Pokegazette Ao Resgate escrita por Teruque


Capítulo 3
Evolução


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora ;3;
Problemas seríssimos em casa e eu também tava enrolada com meu cosplay pro Anime Friends (alias, eu estive lá dia 08/07)
Antes de vocês partirem para a leitura, só quero dizer umas coisas:
- esse ainda não é o ultimo capitulo, não consegui terminar nele okay --"
- No jogo só se pode evoluir depois de passar por Rayquaza(isso já é praticamente no final do jogo)
- No Team rescue red não aparece o Kyogre, apenas o Groudon
- Gengar é realmente um pokemon muito fdp no jogo.
- No jogo Alakazam realmente não deixa você ajudar, mas aceita ajuda de equipes de Ranks menores (alias a equipe Alakazam é Rank Ouro)
- Kazza não é o nome verdadeiro dele, apenas escolhi esse nome em homenagem ao Alakazam de um amigo (sim, ele colocou esse nome no pokemon)
Em resumo, nem tudo escrito aqui acontece realmente no jogo. Apenas segue uma base.
Então...
Boa leitura ♥



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Já haviam se passado três semanas.

Reimander, Uruduck, Rukichu, Aoipix e Kaivee ainda não tinham conseguido sair do jogo, porém já haviam conseguido avançar bastante.

A equipe se encontrava no Rank Ouro, já podendo realizar missões nível “A” e algumas “S” mais simples.

A cada missão completada, mais próximos do Rank Platina ficavam. Crentes que logo poderiam sair daquele mundo dos jogos.

- Há quanto tempo estamos nesse jogo? – perguntava Aoi se jogando num “puf”. Com  tempo de jogo que tinham, conseguiram fazer uma boa reforma na pokebase. Desde aumentá-la, até melhorar o conforto do lugar.

- Não sei a certo... – respondeu Kai – Uma semana no máximo, acho.

- Kai – chamou Uruha – Estamos em um jogo. É complicado saber quanto tempo já se passou, ainda mais quando está se divertindo.

- Divertido ou não. Não quero passar o resto da minha vida aqui.

- Calma Aoi – dizia Kai – Vamos sair daqui logo. Só mais algumas missões e estaremos livres.

- Falando em missões... – começou Uru – Onde está Reita e Ruki? Será que conseguiram completar a missão deles.

- Não devia ter deixado os dois irem sozinhos... – suspirava Kai.

- Eles que insistiram. – completou Aoi, apenas se virando pro outro lado no “puf”

- Falando neles... olhe só quem voltou – Uruha apontava em direção a porta, para um chibi que não parecia estar de bom humor.

- Ruki! Onde está Reita? – Kai perguntou ao menor.

- Não faço idéia. E não ligo também – respondeu ríspido.

- Nossa... quanto amor – provocou Aoi.

- O que aconteceu Ruki?

- A GENTE FALHOU OKAY? – começando a gritar – Acabamos caindo em um ninho de pokemons selvagens que nos atacaram! Nosso cliente se feriu gravemente e tivemos que suspender a missão! Acabei discutindo com Reita por causa disso e agora estou aqui. Não quero mais olhar pra cara daquela cacatua com fogo no rabo.

- Pra mim aconteceu mais alguma coisa além disso. – Uruha comentou, quase que num sussurro para que o menor não ouvisse.

- Pare de agir feito criança – disse Kai, dando um tapa na testa do menor – Antes de tudo somos uma banda e devíamos agir como uma família – começando a passar um sermão.

- Todas as equipes de resgate estão sendo convocadas na praça! – antes que Kai continuasse com sua bronca, surge um Pokémon alertando-os de uma nova emergência – Todos na praça agora!

- Continuaremos nossa conversa depois – disse Kai ao chibi – Uruha! Aoi! Vamos logo!

- E mais problemas a vista – comentou Aoi.

~Praça Pokémon~

Um grande falatório ocorria.

Todos querendo fazer perguntas ao mesmo tempo.

- FAÇAM SILENCIO! – Kazza tomava o controle da situação. – Falem um de cada vez.

- O que exatamente vocês descobriram? – surgiu a primeira pergunta da multidão quando já estavam mais calmos.

- O numero de resgates tem aumentado graças aos problemas que consideramos ser naturais. Porém está mexendo totalmente com nosso ecossistema. – explicava Kazza – Terremotos, rachaduras e a impossibilidade de evoluirmos são apenas alguns dos problemas que enfrentamos.

- E o que podemos fazer? – outra pergunta surgiu da multidão.

