Uma Chance Para O Amor escrita por wonderland109


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Voltei com mais um capitulo. Espero que gostem (:



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NOVA YORK

POV BELLA

Acordei sorrindo ao me lembrar do sonho extremamente quente que tive com meu chefe. Aquele homem me levaria à loucura e eu só me dei conta disso agora.

Nunca fui de me apaixonar fácil, não sei nem se posso chamar isso que sinto agora de paixão. Acho que é mais tesão, levando em consideração que não tenho um contato mais intimo com homens há uns 8 meses.

Seja lá o que for, eu deveria esquecer. Não é como se eu fosse ter alguma chance com Edward. Quer dizer, ele era lindo, gostoso, famoso, milionário e conhecia as mais belas socialites do mundo, mulheres tão lindas quanto Angelina Jolie e Scarlett Johansson e eu era apenas, bom, eu. Não que eu me achasse feia, mas também sabia que não era boa o bastante para ter um homem daquele porte ao meu lado.

Balancei a cabeça espantando qualquer pensamento e fui tomar banho e logo me troquei fazendo uma maquiagem um pouco mais caprichada, afinal, eu ainda iria tomar café da manha com Edward. Outra coisa que me deixava confusa era isso, porque ele iria querer tomar café da manha comigo? E aquele almoço de ontem? Tudo bem, ele pode apenas ser um chefe legal e estar tentando me deixar confortável com sua presença. Ou nos meus maiores sonhos, ele pode estar gostando de mim. Como eu disse, só nos meus sonhos.

Assim que terminei de ajeitar meu cabelo em um coque ouvi meu celular tocar com uma mensagem:

Bom dia Bella,

Estarei na sua porta em 5 minutos

Edward.”

Respondi rapidamente e passei o perfume que julgava ser o mais cheiroso, peguei minha bolsa e desci para esperá-lo na portaria e logo ouvi sua busina.

Ele saiu do carro e me esperou ao lado da porta do passageiro já abrindo-a para mim.

–Bom dia Bella. Espero que tenha tido uma noite.-Edward disse enquanto dava um beijo em meu rosto.

Corei e disse antes de entrar no carro:

–Bom dia Edward, tive sim. E você?

–Uma ótima noite. -Sorriu e fechou a porta indo para seu lado.

O caminho até o restaurante foi rápido e com conversas banais e sobre seus compromissos do dia.

[…]

Assim que entramos na empresa juntos pude sentir todos os olhares queimando nas minhas costas. Já disse que odiava ser o centro das atenções?

–Não liga pra eles. Só pensam em fofocas. -Edward disse sentando em sua cadeira.

–Não ligo, quer dizer, eu sei como as pessoas podem ser inconvenientes.

Ele riu e depois disso só voltamos a nos falar na hora do almoço.

–Estou saindo para almoçar com alguns empresários, eu até te convidaria, mas essas reuniões são um saco. Não faria isso com você.

–Tudo bem. -Respondi rindo. -Só tenho dó de você por ter que passar por isso.

–Eu não ligo, contanto que eles fechem negócios comigo. Te vejo mais tarde.

Ele disse e saiu.

Suspirei olhando pra porta. Eu ainda tinha esperanças de almoçar com ele. Não estava afim de comer sozinha então desci na lanchonete do prédio e comi apenas um lanche e voltei ao trabalho.

Edward não voltou mais para a empresa, apenas me mandou uma mensagem dizendo que cancelasse qualquer compromisso do dia, pois só voltava a trabalhar amanha. Tentei não pensar no que ele poderia estar fazendo para não voltar a trabalhar e tudo possível e impossível passou pela minha cabeça, desde ele estar cansado até ele ter ido ver alguma mulher e passado a tarde inteira na cama com ela.

Sai da empresa e peguei um ônibus para casa, chateada por algum motivo que eu preferia não saber qual. Não podia ter me apegado à alguém em dois dias apenas. Chegava a ser bem idiota eu me apegar ao meu chefe. Por que ele não podia ser aqueles chefes bem chatos, insuportáveis e me fizesse odiá-lo? Bufei irritada ao entrar em casa.

