chegarem lá meu amor! Mamãe te ama! – e ela continuava a gritar até que eu entrei no pequeno corredor e finalmente estava dentro do avião.
– Vamos nos sentar logo – Rose disse me puxando para os nossos lugares.
Assim que nos sentamos, a aeromoça começou com os avisos e o capitão fez o mesmo, então apertamos os cintos e o avião decolou.
Eu passei toda a viagem tendo que agüentar um molequinho chato chutando minha poltrona e Rosalie babando no meu ombro. E a única coisa que me sobrou pra fazer foi ficar assistindo ao filme ridículo que eles colocaram. O filme era de perseguição e eu ri mais do que tudo! Era tudo tão falso e idiota que me deu até pena dos atores.
Quando o filme acabou a voz do capitão avisou que logo estaríamos pousando.
– Rose – sussurrei. Nada – Rose, acorda – balancei ela que começou a murmurar – Rosalie acorda! – gritei chamando atenção de alguns passageiros. Dei um sorriso amarelo a eles e encarei Rose que estava com a cara amassada e o cabelo todo bagunçado – Vai lá no banheiro se arrumar, a gente já vai pousar.
– Ok, ok... – ela falou levantando parecendo um zumbi e indo em direção ao banheiro. Dez minutos depois ela estava de volta e nós estávamos pousando. Finalmente!
E sim, minha impaciência já está começando a me irritar. E só de pensar que ainda tenho mais duas horas de viajem, uma dentro de um avião e outra dentro de um carro com Esme e Emmett, pular desse avião parece a melhor opção.
Assim que chegamos ao chão, eu e Rose fomos as primeiras a sair do avião. Andamos rápido até o segundo avião e lá fomos nós, mais uma hora dentro de um avião esperando até chegar no casulo onde minha tia se esconde.
– Bella, ainda falta muito? – Rose perguntou emburrada já de saco cheio, tanto quanto eu, de ficar no avião.
– Só mais uns vinte minutos e a gente chega lá – falei olhando para o meu relógio – Ah! E se caso o meu primo demente te abraçar até esmagar, apenas diga “ar” que ele vai entender – falei me lembrando da idiota – e dolorida – mania que Emmett tem.
– Ok... – Rose disse devagar.
Então vinte minutos mais tarde, tínhamos chegado em Port Angeles. Logo saímos do avião e assim que entramos no saguão do aeroporto, fomos em busca das nossas malas, todas com grandes etiquetas neon. Quando as achamos então fomos procurar pela minha tia e primo.
– Isabella!
Me virei e dei de cara com minha tia que me abraçou, amassou, apertou e beijou minhas bochechas no final.
– Ah, que lindo! Você trouxe uma amiga. Eu sou a Esme, querida – minha tia disse fazendo o mesmo com a coitada da Rose. E aqui começam as minhas emocionantes férias. Uhull... ¬¬’
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O QUE ACHAM QUE VAI ACONTECER AGORA COM ESSAS DUAS MALUCAS NESSA CIDADE DE MALUCOS COM ESSA FAMILIA MAIS MALUCA AINDA?!?! hahaha'
Espero vocês no próximo capitulo!
Bjinhuus melados .*.
Nandah♥