A Dama De Negro escrita por Giulia Mikaelson Salvatore


Capítulo 20
“Chorando por alguém que não me merece.”




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Hey, people! Vou falar aqui pois é muito importante para mim falar o comunicado de agora!

HOJE É O DIA DO VAMPIRO!!!

Nossos lindos seres fantásmagóricos, sugadores de sangue, sexys que nós amamos! E por isso, um capítulo de "A Dama de Negro" para vocês!

Então comemorem, minhas lindas! Vou demorar a postar um pouquinho, mas não será muito tempo, pelo menos no domingo eu posto!

13 de Agosto - Dia do Vampiro.


Capítulo 20: “Chorando por alguém que não me merece.”


Voltei para o baile, como nada tivesse acontecido. Encontrei Kol e Rebekah em um canto.

– Você mudou, Bekah. Sabe, fixação por mortais é o primeiro sinal de fraqueza. - Kol disse

– Ele tem razão, Rebekah. - eu disse chegando ao seu lado.

– Não estou fixada. O convidei para matá-lo. - ela disse.

– Isso você não me contou, cunhadinha. - eu disse, surpresa

– Ele é amigo da Elena. Se ele morre, ela sofre. - ela continuou. - Mas eu já fui repreendida uma vez. Então espero que ajudem sua irmãzinha. - ela disse. Ardilosa, já tinha uma carta na manga desde o princípio.

– E cuspir nas regras da mamãe? - nós dois dissemos. - Dona Esther? - eu complementei.

Ela continuou nos olhando e nós dissemos com um sorriso:

– Estou dentro. - e eu saí.

Fui para fora e encontrei Caroline admirando um cavalo

Klaus chegou por trás dela e perguntou:

– Gosta de cavalos?

– Não falarei com você até você me contar o porque de ter me chamou aqui. – ela disse

– Gosto de você – ele disse, e eu senti meus olhos lacrimejarem. Eu estava sendo forte até agora, mas não seria por muito tempo. – É tão difícil de acreditar?

– Sim

– Por quê? Você é linda. Você é forte. É iluminada. Gosto de você. – ele disse, e senti as lágrimas quentes descerem por minha face. Eu tenho que me controlar.

– Bom, eu estou comprometida. Com Tyler.

– Pensei que tivessem terminado.

– Sim, por causa do seu vínculo insano com ele.

– Então não está comprometida. – ela olhou para o cavalo e ele seguiu seu olhar. – Sabe, cavalos são o oposto de pessoas. São leais. Meu pai me caçou por mil anos, e o mais próximo que chegou foi quando matou meu cavalo preferido. – ele disse. Eu não sabia disso. – Ele cortou seu pescoço com a espada como um aviso

– Nunca pensou em sentar com seu pai e conversarem?

– Receio que minha relação com meu pai tenha sido um pouco mais complexa que a sua.

– Talvez. Mas deixei meu pai ir sem arrependimentos. E respondendo a sua pergunta: Sim, eu gosto de cavalos, mas também gosto de pessoas, e elas gostam de mim, então estarei lá dentro. – ela disse voltou para dentro da casa. Justo quando as lágrimas estavam descendo livremente pelo meu rosto, Klaus olhou para mim.

Corri com minha velocidade vampírica para dentro da casa, passando por todos os convidados sem ser notada e fui para meu quarto. O único que realmente me viu foi Elijah, que estava voltando para festa.

– Isa? Mas... O que aconteceu? – ele me parou, pegando em meu braço, quando eu estava entrando no quarto.

– Nada. Apenas... Deixe-me, Elijah. – soltei meu braço e entrei, batendo a porta e trancando-a. Não consegui mais, desabei.

Deslizei pela porta e sentei no chão, chorando. Não acredito que ele pode fazer isso comigo. Ouvia Elijah batendo na porta e me chamando, mas não atendi, e por fim ele desistiu.

Ouvi a festa seguir lá embaixo, Esther fazendo um brinde a todos os convidados, mas me recusei a descer. E ouvi também o escândalo entre Kol e Damon Salvatore lá embaixo. Idiotas.

Levantei-me e limpei meu rosto. Não. Não vou ficar chorando por alguém que não me merece.

