A Dama De Negro escrita por Giulia Mikaelson Salvatore


Capítulo 8
"É, Klaus... Está apenas começando..."


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!! Fiquei muito feliz com os reviews de vocês!! Só postei agora porque... Bom, eu acordei (14 horas) e fui responder os reviews, sendo que eu estava vendo Sex and the City, então eu me distraia toda hora olhando para a TV, então só postei agora.
Ahh, eu amo as férias!
Beijos!!



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Capítulo 8: "É, Klaus... Está apenas começando..."


Depois que eu acalmei Rebekah – o que não foi muito fácil – precisávamos de novas roupas para ela. Minhas roupas ficavam curtas e apertadas nela, e eu já estava precisando de roupas novas. Era a hora de ir às compras.

Mas eu não estava pensando nisso neste momento. Todos nós estávamos ainda no galpão, esperando Rebekah tentar achar algo que fique pelo menos aceitável para ela vestir, para irmos à loja quando o sol nascer. Eu olhava fixamente o Salvatore, sentada em uma das vigas do teto, sem ele me perceber. Apenas eu percebi a atitude estranha dele por Rebekah não ter achado seu colar. Nik, naquela hora, estava “preocupado” em querer o que Gloria precisava para contatar a bruxa Original. Rebekah estava enlouquecida por não achar seu precioso colar, e já estava me dando nos nervos com isso. Então logo que a acalmei, retirei-me e subi nesta viga, observando a todos, sem ser notada. Assim eu poderia ficar em paz, sozinha com meus pensamentos.

Afinal - repetindo meus pensamentos de alguns minutos atrás - o que você está escondendo, Salvatore? Pois alguma coisa há, pois qual seria o motivo de seu nervosismo quando Rebekah “surtou” por causa do colar? Ele sabia de qual colar que se tratava, afinal, ele o viu em 1920.

– Is? Está aí?- ouvi a voz com o sotaque britânico forte de Klaus, atrás de mim. Minha voz tinha um sotaque sutil, nada muito carregado - sendo que também nasci na Inglaterra - mas era imperceptível, quase como o sotaque de Elijah, que mal dá para perceber. Ele me enxergou nas sombras e sentou-se ao meu lado.

– Nik. – eu o cumprimentei.

– Por que está aqui?

– Precisava pensar, e com Rebekah e seu surto lá embaixo, seria caso perdido. – eu disse e ele assentiu levemente. Ficamos em silêncio por um momento.

– Você mudou. – ele pegou em minha mão e direcionou meu rosto, fazendo-me olhar para ele, pois eu apenas olhava lá para baixo. – O que aconteceu? Por que está fria comigo?

– Está errado, Niklaus. Eu não mudei, você mudou. E sobre o que aconteceu? Eu te explico. A mais de mil anos, eu sonhava com o dia em que nos reencontraríamos, você iria me achar, e finalmente viveríamos a nossa eternidade, comandando esse mundo que nos teme tanto. Mas, quando você finalmente encontra a doppelgänger e quebra a nossa maldição, pois foi uma maldição para mim também, você me reencontra, com um garoto que odeio - você sabe muito bem o porquê - a tira colo, e obcecado em criar híbridos. Então, Niklaus, achando pouco, você me arrasta para vários estados diferentes, tendo que a única coisa que me fez satisfeita até agora foi Rebekah despertar. Mas não porque você quis, e sim porque ela supostamente teria algo que faria você perceber o que está dando de errado na transformação de seus híbridos. – eu disse, o deixando pasmo. Levantei-me e vi que o sol já havia nascido. Pulei da viga em que eu estava, o deixando sozinho. Quando pousei no chão, vi dois olhares de compreensão – Stefan e Rebekah. Para Rebekah, revirei os olhos, fazendo-a dar um risinho, e para Stefan dei um olhar de puro gelo, que certamente o gelou por dentro.

– Hora das compras, Rebekah. – cantarolei, enquanto me dirigia até a saída do balcão.

Entrei em meu carro, com Rebekah ao meu lado.

– Meu irmão não está se saindo bem, não? – ela perguntou de repente.

– Hãhã. Nem vem. Nada de falar sobre Niklaus agora. – eu disse

– Mas você sabe que eles estão nos seguindo. – ela disse e eu assenti, apertando o volante e dando um fim a conversa.

Chicago estava linda, ensolarada, cheia de pessoas. Parei em frente a uma das minhas lojas de grife favorita e saí do carro, com Rebekah seguindo meus movimentos.

