A Dama De Negro escrita por Giulia Mikaelson Salvatore


Capítulo 30
“Como é bom estar em casa novamente”


Notas iniciais do capítulo

Nossa, capítulo 30... Eu nunca tinha escrito uma fic tão longa assim.
Estou triste. Estamos começando ir para a reta final, e eu não quero que a fic acabe! A fic é o meu bebe, e ela já está crescendo...
Nesse capítulo iremos ver um pouco da relação da Bella com seus irmãos.
Podem ler, deixem essa autora carente para trás e vão ler o capítulo!



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Capítulo 30: “Como é bom estar em casa novamente”

Por fim, coloquei a fotografia dentro de minha mala. Peguei meu celular e fui procurando o número que minha irmã tinha me mandado se eu quisesse me contatar com ela.

- Alô? – atendeu sua voz de soprano.

- El? – eu perguntei.

- Isabella! Oh meu deus! Quanto tempo! Onde você está? Quais são as novidades? – ela começou a tagarelar.

- Calma, Ellen. Eu estou bem, eu acho. E eu estou ainda em Mystic Falls. Onde vocês estão?

- Estamos em Nova Iorque. E os humanos mudaram muito! Tive que pedir ajuda para me ajustar. – ela disse, rindo em seguida. Minha irmã às vezes é muito bem humorada.

- Dê-me o endereço. Estou voltando para casa. – eu disse e ela gritou do outro lado da linha. Disso eu não me lembrava de Ellen.

- Nate! Peter! Aileen! Henry! Isabella está voltando! – ela gritou para meus irmãos, que deveriam estar perto.

- Calma, Ellen! Onde vocês estão morando?

- Estamos morando na cobertura de um prédio, na esquina da 5th Avenue com a 13 East 66th Street , em frente ao Central Park.

- Incrível. Vocês conseguiram morar bem no Upper East Side. O meu bairro preferido de Nova Iorque. Chegarei aí amanhã de manhã.

- Estarei esperando! E eu quero todas as explicações do porque que você está vindo para cá. É por causa do Klaus, não é?

- Pelo amor de Deus! Larga esse psicopata, Bella. – gritou Nate.

- El, eu não quero falar dele agora. Amanhã conversamos. Beijos. – eu disse e desliguei

Iria de carro mesmo, com a velocidade, iria chegar lá de manhã mesmo.

Desci, levando minhas bagagens.

- Bekah! – gritei – Sei que não gosta de despedidas, mas venha pelo menos me dar um beijo! – ela desceu as escadas.

Ela me abraçou apertado.

- Aqui. Tome. – entreguei um pedaço de papel a ela. – É onde meus irmãos estão e onde vou morar. Se mudar de ideia... Procure-me.

Ela assentiu, pegando o papel e guardando-o em suas vestes. Eu dei-lhe aquele papel como uma última esperança, pois eu sabia que ela nunca deixaria Klaus de lado.

Nem eu.

- Eu tenho que ir. Tenho que estar em Nova Iorque ao amanhecer. – eu disse para ela, direcionando-me a porta.

- Adeus. – ela disse, quando encontrei meu carro estacionado em frente à mansão. – Cuide-se. – ela disse e eu entrei no carro.

Ouvimos Klaus gritar lá de dentro, e eu me apressei a ligar o carro, para dar a partida antes que ele viesse.

- O que está acontecendo aqui? – ele perguntou, chegando à porta. Liguei o carro e comecei a me dirigir ao portão, dando-me o luxo de olhar para trás uma vez, e vê-lo com uma cara de dor, que deu-me vontade de voltar no mesmo instante. Mas eu me refreei.

- NÃO! Por que você a deixou partir, Rebekah? – ouvi sua voz com sotaque acentuado gritar para Rebekah, enquanto eu chegava ao portão.

- Você é que nunca deveria tê-la deixado partir. – soou a voz de Rebekah. E ouve-se um barulho, que foi Klaus, socando a parede e soltando um pedaço.

Então eu cruzei os portões e deixei-o para trás.

*****

O sol de Nova Iorque surgia sobre os prédios, causando um lindo impacto natural-urbano. Como eu amo essa cidade.

Dirigi-me a endereço de meus irmãos, e me vi diante de um enorme prédio, bem em frente ao Zoo do Central Park. Como a hipnose é um “bem” necessário.

Identifiquei-me na recepção, e disseram que já me esperavam. Subi até a cobertura, e mal saí do elevador fui recebida por braços longos e finos: Ellen.

- Isabella! Oh meu Deus, que saudades! – ela disse, apertando-me ainda mais.

- El, eu sei que não precisamos de ar, mas é um pouco desconfortável ficar sem. – eu disse e ela me soltou, sem graça. Respirei fundo e sorri, olhando para a minha família que me recebia de braços abertos.Como é bom estar em casa novamente

- Ora, ora, ora. Se não é a minha irmã gêmea sumida. Venha aqui irmãzinha. – disse Nate, vindo me abraçar.

- Eu sou a mais velha, Nathaniel. – eu disse sorrindo

- Mas não importa, você sempre será minha irmãzinha. – ele disse e eu ri, com lágrimas descendo pelo meu rosto.

- Eu amo vocês. Muito. Deveria ter partido com vocês quando eu tive a chance. – eu disse, separando-me dele e tentando secar as lágrimas, sem sucesso.

