Duas Mortais Soltas No Olimpo escrita por Cela Targaryen, Cela Targaryen


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Os personagens são do Tio Rick. Menos eu e a Marcela, nós existimos mesmo u.u
Espero que gostem. Vai ser tão engraçada quanto a nossa outra fic: We Found Love. Para quem não conhece passe lá também, vale a pena.
Boa Leitura:



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Duas mortais soltas no Olimpo

Capítulo 1:

Depois de chegarmos à Nova York, pegamos nossas mochilas e chamamos um táxi. Eu estava observando a paisagem e a Marcela estava literalmente quicando no assento. Ela devia estar muito feliz, já que nós conseguimos juntar o dinheiro para vir do Brasil ao nosso sonho.

–Marcela! – Chamei – Se acalma mulher. Já vamos chegar ao Empire State.

–Malu, para de fingir que não está tão animada quanto eu.

–Não estou fingindo. – Falei com tom de obviedade – Só estou guardando minha energia para surtar quando chegarmos.

Ela revirou os olhos e eu voltei meu olhar para a janela. Depois de alguns torturantes minutos, chegamos ao prédio do Empire State. Paguei o taxista. Pegamos nossas coisas e descemos. Por algum motivo o hall estava vazio. Pouquíssimo movimento.

Aproximamos-nos do porteiro. Ele estava lendo um livro muito grande. A Marcela pigarreou para chamar a atenção dele, mas ele não ouviu.

–Com licença? – Chamei-o sem acreditar o quanto louca nós éramos – Queremos ir para o 600º andar. Temos uma audiência com o senhor Zeus.

Ele me encarou e disse:

–Esse andar não existe, garota.

–E que tal duas semideusas poderosas chamando os monstros para cá? – Perguntou Marcela.

Ele nos olhou e suspirou. Pegou um cartão verde que estava debaixo do livro e nos entregou.

–Vão logo. Não quero ser incomodado por monstros.

Eu abri a boca. Ele estava falando sério? Era apenas uma brincadeira que a gente estava fazendo, como boas fãs de Percy Jackson e ele estava nos dando um cartão como se tudo fosse realmente verdade?

A Marcela me puxou em direção do elevador e eu a segui. A porta fechou e ela inseriu o cartão. Apertei o botão que piscava 600º andar. Ele aparecera assim que ela inseriu o cartão. Tocava uma música bem lenta, daquelas que você coloca para tocar quando quer dormir e está sem sono, só que a música é tão ruim que você não consegue relaxar.

–Você acredita que é verdade? – Falei – Não acredito que possa ser mesmo verdade.

–É mesmo verdade! – Exclamou ela enquanto puxava.

–Ah menos que aquele cara esteja tirando uma com a nossa cara.

–Não seja tão pessimista!

–Tá! Tudo bem! – Exclamei.

Chegamos ao 600º andar. A porta do elevador se abria lentamente enquanto nós duas tentávamos enxergar pela brecha. Parecíamos doidas nos empurrando para ver. A porta se abriu. Era o Olimpo. A forma que o livro descrevia não fazia justiça à verdadeira beleza do Olimpo. Vi algumas ninfas passeando em um canto e não me aguentei.

–AH MEUS DEUSES! – Gritei/berrei enquanto pulava. – EU ESTOU AQUI!

–NÓS ESTAMOS AQUI! – Marcela saiu do estado de transe – NÓS ESTAMOS NO OLIMPO! OH MEUS DEUSES!

As ninfas, musas e deuses menores que passavam por ali começaram a nos olhar. É. Somos loucas.

–Onde será que eles estão? – Perguntei. – Quero conhecer os deuses.

–Será que estão em um conselho olimpiano? – Propôs Marcela.

–Vamos. – Falei e nós saímos correndo em direção ao palácio dos deuses.

Se eles não estivessem lá, eu jurei que percorria o Olimpo inteiro tentando achar alguém. Passamos por várias estátuas, praças, bancas de frutas. Quando chegamos à frente do grande portão estávamos exaustas. Aquilo era enorme! Parei e encarei o portão.

–Será que devemos...? – Perguntei.

–Ah, pelo amor dos deuses! Deixa que eu abro. – Disse ela irritada.

Ela empurrou o portão com força e ele abriu. Lá dentro encontravam-se os doze deuses olimpianos. Entramos no meio de um Conselho Olimpiano e todos os deuses em suas formas de três metros de altura nos encaravam. É claro que estavam, era dia do solstício. No meio do salão estavam Atena e Poseidon, pareciam estar discutindo até nossa entrada os desconcentrar.

A Marcela os encarou por um momento e caiu dura no chão. Todos os olhares foram para ela. Revirei os olhos e me ajoelhei junto dela e a sacudi. Ela parecia estar no meio de um colapso nervoso.

–Ela está bem? – Perguntou Atena.

–Está sim, Lady Atena. – Falei, o que a surpreendeu. – Só um instante.

Dei um tapa no rosto da Marcela e ela abriu os olhos como que por mágica. Só que ela não brigou comigo, ela começou a encarar os olimpianos, se levantou e começou a pular como tínhamos feito na entrada. Eu me virei para os deuses.

