Memórias Esquecidas escrita por Jenny


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Finalmente estou aqui e bem...muiitas, muitass coisa aconteceram tenho meus motivos pra ter demorado tanto a postar. Eu realmente sinto muitíssimo pela demora (- -)(_ _) [fazendo reverência]
Estou muito feliz tenho um bocado leitoras novas mas é tipo tanto que nem dá pra citar nomes porque eu já me pedir apenas tentando contar. Quero agradecer a todas, as que deixam reviews, as que favoritam, e as escondidas
Como dá pra notar pelo contador de palavras. Esse foi o maior capítulo feito até aqui por causa de um motivo muito especial (sorriso malicioso). Espero que gostem
Leiam&Divirtam-se



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Com a repentina declaração Naru levantou abruptamente fazendo Mai cair do seu colo

– ..Mas que-.. esqueceu onde eu estava? – Mai perguntou. esfregando a parte traseira que agora estava dolorida

– Por conhecê-lo você quer dizer que já ouviu falar dele?..ou foi minha mãe quem te contou? – Naru perguntou ignorando a reclamação de Mai oque irritou-a

– Você é mais inteligente que isso. Estou dizendo que realmente o conheço – Mai se levantou pois sabia que um ato de gentileza como estender a mão não viria da pessoa à sua frente. Naru levantou o semblante. E pensar que ela está na faculdade, não sabe nem usar os verbos corretamente. Como pode conhecê-lo se ele não está mais nesse mundo?

– Vamos supor que você sabe quem foi meu irmão não que isso seja possível. Como o conheceu? – Naru perguntou com um sorriso desafiador

– Bem..cabe a você acreditar ou não. Eu o vejo nos meus sonhos na verdade o Gene é o meu guia espiritual ele é quem me mostra as visões toda vez que estou trabalhando em um caso – Mai disse. Naru ficou refletindo por alguns segundos Será possível? foram poucos os relatos de psíquicos que tinha guia espiritual mas normalmente eles era pessoas próximas como parentes ou amigos e que estavam vivos. Então como é possível?

– Mai, se isso é uma brincadeira pare de perder meu tempo – Disse rispidamente

– Estou falando sério. Ele sempre vem me visitar, além de sorrir tanto que as vezes até me irrita fico me perguntando se ele não sabe fazer outra expressão – Falou, pensativa. O comentário prendeu a atenção de Naru que a olhou sério. Estava começando a mudar de ideia e tomar o que acabara de escutar como verdade

– Vou acreditar por enquanto. Diga-me desde quando você o vê?

– Hum..err..pouco tempo isso não importa – Mai disse nervosa dando a volta na mesa para fugir de Naru

– Seu salário já foi reduzido o bastante não acha?

– Você não faria isso..ou faria? – Mai perguntou. Repreendendo a si mesma mentalmente. Pergunta idiota, é claro que faria não é a toa que ele tem o titulo de Naru

– Está duvidando do que posso ou não fazer? – Naru deu alguns passos na sua direção e Mai apenas recuava

– Droga. Isso é tão injusto sempre que quer arrancar alguma coisa de mim apela para o meu salário – Mai disse irritada e suspirou sabendo que mais uma vez perderia para Naru – Huh.. fazem apenas 3 anos..eu acho..– Coçou a cabeça e deu uma risada nervosa

– Isso parece ser o mesmo tempo que nos conhecemos. Então estava sonhando com meu irmão durante todo esse tempo e não me disse nada. Quer dizer que se encontram todos as noites? – Naru perguntou. Seu olhar afiado causava arrepios na espinha de Mai

– Sim..quer dizer não..não é bem assim apenas o encontro quando estou trabalhando, quero que isso fique claro e também eu só soube a pouco tempo que ele era seu irmão. Mas espera..porque você é o único que está irritado? eu também deveria estar, não importa seus motivos uma mentira é uma mentira senhor Oliver Davis

– Como você disse tenho meus motivos e também como o gerente da SPR decido o que devem ou não saber

– Esse argumento só faz sentido pra você – Mai disse bufando

– Quero que me conte tudo o que sabe preciso obter o máximo de informações – Naru pegou o sobretudo pendurado e caminhou até a porta parando e olhando para Mai – Vai esperar o convite?