- O impossível, se necessário. – respondeu – Precisamos descobrir a verdadeira causa desses incidentes e resolvê-los o quanto antes.

- Qual a pior coisa que pode vir a acontecer? – Perguntou Ruki, tentando chegar mais ao centro da roda formada em volta de Kazza.

- Se não resolvermos isso logo e Groudon e Kyogre vierem e despertar, nosso mundo se perderá para sempre.

- Groudon e Kyogre?! – perguntou a si mesmo Kai.

- Cadê o Reita pra nos ajudar agora? – Aoi completou a pergunta de Kai.

- Estamos reunindo as equipes mais experientes e que tenham coragem para agir contra esses desastres.

- Nós queremos ajudar!!! – Kai fez sua voz sobre sair, chamando a atenção de todos.

- Vocês? – perguntou um dos Pokémons que acompanhava Kazza, provavelmente membro da equipe também.

- Equipe “The GazettE” não é? – perguntou Kazza – Eu sei que vocês se destacaram muito para uma equipe que iniciou recentemente, mas essa missão é arriscada demais.

- Por isso mesmo queremos ajudar! – insistiu Uruha.

- A equipe de vocês não acabaram de falhar em uma missão – ouviu-se um comentário aleatório da multidão.

- Era uma missão nível “A”. – esbravejou Aoi

- Não conseguiram nem cumprir uma missãozinha simples e querem se arriscar a tal ponto? – os comentários continuaram.

- Sinto muito, mas não posso arriscar a equipe de vocês dessa maneira – prosseguiu a falar – Todos ainda são inexperientes em missões de alto nível. Vocês ganharam Rank “Ouro” recentemente e não se habituaram, sem mencionar que ainda são todos primeira evolução.

- E o que tem isso? – Aoi continuou a insistir na discussão.

- Vejam por vocês mesmo. Eu sou um Alakazam, forma evoluída de um Abra. O que me torna mais forte e habilidoso. E minha equipe é formada por um Tyranitar e um Charizard, que também são formas evoluídas. Ainda assim estamos receosos e cientes com o tamanho do risco que correremos.

- Minha Equipe topa ajudar!!! – uma nova voz surge da multidão.

- A minha também!!!

- A equipe “Shiftry” e a equipe “Blastoise”. A equipe de vocês parece preparada para isso e a habilidade única de cada um poderá nos ser bem útil. – avaliava Kazza – Okay então, vocês viram conosco. O restante continuem realizando as missões normalmente e torçam por nós.

A equipe de Kazza e as outras duas saíram do local sendo aplaudidos por todos pela imensa coragem.

Enquanto a equipe “The GazettE” retornou para sua pokebase inconformados pela objeção.

- Isso não é justo – reclamava Aoi – Aquela equipe “Blastoise” ainda é Rank “Bronze” e a outra é “Prata”. Nós definitivamente somos mais fortes.

- Acalme-se Aoi – dizia Kai – Kazza pode ter razão, mesmo nós tendo alcançado um Rank alto em pouco tempo, não quer dizer que estejamos preparados. Alias nem sabemos que tipo de Pokemons são aqueles que ameaçam o mundo desse jogo.

- O que foi Ruki? – perguntou Uruha ao chibi, ao vê-lo tão pensativo.

- Aquele Charizard... me lembrou uma forma mais “desenvolvida” do “Pokémon Reita”

- Pensando agora... lembrava mesmo... – concordou Uruha

- Tinha fogo no rabo igual pelo menos. – descontraiu Aoi

- Seria isso “evoluções” então? – dizia Kai pensativo – Aquela poderia ser a forma evoluída do Pokémon do Reita.

- O que? Quer dizer que aquela calopsita pode se transformar naquele dragão?! – o surto foi de Aoi. Porem todos ficaram surpresos com a teoria de Kai.

- É só uma teoria – Kai deu de ombros.

- Agora até animei com essa idéia de evolução – animou-se Uruha.

- Infelizmente não podemos evoluir graças aos problemas que vem ocorrendo... – desanimou Ruki.

- Então vocês querem evoluir e provar que Kazza está errado, não é?

- Quem está aqui?

- Eu sou Gengar. – apresentou-se o Pokemon – E posso ajudá-los se quiserem.

- E como fará isso? – perguntou Ruki curioso – Não há como evoluir de acordo com as condições atuais.

- Isso é o que querem que pensem. Mas eu conheço um  modo.

- Devemos confiar nele? – cochichou Uruha para Kai.

- Eu não sei, mas podemos arriscar. – respondeu Kai no mesmo tom baixo – Okay, diga-nos como. – dirigindo-se para aquele Pokémon de aparência suspeita.

