Meu coração bate forte, e ele deita-se ao meu lado após terminar. Uma sensação única preenche meu corpo, que parece querer ainda mais, mesmo eu estando muito cansada! 

     Ele olha para mim, e respira fundo. Foi bem cansativo para ele, eu imagino. Ele coloca o braço atras da cabeça e eu apoio minha cabeça em sua barriga, passando o dedo sobre ela, e aproveitando cada segundo daquele momento, que parecia nunca ter fim. 

     Ouço seu coração bater na mesma batida do meu. Ele continua ofegante, e acompanho o movimento da barriga descendo e subindo. 

     Foi incrível! Tudo parece ter sido sincronizado e ensaiado milhões de vezes. 

     As imagens voltam à minha cabeça, como num filme... 

     "Justin me beijando firmemente, enquanto suas mãos passeiam pelo meu corpo. Ele se levanta por um momento e busca no quanto do quarto, um copo com algum tipo de bebida que eu desconheço. 

     Ele me oferece um gole, e eu tomo um pouco sentindo um gosto doce, e muito gostoso. Justin se deita novamente, e jogo um pouco da bebida em seu corpo para provoca-lo . 

     No começo ele acha um pouco esquisito, mas logo tem uma ideia! Suas mãos encontram meu cabelo, e ele empurra minha cabeça para baixo. Eu encosto meus lábios em sua barriga e passo a língua de leve, saboreando o sabor da bebida misturado ao gosto do corpo de Justin, que se tornou algo único. 

     Vou subindo por seu corpo, passando por seu peito, seus ombros, até chegar no seu pescoço, foi quando ele gritou, gemeu alto, e pegou um preservativo em sua carteira, depois coloca-a na mesinha ao lado da cama.

     Meio assustada, mas decidida, Deixo meus pensamentos mais perversos me preencherem, enquanto Justin começa os movimentos. 

     O cheiro da praia entra pela pequena janela de vidro, no alto da parede, junto com o vento, que equilibra o frio lá fora, com o calor dos nossos corpos aqui dentro. Muito diferente da nossa primeira noite, naquele hotel, com Joe no quarto ao lado. 

     Ele vai ficando cada vez mais agitado, e os movimentos se tornam mais rápidos e nos ficamos mais ofegantes. 

     Minhas mãos seguram suas costas, apertando-as levemente, e sentindo seu corpo liso. 

     Ele encosta seus lábios nos meus, E nos dois fechamos os olhos aproveitando o momento. 

     Um barulho lá fora, chama a nossa atenção. 

     - Está chovendo! - Ele diz baixo, por ainda estar ofegante. 

     - Eu adoro o barulho da chuva! - Aproveito e beijo-o novamente.  

     - Acho que você não entendeu... - Ele me puxa para fora da cama, e, meio envergonhada por estar completamente nua, descemos pelo caminho dos lampiões, rumo a praia. 

     Ele se joga na areia, agora transformada em lama, e me puxa. Nossos corpos se encontram, e rolamos pela lama, enquanto Justin recomeça seus movimentos. 

     A situação se torna cada vez mais excitante quando vejo nós dois sozinhos em uma praia deserta, sujos de lama, tendo a nossa primeira noite à sós. 

     Ele rola comigo por toda a praia, sem nunca descolar nossos corpos. 

     Nossos corpos aceleram simultaneamente, e nós dois gritamos e gememos alto, ainda ofegantes. Em uma bela sincronia, os corpos vão se acalmando e parando lentamente até pararmos totalmente. Ele me beija, levanta-se e se livra do preservativo. 

     Olho para as estrelas no céu, e para o lindo e imenso mar na nossa frente. Tudo isso é só nosso! Mal posso acreditar! 

     - Desculpe qualquer coisa! - Ele diz voltando, trazendo minhas roupas intimas e usando sua cueca. - Eu te machuquei? 

     - Não! - Digo indignada por ele pensar uma coisa dessas. - Você foi perfeito! "

      Ele se deita ao meu lado, e observamos a paisagem juntos. 

     - Se pudesse, passaria minha vida toda aqui, com você! - Justin me olha, apaixonado. 

     - Eu faria o mesmo! - Me inclino sobre ele, e dou-lhe um pequeno, mas intenso beijo. Ele se levanta rapidamente e me beija, segurando meu pescoço, com mais força.   

     Rolamos mais um pouco pela areia, até voltarmos para a água, como quando chegamos aqui. 

     Vamos até o fundo do mar, onde apenas a cabeça fica para fora d'água, e ele envolve seus braços em mim, sussurrando palavras ao meu ouvido.  

     Nos beijamos em meio ao mar agitado pela chuva, e Justin me aponta uma direção. Nadamos por alguns minutos, em meio a luz da Lua, até encontrarmos uma outra parte da praia, distante de onde estávamos. 

     Uma enorme cachoeira cai entre uma parede de pedras. 

     - Meu pai me disse, na ultima vez em que viemos para cá, que esse ligar era especial. - Ele me diz, enquanto caminhamos até ela. - E que por isso,  eu deveria trazer, a pessoa que fosse mais especial para mim. Por isso eu te trouxe! - Nós andamos até a parede de pedras, enquanto congelamos com a chuva e as roupas coladas ao corpo. Meu sutiã e minha calcinha já estavam transparentes, assim como a cueca de Justin, mas nada mais importava, eu nao tinha mais vergonha, até porque éramos só nós dois! 

     Ele apóia minhas costas na parede de pedras enquanto me beija, e sinto a água quente, aquecer nossos corpos por inteiro. 

      Meu pé se apóia na parede, e flexiono minha perna encostando minha coxa junta a de Justin, ele aperta-a com força. Sua outra mão toca minha cintura e minha barriga.

