Pokegazette Ao Resgate escrita por Teruque


Capítulo 2
Primeira Missão


Notas iniciais do capítulo

Eu comentei que apenas me baseei no jogo Mistery Dungeon (Pokemon team red rescue)
Então não é exatamente assim que ocorrem as missões, estou apenas adaptando q
Enfim...
leiam ♥



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– Hey! Já é de manhã! – anunciava Kai enquanto tentava acordar os outros – Levantem logo!


Com muita pouca vontade, dois deles foram acordando aos poucos.

– Kai... por que acordar tão cedo assim...? – perguntava Ruki bocejando, sem negar por um momento que preferia continuar a dormir.


– Quanto mais cedo começarmos, mais cedo voltaremos pra casa.


– É verdade, neah? Tinha esquecido que estávamos dentro do jogo do Uru. – Reita se sentou no chão, coçando sua cabeça. – Mesmo assim ainda concordo com o chibi. Ainda é muito cedo.


– Parem de reclamar e vocês dois vem comigo. – disse Kai autoritário.


– Ir? Pra onde?


– E quanto Uru e Aoi?


– Deixe-os dormi – disse Kai – Aoi já tem um mau-humor horrível naturalmente, imagine se o acordarmos cedo assim – riu sem graça - Acabei de verificar a caixa de correio em frente à base. Já recebemos o kit iniciante, então podemos começar a resolver algumas missões.


– E o que seria esse Kit?


– Crachás que comprovam que somos uma equipe de resgate autêntica, uma bolsa para guardar itens que provavelmente devemos ganhar no decorrer do jogo e um jornal informativo das equipes.


– Só isso?


– Ruki é kit iniciante, temos que conseguir o resto das coisas no decorrer do jogo. – disse Reita rindo da impaciência do menor.


– Enfim... – continuou Kai – Pelas regras, só é permitido três integrantes no máximo em cada missão. Ou seja, iremos nós três primeiro. E Reita será necessário em todos o trios que formarmos, por ser o único que parece entender alguma coisa sobre Pokémon.


– Em outras palavras, quem se fode sou eu. Isso é considerado abuso, sabia? – tentava não rir pra manter uma posse de sério, inutilmente.


– E qual nossa primeira missão? – perguntou Ruki, ignorando o draminha de Reita.


– Ainda não recebemos nenhuma. – respondeu Kai – Mas podemos escolher alguma no mural próximo de onde fizemos nossos registros.


– Então vamos logo. – apressou Reita – Já que vão abusar de mim de qualquer jeito mesmo.


– Fala isso mais uma vez, que te garanto um verdadeiro abuso, Reita – ameaçou Ruki.


– Cobrarei isso depois. – retrucou Reita sorrindo com malicia.


– Que tal voltarmos ao foco “Voltar pra casa” primeiro, depois vocês podem se pegar a vontade. – disse Kai com certo desdém.


– Vamos buscar nossa primeira missão então – disse Reita não negando o sorriso que se formava em seu rosto ao ver o menor, que antes o ameaçava, ficar levemente avermelhado.


– Vocês vão sair...? – Uruha acordara com a voz mais sonolenta possível.


– Sim – respondeu Kai – Você fique aqui pra avisar esse dorminhoco quando ele acordar.


– Perigoso sairmos e voltar e Aoi ainda estar dormindo. – Reita aproveitando a oportunidade de zombar com o moreno que ainda dormia.


– Não é de duvidar – suspirou Kai.


– Mas eu quero ir com vocês! – protestou Uru – Eu me sinto meio que culpado por estarmos dentro desse jogo.


– “Meio”? Eu diria que você deveria se sentir culpado por inteiro.


– Reita – chamou docemente Uruha – Cala a boca.


– POR FAVOR ME AJUDEM!!! – uma voz feminina vinha do lado de fora da base. Kai foi o primeiro a sair, sendo seguido por Reita, Ruki e Uruha. Sucessivamente.


– Por favor, eu preciso de ajuda, o meu filhote se perdeu em Tiny Woods. Por favor me ajude a encontrá-lo.


– Calma senhorita... – Kai tentava acalmar o “Pokémon mãe”


– Butterfree.


– Senhorita Butterfree.


– E então? O que faremos? – perguntou Reita levando as mãos para trás da cabeça.


– A ajudaremos obviamente – respondeu Kai – E você virá comigo Reita.


– Okay neah. – dando de ombros.


– Eu irei também – se ofereceu Uruha.


– Eu ficarei cuidando do dorminhoco então – aceitou Ruki, sorrindo.


– Tudo bem então. – concordou Kai – Por favor nos mostre onde foi o ultimo lugar que a senhora viu seu filho.


– Muito obrigada. – ela respondeu com seus olhos brilhando por finalmente conseguir ajuda.


– Qual é o nome de seu filhote?


– Caterpie.


~Em Tiny Woods~

– E assim conseguimos nossa primeira missão. – comentou Reita enquanto caminhavam pelo pequeno labirinto que era aquela floresta.


– Aqui parece ser bem tranqüilo também – completou Kai, enquanto mantinha total cautela.


