A Dama De Negro escrita por Giulia Mikaelson Salvatore


Capítulo 9
"Eu tenho um plano"


Notas iniciais do capítulo

Oi genteeeee!! Eu amo vocês!!! Quantos reviews no último capítulo!! AAAHHH! Quem viu o TCA ontem?? The Vampire Diaries ganhou como "SÉRIE DE FANTASIA, ATOR DE SÉRIE DE FANTASIA, que foi o Ian, nosso maravilhoso e gostoso Damon, ATRIZ DE SÉRIE DE FANTASIA, que foi a Nina, nossa querida Doppelgänger, ATOR QUE ROUBOU A CENA, que foi o Michael, nosso querido lobisomem, que virou híbrido recentemente, ATRIZ QUE ROUBOU A CENA, que foi a Candice, nossa Barbie vampira, e HOMEM SEXY, que foi nosso Ian! Pena que o nosso lindo Joseph e segundo protagonista desta fic não ganhou como melhor vilão :( Mas para mim, ELE É O MELHOR VILÃO DE TODOOOOOOOOS!!!
E hoje, minhas leitoras, é o aniversário do Paul Weasley, ator que interpreta o nosso querido (ou odiado?) Stefan Salvatore!
Parabéns, Stefan!
Beijooos! Não vou ocupar mais vocês!
Vão ler o capítulo!



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Capítulo 9: “Eu tenho um plano”


Voltamos para o bar da Glória, finalmente conseguimos algumas roupas que Rebekah não criticasse tanto. Em todo o trajeto, Klaus não olhou para mim, quer dizer, não enquanto eu estava olhando. Pois eu vi por minha visão periférica, ele encarar minhas pernas descobertas por causa do minúsculo short que eu usava e para os meus seios, graças a minha blusa decotada, não tanto, mas chamava um pouco a atenção.

Glória tentava achar o colar, e estava falhando. Niklaus já estava impaciente. Eu tomava um Martini, enquanto Klaus tomava uísque e Rebekah estava sentada em cima do balcão, de pernas cruzadas. O Salvatore entra no bar e Rebekah diz:

– Você nos abandonou. – ela disse e eu me surpreendi um pouco, eu nem havia percebido sua ausência.

– É, desculpa. A sessão terapia estava me dando dor de cabeça. – ele disse e eu revirei os olhos. Ele nem havia visto o melhor.

– Nem me fale. – disse Klaus. Stefan olhos para a bruxa e perguntou:

– O que ela está fazendo? – e Nik respondeu, mais rabugento que nunca.

– Falhando.

– É difícil achar algo sem ter ideia de onde começar. – Gloria disse em defesa própria.

– Então me use. Usei aquilo durante um milênio. – Rebekah disse, descendo do balcão e indo até Gloria.

– Viu? Ela ofereceu uma solução. – Gloria disse e Rebekah sentou-se em cima da mesa onde Gloria estava sentada, junto com seu grimório. – Certo, me de sua mão, querida. – Bekkah deu e Gloria fechou os olhos.

– Ela... Está procurando pelo colar? – o Salvatore perguntou e parece que eu fui a única a perceber um tom de medo e nervosismo em sua voz.

Esperamos por um momento, até que Gloria falou, ainda em transe.

– Senti alguma coisa. – a bruxa falou e Rebekah olhou para ela. Eu levantei-me, ainda com o copo de Martini nas mãos, me pondo ao lado de Klaus, que já tinha se levantado, ficando ao lado de Stefan, os dois de braços cruzados. Stefan se aproximou da bruxa, parecendo preocupado com algo. Coloquei a mão no braço de Klaus, fazendo-o olhar para mim, mas ele nada falou, apenas pegando minha mão e a envolvendo com a sua, aninhando-a em seu peito.

