Smile escrita por Léo Cancellier
Notas iniciais do capítulo
Narrado por Cebola.
Eu estava com 25 anos. Tínhamos voltado para o Limoeiro. O Cas abrira uma academia e eu era sócio dele. Magá e Cascuda estavam trabalhando juntas, em um prédio com vários consultórios. Magá como psicóloga e Cascuda como nutricionista. Quim abrira um restaurante de comidas variadas (desde a brasileira até a chinesa. E a comida era muito gostosa, por sinal. Fica a dica).
Falando no Quim, ele queria fazer uma surpresa para Magali e pediu a nossa ajuda. Muito sutis, o Cas, a Cascuda e eu fomos até o restaurante dele, junto com a Magá, para almoçarmos.
Quim nos serviu. Quando trouxe o prato de Magali, que era comida chinesa, trouxe também um biscoito da sorte. Ele deu uma piscadela para nós.
Magali abriu o biscoito e viu a mensagem: “Magali, quer se casar comigo?”.
Ela ficou paralisada na cadeira. Depois de se recompor, sorriu.
- Quim, você está me pedindo em casamento?
- Sim. Você quer?
- É claro que sim! – Magá exclamou, levantando-se e beijando Quim. – É claro que eu quero casar com você, Joaquim!
Vi Cascuda encarar Cascão com uma expressão tipo “E você? Quando vai fazer isso?”. Cascão piscou para Quim e para mim. Ele pegou o prato de Cascuda, que estava sem comida ainda.
- Quim, antes que a minha namorada peça para que eu faça igual e me mate se eu não fizer, vou agradá-la. Ajude-me a servi-la.
E, sem esperar, os dois foram para a cozinha. Cascuda me encarou.
- Cebola, o que vocês estão tramando?
- Que foi? Eu não sei de nada. – respondi, com um ar de inocência.
Logo, os dois voltaram, Cascão trazendo panquecas de queijo com molho branco. Ele pegou o vidro de ketchup e começou a colocar na panqueca. Quando terminou, Cascuda prendeu a respiração.
- Anda, leia logo antes que desmanche. – disse Cascão, rindo. Nós rimos também.
- “Cascuda, quer se casar comigo também”? – leu Cascuda. Ela levantou-se e repetiu o gesto de Magali.
Bom, como não queria ficar “segurando vela”, resolvi fazer uma visita. Fui até o Cemitério do Limoeiro e encarei a plaquinha com o nome de Mônica e de alguns de seus parentes já mortos. Ajoelhei diante dele e perguntei, baixinho: “Mô, quer se casar comigo?”. O sol, que não havia aparecido até agora, deu o ar da graça rapidamente e sumiu. Nesse instante, percebi que algumas letras de prata do nome dela brilharam: Mônica Sousa. Estranhei. Seria um “SIM” ao contrário? Deitei diante de sua lápide e acabei pegando no sono.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostou? Faça review. Não gostou? Faça review. O importante é dar a opinião. E se gostaram dessa, leiam as minhas outras fanfics =)