A Dama De Negro escrita por Giulia Mikaelson Salvatore


Capítulo 22
"Cale-se Kol"


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Confesso que fiquei muito feliz ao ver a recomendação da Joanna Machado (só vi agora), então eu decidi postar!
Esse capitulo é dedicado para ela!
E vou fazer o seguinte agora: Uma recomendação, um capítulo dedicado a você.
Beijos!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/239475/chapter/22

Capítulo 22: "Cale-se Kol”

- Qual era a surpresa que você disse que iria fazer para mim, em Volterra? – eu perguntei a ele. Eu já estava devidamente vestida, e ele também. Estávamos sentados, olhando para a lua grande e branca. Eu estava entre suas pernas, recostada sob seu peito, e ele carinhosamente afagava meus cabelos. Era madrugada, estava quase amanhecendo.

- Prefiro te mostrar. – ele disse e estalou os dedos. Em um instante, estava armado no meio da clareira uma tenda linda, iguais as que se veem nos casamentos dos humanos, com uma mesa com posta para dois lugares, com velas iluminando.

Um perfeito jantar a luz de velas.

- Como...? – eu tentei dizer, levantando-me junto com ele. Ele fez uma reverência e indicou para que fôssemos até a tenda.

- Bom, toda garota quer sair para um jantar a luz de velas. – ele disse, puxando a cadeira para sentar-me.

- Mas, como? Como fez isso tão rápido? – eu perguntei, enquanto ele sentava-se em frente a mim.

- Às vezes, é muito bom ter milhares de híbridos gerados a você. Eles acabam fazendo alguns favores de última hora. Mas que tal deixarmos isso para mais tarde? – ele perguntou e eu assenti, maravilhada.

- Você é louco. – eu disse apenas, ainda não acreditando.

- Apenas por você. – ele disse, e se ele dissesse isso na época em que eu era humana, isso me teria feito corar.

- Como irei confiar em você novamente, Klaus? – eu disse, me levantando. – Nós dois conhecemos você.

- Deixaremos isso para o amanhecer, sweetheart. Agora, dance comigo. – ele disse e uma música começou a tocar. – Não tivemos nossa dança no baile de ontem. – ele se levantou e pegou minha mão, me rodopiando.

E nós dançamos até o amanhecer.

*****

Nós voltamos para casa, entrando de mãos dadas na sala.

- Olha, se não é nosso casal favorito! Acho que a noite de reconciliação foi boa, então! – recepcionou Kol quando entramos, entrando em nossa frente.

- Cale-se Kol. Não se meta. – eu disse, o empurrando.

- Você é sortudo, Nik. Não pensei que ela fosse te perdoar depois da cena de ontem. – ele disse para Nik, enquanto eu subia as escadas.

- Fique quieto, Kol. – ouvi Nik dizer antes que eu fechasse a porta do quarto.

Tirei meu vestido e tomei um longo banho. Vesti uma roupa comum e desci, encontrando todos na sala de estar.

Kol estava esparramado em uma poltrona, Elijah estava ao canto, e Nik estava sentado no canto do sofá, já com roupas comuns, desenhando.

- Onde está Rebekah? – eu perguntei, pois ela era a única que faltava ali, exceto, é claro, Finn e Esther.

- Não voltou até agora. – disse Kol. – Ela deve ter achado algo melhor do que aquele plebeu. – ele disse e eu abri a boca teatralmente.

- Ela está desde ontem à noite fora? Estou chocada! A garota que era impossível de se fazer compras por roupas curtas... Assim! – eu disse, sentando no sofá. – Que orgulho! Eu fiz um bom trabalho! – eu disse orgulhosa, fazendo Nik dar um sorrisinho.

Peguei uma revista e fiquei folheando-a. Todos estavam quietos, Elijah estava em um canto, atrás da mesa, Nik estava desenhando alguma coisa, eu estava lendo, e Kol estava... Humm, pensando.

Até que ouvimos o barulho da porta da frente.

- Bem, ai está nossa menina. – disse Kol, levantando-se juntamente quando Rebekah entra pela porta, com o cabelo bagunçado, os sapatos na mão e o vestido da festa de ontem. Kol ficou na frente dela, enquanto ela tentava passar.