– Agora você vai experimentar o verdadeiro prazer de uma mulher. – eu disse, entrando com ela.

*****

Niklaus e Stefan já haviam chegado, e eu e Rebekah já havíamos experimentado mais de cinquenta vestidos. Eu já havia separado metade para mim, os que eu havia gostado. Eram todos muito provocantes, apenas para mostrar a certo alguém que não se brinca com a Dama de Negro.

O problema era Rebekah, ela estava muito antiquada! Todo vestido que ela experimentava havia algum defeito.

– Estão faltando partes neste vestido. – Rebekah falou da cabine ao lado.

– Não está. – ouvi Klaus dizer lá de fora. Ele e Stefan estavam apenas esperando sentados em divãs e bebendo champanhe. Ouvi Bekah saindo e resolvi sair também. Olhei para o espelho reparando no vestido que eu usava. Era vinho, com pequenos reflexos de vermelho a luz. Ele era frente única, amarrando no pescoço e com um decote generoso, ressaltando meus seios, ele modelava minha cintura e meu quadril, terminando o comprimento apenas a cinco palmos acima do joelho, ou seja, muito curto. Klaus iria surtar.

Saí da cabine, atraindo os olhares de Rebekah, Stefan e Klaus. Dei um pequeno sorrisinho presunçoso ao ver o olhar que Klaus me dirigia, de pura luxúria.

– Então mulheres se vestem como prostitutas no século 21. – disse Rebekah, me olhando.

– Muito obrigada pelo elogio, Bekah. Você também não está muito longe. – eu disse sarcástica, olhando o vestido que ela usava. O vestido era preto, quase transparente, meio soltinho, com um decote tão fundo quanto o meu.

– Sabe, me olhariam feio se eu usasse calças. – ela disse e eu revirei os olhos, Rebekah precisava um pouco perder esse pudor.

– Você usava calças, e agora as mulheres podem não vestir nada. – disse Klaus, olhando diretamente para mim.

– E que música é essa? Parece um acidente de bonde. – ela reclamou e eu ouvi Ready 2 Go, de Martin Solveig. Vi por minha visão periférica Klaus suspirar.

– É dance music. – Stefan respondeu.

– Vocês dançam com isso? – Rebekah reclamou novamente. Até eu estou ficando irritada com ela.

– Acabamos? – Klaus disse, irritado.

– E por que está tão chato? – Rebekah questionou. Dei um olhar de repreensão a ela. Isso já estava passando dos limites.

– Precisava de uma única coisa sua para a minha bruxa descobrir porque meus híbridos estão morrendo. Uma coisa. Seu colar. E você o perdeu. – ok, Niklaus, essa sua última resposta acabaram com suas chances de você experimentar esses vestidos que vou comprar hoje.

– Eu não perdi. Está perdido há 90 anos. – Rebekah disse. – O que acha? – ela perguntou a Stefan, dando uma voltinha quando conseguiu sua atenção.

– Eu gostei. – ele disse e eu senti a mentira nele. Olhamos para ele, dando a certeza que nós duvidávamos dele. – O quê? Falei que gostei.

– Sempre sei quando você mente, Stefan. – ela disse e voltou para a cabine. Continuei lá, olhando para os dois.

– Muito bem, bom trabalho. – Klaus disse, pegando mais champanhe.

– Foi você quem a libertou. – Stefan disse e eu revirei os olhos.

– Eu ouvi isso! – Rebekah disse de dentro da cabine, fazendo Klaus suspirar de impaciência.

– Certo. Eu vou pegar um ar. – disse o Salvatore e saiu da loja. Aproveitei essa oportunidade para provocar Nik um pouquinho.

– Então, Nik – disse sedutoramente seu apelido. – O que achou de meu vestido? – eu ronronei. Dei uma lenta voltinha, bem em sua frente, fazendo-o me comer com os olhos.

– É lindo, Isabella. – ele disse, rouco. Dei uma risada, deliciada. Abaixei-me, fazendo seu rosto ficar muito perto de meus seios. Encostei meus lábios em sua orelha e sussurrei em seu ouvido:

– Antes desse seu último comentário, eu até iria deixa-lo experimentar. Mas, agora, você perdeu tudo. – eu disse, afastando-me bruscamente e rebolando até a cabine, onde olhei para ele uma última vez antes de entrar, vendo-o meio corado. Ri por dentro. Pisquei para ele e entrei na cabine.

É, Klaus... Está apenas começando...



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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? A Bella provocando o Klaus foi demais, não? Beijooooooos!!
E....
5 reviews = 1 capítulo!