A Dama De Negro escrita por Giulia Mikaelson Salvatore


Capítulo 14
“Volterra”


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEEY PESSOAS LINDAS E MARAVILHOSAS QUE EU AMO MUITOOOOOOOO!!! Não, eu não tomei açúcar, nem coca cola, nem café, mas... EU GANHEI MEU TELEFONE!!!!!!!
Beijos, bom capítulo!
Ah! Eu só vou poder postar uma vez por semana agora, ok? Minhas aulas começaram, e eu tenho que começar a estudar para as provas. E eu tenho que tirar a melhor nota da turma para conseguir alguma coisa que eu quero (como o celular, só por isso que eu ganhei)
AH, E TAMBÉM MAIS UMA COISINHA!! ESTE CAPÍTULO É TOTALMENTE DEDICADO À PAAH NAIARA POR RECOMENDAR A FIC!! MUITO OBRIGADA, FOFA!!
GENTEEEEEEEE! HOJE FAZ UM MÊS DE FIC!!!! PARABÉNS, PARABÉNS, HOJE É O SEU DIA, QUE DIA MAIS FELIZ!! É PIQUE, É PIQUE, É PIQUE PIQUE PIQUE, É HORA, É HORA, É HORA HORA HORA. RÁ, TIM, BUM! FIC! FIC! FIC! ÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ!!
Ok, agora podem ler.



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Capítulo 14: “Volterra”


Desci do avião, dando-me de cara com o amanhecer da La bella Italia. Sorri. Seria um pouco difícil para os Volturi virem me buscar no aeroporto, já que eles brilhavam como... Como Klaus os chama mesmos? Ah, sim. Purpurinas.

Peguei minhas malas lindas de rodinhas, de policarbonato, e fui em direção à saída do aeroporto, esperando que já tivesse alguém me esperando.

Com meus óculos escuros que escondiam completamente meu rosto, olhei ao redor, recebendo vários olhares de humanos homens para mim, que me secavam devido as minhas roupas, que não eram nada demais, apenas uma calça skinny preta, uma blusa branca, solta e um pouco curta, já que mostrava um pouco de minha barriga lisa, uma jaqueta de couro curtinha e sandálias gladiadoras pretas, com salto de cinco centímetros. Meu cabelo estava solto, e eu estava sem maquiagem.

Até que vi uma pessoa no canto, longe dos raios solares, vestido completamente de negro, com uma capa, olhando para baixo, com óculos Ray Ban escondendo completamente seu rosto, segurando uma pequena placa, escrita com meu nome: Isabella Richardson.

Andei até a pessoa, que com certeza era um vampiro, que me esperava.

– Tome cuidado. Os humanos podem achar que você é um assassino em série. – eu disse irônica a ele quando cheguei. A pessoa levantou o olhar e eu reconheci quem era.

Alec Volturi

– Olá Isabella. – ele disse cordialmente, sem tirar os óculos para não expor seus olhos carmim.

– Olá Alec. Quanto tempo.

– Uns quinhentos anos. Vamos sair daqui? – ele disse e eu assenti

– Espero que seu mestre tenha mandado um bom carro para me transportar até Volterra.

– Uma limousine está bom para você? – ele perguntou, sarcástico, quando uma não tão chamativa limousine preta parou em nossa frente, já fora do aeroporto.

– Dá para o gasto. – eu disse, e ele abriu a porta para mim, que entrei e sentei, ele entrou e sentou-se ao lugar oposto a mim, mandando o motorista pegar minhas malas e colocar no porta malas. Reparei que o motorista era um vampiro, da mesma espécie que a minha. Talvez algum de minha linhagem? Eu transformei alguns quando estive em Volterra pela última vez. Não dentro de Volterra, obviamente. Aro surtaria comigo.

E seguimos para Volterra.

*****

O percurso de Florença até Volterra não levou mais que uma hora e meia, quase duas, de acordo com a velocidade que o motorista estava dirigindo. Olhei pela janela a cidade encastelada no alto da colina – Volterra.

