- Com certeza hoje é o dia mais feliz da minha vida! – ele disse me abraçando feliz – você vai realmente fazer isso?
- Mas é claro que sim, faz pouco tempo que eu decidi – eu abracei ele forte também – desculpe ter demorado para contar para você, mas já tinha contado para os outros.
- Sem problema algum – ele disse sorrindo – mas eu fico feliz de ter sabido por você e não por outra pessoa.
- Foi exatamente que eu pedi para os outros, que eu queria falar para todo mundo por conta própria – eu disse soltando ele – agora, como foi que você se acertou com o Nino?
- Agente sentou e conversou, só isso – ele disse sorrindo – só que hoje agente num pode passar o dia junto por causa do programa que ele foi gravar então resolvi dar uma passada por aqui, algum problema?
- Problema algum, eu até agradeço – eu disse começando a varrer o bar – Bom dia Airu!
- Como você sabe que eu tava chegando? – ela me perguntou um pouquinho assustada – eu num fiz barulho algum.
- É porque você chega todo dia nesse horário sem fazer o mínimo barulho – disse sem parar de varrer – e cumprimento o Ohno-san.
- Ah, bom dia Ohno-san – ela disse dando um sorriso sem graça – desculpe não ter cumprimentado hoje.
- Nem ligue – ele disse sorrindo, fazendo ela ficar meio paralisada.
- Airu, café – eu disse tirando ela do transe, ela foi correndo para a cozinha corada – ela realmente anda meio perdida.
- Apaixonada – ele disse rindo – parece que o Kei fez muito bem para ela, muito bem.
- Tão bem quanto o Nino fez a uma certa pessoa – eu disse rindo correndo pelo bar, com ele correndo atrás de mim.
- Parando com a brincadeira – ele disse parando de correr – eu queria que você não falasse para ninguém ainda, só o Jun e o casalzinho Sakuraiba sabem.
- Isso é bom, por enquanto não é bom que todos saibam de vocês dois – eu disse serio – pode arruinar com qualquer relação a opinião dos outros.
- Obrigado por me entender – ele disse sorrindo – hoje o Matsujun vai vir aqui.
- Que hora? – eu perguntei ansioso.
- Depois do almoço – ele disse começando a varrer o chão – foi tudo o que ele me disse.
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- Boa tarde! – Jun disse quando entrou no bar, dando para escutar a voz de algumas fãs que estavam no bar.
Os fãs e as fãs de Arashi começaram a freqüentar o bar bastante depois que a noticia foi parar nos jornais e até nas televisões.
- Boa Tarde Jun – eu disse assim que ele beijou minha testa – como vai?
- Bem e você? – ele perguntou pegando a bandeja da minha mão indo ate a mesa que tinha que ser entregue – pronto senhor.
- Será que da pra me deixar trabalhar? – eu perguntei bravo com ele.
- Desculpe mas você não pode se esforçar muito – ele disse sorrindo – afinal você vai ter dias muito cansativos daqui para frente.
- O que exatamente você quer dizer com dias cansativos? – eu perguntei desconfiado.
- Pois bem – ele me puxou para o fundo do bar que estava vazio – eu acho que o Líder devia ter te falado antes de ir embora, mas deixa que eu conto.
- Contar o que?
- Bem, você vai aparecer na televisão com agente no próximo “Arashi no Shukudai-kun*”.
- Eu vou o que?
- Você vai sair no nosso próximo programa – ele disse dando um dos sorrisos dele – e lá nos vamos te apresentar para a “humanidade”.
- Mas eu não tenho certeza se eu quero isso.
- Como assim não tem certeza?
- Eu to com medo, é isso.
- Você não precisa ter medo, Yuu-chan – ele disse me abraçando – eu vou estar lá do seu lado, o tempo inteiro.
- Promete? – eu perguntei meio que parecendo uma criança.
- Para todo e todo sempre – ele me deu um beijo na testa e me abraçando mais forte – eu prometo.
- Obrigado – eu disse sorrindo dando um beijo na bochecha dele – você vive cuidando de mim né?
- Normal, eu só cuido do que é meu – ele disse dando um sorrisinho.
- O que é seu? – eu perguntei desconfiado – agora eu sou meio que um objeto e no caso seu objeto?
- Basicamente sim – ele disse dando uma risadinha.
- O Sho que num vai gostar nada de saber disso – eu falei como quem não quer nada – nada mesmo.
- Por que ele não iria gostar disso – ele disse me soltando meio que bruscamente – por um acaso vocês estariam tendo alguma coisa?
- Mas é que claro que não – eu disse rindo e andando para o outro lado da cozinha – ele só é meio possessivo sabe.
- Entendo, e com certeza é uma coisa que você deve adorar não? – ele disse meio que enciumado.
- Você não vai começar com ciúmes agora não é? – disse serio – eu só estava brincando com você, mas se seu ciúme é tão grande assim eu vou parar agora.
- Desculpe – ele veio me abraçar de novo – eu sei que foi um ciúmes bobo, muito bobo.
- Certo, eu vou fingir que isso não aconteceu.
Ele me abraçou mais forte ainda, como quem uma criança que não larga o seu ursinho de pelúcia mais amado.
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- Bom dia! – eu escutei uma voz me acordando suavemente – esta na hora de acordar.