– Como você é delicado

– Continua boa no sarcasmo

– Idiota – Mai murmurou – Ei onde estamos indo? não decida as coisas sem me avisar

Naru atravessou a rua dando passos largos enquanto Mai o acompanhava a um metro e meio de distância reclamando o quanto ele andava rápido. Naru parou de andar e esperou Mai, quando ela o alcançou ele segurou sua mão e voltou a caminhar só que desta vez mais lento. Depois de andarem dois quarterões Naru entrou em um restaurante e pegou uma mesa para dois

– Isso é um encontro ou algo assim? – Mai perguntou

– Não, quero apenas alimentá-la – Respondeu, se divertindo internamente com o rosto vermelho de raiva de sua namorada misturado a decepção – Já está no horário de almoço e como estou sempre ocupado essa era a melhor hora para sair com você

Entendo, esse é o jeito do Naru me levar para sair mesmo que não tenha me avisado Mai sorriu. O garçom anotou os pedidos de Naru e alguns minutos depois voltou segurando uma bandeja com dois pratos sobre ela

– Pensei que ia me encher de perguntas – Mai disse. Pegou a colher colocando a comida na boca

– Se te fizesse várias perguntas agora voltaria para o escritório como se tivesse acabado de vir de um festival de arroz

– Não sou mais criança para cuspir enquanto falo – Mai disse emburrada voltando a comer.Após terminarem, saíram do restaurante e caminharam lentamente de mãos dadas

– Obrigado Naru mesmo não tendo muito tempo livre você me trouxe aqui

– Não precisa agradecer sei que pra você é um privilégio sair com um cara tão bonito

– Mas que..narcisi- – Mai foi interrompida por um beijo de Naru não muito demorado

– Você é a única que merece minha gratidão nessa manhã eu estava estressado mas quando estou com você me sinto mais relaxado

– Você tem muito trabalho como o gerente da SPR, sempre que quiser um descanso venha até mim – Mai se inclinou dando um selinho em Naru – E em relação ao que você acabou de falar essas palavras não serão mais repetidas não é?

– Parece que hoje você não deixou sua inteligencia em casa – Naru disse e Mai colocou a língua pra fora num gesto infantil

Ao avistarem o sinal vermelho no semáforo atravessaram a rua. O motorista de um carro pisou no acelerador indo em direção a eles, Naru envolveu Mai em seus braços e se jogou para a calçada rolando pelo chão e parando quando bateu em um poste

– Você está bem? – Naru perguntou ajudando Mai a se levantar

– Não se importe comigo você que saiu rolando pelo chão não está ferido? – Mai perguntou limpando o sobretudo de Naru sentindo ele recuar quando tocou em seu ombro

– Hey como vocês estão? – Um rapaz se aproximou e as pessoas começaram a se aglomerar

– Estamos bem, alguém anotou a placa do carro? – Naru perguntou

– Não conseguimos estava coberta com adesivos

– Agora não tem mais como saber obrigado por se preocupar mas já temos que ir – Mai pegou nas mãos de Naru e deu passos apressados para chegar no escritório ao chegar no seu objetivo tirou o sobretudo de Naru e o fez sentar no sofá

– Fique aqui só vou pegar algumas coisas no seu escritório – Sem deixar que respondesse foi para o escritório de Naru e alguns minutos depois voltou com uma caixa. Se ajoelhou na frente de Naru e desabotoou sua camisa

– Não sabia que você tinha tanta pressa – Naru sorriu maliciosamente e Mai corou

– Cala essa boca não é hora para ser pervertido – Quando tirou a camisa Mai fez uma careta, o ombro e uma parte da costa de Naru estava vermelho e com alguns arranhões

– Como sabia que algo tinha acontecido?

– Oque posso fazer. Sou especialista quando se trata de ferimentos mas desta vez não foi eu quem se machucou – Mai fez o curativo e enrolou a gaze na diagonal entre o troco e ombro e assim que terminou ficou observando as características do corpo, embora ele não tivesse tempo para ir a academia tinha músculos bem definidos e sua pele era tão branca que parecia nunca ter pego sol

– Pode tocar se quiser

– Quem quer? idiota – Antes que Mai se afastasse Naru a jogou no sofá e ficou por cima do seu corpo

– Tenho que cuidar de você agora – Naru pegou a mão direita delicadamente mostrando para Mai que ela tinha alguns arranhões no pulso

– Eu não tinha notado – Mai ficou vermelha quando Naru passou a língua sobre seu ferimento – O-Oque você está f-fazendo?

