A Dama De Negro escrita por Giulia Mikaelson Salvatore


Capítulo 15
“Acho que você se esqueceu com quem fala”


Notas iniciais do capítulo

Oi genteeeeeeee!!! Estão felizes por me verem aqui?? Tá, eu disse que eu iria postar apenas um vez por semana, mas como eu já adiantei a fic até o capítulo 19, e o capítulo está em andamento, achei melhor postar hoje!! As vezes, talvez, de para postar também no meio da semana!!Beijos, vou parar de tagarelar. Até mais!!
XOXO!



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Capítulo 15: “Acho que você se esqueceu com quem fala”


– Não acredito... Você está viva. Mas como...? – ele começou a balbuciar e eu revirei meus olhos.

– Então vocês se conhecem. – conjecturou Aro.

– Sim, mas ele me conhece apenas como uma simples humana. – eu disse, o olhando com tédio.

– Passou-se por humana de novo, Isabella? E ainda tentou encantar um vampiro de minha espécie? – intrometeu-se Caius.

– Caius, querido. Acho que você se esqueceu com quem fala. E eu não passei por humana de novo – eu frisei para ele, desviando os olhos do Cullen – Eu apenas queria experimentar o colegial novamente. Meu trabalho às vezes exige que eu interaja com humanos, e eu não posso ficar desatualizada. Então eu o conheci e o seu clã na cidade onde eu residia no momento. Creio que você, Aro já tenha visto em sua mente o que realmente aconteceu. E como todas as outras relações que tive com os vampiros de sua espécie, Caius, esse foi apenas mais um caso. Todos aqui sabem que meu único amor é Niklaus. – eu disse e reparei em minha visão periférica a feição de Edward se retorcer de dor e mágoa. Mais um que caiu em minha lábia.

– De fato. Ele achava que você era humana. Apenas a reconheci porque ninguém tem um rosto parecido com o seu, mesmo com o cabelo e os olhos de cores diferentes. – ele disse, pegando minha mão novamente e depositando-a um beijo. Segurei um revirar de olhos. Aro era sempre muito galanteador comigo, até demais. – O clã dele está aqui, deseja vê-los? – perguntou Aro.

– Talvez, mais tarde. Desejo ir para meus aposentos, foi uma longa viajem até aqui. E ainda tenho que telefonar para meus contatos, saber como anda o meu mundo. – eu disse e Aro rapidamente chamou um subordinado para me levar até meu antigo quarto que os Volturi mantinham no Castelo. Eu não gostava de ficar no quarto de hóspedes em minhas eventuais visitas.

Entrei e minhas malas já estavam lá dentro.

Peguei meu celular e disquei o número de Niklaus.

– Is. Já chegou à Itália? – soou a voz britânica de Niklaus, que atendeu no primeiro toque.

– Sim e já me acomodei. Queria que você estivesse aqui. – eu disse com uma voz manhosa. – Aro disse que fará um baile com minha ilustre presença. Você poderia ser meu acompanhante, depois você voltaria e veria seus híbridos.

– Não sei... Mas o que eles querem com você? Com certeza não a chamaram até aí para um baile.

– Oh, lembra-se daquela história que te contei quando nos reencontramos, do vampiro, da outra espécie, que havia se apaixonado por mim? – eu perguntei a ele

– Sim, o que há? – ele perguntou, insistindo para que eu continuasse.

– Bom, eu fingi que era humana. E ele apaixonado, coitado, veio aos Volturi para que eles o matassem pois eu tinha “desaparecido” e estava “morta”. – eu disse, minha voz meio contida no final.

– Ele está aí, no Castelo? – ele perguntou com a voz contida e raivosa

– Está. – eu disse, já prevendo a reação e o ataque de ciúmes de Klaus.

– Vou pegar o próximo avião, peça a alguém que me busque no aeroporto – ele disse e eu revirei os olhos.

– Não seja tão ciumento, possessivo e impulsivo. Você sabe que eu sou sua. Não precisa ter uma reação impulsiva e exagerada. Ele foi apenas um caso, apenas mais um nome na minha lista de casinhos para passar o tempo enquanto você não quebrava a maldição. – eu disse e o ouvi respirar fundo.