–Você é Poseidon. – Apontei para o deus que estava ao lado de Atena. Ele acentiu. – Você é a Atena, você é a Afrodite, você é Apolo e você é a Ártemis. – Os demais que eu apontei assentiram

Comecei a pular junto com a Marcela. E gritamos em uníssono:

–ELES EXISTEM! A MINHA VIDA VALE A PENA! OH MEUS DEUSES, PELOS TRÊS GRANDES, ELES EXISTEM! MARCELA/MALU, ELES EXISTEM! NÓS ESTAMOS NO OLIMPO!

–Tudo bem, quem deixou duas mortais entrarem? – Perguntou Zeus.

–Nós enganamos o porteiro. – Falou Marcela antes de começarmos a gritar de novo.

–Se acalmem vocês duas. – Disse Atena. – Vamos conversar com calma aí...

Olhamos para ela. Ela estava no tamanho humano ao nosso lado. Olhei para Marcela e ela me olhou. Paramos de pular e corremos para abraçar Atena que deu um passo para trás devido ao impacto.

Algum tempo depois paramos com o nosso ataque. Ser doida cansa às vezes! Estávamos ofegantes depois de tanto pular e gritar.

–Pronto. – Falei – Podemos conversar como pessoas normais agora.

–Tudo bem... – Disse Zeus – Como vocês sabiam como entrar aqui se são apenas mortais?

–Lemos na série Percy Jackson e os Olimpianos. – Falou Marcela.

–E como boas fãs, conseguimos vir para Nova York. – Falei – Nós só íamos pregar uma peça com o porteiro, dizendo que queríamos vir para cá.

–Ele primeiro disse que não existia, mas eu o ameacei dizendo que ele não iria querer que o hall do prédio ficasse lotado de monstros por causa de duas semideusas poderosas. – Explicou Marcela.

–Como vocês sabem que são semideusas poderosas? – Atena e Poseidon perguntaram em uníssono.

–Nós não somos. – Falei. – Enganamos o porteiro.

–Ah, Malu! – Chamou Marcela apontando para a minha cabeça.

Olhei para cima e vi um tridente azul. Marcela olhou para dela e viu uma coruja. Recomeçamos a pular e gritar.

–ISSO! NÓS NÃO VAMOS VOLTAR PARA AQUELE FIM DE MUNDO! -Gritei

–VAMOS PARA O ACAMPAMENTO! – Gritou Marcela.

–Espera! – Falei. – Eu não vou para aquela droga de acampamento. É legal ser uma semideusa, mas eu só vou correr o risco de morrer duas vezes que a quantidade normal.

–Mas se ficarmos fora do acampamento aí nós vamos morrer. – Disse Marcela.

–Droga. – Resmunguei.

–Você antes queria ir para o acampamento. – Disse ela.

–Isso antes de nós começarmos a preferir o Olimpo, mas tudo bem. Eu vou só depois de conversar com a Ártemis.

–Por que você quer falar com ela e não com deus super poderoso da guerra? – Perguntou Ares.

–Porque ela é a deusa da lua, tem uma mira incrível com arco e flecha, mata monstros e ainda tem como guardas lobos. E eu acho lobos muito fofos. – Falei. – E você é o deus mais inferior intelectualmente.

–Ei! – Ele protestou.

–Você não devia conseguir inimigos no primeiro dia. – Disse Marcela.

–Sou meia-irmã do Percy. – Respondi. – É um dom. Mesmo assim, eu sou mais inteligente que ele.

–Isso é por causa do livro da Maldição do Titã, quando ele disse que Apolo era quente porque é o deus do sol? – Perguntou ela.

–Obviamente. – Falei.

–Ele está olhando para você. – Continuou ela olhando para Apolo que me encarava mesmo.

–Ele pode conseguir as filhas de Afrodite. Não faz sentido ele me notar mesmo eu sendo louca. –Falei.

Ela deu de ombros e falou:

–Ok, qual deus vai nos dar carona?

–O QUE? – Exclamaram todos.

–Não esperam que a gente vá de táxi, ou até andando não é? – Perguntou ela.

–Não somos ricas tá legal? Quase não conseguimos vir para cá!

–Garotas, os deuses são muito ocupados para isso. – Disse Zeus.

–Ok, vamos ficar aqui. – Falei feliz.

–NÃO! – Berrou ele.

–Droga. – Dissemos em uníssono.

–Dionísio pode levá-los já que ele vai voltar para lá. – Sugeriu Atena.

–Você flertou com a ninfa proibida de novo? – Perguntou Marcela – Não cansa não?

–Puxou ao pai. – Falei – Sem ofensas.

Ela deu de ombros.

Acabou que Hermes teria que nos levar, pois Dionísio afirmou que nos mataria, ou pior, nos transformaria em lombrigas.

–O que seria um desperdício. – Afirmou Hermes, fazendo a Marcela corar e eu revirar os olhos.




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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Se não, comentem também.
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