A Dama De Negro escrita por Giulia Mikaelson Salvatore


Capítulo 33
“Desculpe-me”


Notas iniciais do capítulo

Olha gente! Capítulo duplo hoje! E amanhã eu postarei o último, seguido dos meus agradecimentos a vocês. Beijos, vão ler!



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Capítulo 33: “Desculpe-me”

Fui para o quarto de Nate e bati na porta. Como não houve resposta, eu entrei. Encontrei-o deitado na cama, encarando o teto.

- Peter, já disse que... – começou ele, mas parou de falar a me ver. – Bella.

Sentei-me a beira de sua cama, ao seu lado. Ele olhou para mim, um pouco arrependido, eu acho.

- Você me odeia? – eu perguntei a ele, que ficou surpreso.

- O que? Não! Mas é claro que eu não te odeio! Você é minha irmã. Eu nunca poderia odiar você. – ele disse, sentando-se ao meu lado. – Desculpe-me por ter gritado com você. Mas Bella, admita, a situação estava saindo do controle. – ele disse e eu assenti.

- Como está Ellen?

- Um pouco nervosa, e magoada. Afinal, você gritou com ela.

- Tenho que me desculpar com ela. Eu não devia ter gritado com ela

- Tenho certeza que ela vai te perdoar. Não seria a Ellen se não perdoasse.

Abraçamo-nos e ele bagunçou meu cabelo, como quando éramos crianças. Eu nunca gostei disso. Olhei com raiva fingida para ele, que riu.Avancei nele, o derrubando na cama e ficando por cima dele.

- Mesmo alimentada, você não é mais forte que eu, Isa. – ele disse, me jogando no chão e ficando por cima de mim.

- Exceto que você passou 800 anos em um caixão. – eu disse o imobilizando.

Nós rimos e nos separamos.

- Tenho que falar com Ellen. – eu disse suspirando.

- Ela está no quarto dela. – ele disse

- Até.

- Até. – ele disse e eu saí, direcionando-me para o quarto de Ellen.

Encontrei-a deitada em sua cama, com a porta aberta.

- Toc Toc. – eu disse, dando duas batidinhas em sua porta e fazendo-a olhar para mim.

- Isabella. – ela disse, com o rosto um pouco inchado, e sem sorrir como sempre faz por mim.

- Desculpe-me. Eu... Eu... Eu não devia ter gritado com você. Eu não tinha esse direito. E você estava certa, eu estava morrendo aos poucos, e eu faria a mesma coisa se eu estivesse em seu lugar. Então... Desculpe-me. – eu disse olhando em seus olhos e me aproximando dela.

Ela se levantou e me abraçou apertado, e eu a abracei de volta, sorrindo por ela ter me perdoado. Separamo-nos e ela olhou em meus olhos e sorriu animada.

- Vamos. – ela disse, me puxando pelo braço.

- O que? Para onde? – eu disse, descendo as escadas, ainda sendo puxada por ela.

- Vamos fazer compras! Ainda não fizemos um programa de garotas, e você está com roupas horríveis. – ela disse e eu ri de sua empolgação. – Aileen! Pegue seu casaco! Vamos Quinta e na Madison! – ela disse e eu ri novamente.

Chegamos ao elevador, e todos estavam lá. Aileen já estava nos esperando, e os garotos estavam sorrindo marotos para nós. Ellen mandou um olhar sério para eles.

- Não destruam o apartamento. E isso significa: Sem inundações, festas, garotas de programa, bombas explosivas no banheiro e brigas demolindo a casa. – ela disse séria e eles fizeram uma cara decepcionada. Eu estava incrédula

- Vocês fizeram isso mesmo? – eu perguntei para eles, que assentiram.

- Na primeira semana aqui. Ellen quase enfiou uma adaga em nossos corações. – disse Henry.

Olhei para Ellen, que apenas deu de ombros e o elevador chegou.

Entramos e logo Ellen começou a tagarelar coisas sem sentido, sobre lojas, bolsas, vestidos e sapatos, e Aileen acompanhava.

