Everything Is Uncertain escrita por Carol


Capítulo 4
Capítulo 4 - esclarecimentos


Notas iniciais do capítulo

puta merda, acho q o título n combinou com o capítulo, mas td bem



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- “Jogo da sedução” – Letícia disse rindo, enquanto nós chegavamos no shopping.

- Será que dá pra ser menos retardada, isso não tem a menor graça – eu disse, demonstrando não estar nem um pouco contente com a zuação dela.

- Tudo bem amiga, desculpa. – ela respondeu, segurando o riso. – Você quer ir na loja de vestidos agora? – ela mudou o assunto.

- Tá, pode ser. – Vestido. Eu simplesmente odiava vestido. Mas o motivo de eu ter uns 10 no meu guarda roupa e sempre que puder comprar outro é que minha mãe sempre me viu como uma “garotinha” e não aceita muito o meu estilo rocker. Tá, muito além da forma como eu me visto ela não aceita a forma como eu levava a vida. Mas enfim, sempre que eu ia visitá-la na reabilitação eu trocava o jeans rasgado, a camiseta de banda e o coturno por um vestido girlie e por sapatilhas, só para vê-la feliz.

Eu e Letícia ficamos a tarde toda olhando vitrines, ela comprou alguns sapatos, e eu, claro, comprei o vestido. Eu recebi um telefonema da Jenna perguntando se havia problema em eu dormir na casa da Let essa noite, por que ela teria um encontro em casa. Fiquei surpresa por que minha tia não era muito de encontros, mas tudo bem.  Mais tarde nós fomos no restaurante mexicano.

- E aí, o que as senhoritas vão querer? – o garçom perguntou.

- IR EMBORA! – eu respondi, quando vi que era o Zayn. Droga, esqueci que na entrevista ele falou que trabalhava aqui.

- NÃO, nós vamos querer duas porções de fajitas e limonada suíça. – Letícia disse.

- Não sabia que gostava de comida mexicana. – Zayn disse, com um sorriso bobo na cara.

- Não sabia que os clientes precisam interagir com os empregados – eu  respondi, com irônia

- Vou no banheiro, fiquem aí discutindo a relação de vocês. – Letícia disse com uma piscadinha e um sorriso enorme. Olhei pra ela com um olhar “TE MATO, VADIA” que só nós entediamos.

- Acho que a sua amiga vai com a minha cara. – Zayn disse.

- Só ela mesmo.

- Qual é o seu problema comigo?

- Qual é o meu problema com você? – eu me levantei  - No dia em que o professor te colocou como meu parceiro tudo o que eu mais tentei foi ser simpática, e o que você fez? Foi indiferente, grosso e frio comigo. Depois começou a dar em cima de mim como se realmente tivesse afim de mim, mas era tudo ceninha que faz parte do seu teatro. Na boa, qual é o SEU problema COMIGO?

- Espera, você realmente levou a sério quando eu tava dando em cima de você? – Zayn perguntou, pela primeira vez, sério e aparentemente preocupado.

Eu dei um longo e profundo suspiro e disse:

- Quando a Letícia voltar, diga a ela que pode cancelar o pedido, eu vou embora.  - me virei e saí.

Eu estava caminhando, indo sei lá pra onde, tentando entender tudo o que aconteceu. O que eu falei pro Zayn, a reação dele... Tava tentando esfriar a cabeça até eu que vi Louis discutindo com uns caras.

- Louis, ei, o que tá acontencendo?

- Esses idiotas tão aí falando merda.

- O que foi? Não podemos mais falar que a lorinha gostosa é uma puta? Mas ela é, cara, todo mundo sabe disso.  – Uns dos caras disse. Letícia. Eles estavam falando da Letícia. Na época que nós eramos “adolescentes rebeldes da causa perdida” ela transava com qualquer um por grana pra comprar cocaína. Meu ex namorado, com quem eu terminei uma semana depois do acidente do meu pai e que foi preso dias depois por vandalismo e roubo, era o único motivo de eu nunca ter feito o mesmo que ela.

- CALA TUA BOCA – Louis disse partindo pra cima deles.

- EI, LOUIS, PARA, VAMOS EMBORA – Eu disse, o arrastando pra onde eu avistei a picape estacionada.

- Sarah, você não tem noção do que eles estavam da Letícia. – Foi a primeira vez em muito tempo que vi Louis se referir a Letícia pelo nome, e não por “sua amiga loirinha”.

- Eu sei, mas você não pode arrumar confusão com todo mundo  que falar alguma coisa dela, ou de mim... Nós erramos muito no passado e nada vai apagar isso. As pessoas sempre vão falar e nos julgar por isso, e tudo de senssato que podemos fazer é ignorar.

- Tudo bem, tem razão. – Ele disse, com os olhos cheio de lágrimas. – Eu vou ficar na casa do Niall essa noite, quer vir comigo? – Niall era o melhor amigo do Louis, e também era o meu amor de infância. Aquela coisa inocente de criança, sabe? Hoje nós somos apenas bons amigos, sem nenhum recentimento.

- Eu te acompanho até lá mas depois eu vou me encontrar com a Letícia, já combinei de ficar na casa dela. – entramos na picape e fomos. 


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