[…]

Acordei de mal humor. Tinha tido um pesadelo, Edward estava lá e eu tentava chegar até ele, mas era impossível. Algo não deixava eu me mover e então uma mulher loira, alta e maravilhosa foi até ele e começou a beijá-lo. Aquilo não devia me incomodar, mas de algum jeito, me deixou irritada.

Ter ido trabalhar na The Cullens pode não ter sido minha melhor idéia.

Dei um grito abafado no travesseiro e me levantei para o banho e me trocar.

Eu estava me tornando totalmente bipolar depois de conhecer Edward. Ontem tive um sonho erótico com ele e hoje tive um pesadelo.

Comecei a cantarolar uma musica na tentativa de dissipar qualquer pensamento relacionado ao meu chefe.

O caminho até a empresa fora lento, o transito estava carregado devido à um acidente na 5ª avenida e acabei me atrasando em 5 minutos. Esperava que Edward não ficasse bravo com isso, já que ele parecia ser calmo e depois de tudo que conversamos, posso até dizer que somos amigos.

Passei pela porta do prédio e corri para o elevador na esperança de não perder mais 1 minuto.

–Sinto muito pelo atraso, Sr. Cullen. -Disse assim que abri a porta, porém nada me preparou para aquele momento.

Edward estava sem o terno, apenas com uma camisa branca com os primeiros botões abertos e a gravata larga, recostado à sua cadeira de olhos fechados. Só de olhar para ele podia afirmar que alguma coisa estava errada e assim que seus olhos se abriram percebi o quão mal ele estava.

–Sem problemas, Bella. -Sua voz era fraca. -Achei que tínhamos passado da fase do Senhor.

Sorri sem graça e fui para minha mesa depositar minha bolsa e fui para frente de sua mesa:

–Você esta bem? Esta meio pálido.

Ele sorriu fraco.

–Não acordei muito bem hoje, confesso. - Ele fechou os olhos e fez uma massagem nas têmporas.

–Se está tão mal, por que veio trabalhar? Quero dizer, você devia tomar alguma coisa e descansar.

Pensei se já tínhamos intimidade o bastante para poder tocá-lo assim que bem entendesse, mas naquelas circunstancias, não achei errado contornar a mesa e tocar sua testa, para ver se estava quente.

–Acho que pode estar com febre.

–Acho que peguei uma virose. Sei lá. Não entendo de doenças. -Disse meio estressado. -E não podia faltar ao trabalho hoje graças à uma reunião com alguns investidores.

–E como pretende ter uma boa reunião nesse estado? É capaz de você desmaiar no meio dela do que fechar algum contrato.

Ele riu e disse:

–Talvez você tenha razão.

–Eu tenho razão. -Sorri e peguei o telefone já ligando para a secretaria de Edward.

“-Jéssica, será que poderia remarcar a reunião de hoje do Sr. Cullen para amanha? Ele não se sente muito disposto.

–Claro, farei isso agora mesmo.

–Obrigada.”

–Pronto. Agora você pode ir para casa e descansar. Amanha, quando estiver melhor, pode ter sua reunião e fechar quantos contratos quiser.

Ele sorriu tirando de vez a gravata e fechando os botões da camisa, me tirando a pouco visão de seu peito definido.

–Só com uma condição.

–Diga.

–Que você vá comigo, e cuide de mim.

Arregalei os olhos, surpresa. Minha boca abria e fechava conforme buscava uma resposta, mas nada vinha.

–Qual é Bella, é tão ruim assim passar a tarde comigo?

–Não, é claro que não. -Respondi rápido de mais. -Só esperava que você quisesse melhores companhias.

Ele sorriu de lado, um sorriso sexy demais para minha sanidade.

–Discordo. Não poderia ter ninguém melhor do que você.

Corei e assenti dizendo:

–Tudo bem, mas só porque você esta doente.