AAHhhh~~


– O que foi Uru?! – Kai e Reita se assustaram com o grito.


– Uma... uma minhoca verde e gigante... e com antenas – apontava para um pequeno Pokémon assustado.


– Uruha larga a mão de ser tão fresco – disse Kai – É só uma lagarta... e provavelmente é um Pokémon também.


– Foda-se se é um Pokémon ou não. EU ODEIO INSETOS!!! – esbravejou Uru.


– Ah! Ele fugiu – disse Reita ao ver o pobre Pokémon praticamente sumir de perto deles – E só pra constar, aquele “inseto” era o Pokémon que tínhamos vindo resgatar.


– Aquele era o tal Caterpie?! – Kai tentava se controlar para não brigar com Uruha. – Uruha posso te matar agora?


– Como eu ia saber que aquele bicho era quem estávamos procurando?!


– Lógica – disse Reita – A “mãe” dele é uma borboleta então...


– Okay... eu dei mancada, okay.


– Muita mancada.


– Reita, não piore.


– Vamos, ele não deve ter ido tão longe – chamou Kai – E Uruha, controle sua histeria.


Antes que Uruha pudesse retrucar, ouviram um novo grito e o pobre Caterpie sendo perseguido por um Pokémon ave.


– Um Pidgey! Agora sim temos um problema. – disse Reita.


– Esse pássaro deve achar que o Caterpie é seu almoço. – complementou Kai.


Uruha, por puro impulso, se colocou na frente do pobre Pokémon, sendo atingido pelo pássaro em seu lugar.


– Você está bem Caterpie? – perguntou ao pequeno Pokémon que apenas ficou parado admirando-o por alguns segundos antes de afirmar com um breve movimento com a cabeça.


– Você está bem Uruha? – perguntou Kai.


– Não me aconteceu nada de mais – respondeu – Esse pássaro não é tão forte assim.


– Pidgey é a primeira evolução, então não costumam ser fortes mesmo.


– E isso é bom pra gente. – complementou Kai – Afinal somos novatos.


– Caterpie cuidado!!! – gritou Uruha ao perceber que, com o pequeno descuido deles enquanto conversavam, o pássaro já preparava um novo ataque.


Dessa fez quem entrou na frente foi Reita, atingindo o Pokémon voador com “Scratch”. O que fez o pássaro cambalear durante o vôo e ir embora de lá.


– O... que foi isso? – perguntou Kai tentando assimilar o ocorrido.


– O que? Apenas usei uma das habilidades do meu Pokémon. – respondeu Reita – Sério mesmo que vocês não entendem nada sobre isso?


– Em questão de habilidades eu entendo. Afinal eu jogo muito vídeo-game – manifestou-se Uruha – Mas em questão a Pokémon não sei porra nenhuma.


– Parece que terei que dar uma aula rápida sobre isso pra vocês depois – suspirou – Então Caterpie, vamos? Sua mãe está esperando.


~De volta à Pokebase~

Voltamos – anunciou Reita – E encontramos o Pokémon perdido.


– Caterpie!!! – Butterfree aproximou-se do pequeno Pokémon – Que bom que você está bem.


– Mamãe! – disse o pequeno com seus olhinhos brilhantes – Muito obrigado por me salvarem.


– Não foi nada. – disse Kai, com um sorriso cativante de covinhas.


– Eu nem sei o nome da equipe de vocês...

– Somos os “The GazettE” – respondeu Reita – É que somos novos... na verdade esse foi nosso primeiro trabalho – ficando meio sem graça.


– Mas cumpriram bem a tarefa – disse Butterfree. – Aqui, não é muito, mas aceitem como uma pequena recompensa – entregando-lhes uma pokefruta. – Vamos Caterpie?


– Sim mamãe. Muito obrigado de novo. – respondeu se despedindo de todos.


– E então? O que perdi? – perguntou Aoi assim que os dois pokemons já haviam ido.


– Foi fácil encontrá-lo? – Ruki também lançava perguntas.


– Fácil foi. Mas poderíamos ter tido menos problemas – respondeu Kai enquanto Uruha desviava o olhar e Reita tentava não rir.


– E o que é isso que ela te entregou? – perguntou Aoi novamente


– Uma fruta.... acho... – respondeu Kai, sem saber muito bem o que era aquilo.


– Deve servir pra recuperar alguns “status” – opinou Uruha.


– Deve ser isso mesmo – concordou Reita. – Kai, nós recebemos um informativo para o que serve cada item, não é?


– Sim – respondeu – E devemos estudá-lo bem antes de nossa próxima missão. E você explique a parte das habilidades de cada um detalhadamente. Agora tivemos sorte por ser uma tarefa fácil. Mas não sabemos o que nos aguarda.


– Sendo assim tiraremos o resto do dia apenas pra isso então.


Todos concordaram com Reita e Kai. Eles precisariam estar preparados para poder prosseguir no jogo.



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Notas finais do capítulo

Reviews?
Logo postarei o terceiro e ultimo capitulo :3