More Than Brothers escrita por Lady Mary


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Ok, eu sei que demorei muuuito para postar, mas é que o universo vem conspirando contra mim. Primeiro, meu PC pegou um vírus e u perdi o capítulo. Depois, travava toda vez que eu tentava editar a fic. Me perdoem!



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Já era de manhã. Os Rebeldes continuavam presos em seu cativeiro. Lucy adentrou o local carregando uma bolsa e foi logo dizendo:

-Bom dia. Trouxe o café da manhã.

-Olha aqui, eu acho bom você soltar a gente agora ou senão...- começou Roberta.

-Ou senão o que? Vocês não podem fazer nada contra mim. Eu avisei que isso ia acontecer. Mas vocês não me ouviram. - disse Lucy irritada – Quer saber? Eu vim aqui de bom humor, disposta a ser boazinha com vocês. Mas agora eu cansei! Vão ficar sem café da manhã!

Logo em seguida ela saiu do local, deixando os Rebeldes novamente sozinhos.

-Lucy! Pera aí! Vamos conversar! A Roberta não falou por mal! - gritou Tomás.

-Tomás! -repreendeu Carla.

-Eu tô com fome, ué?!

Diego revirou os olhos. Pois é, aquelas horas no cativeiro seriam longas. Bem longas.

Enquanto isso, no Elite Way...

Lucy acabara de chegar de volta. Havia saído bem cedo, levando o carro do irmão. Miguel estava preocupado. Lucy sumira misteriosamente na noite anterior. E, coincidência ou não, ele ouvira Márcia dizer que os Rebeldes também sumiram. Isso não era nada bom...

-Lucy! Lucy! Aonde você se meteu?- perguntou Miguel assim que avistou a irmã.

-Lugar nenhum. Eu só fui dar uma volta.

-Tem certeza?

-Tenho. Por que pergunta?

-É que... ontem, depois que a gente se despediu, os Rebeldes sumiram.

-E você achou que eu tivesse algo a ver com isso.

-Não! Eu só pensei que talvez... que talvez você tivesse visto eles por aí.

-Não, eu não vi. Agora vamos parar de falar neles. Temos mais o que fazer.

Miguel não sabia por que, mas algo lhe dizia que Lucy não havia dito a verdade. Ele detestava desconfiar da irmã, mas havia algo errado nessa história. E ele ia descobrir.

Pov. Márcia

Ai meu Deus! Onde foi que o Diego se meteu? Não acho ele, nem o Pedro, a Roberta, a Alice, o Tomás ou a Carla. A Leila também não viu o Tomás e a Eva não tem nem noticia deles. Eu já estou quase ficando louca com esse sumiço repentino deles.

-Algum problema?

Era Maria. Claro, eu devia ter imaginado. Ela é, afinal, a maior fofoqueira do colégio. Ela ia querer saber o que está acontecendo e jogar na Rádio Corredor.

-Não é nada.

-Nada não ia te deixar com essa cara. Agora conta.

-Não tem nada pra contar, Maria!

-Ah, tem. Não quer me contar? Tudo bem, eu descubro sozinha.

Era só que o me faltava! Agora ainda vou ter que aturar a Maria no meu pé. Ô vida difícil, viu?

Pov. Narrador

Os Rebeldes já começavam a se desesperar. Já faziam horas desde que Lucy os deixou lá, e até agora nada de aparecer alguém para ajudá-los. Alice dava gritos histéricos, Roberta brigava com ela, Tomás reclamava de fome, Pedro concordava com o amigo, Carla se queixava da bagunça e Diego tentava botar ordem na casa. No entanto, era em vão.

Tentavam se soltar de todas as formas. Nada. Tentavam pedir socorro. Nada. Desta vez Lucy havia realmente se superado. Não havia forma de escapar. Carla ficou em silêncio por um momento. De repente, deu um grito:

-Consegui!

Ela havia se soltado.

-Como?-perguntou Pedro.