– Assim desinfeta mais rápido

– E-Eu nunca ouvi sobre isso – Mai foi silenciada ao receber um beijo doce vindo de Naru e ao mesmo tempo hesitante

– Vou fazer de tudo para descobrir quem era a pessoa naquele carro sua contusão foi pequena mas poderia ser bem pior – Naru disse. seu peito doía ao lembrar de que Gene foi morto atropelado e que o mesmo poderia ter acontecido com Mai

– Não perca seu tempo perseguindo um maluco que provavelmente estava porre, você tem outras prioridades agora não é?

– Você está certa mas de agora em diante não saia da minha visão

– Está bem, já que é um pedido do meu chefe – Mai deu um sorriso envergonhado e observou sua posição com Naru – Hum.. será que eu já posso sair?

TRINN. o telefone na mesa tocou e Naru o fitou em uma tentativa falha de matar a pessoa no outro lado da linha apenas com o olhar. Ao ouvir o segundo toque deixou que Mai fosse atender

Shibuya psychic research, aqui é Taniyama Mai, com quem eu falo?

– O-Olá, me chamo Maeda – Ouviu-se a voz fina e tremula no telefone

– Maeda-san em que posso ajudá-la? – Mai perguntou com a voz suave não querendo pressionar a mulher que parecia ter meia idade

– Soube que vocês são especialistas em lidar com o paranormal e queria pedir a ajuda de sua empresa

– Você não se importa de vir ao nosso endereço? esses assuntos são tratados diretamente com o gerente Shibuya-san – Mai disse. Naru achou engraçado pois ouviu tanto "Naru" que ser chamado pelo nome por sua assistente era cômico

– Não me incomodo, posso ir daqui à dois dias? sabe..tenho pressa em resolver esse problema – Maeda falou. Mai confirmou e pediu para que ela anotasse o endereço

– Tenha um bom dia – Mai disse por fim colocando o telefone no gancho e olhando para Naru que tinha uma expressão divertida – Oque que foi?

– Nada, só estava pensando se podemos continuar com o que estávamos fazendo

– Você não deveria estar aqui tem papeis acumulando em sua mesa – Mai estava com o rosto corado, mudou de assunto e de alguma forma conseguiu colocar Naru em seu escritório. Abaixou o rosto em cima da mesa e suspirou Porque gosta tanto de me provocar?..

Nova mensagem

Estou chegando, me espere no local combinado

Outro sonho? Mai perguntou a si mesma. desta vez era diferente estava na beira de uma estrada e a pouco tempo tinha anoitecido ao receber a mensagem fechou o celular e o colocou no bolso de sua calça jeans Estou no corpo de um homem. Olhou para o lado e quando avistou o farou de um carro se aproximando acenou com as mãos

– Porque não diminuiu a velocidade? – Foi a última coisa que conseguiu dizer e no próximo segundo foi atingido pelo carro. Antes que sua consciência apagasse viu o rosto da mulher que o atropelou em seguida recebeu um chute na cabeça

– Mai? – Naru a balançou. Mai abriu os olhos encontrando com rosto preocupado de seu chefe

– Desculpe, parece que eu dormi de novo no trabalho

– Não é esse o problema, olhe para seu estado – Naru disse. Mai analisou-se e viu que tinha suado tanto a poto de encharca seus cabelos

– Tive um sonho mas não lembro o que aconteceu – Mentiu, pois não queria preocupar Naru com um sonho que por em quanto não está fazendo o menor sentido

– Quando lembrar me avise não guarde tudo pra si mesma. Pegue suas coisas já fechei o escritório. Te levarei em casa

Mai olhou para a janela, certamente tinha dormido a tarde toda já que o céu estava escuro. Ainda não consigo entender porque meus sonhos sempre demoram. Deu um jeito de se secar em seguida pegou suas coisas e saiu do escritório com Naru

– Porque de repente decidiu me levar pra casa? – Mai perguntou. Obviamente estava feliz com a atitude de Naru mas também queria saber o que gerou essa iniciativa

– Quero me assegurar de que chegará bem em casa

– Se é por causa de mais cedo aquilo foi apenas um deslize de algum bêbado você não precisa se preocupar

– Não posso evitar. Não me perdoaria se algo te acontecesse – Mai deu um aperto reconfortante nas mãos de Naru que retribuiu o gesto entrelaçando seus dedos

