Malditos Marotos. escrita por Bell


Capítulo 17
JAMES & SIRIUS - Sorte...


Notas iniciais do capítulo

[n/a] Eu gostei desse cap! [n/Sirius] Eu não ¬¬ [n/James] Eu gostei! ^^ [N/A] CHUUUUUUPAAA, SIRIUS! Jay, te amo! [n/Lilly] COMO? [n/a] Calma, Lils! Amo ele como meu amigo lindo, ok? [n/Lilly] Acho bom... [n/Sirius] E COMO ASSIM, BELL? [n/a] SH, cachorro... Estou brava com a sua observação ç.ç LEITORES LINDOS, APROVEITEM! E POR FAVOR, ME AJUDEM COM A FIC NOVA... CRÍTICAS, ELOGIOS, OU QQ COISA! Vê lá ;)
xx



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James

Depois de falar “Malfeito Feito”, Lílian desmaiou. Ela nos olhou novamente, começou a ficar pálida enquanto as lágrimas escorriam e desmaiou. Padfoot a pegou no colo, porque eu estava muito machucado e eu ajudei Moony a levantar. Logo que acordou, olhou a Lílian e arregalou os olhos.

-O que? A Lilly... E por que vocês? Eu... – ele ficou sem palavras e eu podia jurar que ia começar a chorar, mas eu me virei pra ele.

-Moony, calma. Ela viu, ela sabe. Nós a protegemos de você. E nos machucamos um pouco e...

-UM POUCO? – ele olhava para os meus cortes. Eram muitos e profundos, doíam demais, mas eu aguentava forte.

-Moony! Nós estamos bem! Vamos logo...

-Pra onde? Se nós entramos assim na Sala Comunal, fudeu!

-Vamos... – olhei pro Wormtail e ele confirmou com a cabeça – Pra Casa dos Gritos.

Caminhamos pela floresta em silêncio, Moony tinha os olhos em Lilly, que ainda estava desmaiada. Eu também olhava pra ela e ignorava meus ferimentos. Doíam demais! Ardiam, sangravam e eu não tinha curativo aqui, só no dormitório. Ouvi um gemidinho baixo e vi a ruiva se mexer no colo do Padfoot. Corri até eles dois, pois eu estava mais atrás e a vi abrir os olhos. Ela olhou pra ele, o abraçou e olhou pra mim. E depois pros ferimentos, claro!

-James... Você... – ela chorava. Nossa, a reação dela era muuuuuito dramática!

-Shhh... – eu a abracei, já que ela já estava no chão – Eu estou bem.

-Não, não está! O Remus, ele... – Ela olhou pro Moony e o abraçou. Era a última reação que eu esperava.

-Desculpa, Lilly. Perdão. Não era eu, não era eu...

-Tudo bem, Remus. Por que você não me contou? POR QUÊ?

-Você... Tem medo – COMO ASSIM ELE SABE E EU NÃO?

-Não do meu amigo!

-Perdão, ruiva... Perdão.

Eles se separaram e ela veio até mim novamente. Padfoot tinha encostado numa árvore e sentado, vendo seus ferimentos.

-Tá muito machucado, James.

-Tô bem, Lírio. – Mentira. Eu tô bem coisa nenhuma! Tá doendo pra caralho, tá escorrendo sangue e eu tenho hematomas!

-Não, não tá! Para de tentar ser forte! Vamos até a Madame Pomfrey!

-NÃO! NÃO! – eu arregalei os olhos. Não dava pra ir! A gente ia ter que explicar!

-Então eu vou cuidar disso! Vem, vamos pra Sala Comunal!

-NÃO, LÍLIAN! – eu fiquei puto. – VÃO VER A GENTE ASSIM! A GENTE VAI PRA CASA DOS GRITOS AGORA!

-OLHA SEU ESTADO! OLHA O ESTADO DO SIRIUS!

-Prongs, cara... – Padfoot falou

-Prongs? – ela interrompeu

-Mais tarde, Fogueta. Prongs, vamos ouví-la dessa vez, tá? Ela pode ajudar. Poxa, ela é menina... Menina sabe cuidar.

Eu torci a cara e resolvi aceitar. Eu simplesmente achava o fim a Lílian se envolver nisso! Era algo com os meus amigos! Era uma coisa nossa! Dos Marotos! Nós fomos até a Sala Comunal e entramos no dormitório masculino. Lílian estava ficando habituada já, se é que me entendem... HAHAHHAHA

-Senta, Potter. – Sim, ela estava puta comigo. E eu estava puto com ela.