- O que ele te fez, Bella? Sabemos que não veio para cá por vontade própria. – disse Ellen, abraçando com um braço meus ombros.

- Diga-me e eu vou até Mystic Falls mata-lo. – disse Nate, soa mão fechada batendo em sua mão aberta, como aqueles valentões que há em escolas. Ri com o gesto.

- Aileen e Henry, leve as malas de Bella para o quarto dela. – disse Ellen para os gêmeos. Percebi que Peter não estava lá. - Vamos, Bells, vou te preparar um chá. – ela disse e me direcionou a cozinha.

Sentei-me na bancada e Nate sentou-se ao meu lado. Eu observava Ellen preparar o chá enquanto Nate acariciava minha mão pousada na bancada.

El terminou de preparar o chá e serviu três canecas para nós. Peguei uma caneca e bebi um pouco do chá quente. O gosto de mel e leite desceu por minha garganta, aquecendo-me e trazendo-me uma sensação de lar imediatamente.

- Lembro-me de que este era o seu favorito quando éramos humanas. Espero que não tenha mudado. – disse Ellen, provavelmente se lembrando de quando mamãe fazia chá para nós com o mel que era extraído das abelhas da região e com leite.

- Continua... – eu disse, tomando mais um pouco.

- Agora nos conte. O que aconteceu depois que saímos de Mystic Falls? – insistiu Nate

Contei tudo a eles, que ouviam atentamente. Ocasionalmente, quando eu falava de Klaus, ouviam-se os dentes de Nathaniel trincarem-se de raiva, e seu punho ficava cerrado. Apesar de ele me irritar profundamente às vezes, ele é muito protetor comigo e com os outros, pois, apesar de eu ter nascido alguns segundos antes, ele sempre foi o homem mais velho da casa, então era o braço direito de nosso pai.

Quando terminei de contar tudo, minha briga com Klaus, minha quase decisão de ir embora antes, quando eu fiz as pazes com Klaus, quando eu o peguei com a vadia loira, minha decisão de ignorá-lo, as estacas brancas, minha transa com Damon, a tentativa de Klaus de reconquistar-me e todo o resto, os dois ficaram em silêncio. Por fim, Nate se levantou bruscamente, pegando seu casaco e indo em direção à porta.

- Vou mata-lo. – ele disse e eu entendi o que ele ia fazer.

- NÃO! – ele olhou para mim surpreso. – Nate, não. Por favor. – eu implorei.

- O que? Vá dizer que ainda o ama? – ele perguntou cético e eu fiquei calada. Seus olhos arregalaram-se e ele deu dois passos em minha direção. – Isabella. – ele disse meu nome pausadamente, sílaba por sílaba. – Ele colocou toda a nossa família em caixões, te traiu quando você foi a única que tinha o dado apoio, e fez outras coisas a mais. E mesmo assim, você ainda o ama? – abaixei minha cabeça, sentindo as lágrimas virem à tona novamente. Era um amor masoquista, e eu sabia disso.

- Deixe-a respirar um pouco, Nathaniel. Ela acabou de chegar de viagem. – disse Ellen, enlaçando meus ombros com seu braço. Escondi meu rosto em seu peito, já que eu sempre fui mais baixa que ela, e eu estava sem salto.

- Mas... Ellen... – tentou Nate, mas tenho certeza que El mandou-lhe um olhar que o fez parar na hora.

- Sem “mas”. Vá dar um passeio pelo Central Park, esfrie a cabeça, depois conversamos. – ela disse e eu o ouvi sair, pegando o elevador.

- Vamos, querida. Vou te mostrar seu quarto. Você vai adorar! Tem uma vista direta para o Central Park, e ainda uma varanda, só para você. – ela disse, abrindo a porta. Entrei e me dei de cara com um espaço amplo e iluminado, com janelas de frente do teto até o piso, onde se abria para uma espaçosa cobertura, que absolutamente via-se Nova Iorque inteira.

Havia uma grande cama de casal, com a porta do closet de frente a ela, ao lado de outra porta que imaginei ser o banheiro.

- Vou te deixar aqui para descansar. Se quiser, mais tarde posso trazer mais chá, ou sangue se preferir.

- Obrigada, El. Mas agora eu só quero ficar um pouco sozinha.

- Claro, irmã, fique a vontade. – ela disse, saindo.

Notei que lá fora havia uma espreguiçadeira e era um ótimo lugar para se ficar, do estado que eu estou agora.

Peguei uma coberta e me deitei lá, apenas observando o céu cinza de Nova Iorque e o verde do Central Park.

Eu agora estava em casa.

Mas, estava sem amor.

E só de imaginar o último vislumbre que tive da expressão de Klaus, meu coração já protesta em dor.

E como dissera Nate, como eu ainda poderia ama-lo depois de todas as coisas que me fez?

E assim eu caí em sono profundo, me esquecendo de Klaus, de meus irmãos, de Nova Iorque, de mim mesma.

Apenas desfrutando do mundo dos sonhos.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Já deu para ver que o Nate não gosta do Klaus nem um pouco, não é? Bom, eu (finalmente!) escolhi os atores para fazer a família da Bella, e eu criei um blog para a fic: http://adamadenegroblogoficial.blogspot.com.br/
Passem por lá, por favor! Lá eu posto spoillers!! Deixem reviews!! E recomendações, por favor! Quero terminar a fic com pelo menos 15 recomendações!
Beijoooooos!



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