Gloria continuou murmurando encantamentos de olhos, com a mão de Rebekah entre as suas. Stefan se aproximou ainda mais e eu lancei-lhe um olhar desconfiado. De repente Gloria largou a mão de Rebekah e encostou-se ao encosto da cadeira em que estava sentada. Olhou para nós, e eu fiquei atenta ao Salvatore, a sua reação.

– Encontrei. – disse Gloria, fazendo Rebekah surtar novamente.

Mas o que mais chamou-me a atenção não foi o inicio do surto de Rebekah, e sim a cara de Stefan Salvatore. Ele estava escondendo algo, e não precisava ter o “dom” e Rebekah para perceber.

– Onde está? – Rebekah perguntou.

– Não funciona assim, querida. – Gloria a respondeu. – Eu vejo imagens. Vi uma garota, com as amigas...

– Sim, uma garota morta, com as amigas mortas se não me devolverem o colar. – Rebekah disse, seu sotaque intensificando-se

– Terei que ver de novo, se quiser detalhes. – Gloria disse

– Então veja. – Klaus disse, soltando minha mão e aproximando-se de Gloria.

– Preciso de mais tempo... – Klaus debruçou-se sobre ela e eu cheguei mais perto, não sei foi por ciúme (sentimento que não sinto há um longo tempo), ou se foi por eu sentir algo de errado no que a bruxa estava falando. – E espaço. – ela completou para Nik. – Está atrapalhando a minha mágica. – ela disse e eu desconfiei ainda mais dela. Angela nunca falou sobre isso. Eu ficava atrás dela, exatamente como Klaus está com Gloria, lendo seu Grimório, enquanto ela lia os feitiços.

– Podemos esperar. – eu disse, cruzando os braços em desafio, aproximando-me.

– Agora é a favor da minha criação de híbridos, sweetheart? – Klaus perguntou-me por baixo de sua respiração

– Nunca disse que era contra, é até uma boa forma de evitar ataques. Apenas sou contra a essa sua obsessão, que está afetando a mim, principalmente. – respondi a ele, por baixo de meu folego.

– Sei que podem. – Gloria disse, fazendo-nos voltar a atenção para ela. Ninguém havia percebido nossa pequena troca de ideias. – Mas não foi isso que eu pedi. – ela disse. Quando abri a boca para retrucar, com uma resposta que a faria ficar entre a cruz e a espada, o Salvatore me interrompe.

Ele foi até Klaus, dando um tapa de brincadeira em suas costas.

Vamos, podemos voltar depois. Estou com fome. – ele disse e depois “sussurrou” no ouvido de Klaus, mas eu e Rebekah ouvimos. – Deixo você escolher quem vamos comer. – deu dois tapinhas nas costas de Klaus e se afastou. Klaus olhou para mim e Rebekah, nós concordamos em silêncio e Klaus e Rebekah foram à frente. Fiquei por mais um tempo, queria confrontar a bruxa.

– Sabe, Gloria. Eu tenho uma bruxa, companheira de muitos anos. Ela me respeita, sabe? E também é muito competente...

– Vá ao ponto, Isabella. Sei que está faminta. – ela me cortou e eu estreitei meus olhos a ela.

– O que você está tramando, Gloria? Angela nunca se incomodou por espaço e tempo. E isso me faz pensar uma coisa: Você é mesmo competente? Ou está tentando esconder algo de mim e de Klaus? Pois saiba, bruxinha, que se você estiver, pagará muito caro. – eu disse e saí do bar, seguindo-os.

Achei-os do lado de fora, observando as pessoas se movimentando por Chicago, provavelmente pensando em quem comeríamos hoje.

– Então, quem nós vamos comer? – eu perguntei, chegando atrás deles. Klaus estendeu seu braço e enlaçou-me pela cintura. Ele está achando que é tão fácil assim eu o perdoar? Está muito enganado.

– Que tal aquela, sweetheart? – ele apontou para uma mulher loira, que falava o telefone.

– Não, eu quero um homem, é mais legal. – eu disse e o senti grunhir.