- Saia da minha frente, Kol. – ela mandou, mas quem disse que ele obedeceu?

- Fora a noite toda. Que escândalo. – ele disse. – Deve ter achado algo melhor que aquele plebeu. Matt era o nome dele?

- Se não calar a boca, a próxima coisa que sairá dela serão seus dentes. – ela ameaçou e finalmente ele a deixou passar.

- Quem foi, Bekah? Era bom de cama? – eu perguntei, ávida por detalhes. Nik deu uma risadinha.

- Não comece, Nik. – ela disse a ele, dando uma piscadinha para mim. Depois ela iria contar os detalhes.

- Não disse nada. – disse Nik

.- Estou entediado. – disse Kol, se jogando novamente na poltrona que estava. – Nossa irmã é uma meretriz, mas ao menos está se divertindo. Preciso me entreter. – disse ele.

- O que está esperando? Vá em frente. – disse Nik.

- Não é divertido sozinho. Vamos comigo, Nik. – ele começou a fazer drama. – É o mínimo que pode fazer depois de pôr uma adaga em meu coração. – Nik olhou para ele e viu que não teria escolha.

- Tudo bem. Por que não? – ele disse, se levantando. – Acabei não bebendo nada ontem à noite, com vocês tentando matar o acompanhante de Rebekah. – ele disse, me deu um selinho e foi saindo, junto com Kol.

- Vão mesmo. Essa casa já tem muitos homens nela. – disse Rebekah

- Assim como você, Bekah. – disse Kol e ela jogou um sapato nele, que não o acertou.

- Divirtam-se vocês dois. – ela disse.

- Sabe que terá que contar tudo, não é, cunhadinha? – eu disse, me levantando.

- Rebekah. – soou a voz de Elijah.

- Você também não, Elijah. – ela disse, cansada. Isso que dar ser a caçula de quatro irmãos.

- Estou preocupado com nossa mãe. – ele disse e eu me lembrei de minhas preocupações na noite anterior.

- O que tem Esther? – eu perguntei.

- Não notou seu comportamento estranho? – ele perguntou para nós.

- Ela esteve morta por mil anos, o que é estranho para ela? – perguntou Rebekah.

- Sálvia queimada. – ele disse mostrando um maço de sálvia queimada em sua mão. Peguei da mão dele e girei na minha, era mesmo sálvia queimada.

- Já andei muito com bruxas para dizer que ela fez um feitiço de privacidade. – eu disse e ele assentiu.

- Isso mesmo, Isabella. Ela fez um feitiço de privacidade. – ele disse. Devolvi a sálvia a ele e cruzei meus braços, com uma expressão preocupada.

- Vocês sabem que ela gosta dessas coisas. Pergunte ao Finn, ele vive grudado nela. – disse Rebekah.

- Não confio no Finn. Odeia o que somos, sempre odiou. – disse Elijah. Ele estava certo.

- Não é verdade. E quanto a nossa mãe, ela voltou por um motivo, para reunir nossa família. Ela nos ama. Que tipo de problema está procurando? – disse Rebekah, dando um fim à conversa.Ela saiu e foi para o quarto.

- Acha isso mesmo? Que Esther está tramando algo? – eu perguntei. Estávamos sozinhos agora.

- Ela tem me feito perguntas que eu nunca pensei que ela faria. Eu acho que toda essa conversa de que ela perdoou Klaus é falsa. – ele disse e me ouve um estalo.

Unir todos como um... Sangue da doppelgänger... Essência... Champanhe mais tarde.

- Oh meu Deus. Unir todos como um. Sangue da duplicata. Essência. Champanhe mais tarde. Elijah, foram essas palavras que eu ouvi quando eu subi para ver o que Esther estava tramando! Pois a duplicata ia falar com ela, e eu ouvi, o feitiço estava no início. – eu disse, chocada pois o plano estava todo na minha frente e eu não percebi.

- Precisamos falar com Elena. – ele disse


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então... Como sera que eles vão resolver isso? Deixem reviews!!
NOME DO PRÓXIMO CAPÍTULO: "Que comece o plano mestre"