– Volterra – eu sussurrei em voz baixa

Seus muros castanho-avermelhados eram como eu me lembrava, talvez um pouco envelhecidos com o passar dos anos. Eles estão no poder inteiramente por minha causa, pois eu que criei a tática e o plano de tomar o trono do clã Romeno. Então, eles “agradecidos”, decidiram que o comando da minha espécie ficaria comigo e com Niklaus, ausente na época por causa da maldição, mas que já tinha sua fama de Original Todo Poderoso, e os da espécie deles ficariam com eles. E eu, é claro, concordei. Eu fiquei um século em companhia dos Volturi depois que os ajudei a tirar o trono dos Romenos, ou seja, quase dois séculos, já que o combate principal durou um século. Não fiquei como um membro da “guarda” de Aro, de jeito nenhum. Nunca pertenci aos Volturi, eu e Aro apenas somos bons amigos de negócios.

Após esse período, eu visitava os Volturi de tempos em tempos. Minha última visita foi mais ou menos em 1493, logo após que fiquei frustrada por Katerina ter fugido das mãos de Klaus, que estava na Inglaterra na época. Então eu visitei os Volturi, ficando no castelo por mais ou mens dez anos, período de tempo que eu tive um pequeno casinho, ocasionalmente com o Volturi que estava sentado ao meu lado.Quando começamos a subida íngreme, a estrada ficou irritantemente congestionada. À medida que seguíamos, os carros pareciam ficar cada vez mais juntos, fazendo nosso motorista costurasse igual a um louco entre eles.

– Não me lembro de Volterra tão propensa a passeios turísticos. – eu disse a Alec, que esteve quieto até então.

– Você chegou bem no dia de São Marcos. – ele disse, e eu compreendi tudo

– Que maravilha! A cidade estará cheia de turistas avermelhados. – eu disse com sarcasmo em minha voz. O dia de São Marcos era o dia em que se comemorava a expulsão dos vampiros da cidade, muitos anos atrás. Claro que os humanos não sabiam que os verdadeiros vampiros ainda viviam ali, embaixo deles. E São Marcos era o Marcus dos Volturi, um dos três principais, ou seja, vampiro.

Chegamos lentamente até a entrada, onde um guarda nos parou antes de entrar. Ele bateu na janela e o motorista abriu, não se ferindo com os raios solares. Deve ter um amuleto do sol, então.

– Spiacente, solo gli autobus turistici possono entrare in città oggi, signore. – o guarda disse em italiano, que eu entendi em meu italiano perfeito que foi: “Desculpe, só ônibus de turismo pode entrar na cidade hoje, senhor”

– Sono autorizzato ad entrare. Prendete una persona importante in auto – o motorista disse em italiano também, e eu entendi que foi: “Estou autorizado a entrar. Levo uma pessoa importante dentro do carro”. Gostei de ser chamada de importante. O motorista mostrou um cartão, acho que vinho para o guarda, que arregalou os olhos e nos deixou passar.

– Por onde iremos entrar no castelo? Eu não irei entrar pelo esgoto – eu disse entediada. Queria sair daquele carro.

– Que seja pela porta da frente então, milady. – disse Alec e eu gostei de ser tratada assim. Deveria ser alguma das várias tentativas de Aro me agradar.

Entramos na cidade lotada, e como eu previ, milhares de pessoas estavam vestidas de vermelho. Especialmente mantos vermelhos.

– Não irão reparar muito em nós se estivermos assim, todos vestidos de preto? – eu perguntei, pois eu sabia que os Volturi não gostavam de chamar a atenção.

– Aro cuidou disso. – disse Alec simplesmente. Ele se abaixou e pegou uma caixa marfim claro. Ele abriu-a e lá tinha um pano vermelho. Ele pegou o pano e o estendeu para mim, e eu vi que não era apenas um pano, era um manto, semelhante aos que os Volturis usam, com capuz.

Eu o vesti, a limousine era espaçosa, então não houve problemas. Coube em mim perfeitamente.

Olhei para Alec, que estava já vestido com o seu. Era engraçado vê-lo usando vermelho, e não preto.

Não sei como, mas o motorista conseguiu driblar todas aquelas pessoas, parando quase em frente ao castelo medieval, onde continha a torre do relógio, ou melhor, o Palazzo Dei Priori.

Alec desceu e abriu a porta para mim novamente. Desci, atraindo alguns olhares por estar com o capuz abaixado. Coloque o capuz e o motorista desceu do carro, pegando minhas malas.

Ele deu minhas malas a Alec, que indicou para que eu andasse na frente e entrasse na recepção falsa dos Volturi.Andei até lá, com Alec atrás puxando minhas malas. Entrei e havia um humano de aparência simpática sentado atrás de uma mesa, lendo um livro. Alec passou por mim e entrou em uma porta de madeira, de aparência rústica, fazendo um sinal para segui-lo. O segui e vi que entramos em um corredor escuro, com a iluminação fraca de luzinhas nas paredes.