– Você é muito super protetor Naru – Mai riu.Não é sempre que ele mostra seu lado agradável na maioria das vezes é frio ou arrogante mas todos esses lados pertencem ao homem que ama. Continuaram caminhando lentamente em um silencio confortável. A brisa fria batia no rosto de Mai fazendo ela se aproximar mais de Naru para obter seu calor. Após andarem várias quadras finalmente chegaram no seu objetivo

– Te agradeço por me trazer em casa. Entre, mas por favor não repara a bagunça – Assim que Mai abriu a porta uma bolinha branca e felpuda pulou em seus braços e se aconchegou nos seus seios – Inu-chan que susto

– ..Inu? – Naru murmurou. Aquilo tinha sido a coisa mais idiota que já tinha ouvido. Quem coloca o nome de um gato de "Inu"(cachorro)

– Quem deu esse nome foi o Yuki na verdade ele queria um cachorro mas não posso ter um em casa por ela ser pequena e também eu acabei me apegando ao Inu – O gato miou nos braços de Mai como se entendesse a dona. Ela acariciou a cabeça do pequeno animal e o deixou no chão

– Algum ser humano consegue viver aqui? – Naru observou a sala não muito grande com roupas em cima do sofá e vários papeis espalhados no chão, na mesa que ficava no centro tinha conteúdos vazio de latas de suco e saco de biscoito. Realmente a casa estava uma zona

– Que parte do "não reparar", você não entendeu? – Mai disse envergonhada. Seu tempo estava tão curto que só conseguia trabalhar, ir pra faculdade e estudar, coisas como arrumar sua casa ficava em último plano – Sente-se..err..por aí. Se você não se importa pode ficar e jantar

– Ficarei mais um pouco. A última coisa que quero no momento é voltar pra casa provavelmente minha mãe já deu um jeito de entrar no meu apartamento e vai me esperar para ficar me importunando

Então vou fazer o jantar se precisar de alguma coisa é só chamar – Mai saiu da sala indo para o outro cômodo que era separado apenas por uma coluna. Alguns minutos mais tarde o aroma do que seja lá que Mai estivesse cozinhando começou a se espalhar pela casa. Saiu da cozinha indo arrumar a mesa para colocar a comida

– Como está? – Mai perguntou quando Naru colocou a primeira colher na boca seguida de mais outra e outra..

– Dá pra engolir – Respondeu sem tirar a atenção do seu prato e Mai riu voltando a saborear sua comida. Não era uma expert na cozinha mas realmente fazia ótimos pratos resultado de seu esforço depois de queimar paneladas de arroz ou colocar tanta água que fazia o pequeno grão virar mingau

Após terminarem Mai o mandou ficar no sofá enquanto limpava a mesa e lavava a louça do jantar. Ao voltar para a sala, ficou surpresa por encontrar Naru deitado e com os olhos fechados, aproximou-se para o ver de perto. O semblante estava contraído, parecia cansado mais ainda sim continuava bonito. Iria se assegurar de não falar em voz alta tinha certeza que ouviria um comentário exaltado do narcisista caso escutasse

Foi surpreendida com uma mão em sua nuca e algo macio esmagando seus lábios

– Admirando minha beleza? – Naru peguntou com um sorriso e os olhos abertos fazendo Mai corar

– S-Só queria saber se estava acordado

– Já planejava ir embora

– Sabe..você pode ficar se quiser..– Mai disse embora tivesse a face corada. Sentia uma estranha necessidade de estar mais tempo com ele mesmo que tivessem passado o dia no escritório mas não era a mesma coisa

– Venha – Ele a puxou fazendo a garota cair sobre seu peito deitada em cima de seu corpo considerando que o sofá era médio apenas grande o suficiente para uma pessoa. Sem resistência Mai aninhou-se em seu peito

– Aqui é bem quentinho – Mai sussurrou se aconchegando no calor cedido pelo copo dele – Naru?.. posso te beijar?

– Desde quando precisa de permissão? – Sorriu. Mai se aproximou do seu rosto e o deu um beijo tímido. Talvez pelo fato de estar acostumada com Naru sendo quem toma a iniciativa. Sua língua brincava com a dele e de vez em quando Naru mordia seu lábio inferior e os sugava. Quando o ar faltou, fizeram uma pausa – Porque quis me beijar?