– Com ciúmes, dear? Aguente. – eu disse, desenlaçando-me dele. Era doloroso negá-lo deste jeito, mas Klaus precisava de uma lição, ele está obcecado em criar híbridos. Neste momento passou em minha frente um homem de terno, falando ao telefone rapidamente. O cara era bonito, cabelos pretos e olhos verdes. Era ele o escolhido. – Que tal aquele? – eu disse, olhando para Klaus, que estreitou os olhos em desafio. Levantei uma sobrancelha e dei um sorrisinho convencido, eu não era fácil de domar, e ele sabia disso. Quando eu ia me aproximar do cara do terno com telefone, ele segurou meu braço. Olhei-o em desafio. Ele me soltou, mas ainda assim não tirava os olhos de mim.

– Rebekah e Stefan. Vão achar sua comida. – ele mandou e eles foram sem questionar, apenas pelo tom de voz sério de Niklaus.

– O que está querendo, Niklaus? Que eu morra – uma coisa impossível, por sinal – de fome? – eu disse, o encarando e frisando bem seu nome. Mas ele fez uma coisa inesperada para mim.

Ele me beijou

Mas não foi qualquer beijo, foi o beijo, o melhor de todos que ele havia me dado. O melhor de todos os que eu havia recebido.

Sua língua pedia permissão para explorar a minha boca, e quando eu a concedi, foi como se o mundo inteiro desaparecesse.

Agarrei sua nuca e enrolei meus dedos em seus cabelos loiros. Ele apertou-me contra si, colocando sua mão contra as minhas costas.

Separamo-nos do beijo, ofegantes. Ele olhou para mim e colocou sua mão em meu rosto.

– Então, estou perdoado? – ele disse, colocando agora suas duas mãos em meu rosto, olhando firmemente em meus olhos.

– Irá ser menos obcecado com os híbridos? – eu perguntei e ele assentiu. – Então está perdoado.

– Era apenas por isso que estava chateada comigo? – ele perguntou e eu pisquei delicadamente pera ele, dando-me de ombros.

– Você não estava me dando atenção. Precisava fazer algo quanto a isso. – eu disse simplesmente.

– Você é diabólica. – ele riu e se inclinou. Pensei que iria me dar outro beijo, mas ele sussurrou em meu ouvido: - Mas tenho que dizer que o “truque” com o vestido me deixou excitado. Não devia me deixar assim muitas vezes, Isabella. – ele disse meu nome com desejo, o que me fez tremer. Ele começou a beijar meu pescoço, fazendo-me suspirar. Ele me levou, ainda me beijando, para as sombras, imprensando-me na parede.

– Niklaus... – eu disse com pesar.

– Humm... – ele murmurou, passando seus lábios por meu pescoço.

– Eu tenho mesmo que comer. Detesto acabar com esse momento, mas eu tenho que me alimentar. – eu disse, ofegante e ele parou de me beijar e olhou fundo em meus olhos.

– Irá me deixar escolher? – ele perguntou, passando sua mão por minha cintura.

– Quem você quiser. – eu disse, revirando um pouco meus olhos de prazer.

Ele me soltou e saímos das sombras de mãos dadas.

******

Estávamos nós quatro no galpão. Klaus e Stefan ainda comiam suas garotas. Eu e Rebekah estávamos sentadas em uma caixa de madeira, já havíamos acabado de comer, e estávamos entediadas.

– Minha garota morreu. Estou entediada. – Rebekah pronunciou meus pensamentos.

– Nós estamos, Bekkah. – eu disse, cruzando as pernas.

– Não brincou quando disse que estava com fome. – Klaus disse para Stefan, que literalmente devorava a sua garota. Stefan tirou o rosto do pescoço da garota, ainda com suas presas a mostra e cheias de sangue.

– Foi um longo dia – ele respondeu. Com certeza se referia as nossas “pequenas” comprinhas.

– Tente ser parente e namorado delas. – ele disse, referindo-se com a cabeça a Rebekah e a mim.