Saímos do prédio, e me surpreendi pelo frio em NY. O verão já estava acabando, e o Outono chegando, e em poucas semanas seria meu aniversário de sei lá quantos anos, acho de mil e cento e vinte anos. Eu sou bem velha mesmo.

Pegamos um táxi, indo para a esquina da Quinta com a 2° Rua Oeste 58°, que de acordo com Ellen e Aileen, aquela área tinha as melhores lojas de luxo.

Primeiramente, Ellen quis entrar na Louis Vuitton, pois queria um par novo de sapatos. Mas acabou que ela saiu de lá com cinco, Aileen com quatro pares, e eu, com dois.

Atravessamos a rua, e fomos à Prada, onde Aileen disse que estava precisando de uma bolsa nova. Acabou que, bom, Aileen disse que só precisava de uma bolsa, mas saiu de lá com cinco bolsas, e três pares de óculos de sol. E Ellen também não foi por menos, ela saiu com quatro bolsas, e três pares de óculos de sol também. E eu? Bom, eu saí com duas bolsas apenas.

Logo após, entramos no Trump Tower, uma espécie de “galeria”, e tinha a Gucci, que Aileen queria um par de óculos de sol.

- Aileen, você acabou de comprar três, três pares de óculos de sol da Prada. Por que você quer mais um? – eu perguntei a ela, incrédula.

- Você falou bem, Bella, da Prada, eu não tenho um da Gucci. – e lá fomos nós comprar um óculos de sol da Gucci. Acabou que nós também compramos vestidos e blusas, e eu também comprei um relógio – confesso – de mil seiscentos e cinquenta dólares, cravejado de diamantes. Eu comprei dois óculos, Aileen, cinco óculos, e Ellen, quatro óculos. Eu estou feita com essas duas.

- Devíamos ter trazido os meninos. – eu disse, quando saia da Gucci com mais três sacolas em cada braço. – Por mais que sejamos quem somos, não vamos aguentar muitas sacolas. E ainda falta a gente ir à Madison.

- Ah não! Eles vão reclamar e reclamar depois. Ainda conseguimos carregar algumas coisas, e então vamos à Madison amanhã, então. Combinado? – disse Aileen, que estava com o dobro de sacolas que eu. Nunca vi uma garota que gosta tanto de comprar. Eu e Ellen assentimos. – Então vamos, eu ainda quero ir à Tiffany. – e lá fomos nós na Tiffany & Co.

Chegamos lá e Aileen parecia uma menina rica e mimada, mandando nas atendentes. Ela experimentava uma pulseira atrás de outra, até que decidiu por um bracelete, e, eu confesso, quando eu vi o preço, se eu fosse humana, teria infartado.

- Trinta e cinco mil dólares? Você está maluca? – eu disse para ela, debaixo de minha respiração.

- O que tem de mais? – ela teve a cara de pau de me perguntar.

- Pode nos dar licença um pouquinho, queridas? – eu disse para as atendentes, que se dispersaram.

- O que foi? – perguntou Aileen.

- Trinta e cinco mil dólares? É muito dinheiro! É praticamente ¾ do que gastamos na Gucci! – eu disse em voz baixa. – Ellen, venha cá! – chamei Ellen, que estava vendo brincos de diamante.

- O que foi? Algum problema? – perguntou ela quando chegou até nós.

- Sim. Nossa irmã está querendo comprar um bracelete de trinta e cinco mil dólares! – eu disse a ela, tomando cuidado para as atendentes não ouvirem.

- Mesmo? Mas, Aileen, é muito caro. Deixe-me vê-lo. – ela disse e Aileen mostrou-o para ela.

- Ah, mas é lindo... – disse Ellen.

- O que? Sabe o quanto nós já gastamos hoje, suas malucas?

- Quanto? – perguntaram as duas

- Mais de noventa mil dólares! – eu disse a elas, que não ficaram nem um pouco surpresas.

Ellen se voltou para Aileen, me ignorando completamente.

- Faça o seguinte, escolha outro, que eu darei este de presente para você. – disse Ellen, me deixando estupefata.