No final do corredor havia um elevador, onde entramos. Tocava uma antiga música de ópera italiana. Revirei os olhos, aquilo era a cara de Aro.

Seguimos por mais alguns caminhos, até que chegamos a minha conhecida porta dupla para o Salão Principal dos Volturi, onde ficavam os tronos de Aro, Caius e Marcus.Alec entrou, deixando minhas malas do lado de fora do salão, logo iria vir algum vampiro subordinado e as levaria até meus antigos aposentos. Alec foi à frente, e eu deixei para entrar quando ele se posicionasse com o resto da guarda, segundos depois. Nós já estávamos sem a capa do dia de São Marcos

Entrei desfilando atraindo todos os olhares para mim. Parei no centro do salão, de frente a Aro, que levantou-se do seu trono e veio me cumprimentar, primeiro com uma reverência respeitosa.

– Isabella. – ele saudou. Fiz também uma reverência a ele, e o saldei da mesma forma.

– Aro. – eu disse e levantei meu olhar.

– Ora, chega de formalidades. Como vai, querida? – ele disse, pegando minha mão e a beijando.

– Vou ótima. Obrigado por perguntar, Aro. – eu disse e ele largou minha mão - Mas vamos direto ao assunto principal. Por que me chamou aqui, Aro? Algum vampiro de minha espécie que não está mantendo a descrição muito bem?

– Não querida. Por enquanto tudo está em paz. Apenas quero que você tire uma dúvida de minha cabeça. Há alguns dias, um vampiro de minha espécie veio até a mim, pedindo para que eu o matasse, pois perdeu o amor de sua vida. No entanto, eu toquei-lhe e vi seu rosto nas lembranças do jovem. Poderia me explicar?

– E quem é este jovem? – eu perguntei, já tendo uma pequena noção de quem se tratava.

– Jane, pode trazer nosso novo hóspede, por favor? – ele pediu a Jane, a loirinha baixinha que vivia com os Volturi, ela não gostava muito de mim por causa do fascínio que Aro tem por mim e por minha espécie. Eu não me dava muito bem com o resto da guarda Volturi, apenas com Chelsea, que era tão bem tratada quanto eu por Aro, e com Alec, obviamente, já que tivemos um caso, há quinhentos anos.

– Falando em “amor de sua vida”, Niklaus já conseguiu quebrar vossa maldição? – ele me perguntou casualmente, mas eu sabia que Alec que havia pedido. Eu já deixei muitos vampiros apaixonados no mundo, todos da espécie oposta a minha, claro. Eu gostava porque eles se apaixonavam apenas uma vez, e eram sempre por mim! Era divertido!

– Sim, ele conseguiu. Pelo que parece, a doppelgänger deste século não é tão burra assim para fugir. Ele me encontrou em uma pequena cidade de Washington, e passamos o verão todo juntos. Fomos à Florida, ao Tennessee, à Chicago, onde ele despertou Rebekah, e seguimos para Mystic Falls, Virgínia. Klaus quer criar mais como ele, e teve que se ausentar para procurar as matilhas dos lobisomens. E eu fiquei em Mystic Falls com minha cunhada, até que Chuck me ligou, dizendo que vocês queriam falar comigo. – eu disse e percebi que todos me ouviam atentamente.

– Maravilhoso! Eu estava planejando fazer um baile, Isabella, que contasse com sua presença. Já sabe quanto tempo ficará aqui em Volterra? – perguntou Aro

– O tempo necessário, Aro. Até Klaus voltar a Mystic Falls e me ligar, avisando. Mas ficaria honrada em comparecer a esse baile.

– Perfeito. - ele disse e eu dei um pequeno sorriso

– Ele está aqui, mestre. – anunciou a voz de soprano de Jane.

Olhei para a direção que vinha a voz de Jane e vi uma pessoa que eu não esperava ver em tão pouco tempo.

– Bella... – ele sussurrou.

– Edward Cullen. Que maravilha. – eu disse com impaciência, sarcasmo e ironia na voz.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Eu não gostei muito de escrever esse capítulo, mas digam a opinião de vocês.
E falando sobre opinião, muito obrigada por deixarem suas opiniões n capítulo passado, e eu decidi que irá ter mesmo uma lemon entre Klaus e Isabella!
Beijos, até semana que vem!