– Está sendo mau. – Rebekah disse. Eu cruzei os braços e fiz um adorável beicinho, como uma criança. Stefan riu. – Por que está sendo mau? – Rebekah se levantou. – Você me amava. – ela disse, referindo-se a Stefan.

– Passaram 90 anos, Rebekah. Dê um tempo a ele. – Klaus disse e eu desfiz meu beicinho e arqueei uma sobrancelha.

– Está do lado dele, Niklaus? Passaram-se mais de mil anos para nos vermos novamente. Talvez eu tenha que “dar um tempo” a você também. – eu disse, me levantando, como Rebekah. Klaus perdeu sua diversão no olhar rapidamente.

– Acho que você deva tomar cuidado com suas palavras, Klaus. Você está com sua dona agora. – Stefan disse e Klaus estreitou os olhos para ele, mas não falando nada.

– Por que está do lado dele? – Rebekah disse para Nik.

– Porque, querida irmã, sinto pena de quem não lhe dar o que quer. – Klaus respondeu a ela.

– Niklaus! – eu disse em repreensão.

– Quer parar de me tratar como uma criança? Eu não sou uma criança!

– Mil anos de experiência me dizem o contrário. – Klaus cantarolou e eu estreitei os olhos para ele. Ele não deve falar assim com Rebekah. Ele riu e o Salvatore o acompanhou.

– Não ligue para ele, Rebekah. Ele irá ter o que merece. Mais tarde. Precisamente à noite. – eu disse e Klaus olhou para mim, duvidando de que eu faria o que ele estava pensando.

– Você também não é muito legal. Só passei um verão com você e eu quis arrancar a minha cabeça. – disse Stefan, nos fazendo rir de Klaus.

– Fantástico. – Rebekah cantarolou.

Stefan jogou sua garota já morta no chão e se levantou da poltrona que estava.

– Preciso ir. – disse se levantando e limpando a boca, saindo do galpão.

– Aonde ele vai? – perguntou Rebekah

– Escrever um nome em uma parede. – Klaus respondeu – É uma longa história.

Esperei até não sentir mais a essência de Stefan perto do galpão para falar o que eu queria.

– Klaus. Rebekah. – eu os chamei seriamente, atraindo a atenção.

– O que foi, Bells? – Rebekah perguntou. Eu cerrei meus olhos para ela. Eu não gosto desse apelido.

– Apenas sou eu que sinto que o Salvatore está escondendo coisas? Apenas eu percebi que ele fica nervoso quando falamos da doppelgänger morta? Se é que ela está morta. – eu disse, fazendo Klaus se levantar, jogando a garota de que se alimentava no chão.

– Ela está morta. Eu mesmo a matei. – ele disse para mim.

– Mas tem uma coisa que eu não te contei, Nik. Eu estou juntando as peças desde que saímos da Flórida. No Tennessee, naquele bar, antes de acharmos a matilha de lobisomens, ele fez uma ligação, e eu ouvi a ligação. Era a voz de uma garota, e... Por favor, Rebekah, não fique com raiva. Ela dizia que o amava. Então você me disse que o Drama Petrova da vez era que a doppelgänger era a namorada dele. E eu fui juntando as peças. E agora, com o colar desaparecido de Rebekah, ele mostrou o mesmo nervosismo. – eu terminei meu “discurso” e eles viram que eu tinha razão.

– Então, como iremos provar que a doppelgänger esta viva? Ou descobrir se ele está escondendo mesmo algo? – Rebekah perguntou. Sorte que eu já tinha um plano.

– Eu tenho um plano.


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Notas finais do capítulo

Entããããão....?? Gostaram? Finalmente A Is vai colocar em prática seu plano para desmascarar Stefan! Será que ela irá conseguir? Apenas no próximo capítuloooo! Gente, eu quero uma recomendação!! É tão difícil assim? Não irá cair a mão!
8 reviews = 1 capítulo!