– Não sei..apenas tive vontade e..ainda quero – O beijou novamente deixando que ele a guiasse explorando sua boca. Moveu a mão acariciando o peitoral e roçou a perna na virilha de Naru num gesto instintivo que fez um grunhido sair da garganta dele

Naru acariciou-lhe os braços com a mão descendo para a cintura onde ali permaneceu. Beijou o rosto e o pescoço sugando a pele deixando algumas marcas que provavelmente ficariam lá durante alguns dias. Arredou o fio da blusa para o lado deixando o ombro livre e roçou os lábios na pele para então beijá-la. A mão que estava na cintura esguia levantou a barra da blusa para fazer caricias na costa. Sorriu ao senti-la se arrepiar com um simples toque. Sentou-se com ela sobre seu colo com as pernas belas e firmes o prendendo no assento. Rapidamente tirou a blusa fina que ela usava e a jogou em algum lugar não que isso tivesse importância no momento

Mai desabotoou cada botão da camisa devagar, deslizando o pano pelos braços fortes até que caísse completamente. Roçou os lábio na orelha e mordicou o lóbulo, passando a língua lentamente e de forma sensual. Sendo ignorante ao fato de que Naru tinha desfeito o feixe do sutiã e quando se afastou ele apenas tirou a peça em questão de segundos assim como fez com a blusa

– Nnh..– Mai gemeu com os dentes trincados e os lábios fechados quando seu seio foi tomado. Naru deu leves mordidas e chupou a ponta do mamilo rígido direito, enquanto uma de suas mãos brincava ligeiramente com o outro seio, massageando-o e as vezes apertando. A outra mão massageava a costa nua em círculos descendo as caricias pela cintura alcançando as coxas. Movia a mão lentamente para cima e para baixo sentindo a maciez da pele na ponta dos dedos e ouvindo com satisfação os doces gemidos em seu ouvido

– Nnh..tão..estranho..meu corpo está formigando – Mai sussurrou baixo. Foi deitada gentilmente no sofá e sua saia foi tirada

– Diga-me onde – Naru roçou os lábios com os seus e se afastou. Os seios de Mai saltavam com a respiração irregular. Seus dedos delicados tocaram seus lábios de tom rosados e desceram para o pescoço mostrando para Naru os lugares onde sentia-se estranha. Continuou percorrendo a mão pelo corpo passando pelos seios soltando um baixo gemido, e pelo busto chegando às partes íntimas, arfou quando roçou o pedaço de pano que a cobria e por algum motivo estava molhada. Se fazia aquilo para provocá-lo inconscientemente estava dando certo

Naru afastou os braços de Mai e a beijou sendo exigente e tomando controle da outra língua, dominando-a completamente. Fez movimentos circulares no busto e beijou-a na barriga deixando rastros de saliva com a língua divertindo-se com a contração dos músculos do abdômen. Com a outra mão tirou a única peça restante

– Ahh..não..N-Naru – Gemeu alto, quase um grito. Ao sentir a língua à invadindo. Um sentimento prazeroso alastrou-se no seu interior como um grande incêndio que não podia ser parado. Tal sensação era tão incrível que se manifestava por meio de sua corda vocal. A energia de seu corpo parecia esvair-se rapidamente cada vez que Naru alcança o ponto sensível. Ele explorou as paredes internas e os pequenos lábios se expandiram criando uma oportunidade de ir mais à fundo e quando o fez foi presenteado por uma substância líquida. Curiosamente, lambeu e sugou. O gosto era exótico. Diferente. Mas sempre que provava não conseguia deixar de querer mais

– Você é deliciosa – Naru disse sorrindo e lambendo os próprios lábios. A coloração vermelha espalhava-se pelo rosto da garota a deixando extremamente linda e sexy aos seus olhos. Mai se inclinou para frente capturando os lábios dele. Ela os desejava. Iniciou-se uma luta pela dominação, com invertidas por partes dos dois, mordidas, chupões e caricias. Mai acariciou os braços perfeitos e musculosos para então arranhá-los tendo cuidado de não tocar no ombro machucado. Os corpos se roçaram arrancando grunhidos e gemidos de ambos

Mai enlaçou as pernas na cintura de Naru e ele levantou, a suspendendo no ar e com as mãos na costa e nádegas evitando que ela caísse. Entendendo o pedido silencioso, Mai apenas apontou para a única porta no minúsculo espaço, sem quebrar o beijo. Entrando no quarto escurou, Naru a deitou na cama delicadamente