-Sim, Senhora Evans. – Sentei na cama e ela me olhou com ódio.

-Cabeludinho, meu amor – sim, ela estava me fazendo ciúmes – vou tratar antes do Potter porque ele está mais machucado, tá?

Remus tinha se deitado já, afinal os ferimentos dele eram mínimos! Nós nunca o machucaríamos.

-Aham, por essa razão. Claro. – Padfoot irônico? Imagina!

Ela caminhou até mim sem falar nada. Tratou primeiro dos ferimentos da perna. Quieta, sempre. Não falou nada, mas às vezes fungava. Eu também não gosto de brigar com ela! Mas eu estava certo, né? E mais: ela é muito orgulhosa pra pedir desculpas!

-Tira. – ela disse quando terminou a perna. Eu tirei a camiseta e ela suspirou. Eu não pude conter um sorrisinho, mas ela ficou séria pra mim. Sentou atrás de mim e começou a tratar dos ferimentos das costas. Às vezes eu tremia com alguns toques e um ou dois arranhões daquelas unhas ENORMES.

Então ela veio tratar os ferimentos da barriga, que eram os mais superficiais. Os poucos dos braços ela tratou rapidinho enquanto estava nas costas. Enquanto ela passava a mão na minha barriga, era impossível não rir com a sua expressão. Aí, ela terminou. AAAAAAAAAAAAAAAAAAH, TODOS CHORAM.

-Ei – ela se virou e eu estava fazendo a minha melhor cara de cachorrinho abandonado – Me cobre?

Ela deu um risinho e eu não consegui deixar de sorrir. Veio até mim enquanto eu deitava na cama, me cobriu e antes que ela pudesse ir, eu a puxei pra um beijo. Ela correspondeu. Eu precisava dela, e eu vi que ela precisava de mim. Logo que acabou o beijo, ela murmurou.

-Desculpa, meu James.

-Meu? – eu disse.

-Só meu – ela sorriu e me deu um beijo na testa. Essa menina ainda me mata.

Logo que deitei, adormeci. Nem a vi tratando do Padfoot.

--

Sirius

-Agora é sua vez, cabeludo... – ela veio sorrindo. Que bonitinha essa Fogueta!

-Oba. – fingi animação. Ela deu a língua e começou a tratar dos meus ferimentos. Eu e Lílian tínhamos uma amizade de irmãos. Então, ela me ver sem camisa ou passar a mão em mim não me causava nada nem a mim e nem a ela. Era... Como tratar um irmão.

-Ei – ela disse

-Que?

-E você e as meninas?

-Uhn... Sei lá, Fogueta.

-O que você sentiu naquele beijo? – ela tinha terminado, eu estava deitado e ela sentada na minha cama.

-Nada. Estranho, né? Não senti nada além de... “Missão cumprida” ou sei lá.

-E sobre a Bia?

-Ela tá com outro. – Tá, eu estou ficando a fim da Bianca. Tá virando mais que vontade de pegar a minha amiga. Tá virando vontade de TER ela, eu acho.

-E daí?

-Eu não sei... Ela é... Diferente.

Ela sorriu e me olhou nos olhos.

-Você gosta dela.

-Não, não gosta.

-Para de mentir pra você... Você gosta dela.

-Não, Fogueta. Não...

Ela deu um risinho.

-Queridinha, vamos falar de outra coisa, minha linda?

-Sobre essa noite? – ela perguntou com carinha de cachorro. Eu me sentei e apoiei as costas machucadas no meu travesseiro.

-Por que você nos seguiu?

-Sei lá... Desconfiança do James. – eu segurei a risada. QUE BOBA! PRONGS AMA ELA!

-Fogueta, aquele menino te ama!

-Tá, mas... Bem, ele estava com os amigos inconsequentes e... Por que ele escondeu isso de mim?

-Porque é assunto do Remus!

-E sobre ser animago?

-Ia levar ao fato do Remus ser um lobisomem...

-Me explica direito amanhã?

-Eu não, o Remus.

-Perdoa?

-Por...

-Olha esses ferimentos... Perdoa? – ela chorava um pouco. Eu dei um beijo na testa dela.

-Te amo, lindinha.

Ela sorriu e me cobriu. Sim, ela fez isso! POR QUE MINHA MÃE NÃO É QUE NEM ELA?

-Boa noite, cabeludinho.

Fechei os olhos vendo ela se deitar ao lado do Prongs. Ele não sabe a sorte que tem...


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