Peguei minha mala. Eu iria embora dali. Iria achar meus irmãos, e iria me afastar de tudo isso. Era do que eu necessitava.

Nem tirei meu vestido da festa, estava com muita pressa. Abri a porta, dando-me de cara com Elijah.

– Desculpe. Eu já ia bater. – ele disse.

– Tudo bem, Elijah. Ajude-me com essas malas, por favor? Quero coloca-las em meu carro. – eu disse e indiquei as malas que eu carregava.

– Está indo embora? Mas... E Klaus? – ele perguntou, mas fazendo o que eu pedi.

Nós descemos as escadas, todos os convidados já haviam partido.

– Vou encontrar-me com meus irmãos. É melhor que ficar aqui, vendo Klaus dar em cima de outra pessoa embaixo do meu nariz. Eu o perdi, Elijah, para sempre.

– O que está acontecendo aqui? – perguntou Kol, surgindo do salão ao lado.

– Ela está indo embora. – respondeu Elijah.

– Mas e Klaus? Você não iria fazer sei lá o que com ele? – ele perguntou.

– Eu percebi que não vale a pena, Kol. Eu o perdi. Onde está Rebekah? E Klaus?

– Rebekah saiu. Não sei quando volta. Klaus a mesma coisa – disse Elijah.

– Então me ajude, Elijah. Coloque as malas em meu carro. Depois eu ligo para Rebekah. Preciso sair dessa cidade o quanto antes.

Elijah tentou protestar, mas eu mandei-lhe um olhar que o fez fazer o que eu pedia. Kol pegou meu carro e o colocou em frente à mansão.

Elijah colocou as malas no porta malas e eu tirei meus sapatos de salto e levantei meu vestido para poder dirigir.

– Não há nada para fazê-la mudar de ideia? – perguntou Elijah.

– Não, Elijah. Eu preciso ir. Se Klaus não está me levando em consideração, não há nada que fazer aqui. E será bom passar um tempo com meus irmãos. – eu disse, abraçando-o.

– Bom, mande notícias, então. – ele disse e beijou minha testa.

– E agora? Com quem eu vou implicar? – perguntou Kol, vindo me abraçar.

– Não fale assim. Você ainda tem Rebekah. – eu disse, rindo por cima de seu pescoço.

– Mas com você eu não corro o risco de perder a cabeça. – ele disse. Ele se afastou de mim, segurando meus ombros. – Se cuida, viu? – ele disse e eu ri.

– Pode deixar. – e ele beijou minha testa. Entrei no carro e dei a partida, olhando para eles na porta antes de sair da propriedade.

Eu iria sair da cidade, mas eu precisava passar em um lugar primeiro.

Dirigi-me para o oeste de Mystic Falls e cheguei ao lugar que eu sentia tanta falta. Subi a montanha e me vi diante da campina de meu sonho.

Cheguei à beira, olhando para o mar distante. A brisa da noite lançava meu vestido e meus cabelos para trás. Meu vestido havia rasgado no caminho, e meus pés descalços estavam sujos de terra.

Eu olhava, tendo dejavu, da época que eu era feliz, junto com Niklaus, na época em que eu era humana. Quando Klaus me trouxe aqui pela primeira vez, eu maravilhei-me pelo local. E sempre que eu tinha saudades de Klaus, quando não podíamos ficar juntos, eu vinha aqui e relembrava da época que estávamos juntos, e felizes.

Aqui não tinha mudado nada. A grama, ainda verde brilhante, as árvores em volta, a lua cobrindo tudo com um brilho prateado.

Ouvi um movimento na entrada da clareira e me virei. E fiquei surpresa por encontra-lo aqui.

– Eu sabia que te encontraria aqui. – disse ele.

– Klaus...


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Notas finais do capítulo

Hey, pessoas!! Então, gostaram? Será que a Is vai embora, depois da repentina aparição de Klaus Mikaelson? Lá pelo domingo tem mais!!
NOME DO PRÓXIMO CAPÍTULO: "Nunca me deixe partir"
Deixem muitos reviews! E eu quero uma recomendação, pleaseee!!!
Beijos!