- É bem simples. Basta que... – antes que concluísse o que tinha a dizer, foi atingido por uma pedra. – Mas que... – pronto para brigar com quem fosse

- Até que fim te encontrei, seu farsante. Me arrasta até um fim de mundo e me deixa lá pra morrer.

- Re... Reita...? É você...? – Ruki parecia um tanto surpreso.

- Você o conhece? – perguntou Kai.

- Tive o desprazer de acreditar nesse filho da mãe.

- Ta reclamando porque? Você ainda saiu vivo e conseguiu evoluir.

- Sim, mas isso não foi graças a você – avançando sobre o Pokémon, que simplesmente desapareceu.

- Idiota. Eu sou um Pokémon fantasma, golpes físicos não me atingirão. – agora só sua voz podia ser ouvida.

- Atreva-se a voltar aqui e veremos isso. – ainda ameaçou Reita.

- Reita, explique-se – exigiu Kai.

- Okay... – suspirou – Já devem ter reparado que mudei um pouquinho.

- Com certeza é a primeira coisa que se nota – confirmou Aoi.

- Depois que acabei discutindo com o chibi, acabei indo pra um canto qualquer pra esfriar a cabeça.

- Já que o rabo não dá.

- Aoi, cala a boca. – ameaçou Uruha. – Porque quem terá o fogo apagado aqui será você.

- Continuando... – prosseguiu Reita – Aquele ser me apareceu com essa idéia de evoluir e se tornar mais forte. E como eu já sabia que isso seria algo bom, acabei caindo na laia dele. O que me levou até a caverna onde Groudon está adormecido e onde fui pego por mais um tremor.

- Groudon? – indagou Kai – que tipo de Pokemon é esse?

- Não se esqueça do Kyogre. – completou Ruki.

- Onde vocês ouviram sobre eles? – perguntou Reita antes de responder a pergunta.

- Hoje mais cedo na praça. – respondeu Uruha – Os Pokemons estavam bem afoitos com isso.

- Groudon é o Pokémon da terra e Kyogre da água. Em resumo se qualquer desses dois despertarem realmente será o fim desse mundo. Teoricamente nenhum Pokémon conseguiria derrotá-los sozinho.

- Então aquelas equipes foram realmente pra morrer. – deduziu Aoi.

- Eu disse que nenhum Pokémon sozinho conseguiria, mas aqui é um jogo. Talvez uma boa equipe consiga.

- E quanto a evolução... – Kai retomava o assunto.

- A caverna de Groudon fica no subterrâneo de um vulcão.

- E mais uma vez vamos lembrar que isso é um jogo – interrompeu Aoi.

- Lá possuía algumas pedras de evolução...

- Pedras? Agora estamos lidando com drogas?

- Aoi quer calar a boca. – ameaçado pelos demais.

- Eu consegui pegar duas antes que o deslizamento ocorresse e me prendesse lá. Claro que por ser um vulcão, havia apenas pedras de fogo. Ou seja, útil apenas para Aoi e eu – jogando uma das pedras para o moreno jogado no “puff” (como de costume) – Eu ainda possuo mais uma evolução, porém ainda não atingi o nível certo para isso.

- Sua outra evolução seria algo parecido com um dragão alaranjado? – perguntou Uruha.

- Sim, por que?

- Então já sabemos como é. – respondeu -  Parabéns chibi, sua teoria estava correta.

- E minha evolução seria como? – perguntava Aoi – E alias como se usa essas pedras?

- Sua evolução? Deixarei que descubra sozinho. – Não conseguindo conter um sorriso

- Por que tenho a impressão que me arrependerei...?

- Já que estamos em um jogo, teremos tempo de sobra para ganhar mais nível, evoluirmos e ainda aumentar nosso Rank antes que algum desastre chegue a acontecer realmente.

- Só um detalhe: evoluir naturalmente está realmente impossível, então apenas com a utilização de pedras e em alguns lugares específicos. – explicou Reita.

- Então mais uma vez você será nosso guia senhor Reita – completou Kai.

- Fazer o que? – deu de ombros – Vamos logo então.


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Notas finais do capítulo

Tentarei postar o final o quanto antes (dessa vez é o fim mesmo)
Porém estou proibida de entrar na internet durante os próximos sei lá quantos dias (eu nem devia estar postando hoje...)
E pra quem ficou curioso, eu fiz o cosplay do Reita numa versão mais feminina no AF. Quem foi com certeza deve ter me visto -q
Enfim...
Até um dia com a conclusão real da história



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