– Mai, tenho que te avisar. Não tenho preservativos

– E-Eu os tenho foi me dado pela Ayako. Está na mesa ao lado da cama – Respondeu. Logo quando recebeu o pacote pensou ser exagero da Miko mas agora ela realmente era grata. Iria lembrar de retribuir o favor para Ayako em dobro assim que tivesse oportunidade

Ficou observando-o tirar a calça e a box e colocar a estrutura de látex no membro ereto. Certamente Naru era bem dotado, até demais. Ficou imaginando se seria capaz de recebe-lo completamente, será que iria..doer?

Finalmente pronto, Naru ficou sobre seu corpo apoiando-se com os braços na cama. Tirou algumas mexas de cabelos que cobriam a face corada de Mai que estava com os olhos fechados

– Vou ser cuidadoso – Sussurrou no seu ouvido para ao menos diminuir a ansiedade que ela sentia. Beijou a testa, as pálpebras e os lábios docemente. O roçar dos sexos arrancou gemidos de ambos em antecipação ao que viria

Sem pressa, penetrou-a apenas com a cabeça em seguida o tirou. Repetindo o ato algumas vezes. Mai agarrou seu ombro e aperto com as unhas enquanto a outra mão segurava firme nos cabelos negros. Indo um pouco mais fundo dessa vez, penetrou-a até a metade, escutando os doces sons que saíam dos lábios rosados de Mai. Ter algo tão...grande dentro se si era doloroso mas não muito notável já que a excitação sobrepunha a dor

Sentindo que seu interior tinha se acostumado Mai mexeu o quadril fazendo a penetração ir mais longe, gemeando alto o nome de Naru quando sentiu uma onde de prazer misturado à excitação. O lento, tirar e colocar, estava se tornando agonizante para Naru que suportava pois não queria machucá-la. Então as estocadas começaram. Não eram brutas apenas tinham um ritmo um pouco mais acelerado que o anterior

–..É doloroso mas..estranhamente não posso deixar de querer mais – Mai murmurou com o rosto escondido no peitoral de Naru. Ele sorriu, colocando as mãos na cintura dela, invertendo sua posição. Agora sentava sobre ele

– Ehh?..E-Eu não sei o que fazer – Disse. Fazendo um movimento mínimo e escutou um grunhido de Naru

– Apenas se mova não precisa ter pressa – Naru acariciou a cintura esguia, manipulando os movimentos para que aos poucos ela realizasse sozinha

Subindo e descendo.. Mai acostumava-se com movimentos lentos devido a inexperiência. Gostando das sensações que explodiam em seu peito aumento o ritmo e de uma só vez introduziu o membro completamente fazendo ela soltando um gemido mais alto que os anteriores. Seus corpo estava em chamas e pedia por mais

– Mai..– Naru deu um gemido rouco. diferente do de Mai, era mais gave e másculo. Agarrou-lhe as nádegas e as movimentou facilitando o sair e entrar do seu membro com estocadas rápidas e profundas a penetrando com veemência

– Tão..quente e apertada – Rosnou de puro prazer. Seu membro era preso pela intimidade que se contraía e a luxúria e excitação o consumia. Beijou-a de forma a ser libidinoso, roçando suas línguas e mordendo os lábios um do outro

– Ahh..estou quase no limite.. – Mai ofegou chegando ao ápice. Sentiu seu interior ficar molhado alcançando o orgasmos pela segunda vez. Não muito diferente de Naru que após mais algumas estocadas, ejaculou. Manteve-se por um tempo dentro dela até sentir que a ejaculação tinha acabado.

O corpo cansado e suado de Mai caiu em cima do seu, respirando com dificuldade

– Isso foi...incrível – Mai sussurrou contra o peito de seu amado o acariciando

– Sei que sou – Naru disse rindo, passando a mão nos cabelos castanho dela. Sem energia para retrucar Mai apenas murmurou "Narcisista". Fechou os olhos e em pouco tempo os dois renderam-se ao sono


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Notas finais do capítulo

Reviews??
Bom...eu não sou pervertida então não sei como ficou mas espero que tenha agradado vcs ^^
Me desculpem mas não sei quando será o próximo lançamento no entanto não pretendo demorar tanto assim...
Kissus♥