Novo Membro escrita por Yuushi


Capítulo 28
Capítulo 28




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-  Não adianta você me chamar milhares de vezes, a minha resposta continua sendo não – eu estava sentado no sofá da sala do Kajiyama e do Murakami – não importa o que você diga, não vai me fazer mudar de idéia.


-  Mas o Naotaka quer que você vá! - Kajiyama segurou minha mão firmemente – eu te imploro!


-  Mas nem se o Murakami-san subisse a escada do meu prédio de joelhos umas cinco vezes e ainda lava-se a minha louça por uma semana eu iria – estava realmente difícil.


-  Você está sendo mal de mais comigo, Yuu-chan – me abraçou forte – se você não for, o Naotaka pira e me joga pela janela do restaurante.


-  Você sabe bem o motivo pelo qual eu não quero ir nessa janta.


-  Porque o Shintaku vai – ele disse revirando os olhos e eu concordei com a cabeça – mas você sabe que o Murakami não sai de casa sem ter o Masashi por perto.


-  Ele devia ser desse jeito com você, que é namorado dele – olhei nos olhos dele – e eu não vou nesse jantar com aquele ser lá!


-  Mas por qual motivo você detesta tanto o Shintaku?


-  Ele sempre me irritou no Colegial, se você lembra bem! – fui pegar um copo de água – ele sempre me provocou pelo fato de eu gostar do Takahito e sem falar que ele sempre tentou me derrubar do topo da sala.


-  Era basicamente impossível te derrubar do topo! – ele disse meio de boca aberta – sem falar que as notas dele sempre estavam abaixo da média!


-  Mas ele sabotou a minha apresentação com o Takahito!


-  Você ainda lembra disso? – Kajiyama se estressou um pouco – eu sei que ele era bem levado nessa época, mas você poderia perdoar ele né!


-  Eu fiquei um mês sem andar direito por causa daquela tábua que ele soltou no meu camarim!


-  Ta certo, o que ele fez não é certo, mas você podia esquecer isso né? – ele olhou com os olhos de cachorro pidão.


-  Eu perdôo, mas não vou de jeito nenhum a esse jantar.


-  Mas se você não for o Naotaka vai cancelar tudo e ai agente vai ter que ir embora para à Inglaterra.


-  Inglaterra? – paralisei por um instante, não seria nada fácil ter que me despedir deles de novo.


-  Exatamente, você sabe como o Naotaka é temperamental – ele sentou no sofá – e se você ou o Shintaku não for, já era tudo.


-  Eu sei que eu vou me arrepender disso pro resto da minha vida, mas eu vou nesse jantar.


                                             --//--


-  Eu não quero entrar Kaji!


Estávamos parados na frente do restaurante, eu estava com uma roupa bem simples e com o cabelo meio desarrumado por ter vindo correndo até o restaurante.


-  Entra, por favor? – Kajiyama estava bem arrumadinho para um simples jantar entre amigos – o Murakami já ta lá dentro!


-  E a peste?


-  A peste seria o Shintaku? – concordei com a cabeça – ainda não chegou, agora entra!


                                             --//--


Estava sentando com o Kajiyama a minha esquerda e a peste a minha direita.


-  Kaji – eu sussurrei para ele – porque eu tenho que sentar do lado do Shintaku?


-  Porque eu não iria deixar de sentar do lado do Murakami por uma burrice sua – ele sussurrou de volta.


-  Nós estamos escutando tudo se vocês não perceberam – Shintaku disse sem retirar a atenção do cardápio, fazendo nós dois corarmos.


Peguei o cardápio que estava na minha frente e o coloquei na frente do meu rosto com intuito de disfarçar a minha vermelhidão.


-  Bem, eu vou querer esse aqui – Murakami disse ao garçom nos ignorando completamente.


                                             --//--


-  Porque você me odeia? – Shintaku me perguntou depois que o Murakami e o Kajiyama foram embora.


-  Eu não te odeio Shintaku.


-  Eu sei que você me odeia, não adianta tentar disfarçar – ele saiu andando para o lado contrário.


-  Desculpe – eu segurei a mão dele fazendo-o parar – acho que é pura inveja de você.


-  Inveja do que?


-  Pelo fato de você ser sempre o centro das atenções e ser rodeado de muitas pessoas – abaixei a cabeça – e no máximo, eu só tinha o Atoda perto de mim.


-  Talvez seja por causa desse meu carisma todo – ele brincou comigo – talvez isso seja coisa da sua cabeça.


-  Tenho certeza que não – continuei de cabeça abaixada – eu sempre quis ser uma pessoa como você nas épocas de escola.


-  Como seria ser assim como eu?


-  Popular, cheio de gente por perto, que todo mundo ama.


-  Eu nunca fui assim – ele sorriu para mim – se for por popularidade, você ta ganhando de mim agora.


-  Grandes coisa, tudo por causa que eu entrei na banda.


-  E você não esta felicíssimo com isso?


-  Estar eu até estou – levantei a cabeça apara o céu estrelado – mas não sei se é a coisa certa que eu devia ter feito.


-  Com certeza foi a melhor coisa que você fez – ele também se virou para o céu – todas aos faz do mundo agradecem por isso.


-  Se você diz, então deve ser – eu saí andando de lá em direção a  minha casa.


Shintaku não pensou muito e já veio correndo atrás de mim, ele não me deixaria ir para minha casa sozinho às onze horas da noite.


-  Vamos lá para minha casa – ele me puxou pelo braço em direção à sua casa.


-  A troco de que eu iria na sua casa a essa hora da noite?


-  Vai descobrir a hora que você chegar lá.


                                             --//--


Eu estava sentado no sofá da luxuosa casa do Shintaku, esperando alguma coisa que ele estava fazendo na cozinha.


-  Pronto – ele trouxe uma bandeja com torradas e patê.


-  Você demorou praticamente uma hora só para fazer isso?


-  Isso custa muito para fazer tudo isso sabia? – ele sentou do meu lado com um sorriso no rosto.


-  Eu faria muito mais que isso em menos de uma hora – disse a ele – sou mestre da cozinha.


-  Sei – ele se aproximou um pouco de mim – será que eu poderia fazer uma coisa em menos de um minuto que eu sempre quis fazer desde os tempos de escola?


-  Acho que sim.


Assim que eu terminei de falar isso, ele selou os seus quentes lábios aos meus que eram gélidos.


A sensação era completamente diferente de quando eu beijei o Atoda, que tinha os lábios gélidos como os meus, os lábios de Shintaku me aqueciam o corpo inteiro. Logo ele separou os meus lábios.


-  Essa noite, você é meu! – e dizendo isso, ele me levou para o quarto dele.


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