– Tudo bem. Mas eu vou a Volterra para este baile, entendeu? Avise aos Volturi. – ele disse e eu sorri. Havia conseguido o que eu queria.

– Claro, vou avisá-los daqui a pouco. E como está indo nosso exército de híbridos? – eu perguntei, fazendo-o mudar de assunto.

– Está perfeito, mon amour. – ele disse, com um sotaque francês impecável. Há muito tempo para se estudar línguas quando se é imortal.

– Numeroso? Quantos?

– Mais de vinte, foi onde eu parei de contar. – ele disse e eu dei uma pequena risada. – Mas não é isso que me preocupa. Descobriu algo sobre Mikael? – a voz agora séria

– Não, nenhuma novidade. Mas se acontecer algo, Steve irá me informar. Estão na cola dele, esqueceu?

– Não, não esqueci. Mas ainda fico preocupado com essa situação. Ainda mais porque Rebekah não foi com você.

– Awwn. Que fofo, você está se preocupando com sua irmã! Mas não se preocupe, Rebekah sabe se virar, ainda mais que ela é da mesma idade que nós, Niklaus. E qualquer problema, ela irá me ligar. E eu, é claro, irei ajuda-la.

– Desculpe, meu amor, mas tenho que ir. Preciso verificar uma coisa.

– Niklaus, eu não me esqueci da tal surpresa que irá me fazer. Estou curiosa.

– Então continue... Beijos, te amo. – ele disse e desligou.

– Mas... Argh! – eu exclamei, falando sozinha ao telefone de novo.

Abri meu closet e peguei um roupão de banho. Quero relaxar depois dessa viagem cansativa. Fui para o banheiro e deixei meu telefone na bancada de mármore. Eu nunca deixava meu telefone sozinho, não confio em ninguém, e meus telefonemas são muito importantes.

Depois de tomar um delicioso banho, vesti uma camisola longa de seda preta e vesti meu robe em conjunto com a camisola, o deixando aberto e solto. Prendi meus cabelos em um coque malfeito e deitei em minha cama de casal e dormi.

A única coisa de que eu não gosto quando eu durmo são os sonhos que tenho. Não parecem sonhos, e sim uma previsão, ou fatos que estão acontecendo neste exato momento.

Eu estava em algum tipo de tumba, não sei. Katerina estava ao meu lado, acendendo velas antigas em um castiçal. Havia um túmulo aberto. Olhei e vi a pessoa que mais detestava nesse mundo.

Mikael

Eles não podiam me enxergar, como sempre. Mikael estava acorrentado, com sua boca suja de sangue.

– Desculpe-me por surtar. – ele disse a Katerina. – Faria mais sentido se soubesse que nego-me sangue humano desde que me lembro. – own, que bonitinho. Ele é muito nobre para matar seres insignificantes, mas quer matar toda a sua antiga família. Que adorável. – Por que você me acordou?

Katerina se aproximou de onde eu estava, ancorada no caixão de pedra e eu tive vontade de arrancar sua cabeça infeliz.

– Achei que saberia como matar Klaus. – ela disse e eu fiquei com mais vontade ainda de arrancar aquela cabeça infeliz. – Mas algo me diz que fui muito mal informada. – isso, continue pensando assim, vadia burra. É claro que ele tem a arma para nos matar. De vez!

Mikael se remexeu desconfortável naquelas correntes. – Se importaria em me ajudar com isso? – ele perguntou a ela. Ela olhou para ele como se não fosse fazer aquilo. – Posso assegurar que não matarei Klaus estando em uma posição inferior a ele

– Quer dizer que sabe como mata-lo? – ela perguntou

– Eu posso matar Klaus. E irei. – disse Mikael. Apenas por cima de meu cadáver. Katerina soltou as correntes em um gesto de indiferença.

– Obrigado. – disse Mikael ao começar a mover suas mãos.

– Sangue consertaria esses músculos bem rápido. Só estou dizendo. – disse Katerina fitando a mão ressecada de Mikael.