–Por mim tudo bem. -Levantou-se colocando seu paletó e por um segundo, pensei que ele fosse cair. Seus olhos fecharam e ele apoiou sua mão na mesa. Dei um passo a frente, caso ele precisasse de um apoio, mas logo recobrou o equilíbrio dizendo "levantei rápido demais" e saímos do prédio, na sua Bugatti, para seu apartamento. E eu não sabia se achava isso legal ou se ficava com medo. Legal por ter um amigo, que eu não reclamaria se quisesse tornar-se mais do que isso. Ou medo, por muita coisa ter mudado em apenas alguns dias, eu gostava de mudanças, mas nenhuma que eu já tivesse passado envolvia um homem que me deixava perdida e ao mesmo tempo, molhada.

Edward era um enigma para mim. Não conseguia acreditar no que ele havia dito. O cara conhecia as mulheres mais lindas de Nova York, isso pra não dizer dos Estados Unidos inteiro, e preferia passar a tarde ao meu lado. Era totalmente surreal que alguém como eu, chamasse atenção de alguém como ele.

Assim que o carro parou percebi que estávamos na frente de um dos prédios mais caros de Manhattan. O portão abriu rapidamente e logo entramos na garagem, que mais parecia uma loja de carros de marca. Era um mais lindo que o outro.

–Pelo menos eu ainda consigo dirigir. -Edward brincou ao estacionar o carro.

–Ai meu Deus, nem pensei que seu estado de saúde pudesse influenciar nisso. Voce podia ter passado mal enquanto dirigisse, ou...

–Hey, estamos aqui, à salvo, sem nenhum acidente. -Ele sorriu me acalmando.

Sorri sem graça diante do meu desespero tolo.

–Tudo bem, desculpe.

–Não precisa se desculpar por se preocupar com nossa segurança. Algum de nós dois tem que fazer isso. -Ele me estendeu a mão que peguei prontamente e seguimos para o elevador.

Eu não tinha ideia do que aconteceria nessa tarde, tinha meus pequenos sonhos, mas nada me garantia de que poderia realizá-los. Era tão patético assim eu conhecê-lo há apenas 3 dias e já querer beijá-lo? Olhei para seu rosto sereno enquanto o elevador subia para a cobertura. Ele havia se encostado na parede fria do elevador e fechado os olhos e incrivelmente parecia mais pálido do que antes. Porém, continuava lindo. Com a barba feita, os cabelos revoltos, meio ruivos, os lábios entreabertos, todo o conjunto o transformava no cara mais atraente que eu já vira. E respondendo minha pergunta mental, não. Não era patético.

POV EDWARD

Quando acordei naquela manha, parecia que minha cabeça ia explodir e eu vomitaria a qualquer segundo.

Liguei para o meu pai, ele é cardiologista, mas poderia me dar uma luz do que eu sentia no momento e ele disse que poderia ser apenas uma virose e que se não passasse nos próximos 3 dias eu deveria ir ao hospital.

Sentei na cama, pensando em desistir de trabalhar e me deitar. Porém, havia aquela maldita reunião com os investidores mais chatos que eu já conheci, mas que me traziam muito dinheiro. Fora que, não podia perder um segundo ao lado de Isabella. Qualquer minuto perdido, era menos uma chance de alcançar a diretoria plena da empresa e isso eu não admitia. E pensando nisso que me liguei. Eu estava doente e precisava da atenção dela. Nada melhor do que me fazer de vitima, fazê-la cuidar de mim e então ela se apaixonaria por mim tão fácil quanto qualquer outra que eu já havia conquistado.

E agora, encostado na parede do elevador de olhos fechados, eu pensava que nada poderia ter sido tão fácil quando atraí-la para meu apartamento. Não que eu gostasse de ficar doente, mas eu não tinha do que reclamar hoje. Quem diria que uma virose me faria conquistar a única coisa que eu desejava. A presidência da The Cullens.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acham? Quanto mais reviews, mas rápido posto (: Bjj



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