-Olha, na verdade nem eu sei direito. Acho que foi por causa do creme que passei antes de vira pra cá. Minhas mãos escorregaram.

-Viu? Cremes são importantes! - falou Alice.

-Ok, então solta a gente. - falou Roberta impaciente.

Carla tentou. A corda que prendia os Rebeldes, porém, era muito forte. A que Lucy usara para amarrá-la já estava desgastada, sorte que os demais não tiveram.

-Não dá. Eu não consigo.-suspirou Carla.

-Tenta achar alguma coisa pontuda. Uma pedra, um caco de vidro, qualquer coisa.- pediu Roberta.

-Não vai adiantar. Carla, escuta. Sai daqui e vai procurar ajuda. - instruiu Pedro.

Antes que qualquer outra coisa pudesse ser dita, Carla saiu correndo. Era a mesma caverna em que haviam jogado RPG com os gêmeos. Ela sabia o caminho para o colégio. E foi pra lá que ela foi.

No Elite Way...

Todos estavam preocupados com os Rebeldes. Já fazia tempo que ninguém os via. Carla finalmente chegou a escola, indo diretamente para a sala de Jonas.

-Mas será possível que ninguém bate na porta?- se queixou Jonas.

-O que eu tenho pra falar é muito urgente, dr. Jonas.-explicou Carla.

Porém, antes que ela pudesse contar o que havia acontecido, Vicente entrou na sala.

-Carla?! Onde foi que você se meteu? A Beck quase morreu de preocupação.

-Mas Vicente...

-Mas nada! Você vai comigo agora acalmar a sua irmã.

-Me perdoe Vicente, mas a única pessoa que tem direito de autorizar a saída dos alunos sou eu. - interviu Jonas.

-Sinto muito, mas dessa vez se trata de uma emergência e eu vou levar a Carla, com ou sem o seu consentimento.

Carla observava a discussão aflita. Tentava a todo momento interromper a conversa, mas os dois estavam tão nervosos que não pararam de falar um segundo. Vicente a arrastou porta a fora. Ao chegar a porta do colégio, Carla avistou Lucy, que lhe lançou um olhar sombrio. Carla tentou se soltar, gritou, esperneou, mas Vicente a colocou dentro do carro e a interrompia toda vez que ela começava a falar, sempre dizendo:

-Você está muito nervosa, não tem condições de ficar contando histórias agora.

Ela não conseguiria pedir ajuda tão cedo...

Pov. Lucy

Isso não devia ter acontecido. A irritante da Carla tinha que estragar tudo! Ah, mas eu não vou deixar ela acabar com os meus planos. Eu até já sei como. Se ela pensa que vai ser tão fácil assim salvar os amiguinhos dela, está muito enganada. Agora mesmo eu vou providenciar para que ela não encontre mais os outros quando voltar. Quem mandou me provocar?

Pov. Narrador

Lucy voltou novamente a caverna. Desta vez, decidida a impedir que os Rebeldes sejam encontrados. Trouxe novamente a bolsa, cheia de comida com “algo a mais”. Antes que alguém pudesse falar, Lucy praticamente enfiou uma bolacha na boca de cada um. Eles mastigaram com dificuldade. Tomás teve um ataque de tosse, mas logo em seguida falou:

-O que você pôs nisso? Tá ficando tudo embaçado...

-Eu coloquei um remedinho para ajudar vocês dormirem. Vocês precisam descansar.

-Mas o que...- começou Alice, mas acabou pegando no sono antes que pudesse terminar a frase.

Todos apagaram, praticamente ao mesmo tempo. Satisfeita, Lucy falou:

- Agora é só uma questão de tempo até eu esconder vocês em outro lugar. Não vai adiantar de nada a Carla trazer ajuda pra cá. Porque quando ela chegar, vocês já vão estar longe daqui. Bem longe...


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Notas finais do capítulo

É isso. Espero que tenham gostado Beijos.