– Não me alimento de coisas vivas. – ele disse. Claro que não! Ele se alimenta do sangue de sua própria espécie!

– Então o que você come? – ela perguntou. Eu já imaginava o que aconteceria a seguir.

Ele atacou Katerina, que nem teve tempo de se defender.

Fui despertada pelo toque de meu celular.

– Alô? – eu atendi, meio grogue.

– Milady? Incomodo? – soou a voz de Steve do outro lado.

– Não Steve, apenas estava... Deixe para lá. Descobriu algo?

– Milady... Ele... Ele... – gaguejava Steve, sem conseguir formar uma frase.

– Ele quem, Steve? Fale! – eu gritei­

– Mikael... Mikael, milady. Ele se libertou – ele disse e eu perdi o ar.

– Ok... Ok. Avise-me se descobrir algo a mais, fique no encalço de Mikael. – e desliguei, deixando o telefone cair no chão.

Nem tinha me recuperado do choque e bateram em minha porta.

– Srta. Isabella? Aro está chamando-a – soou a voz de Demetri do lado de fora da porta.

– Ahn? Ah, sim. Diga-lhe que já vou. – eu respondo e ouvi-o se afastar.

Droga, droga, droga! Isso não poderia ser pior. Eu tinha que resolver as coisas aqui em Volterra e voltar rapidamente. Mas...

Mikael não sabe onde eu e Klaus estamos. Eu poderia ficar segura aqui, junto com Klaus.

Virou covarde, Isabella? Desde quando você é uma covarde? – falou a vozinha em minha mente. Ela estava certa. Eu não sou uma covarde.

Vesti-me rapidamente e fui ver o que Aro queria.

– Isabella, minha querida. – ele me recepcionou quando eu entrei no salão principal

– Sim Aro? – eu perguntei

– Creio que já descansou... – ele disse, não como uma pergunta, mas como se fosse uma

– Sim, já descansei de minha viagem, Aro. Já estava vindo até aqui para dizer que desejo ver o clã dos Cullen. – eu disse e ele afirmou com a cabeça.

– Mas é claro. Renata, minha querida. Leve Isabella até o aposento dos Cullen. – ele gentilmente mandou a Renata, que saiu da fila e fez uma reverência respeitosa a ele.

– Espere, Aro. Ainda não terminei. – eu disse e todos pararam. Normalmente, ninguém fala com Aro assim e sai impune. Mas é claro que eles não conheciam. Ele crispou os lábios minimamente em desgosto, mas é claro que eu percebi. Olhei desafiante para ele. Ele sabe que eu o venceria em uma luta, ou qualquer outro que ele mandasse me atacar.

– Sim, Isabella? – ele perguntou, a incredulidade e a raiva por minha ação bem contida em sua voz.

– A respeito do baile em que mencionou, irá mesmo ocorrer? – eu perguntei com a cabeça erguida.

– É claro, irá ser amanhã à noite.

– Que maravilha, pois Niklaus gostaria muito de comparecer. Afinal, todos já ouviram falar de nossa relação, tanto de mim quanto de Niklaus, que já veio aqui. Mas ninguém nunca nos viu juntos. Acho essa uma boa oportunidade para isso.

– Então, ficaria honrado em recebê-lo. – ele disse

– Ótimo. Ele chegará em breve. E, Renata. Não quero que me leve até os Cullen, traga-os até aqui. – eu disse, deixando alguns Volturi incrédulos. Renata olhou para Aro, e eu levantei uma sobrancelha, o desafiando a desmandar minha ordem.

– Faça o que Isabella mandou, Renata. – ele disse, submisso por minha pessoa.

Já era hora de ter uma conversinha com os Cullen.



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Notas finais do capítulo

Então, gostaraaaaaaam??? Bom acho que vou postar o próximo ou quinta, ou sexta, pois eu tenho que estudar para um teste que eu tenho na quinta feira de manhã. Genteeeeee!! Faltam 20 reviews paa completar 100 reviews!!!! Ajuda aí, genteeee!!! E genteeeee, capa nova na fic!!! Comentem sobre o que acharam da nova capa! Eu que fiz!!!!
Beijooooooos!!! Até depois!!!