     Nossos corpos molhados deslizam um pelo outro, e nossas bocas parecem nunca se descolar. 

     Meu coração acelera, e minhas mãos passeiam pelas costas de Justin, até o fim de sua box, que cinco minutos depois é arremessada para longe, junto com o resto de nossas poucas roupas. 

     Era incrível a sua energia! 

     Enquanto Sinto-o entrando em mim, ele beija meu pescoço, e aproveito para recuperar o fôlego e apertar seu pescoço com força com uma mão, e com a outra massageio sua bunda levemente. 

     Ele acelera, e me aperta cada vez com mais força sobre a parede. Sua respiração fica mais ofegante, e ele sussurra sacanagens em meu ouvido. 

                                  0O0 

    Eu me viro sobre a cama, procurando algum sinal de Justin, mas tudo o que eu encontro, é seu travesseiro ao meu lado. Aperto-o contra o nariz, deixando o seu delicioso cheiro me preencher, e imagino onde ele pode estar. 

     A noite de ontem foi incrível! Depois de terminarmos... Bem.... Depois de terminarmos o que estávamos fazendo, Justin me levou um delicioso jantar na cama. Ficamos lá durante um tempo, comendo e conversando, até que pegamos no sono.  

     Olho para os dois lados, e então me levanto. É uma boa hora para conhecer o resto da casa na praia.   

      Levanto-me devagar, e encontro no chão, o vestido azul que eu usei quando cheguei aqui. Coloco-o, passo pela porta nos fundos do quarto, e vejo uma ampla cozinha, também com estilo havaiano. Em cima de uma mesa, o que sobrou do jantar de ontem. No resto da casa há dois banheiros, uma sala e mais um quarto, além do que eu estava. Corro para a praia, e vejo algo se movendo no mar. Era ele! 

     Com o rosto vermelho do Sol, ele se vira e percebe a minha presença. Alguns segundos depois, ele já esta em minha frente.  

     - Bom dia, minha princesa! - Ele me da um beijo na testa, e outro na boca. 

     - Bom dia! - nós nos olhamos por uns momentos, e todas as imagens da noite anterior passam por nossa cabeça. 

     O vento faz meu cabelo voar, e enrosca em meu rosto. 

     No resto do dia ficamos passeando pela praia, pelo mar e descansando no quarto. A cada beijo eu me apaixonava mais por ele! 

     Passo o dedo por minha aliança, analisando a pedra sobre ela. Parece ser diamante. 

                                 O0O

     Justin e eu estamos deitados na areia, quando ele me fala aquilo que eu mais temia ouvir. 

     - Eu sei que está muito bom ficarmos aqui, mas infelizmente amanha termos que ir. - Eu abaixo a cabeça desejando que amanha nunca chegue. - Eu tenho que obedecer as instruções Que Eva me deu quando disse que ia te trazer aqui. Não podemos ficar muito tempo no mesmo lugar. É perigoso demais. Por isso a gente tem que aproveitar! - Nós dois pensamos juntos, e corremos para o mar, que está muito agitado. Mergulhamos e nos beijamos, enquanto avançamos pelo mar. O nosso mar! 

     Justin aperta forte meu pescoço, e nós apertamos nossos lábios. 

     Um trovão anuncia uma chuva, que começa violenta. A praia já esta longe demais para se ver, mas Justin e eu nem ligamos. Continuamos nadando, enquanto brincamos um com o outro. 

     Olho para trás e me assusto um pouco. As ondas se tornaram maiores mais violentas, voltar parece impossível! 

     - Jus, eu acho que fomos longe demais! - Eu grito para ele conseguir ouvir. 

     - Eu sei, também estou um pouco assustado! - Ele me diz, e nós ficamos parados durante um tempo, observando o cenário, agora tenebroso. - O que é aquilo? - Ele aponta para uma direção, mas mesmo sem ver nada, eu o sigo e começamos a nadar freneticamente.

     Aos poucos, em meio a forte chuva, surge uma ilha, coberta de árvores.

     - Eu nunca tinha visto isso! - ele me grita, e nós vamos até o pequeno trecho que areia que existia. 

    Nossos corpos, congelam pelo frio,  enquanto avançamos pela estranha ilha. 

     Justin me dá a mão, e me agarro nele. 

     As folhas das árvores balançam ferozmente, assustando ainda mais. Nossas mãos permanecem coladas, e cada passo avançado aumenta o medo. 

     Ando com os braços estendidos por estar escuro, e esbarro em algumas arvores.  

     - Parece que não vai dar pra voltar com essa chuva. - Ele me diz olhando para cima. Nós vamos ter que esperar, até ela parar. 

     Observo a ilha mais adiante, e imagino como passaremos a noite aqui. 

     Andamos entre as arvores, que parecem nunca ter terminar. Mudamos nossa direção em uma grande arvore escura, e alguns frutos e folhas caem sobre nós. 

     - Nós temos que tomar cuidado! - Diz Justin, e observo que ele esta tremendo assim como eu, por estar usando apenas uma sunga.  

     - Ai!!!!! - Eu grito quando meu pé se prende embaixo de uma pedra. 

     Justin se deita no chão e puxa a  pedra e meu pé tentando separá-los, porém, inutilmente. 

     - Espere só um pouco... - Ele faz uma cara de pensativo, e começa a retirar a terra em volta da pedra, revelando uma enorme placa de ferro. - É uma espécie de porta... - Ele une mais forcas e puxa a pedra, retirando meu pé debaixo dela e revelando uma passagem no chão. 

     Olhamos por alguns instantes, sem acreditar.  

     - Nós não estamos sozinhos! - Ele me estende a mão, e unindo nossos espíritos aventureiros, entramos no estranho buraco.