Aileen voltou para onde as atendentes estavam, e escolheu outro, e quando eu vi o preço, também não era muito bom: Vinte mil dólares.

Bom, já que elas estavam gastando tanto, eu também vou chutar o balde. Chamei uma atendente, que rapidamente me mostrou vários modelos, e eu me encantei por um.

Eu nunca tinha comprado joias antes. Antigamente, eu sempre recebia joias de Klaus, como um presente. Mas agora que Klaus e eu...

Afastei esse pensamento de minha cabeça. Eu não queria voltar a ficar depressiva, não agora que meus irmãos acreditam e confiam em mim.Escolhi um bracelete lindo, e elas com certeza iriam surtar se vissem, e se eu estivesse ainda ligando, eu nem colocaria a mão nele por causa do preço: Quinze mil dólares.

É, agora nós havíamos ultrapassado os cento e cinquenta mil dólares, de todas as compras.

Todas nós compramos alguma coisa da Tiffany, Aileen, como sabemos, comprou um bracelete e ganhou outro de presente. Eu comprei um bracelete caríssimo, e Ellen comprou um conjunto de diamantes, que contem um par de brincos, um lindo colar, e um delicado bracelete, que no total, deram quarenta e dois mil e quatrocentos e cinquenta dólares.

Bom, no total, gastamos mais de cem mil dólares, apenas na Tiffany.

- Daqui vamos para casa. – eu decretei quando saímos da Tiffany’s, já tinha escurecido. Elas olharam como seu eu tivesse dito uma abominação.

- O que? Não! Eu ainda tenho que ir à Versace, na Bendels, e na Cartier! – disse Aileen, quase desesperada.

- E eu ainda tenho que passar na Chanel e na Sacks!

- Nem pensar! Sabem já o quanto nós gastamos hoje? – eu disse e elas olharam uma para a outra.

- Não! – elas disseram, como se eu fosse louca de perguntar aquilo.

- Gastamos exatamente duzentos e dois mil e novecentos e dez dólares! – eu disse incrédula. – Isso dá para sustentar uma família de sete pessoas por seis meses! – eu disse. Quando elas iam revidar, meu telefone começou a tocar. Olhei no visor, e era Nate.

- Nate? O que foi? – eu perguntei

- Por favor, não vá dizer que vocês destruíram a casa. – disse Ellen para o telefone em uma voz agoniada.

- Não, Ellen, nós não destruímos a casa, muito. – ele disse e Ellen segurou a respiração e seus olhos se esbugalharam.

- Tá, Nate. O que houve? Aconteceu alguma coisa? – eu perguntei a ele, ignorando Ellen.

- Sim... Acho melhor vocês virem para casa. – ele disse e desligou

- Espera... – eu comecei a dizer, mas ele já tinha desligado. – Viram? Eu disse que era melhor a gente ir embora. Amanhã a gente volta. – eu disse, chamando um táxi que passava.

Entramos no táxi, e quase não couberam as sacolas no porta malas do carro.

Chegamos ao prédio, pedindo ajuda ao porteiro com as sacolas. Ele nos ajudou, as colocando no elevador, e partimos para nossa cobertura.

Chegamos lá com o elevador lotado de sacolas, e fomos tirando-as de lá, colocando do lado de fora do elevador, já no nosso apartamento.

- Isa... – soou a voz de Nate.

- Ah, oi Nate. O que aconteceu que você me ligou tão apressado? – eu disse, terminando de tirar a última sacola do elevador. Olhei para ele, que parecia... Nervoso?

- Ahnn, temos uma visitante. – ele disse, me direcionando para a sala de estar.

Olhei-a e me surpreendi com quem estava sentada em meu sofá. Os cabelos eram os mesmos de que eu me lembrava, lisos e loiros, e os olhos azuis estavam escuros de preocupação.

Agora entendi o porque de Nate estar nervoso, além dele não gostar muito do irmão dela, ele tem uma pequena queda por ela.

- Rebekah. O que está fazendo aqui?


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Notas finais do capítulo

Que tal??? Mais um capítulo daqui a pouco!! As roupas e os preços serão postadas no blog!! Beijos!! Comentem!!



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